Seu comentário é totalmente problemático. "Mendigar" um gostei não é problema nenhum. Os camaradas estão certos em pedir pois isso é uma forma de engajar a publicação, fazendo com que tenha mais alcance (acredito que isso seria muito positivo, não?) e é também um reconhecimento, um termomêtro pra saberem se o trabalho que estão fazendo de graça nos ajuda de alguma forma. Além disso, serve como lembrete - é normal esquecer de dar um gostei. Mas aí, clicar no "laik" é tão custoso assim?
Brinco que o argumento ontológico é um apelo á força da imaginação. Esses filosófos parecem aqueles personagens que vivem num mundo fantástico em que a imaginação é a força que origina a existência naquele lugar.
Só o que observo ao ver alguem desenvolvendo a defesa do argumento ontológico é um indivíduo tentando racionalizar a própria fé. Alguém que tem um forte apego emocional a uma "verdade" absurda e simplesmente não pode conceber um mundo em que tal ideia não se confirme. Então ele projeta neste, um outro mundo em que isso é possivel, um em que a essência preceda a existência para que baste uma ideia bem desenvolvida para que seu sonho se torne realidade.
A temática do canal é Filosofia e não Cientificismo Empirista, logo o vídeo não é uma tentativa de refutar o Argumento Ontológico, pelo contrario, consiste apenas em explicá-lo.
Faz sobre os argumentos ontologicos da existência de Deus de Duns Scoto, acredito que o de Santo Anselmo que já foi refutado desde a escolástica não é de grande relevância.
Acho que entendi assim: Se podemos pensar num ser que é perfeito enquanto somos imperfeitos, que é bondoso enquanto somos maliciosos, que é forte quando somos fracos... e etc, então este ser seria um ser do qual nada maior pode ser concebido e que nós podemos conceber. Então este ser teria que existir pois assim como existe a claridade, existe a escuridão. Sei lá nunca, fui bom em filosofia.
Faça um sobre os argumentos de Kardec e Leon Denis. Deus, acredito que se pensa pela razão ( negar o acaso) , pois vejo em tudo uma inteligência, o corpo, os átomos, a evolução etc.. O sentimento, algo tão forte! O pensamento não é o cérebro.
O problema desse argumento é bem claro: ele acontece apenas no mundo das ideias. Dentre as características desse ser que nós pensamos, é imprescindível que esteja a existência, porém, para podermos pensar na existência de algo não necessitamos que esse algo realmente exista.
Romanos 1: 18 - 25. Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram a criatura no lugar do Criador, que é bendito eternamente. Amém. Deus está falando aí pela sua palavra que é irado pelos homens que deixam a verdade em troca da mentira. No verso 25 ele diz que mentira é essa: Honraram e serviram a criatura no lugar do criador, ou seja, deixaram de louvar, adorar, orar,e servir a Deus para fazer tudo isso aos santos, ídolos, relíquias e imagens de santos mortos.
A questão da ilha mais perfeita. Eu posso imaginar uma ilha mais perfeita e ela jamais virá à existência, se não existir. A minha imaginação não fará a ilha existir como também não fará Deus existir, se Ele não existir. O que Santo Anselmo disse é que se o ser mais perfeito (maior em tudo) não existir, então não é Deus pois existir está na essência de Deus. Então como existir é maior que não existir, se imaginamos o maior não existente, erramos.
1:52 não necessariamente, o argumento cosmológico não simplesmente "usa as coisas que existem" ele usa a causalidade, mas a causalidade não é uma coisa, é uma necessidade que existe nas coisas porém não é elas próprias.
. O problema é que existem os religiosos que tentam impor sua crença, "moral" e "ética" para sociedade. Você: -"Qual diferença faz saber ou não da existência de Deus, muda o que mesmo? ". 1) Geralmente escuto esse tipo de coisa vindo dos religiosos quando tenta de maneira sorrateira silenciar os ateus. 2) Eu entendo o intuito da sua frase e aonde quer chegar, mas religiosos ao invés de tratar religião como algo de foro intimo tentar "evidenciar" deus para depois sorrateiramente introduzir os seus costumes e doutrinas na constituição. Então eu te pergunto: - Porque religiosos tentar provar algo que é de foro intimo ? a) A fé não basta para ele seguir na sua jornada religiosa ? b) Qual é necessidade de usar "argumentos" ontológicos e cosmológicos ? Isso claramente evidência que ninguém tem fé suficiente para acreditar aonde religião precisa do "respaldo da filosofia e ciência". Segundo bíblia deus pediu para os fieis terem fé que é sinônimo de esperança. Se eles tivesse certeza excluiu necessidade de ter fé e não foi certeza o que suposto deus da bíblia pediu. Se religião dá um passo a frente dizendo que ela é verdadeira e absoluta ela ao mesmo tempo que estar aberta críticas textual, acareações e etc. Se é se torna imune a criticas se torna totalitarismo. 1) Pessoas devem ser respeita. 2) Ideias não são imune a criticas. --------------------------- Você: -"Qual diferença faz saber ou não da existência de Deus, muda o que mesmo?". Faz muita diferença sim, pois religião, crença e dogmas tem costumes que causam impacto na vida prática. Os religiosos não se contentam em seguir dogmas e doutrinas da sua crença, mas espera que sociedade os cumpram. Obs: Você pode alegar que existem pontos foras da curva aonde tem religiosos que não enchem o saco da sociedade, mas a sua grande maioria dos fieis pensam que sociedade deveria seguir Jesus que personificação de "bom exemplo". ----------------------------- Livre direito contestar a religião.
