Estamos em uma geração de pessoas que são fracas e não tem ninguém para exigir que tenham perseverança, que se esforcem. Simplesmente encontram uma dificuldade e fogem chorando.
Eu comecei a ler porque queria ficar mais inteligente, como eu não lia NADA. Eu peguei os clássicos porque pensei: como o ato de ler me é muito custoso eu não quero perder tempo lendo porcaria. E hpje, quase 3 anos depois, continuo com essa "filosofia" que me rendeu muitos bons frutos. Das coisas que li, adorei a maioria, uma parte não me agradou tanto mas eu entendi o porque era considerado clássico e pretendo retomar alguns desses quando estiver mais maduro pra melhor aproveitá-los. Os que larguei foram por motivos de não estou pronto pra isso, ou por não fazer sentido para o meu momento de vida (sobretudo alguns técnicos).
Aconteceu comigo o mesmo com crime e castigo a 5 anos atras. Não lia clássicos na época. Revolvi começar a ler clássicos mais diversos e depois de uns 50 obras, em 2024 finalmente enfrentei finalmente o dito livro e gostei muito, melhor leitura do ano. E recentemente larguei A Montanha Mágica. Ainda me falta cultura para entender Thomas Mann.
Eu quase abandonei A montanha mágica do Thomas Mann, mas que bom que insisti! Hoje lembro do livro com saudade e fico muito orgulhosa de mim por ter conseguido ir até o final dessa obra. Não digo que extrai tudo que poderia desse livro, com certeza precisa ser relido, mas só de ter compreendido o mínimo já fiquei feliz! Aguardo a hora de ler ele com o Clube 😍
Um feliz ano novo Raul, que Deus abençoe seu ano 🙏 No momento estou lendo A Divina Comédia. Antes de iniciar a leitura, li textos e assisti vídeos sobre a obra, o autor pra estar preparado. No começo foi difícil, pois não gosto de poesia e demorei a me acostumar, mas com o tempo fui pegando o jeito, e entendendo um pouco a narrativa. Estou lendo um canto por dia, sem pressa. A meta pra esse ano é ler as três partes e daqui alguns anos, com mais bagagem, faço uma releitura. Apesar do desafio, tem sido prazeroso e estou orgulhoso de mim mesmo por estar conseguindo ler uma obra desse tamanho.
Raaaauul, grava um vídeo reagindo aos comentários negativos de livros clássicos na amazon, por favoooor. As pessoas compram, leem, não gostam, e criticam nos comentários da amazon.
Então o meu desejo mimético para ler Guerra e Paz foi o Charlie Brown! Eu era criança, amava o episódio 'Feliz Ano Novo' (Charlie Brown tinha que ler nas férias esse livro). Meu avô tinha esse livro, eu queria ler para ver se o livro era grande, pesado e chato igual no desenho 🤣🤣 Depois de mais de 20 anos que matei minha curiosidade pueril e o abandonei, lerei esse ano!
Ano passado eu larguei Perto do Coração Selvagem da Clarice Lispector, ainda não temho maturidade para ler fluxo de consciência, achei muito caótico. Mas vou voltar e recomeçar a leitura. Bem que o Raul podia fazer um vídeo sobre este tipo de escrita.
Eu parei Memórias Póstumas na página 2. Na minha cabeça ñ fazia sentido a ideia do autor com a história. Segui a vida e hoje ele está na lista de livros para ler.
isso ai, não devemos nunca nos desafiar a compreender e apreciar obras artísticas que vão além do que estamos acostumados, tem que ficar só com oq da prazer instantâneo
Feliz novo ano, Raul!! Comecei Porque Ler os Clássicos, a princípio, achei chato, afinal não li a maior parte dos livros dos quais ele fala. Porém, a forma como ele fala desses livros me "abriu apetite" para desejar lê-los. Acredito que há algumas obras que exigem alguma bagagem para a leitura, além da busca por informações sobre a obra, o autor, contexto histórico... Enfim, parabéns pelo árduo trabalho de incentivar à leitura!
Professor sou fã de alguns gêneros específicos. Pôr exemplo.., terror, suspense, drama é claro romance policial. muito de vez em quando saiu da minha chamada zona de conforto. porém não tenho o mesmo prazer da leitura. Iniciei pôr sua causa o tal do crime e castigo. no momento ainda não consegui ficar imerso como de costume com o que leio. até o momento li setenta páginas.
Eu largo algum livro quando a leitura não está me interessando nenhum pouco, que faz eu ficar postergando o livro por muito tempo ou mesmo não lembrar de nada do que li anteriormente quando pego pra ler, tamanho desinteresse. 3 livros que aconteceu isso comigo foram: Cama de Gato, do Kurt Vonnegut; Terra Sonâmbula, do Mia Couto e Toda Luz que não podemos ver, do Anthony Doerr. Alguns até tentei começar novamente, inclusive mais de 1 vez mas não rolou, eu só aceitei que o livro não era pra mim e segui em frente. Entra bem nessa questão de você experimentar bastante coisas e conhecer melhor os seus gostos, no meu caso, o que me ajudou a ter mais "paciência" com obras que a princípio podem ser enfadonhas foi o cinema, porque fiz um curso e acabei indo atrás de muitos filmes clássicos que nunca tinha sequer ouvido falar, e isso me ajudou a criar uma bagagem pra encarar melhor obras que não serão "entretenimento" o tempo todo, ou mesmo que irão na verdade te desafiar, seja por uma linguagem mais experimental ou não seguir um "manual de roteiro" (na verdade, conforme vamos tendo contato com obras mais "autorais", percebemos que "manual pra fazer uma boa história" só existe em produções muito mainstream, qualquer autor que se preze - seja no cinema ou na literatura - está cagando para essas convenções).
Feliz 2025, Raul! Que seja um ano muito bom para você e sua família! Uma sugestão de vídeo: como iniciar a leitura de livros em inglês? Tenho um nível intermediário avançado e estou tentando ler alguns livros no original como Harry Potter e O Senhor dos Anéis mas ainda tenho algumas dificuldades, queria chegar num nível que eu consiga ler livros no original como se estivesse lendo em Português, naturalmente. Acha que é possível?
Feliz 2025, meu velho! Bora, vamos lá: eu já traduzi mais de uma dezena de livros e leio em inglês todo santo dia faz uns dez anos, pelo menos. Até hoje não posso dizer que é como se eu estivesse lendo em português. Digo: entendo tudo, mas não posso ler com o máximo relaxamento de algo em português. Seja como for: é plenamente possível ler em outra língua com pleno entendimento e mais ainda -- prazer. Vou pensar num vídeo assim, deixa comigo.
Uma coisa que me ajudou são pequenos contos em inglês, e livros narrados aqui no RUclips, principalmente contos de mistério como, Room 13, the maze, e contos do Sherlock
Eu tenho grandes problemas com a literatura Brasileira contemporânea e olha que me esforço muito. Mas se tem uma coisa que me faz abandonar um livro é escrita apelativa de relacao sexual. Sem querer bancar a puritana, mas não suporto, acho totalmente desnecessário. As primeiras páginas de Tudo é rio descreve exatamente o que quero dizer e a literatura brasileira é repleta disso. Nunca vi alguem narrar uma cena de sexo tão bem como Tolstoi no encontro de Anna Karenina com Vronsky. Sutil, simples e bem escrito.
Tem de se comprometer a ler o livro todo (postando antes de ver o vídeo). Talvez perdoável parar se alguém pega um livro qualquer em qualquer lugar só por pegar. Eu acho interessante ter disciplina, tentar fazer um pacto com a leitura, jogar fora os gostos pessoais. Teve coisa que eu peguei como "olhos azuis cabelos pretos", troço mais ruim do mundo, ridículo, mas eu li. Morte em Veneza do Mann, coisa mais ruim do mundo, o Tônio Krueger é pior ainda... Mas eu li tudo. Tem autores como o Rubem Fonseca que eu nunca vou chegar perto, acho sem noção, horrível, por isso que não leio porque se eu começar a ler, vou acabar lendo. O ler só o que gosta é uma forma confortável de assumir a incompetência, a incapacidade de evoluir. Se esperar pra pegar o "fio da meada" vai abandonar inúmeros livros (inclusive O Senhor dos Aneis)), há livros que desafiam a ponto da gente só gostar quando faz a releitura.
Cara, tem um livro que comecei a ler só porque eu o tinha em casa. Macunaíma. Nossa! Que livro insuportável! Eu me forcei a terminar só por terminar, mas me arrependi. Deveria ter abandonado.
um livro que não entendi lhufas foi "o homem que era quinta-feira". fui até o final por pura teimosia, mas permaneço sem entendê-lo até hoje. daqui uns anos vou tentar novamente, vamos ver se vai.
Concordo demais, já desisti de alguns por simplesmente não estar entendendo nada (Homero, Ilida e A Divina comédia são exemplos). Mas o ato de insistir em alguns mesmo não entendendo por completo me ajudaram e muito a evoluir, crime e castigo foi um baita professor inclusive!
Eu larguei Frankenstein (edição Penguin) pela metade pois cansei da quantidade de superlativos, pela expressividade carregada. A forma da escrita é pastosa de tão romântica. A escrita, as ideias, o enredo... tudo romântico demais. Não há demérito na Shelley: quem sou eu para atacar a obra. Reconheço sua importância. É uma obra puramente estruturada no modelo do movimento Romântico. Talvez eu volte um dia. Outros notáveis que abandonei: Pêndulo de Foucault (Eco). Este romance do Eco... este sim é impossível pra mim. Minha cultura é pequena para poder desfrutar da obra. O sarrafo é alto demais. O Nome da Rosa é fácil perto deste - e este já não é um passeio no campo. Outro abandonado: "O Som e a Fúria" (Falkner). Que paulada na cabeça. Eu voltarei para retomar a leitura. Por enquanto estou sem coragem.
Putz você falou agora dois calcanhares de Aquiles meu: Livros de filosofia e Faulkner. No caso, tentei ler Ecce homo e Anticristo do Nietzsche e percebi que me faltava muito pra compreender, e Faulkner fui ler Enquanto Agonizo e me questionei se eu não era alfabetizado hahaha, mas um dia quero retornar para essas obras.
@@wedkimLopes Abandonei, Wedkim. Mas devo afirmar que o enredo em si é bem criado. A Shelley criou uma obra de arte. O que me desmotivou foi a forma da escrita. É como se fosse "doce" demais. A prosa em si me derrubou. É como Chopin (compositor ícone do Romantismo): eu não consigo ouvir mais que 2 de seus Noturnos seguidos - preciso escolher outra coisa e acabo caindo numa balada ou scherzo. É o que sinto com a escrita da Shelley - algo ali "passa" da medida. Embora Chopin seja 100% Romântico, certas obras carregam esse toque de excesso: os Noturnos são suas músicas mais "doces" (não estou encontrando palavra melhor no momento), embora carreguem uma beleza única. São pérolas. Tente ouvir um disco inteiro de Improptus de Schubert: é quase impossível. Eu não suporto 20 minutos. É o Romantismo com sua intensidade e instrospecção. Talvez eu consiga ler o Frankenstein se dividir a leitura em 30 minutos por dia. Vou tentar isso.
Com base no que li, sinceramente, Cem Anos de Solidão não me agradou por algumas razões. Em particular, percebi problemáticas nos relacionamentos retratados entre homens mais velhos e meninas muito jovens. O modo como essas relações são descritas me causou desconforto, pois parecem ser tratadas com certa normalidade, o que pode ser interpretado como uma romantização ou, talvez, um recurso provocativo do autor. Não sei se Gabriel García Márquez tinha a intenção de criticar essas dinâmicas ou simplesmente retratá-las como parte do contexto histórico e cultural da narrativa. No entanto, independentemente do propósito, a forma como esses elementos foram apresentados me gerou repulsa, e isso comprometeu minha experiência com a obra.
![Felix "Unfair" | [Stray Kids : SKZ-PLAYER]](http://i.ytimg.com/vi/Oswujxm2Ag0/mqdefault.jpg)
Estamos em uma geração de pessoas que são fracas e não tem ninguém para exigir que tenham perseverança, que se esforcem. Simplesmente encontram uma dificuldade e fogem chorando.
Eu comecei a ler porque queria ficar mais inteligente, como eu não lia NADA. Eu peguei os clássicos porque pensei: como o ato de ler me é muito custoso eu não quero perder tempo lendo porcaria. E hpje, quase 3 anos depois, continuo com essa "filosofia" que me rendeu muitos bons frutos. Das coisas que li, adorei a maioria, uma parte não me agradou tanto mas eu entendi o porque era considerado clássico e pretendo retomar alguns desses quando estiver mais maduro pra melhor aproveitá-los. Os que larguei foram por motivos de não estou pronto pra isso, ou por não fazer sentido para o meu momento de vida (sobretudo alguns técnicos).
Esse video me lembrou um influenciador de livros aqui do youtube que largou Os Miseráveis por achar ruim e arrastado
Adoro acompanhar o Raul no Youtbe, prefiro assim do que o instagram🥳
Aconteceu comigo o mesmo com crime e castigo a 5 anos atras. Não lia clássicos na época. Revolvi começar a ler clássicos mais diversos e depois de uns 50 obras, em 2024 finalmente enfrentei finalmente o dito livro e gostei muito, melhor leitura do ano. E recentemente larguei A Montanha Mágica. Ainda me falta cultura para entender Thomas Mann.
Eu quase abandonei A montanha mágica do Thomas Mann, mas que bom que insisti! Hoje lembro do livro com saudade e fico muito orgulhosa de mim por ter conseguido ir até o final dessa obra. Não digo que extrai tudo que poderia desse livro, com certeza precisa ser relido, mas só de ter compreendido o mínimo já fiquei feliz! Aguardo a hora de ler ele com o Clube 😍
Um feliz ano novo Raul, que Deus abençoe seu ano 🙏
No momento estou lendo A Divina Comédia. Antes de iniciar a leitura, li textos e assisti vídeos sobre a obra, o autor pra estar preparado. No começo foi difícil, pois não gosto de poesia e demorei a me acostumar, mas com o tempo fui pegando o jeito, e entendendo um pouco a narrativa. Estou lendo um canto por dia, sem pressa. A meta pra esse ano é ler as três partes e daqui alguns anos, com mais bagagem, faço uma releitura. Apesar do desafio, tem sido prazeroso e estou orgulhoso de mim mesmo por estar conseguindo ler uma obra desse tamanho.
Raaaauul, grava um vídeo reagindo aos comentários negativos de livros clássicos na amazon, por favoooor. As pessoas compram, leem, não gostam, e criticam nos comentários da amazon.
Ele ja fez. Da uma procurada no canal
Então o meu desejo mimético para ler Guerra e Paz foi o Charlie Brown!
Eu era criança, amava o episódio 'Feliz Ano Novo' (Charlie Brown tinha que ler nas férias esse livro). Meu avô tinha esse livro, eu queria ler para ver se o livro era grande, pesado e chato igual no desenho 🤣🤣
Depois de mais de 20 anos que matei minha curiosidade pueril e o abandonei, lerei esse ano!
Ano passado eu larguei Perto do Coração Selvagem da Clarice Lispector, ainda não temho maturidade para ler fluxo de consciência, achei muito caótico. Mas vou voltar e recomeçar a leitura. Bem que o Raul podia fazer um vídeo sobre este tipo de escrita.
poderia mesmo, vc levantou um tópico bastante interessante
Eu parei Memórias Póstumas na página 2. Na minha cabeça ñ fazia sentido a ideia do autor com a história. Segui a vida e hoje ele está na lista de livros para ler.
"É uma verdade universalmente reconhecida que um livro que não agrade o leitor nas primeiras páginas necessita ser largado."
isso ai, não devemos nunca nos desafiar a compreender e apreciar obras artísticas que vão além do que estamos acostumados, tem que ficar só com oq da prazer instantâneo
😂
😂😂😂
essa frase é uma derivação de Jane Austen? rsrs
@@carax-d62hs sim rsrs
Eu nunca fui tão consciente da minha ignorância, como quando fui ler a Divina Comédia. 😂 Quero tentar de novo.
Já dizia Clovis de Barros.
me senti analfabeta
Esse eh um que eu nem tento por causa disso!! Kkkkk to errada; eu sei
Feliz novo ano, Raul!!
Comecei Porque Ler os Clássicos, a princípio, achei chato, afinal não li a maior parte dos livros dos quais ele fala. Porém, a forma como ele fala desses livros me "abriu apetite" para desejar lê-los. Acredito que há algumas obras que exigem alguma bagagem para a leitura, além da busca por informações sobre a obra, o autor, contexto histórico...
Enfim, parabéns pelo árduo trabalho de incentivar à leitura!
Eu praticamente leio apenas os classicos mas confesso que larguei Memorias póstumas de Brás Cuba
Professor sou fã de alguns gêneros específicos. Pôr exemplo.., terror, suspense, drama é claro romance policial. muito de vez em quando saiu da minha chamada zona de conforto. porém não tenho o mesmo prazer da leitura. Iniciei pôr sua causa o tal do crime e castigo. no momento ainda não consegui ficar imerso como de costume com o que leio. até o momento li setenta páginas.
Eu largo algum livro quando a leitura não está me interessando nenhum pouco, que faz eu ficar postergando o livro por muito tempo ou mesmo não lembrar de nada do que li anteriormente quando pego pra ler, tamanho desinteresse. 3 livros que aconteceu isso comigo foram: Cama de Gato, do Kurt Vonnegut; Terra Sonâmbula, do Mia Couto e Toda Luz que não podemos ver, do Anthony Doerr. Alguns até tentei começar novamente, inclusive mais de 1 vez mas não rolou, eu só aceitei que o livro não era pra mim e segui em frente.
Entra bem nessa questão de você experimentar bastante coisas e conhecer melhor os seus gostos, no meu caso, o que me ajudou a ter mais "paciência" com obras que a princípio podem ser enfadonhas foi o cinema, porque fiz um curso e acabei indo atrás de muitos filmes clássicos que nunca tinha sequer ouvido falar, e isso me ajudou a criar uma bagagem pra encarar melhor obras que não serão "entretenimento" o tempo todo, ou mesmo que irão na verdade te desafiar, seja por uma linguagem mais experimental ou não seguir um "manual de roteiro" (na verdade, conforme vamos tendo contato com obras mais "autorais", percebemos que "manual pra fazer uma boa história" só existe em produções muito mainstream, qualquer autor que se preze - seja no cinema ou na literatura - está cagando para essas convenções).
Feliz 2025, Raul! Que seja um ano muito bom para você e sua família!
Uma sugestão de vídeo: como iniciar a leitura de livros em inglês? Tenho um nível intermediário avançado e estou tentando ler alguns livros no original como Harry Potter e O Senhor dos Anéis mas ainda tenho algumas dificuldades, queria chegar num nível que eu consiga ler livros no original como se estivesse lendo em Português, naturalmente. Acha que é possível?
Feliz 2025, meu velho! Bora, vamos lá: eu já traduzi mais de uma dezena de livros e leio em inglês todo santo dia faz uns dez anos, pelo menos. Até hoje não posso dizer que é como se eu estivesse lendo em português. Digo: entendo tudo, mas não posso ler com o máximo relaxamento de algo em português. Seja como for: é plenamente possível ler em outra língua com pleno entendimento e mais ainda -- prazer. Vou pensar num vídeo assim, deixa comigo.
Uma coisa que me ajudou são pequenos contos em inglês, e livros narrados aqui no RUclips, principalmente contos de mistério como, Room 13, the maze, e contos do Sherlock
Eu larguei: O processo- Kafta; Senhor das Moscas e Crônica de uma morte anunciada 😅
Eu tenho grandes problemas com a literatura Brasileira contemporânea e olha que me esforço muito. Mas se tem uma coisa que me faz abandonar um livro é escrita apelativa de relacao sexual. Sem querer bancar a puritana, mas não suporto, acho totalmente desnecessário. As primeiras páginas de Tudo é rio descreve exatamente o que quero dizer e a literatura brasileira é repleta disso. Nunca vi alguem narrar uma cena de sexo tão bem como Tolstoi no encontro de Anna Karenina com Vronsky. Sutil, simples e bem escrito.
Mestle, quais editoras você indica pra comprar os livros "Admirável Mundo Novo" e "A Morte de Ivan Ilitch"? Quero ler eles pela primeiríssima vez
Tem de se comprometer a ler o livro todo (postando antes de ver o vídeo).
Talvez perdoável parar se alguém pega um livro qualquer em qualquer lugar só por pegar.
Eu acho interessante ter disciplina, tentar fazer um pacto com a leitura, jogar fora os gostos pessoais.
Teve coisa que eu peguei como "olhos azuis cabelos pretos", troço mais ruim do mundo, ridículo, mas eu li. Morte em Veneza do Mann, coisa mais ruim do mundo, o Tônio Krueger é pior ainda... Mas eu li tudo.
Tem autores como o Rubem Fonseca que eu nunca vou chegar perto, acho sem noção, horrível, por isso que não leio porque se eu começar a ler, vou acabar lendo.
O ler só o que gosta é uma forma confortável de assumir a incompetência, a incapacidade de evoluir.
Se esperar pra pegar o "fio da meada" vai abandonar inúmeros livros (inclusive O Senhor dos Aneis)), há livros que desafiam a ponto da gente só gostar quando faz a releitura.
Primeiro comentário do primeiro vídeo do ano!
QUE HOMEM
Pôr gentileza professor.. o que o senhor acha do mestre Stephen king?? 🫵🏽
Cara, tem um livro que comecei a ler só porque eu o tinha em casa. Macunaíma. Nossa! Que livro insuportável! Eu me forcei a terminar só por terminar, mas me arrependi. Deveria ter abandonado.
Não devia ter abandonado não. É um clássico obrigatório da língua portuguesa.
Raul o que você acha dos livros de Haruki murakami
Raul, o que você acha de A Elegância do Ouriço? Já leu?
Boa noite ! Por gentileza indicar um livro que forneça técnicas de escrita para escrever ensaios literários ?
Volte 4 vídeos do canal e você terá uma montanha de indicações comentadas! 😉
um livro que não entendi lhufas foi "o homem que era quinta-feira". fui até o final por pura teimosia, mas permaneço sem entendê-lo até hoje. daqui uns anos vou tentar novamente, vamos ver se vai.
Pior que nós o lemos no meu Clube e dei cinco aulas sobre a obra -- a galera gostou DEMAIS. Por incrível que pareça, o livro faz sentido!
Eu larguei logo no início 😂
Mas peguei o Tremendas trivialidades e fiquei encantada com a escrita do Chesterton.
Concordo demais, já desisti de alguns por simplesmente não estar entendendo nada (Homero, Ilida e A Divina comédia são exemplos).
Mas o ato de insistir em alguns mesmo não entendendo por completo me ajudaram e muito a evoluir, crime e castigo foi um baita professor inclusive!
Raul, como faço pra acessar a sua lista de clássicos com escala de dificuldade?
Opa, meu velho! Eu acabei de colocar na descrição do vídeo, é o primeiro link. "Lista 77".
Eu larguei Frankenstein (edição Penguin) pela metade pois cansei da quantidade de superlativos, pela expressividade carregada. A forma da escrita é pastosa de tão romântica. A escrita, as ideias, o enredo... tudo romântico demais. Não há demérito na Shelley: quem sou eu para atacar a obra. Reconheço sua importância. É uma obra puramente estruturada no modelo do movimento Romântico. Talvez eu volte um dia. Outros notáveis que abandonei: Pêndulo de Foucault (Eco). Este romance do Eco... este sim é impossível pra mim. Minha cultura é pequena para poder desfrutar da obra. O sarrafo é alto demais. O Nome da Rosa é fácil perto deste - e este já não é um passeio no campo. Outro abandonado: "O Som e a Fúria" (Falkner). Que paulada na cabeça. Eu voltarei para retomar a leitura. Por enquanto estou sem coragem.
Putz você falou agora dois calcanhares de Aquiles meu: Livros de filosofia e Faulkner. No caso, tentei ler Ecce homo e Anticristo do Nietzsche e percebi que me faltava muito pra compreender, e Faulkner fui ler Enquanto Agonizo e me questionei se eu não era alfabetizado hahaha, mas um dia quero retornar para essas obras.
Abandonou Frankenstein? 😳 Foi a melhor obra que li em 2024.
@@wedkimLopes Abandonei, Wedkim. Mas devo afirmar que o enredo em si é bem criado. A Shelley criou uma obra de arte. O que me desmotivou foi a forma da escrita. É como se fosse "doce" demais. A prosa em si me derrubou. É como Chopin (compositor ícone do Romantismo): eu não consigo ouvir mais que 2 de seus Noturnos seguidos - preciso escolher outra coisa e acabo caindo numa balada ou scherzo. É o que sinto com a escrita da Shelley - algo ali "passa" da medida. Embora Chopin seja 100% Romântico, certas obras carregam esse toque de excesso: os Noturnos são suas músicas mais "doces" (não estou encontrando palavra melhor no momento), embora carreguem uma beleza única. São pérolas. Tente ouvir um disco inteiro de Improptus de Schubert: é quase impossível. Eu não suporto 20 minutos. É o Romantismo com sua intensidade e instrospecção. Talvez eu consiga ler o Frankenstein se dividir a leitura em 30 minutos por dia. Vou tentar isso.
Olavo tem uma frase sobre o “parar a leitura no meio”.
Qual é a frase o animal?
@@rodrigolourencodossantos577 pesquisa que você acha. quer moleza? sabe onde sentar, né?
kkkkkkkkkkkkkkkk largar o canal por que tu fizestes aspas com as mãos é bom em
Com base no que li, sinceramente, Cem Anos de Solidão não me agradou por algumas razões. Em particular, percebi problemáticas nos relacionamentos retratados entre homens mais velhos e meninas muito jovens. O modo como essas relações são descritas me causou desconforto, pois parecem ser tratadas com certa normalidade, o que pode ser interpretado como uma romantização ou, talvez, um recurso provocativo do autor.
Não sei se Gabriel García Márquez tinha a intenção de criticar essas dinâmicas ou simplesmente retratá-las como parte do contexto histórico e cultural da narrativa. No entanto, independentemente do propósito, a forma como esses elementos foram apresentados me gerou repulsa, e isso comprometeu minha experiência com a obra.