@@NoSamba se a ideia de Deus está atrelada à religião, então o problema é outro, cada um irá justificar o seu de acordo com os dogmas. Deus enquanto explicação racional sempre será uma operação complexa p resolver, portanto tô fora desse debate. Agora do ponto de vista de construção simbólica e de conceito adotado pelas religiões podemos fazer várias análises, mas meu questionamento é sobre a palavra Deus em sua dimensão de ser, de criatura, de algo que serve como ponto de partida.
Não se aplica a nenhum outro ser que não seja o máximo porque, após a análise das suas essências, não é possível encontrar no conceito desses seres uma relação necessária com o conceito de existência. Por exemplo, a definição da essência de triângulo não inclui ou abrange o conceito de existência. Isto significa que não há nenhuma contradição em se conceber o conceito de triângulo e não concebê-lo existindo fora da mente. Os medievais já demonstraram que esse argumento apresenta muitos problemas.
O argumento parece bom, mas seria perfeito se não deixasse dúvidas, deixa muitas. Eu poderia perguntar algumas, tipo: A que Deus ele se refere, o Deus transcendente ou o imanente? Poderíamos substituir essa coisa maior pelo universo conhecido ou por múltiplos universos, etc, etc, etc...
Fiquei com algumas dúvidas sobre o valor lógico deste argumento. Por exemplo: Supondo que eu fosse capaz de pensar num ser do qual não é possível pensar nada maior; isso implicaria que esse ser seria onisciente, onipotente, ou que possuiria quaisquer outras características cujas religiões atribuem a Deus? Ou ainda: Por que o fato dele ser o maior implicaria que ele seria também Deus? Sendo Deus onipotente, ele não poderia criar outro ser maior do que si próprio se assim quisesse? Por fim, mesmo que esse ser fosse tão grande que abarcasse tudo que existe, isso significaria o quê exatamente? Que Deus é a somatória de tudo que existe, talvez? Isso, por si só, legitimaria alguma religião ou teleologia? Essas dúvidas te parecem legítimas ou fui eu que não compreendi bem o argumento de Anselmo?
´´um ser do qual nada maior pode ser pensado``. Se não existe nada maior do que ele,então ele é menor por ter pensado?Ou o pensamento é redutível por ser racional?Já que a razão é um meio para se alcançar este nível de excelência espiritual,o que já seria subjetivo né? O Sujeito é o centro de tudo nesta lógica louca kkk. E aí a imaginação vence neste jogo de retórica.As sujeições do Espírito correspondem a essência do que a aparência da matéria,segundo a minha tese. O ato de sentir é um meio para se destruir a razão sem o auxílio do pensar,é como se existisse uma luz puxando o buraco negro para o interior do seu núcleo que é a própria terra em seu estado de solidificação,e esta teoria científica é que fundamenta a existência do marxismo ortodoxo.É uma doutrina fixa e incorruptível.
Glauber, conheci hoje seu canal. Assisti alguns vídeos e gostei muito.Gostaria de te fazer uma pergunta: você conhece o texto de Ruy Fausto (Marx:Lógica e Política, vol. 2, cap.2) que relaciona a dialética marxista ás provas da existência de Deus? Se sim, qual é a sua opinião acerca desse texto?
@@FilosofiaVermelha Ruy Fausto confere uma centralidade às noções de posição e pressuposição (que pertencem à lógica da essência) para a compreensão da dialética marxista. No momento, dedico-me ao estudo da Crítica da Razão Pura, mas tenho grande interesse por Hegel e Marx. Como você está estudando Hegel, fiz-lhe a pergunta sobre o texto de Ruy Fausto, que considero ser um estudioso sério da dialética.
Camarada Glauber, no Brasil quando se apresenta a filosofia medieval ao ensino básico, estuda-se apenas o Tomás de Aquino. E mesmo assim superficialmente. Anselmo é praticamente um desconhecido.
Na graduação, na disciplina de filosofia medieval, eu vi um pouco de Tomás de Aquino, Avicena e Maimônides. Eu só vi Anselmo em uma disciplina eletiva sobre o argumento ontológico, ofertada por um professor italiano. De fato Anselmo é algo bem "lado B" na filosofia, discussão bem específica.
Ora se sua mente consegue pensar num ser que é tão grande o qual não há outro ser que seja maior que ele, logo, se sua mente consegue concebe esse ser maior que tudo na imaginação, isso é porque ele existe na realidade....meio louco, mas razoável Em síntese se a imaginação humana consegue conceber esse ser tão grande que não há nada maior que ele é porque ele realmente existe na realidade. Pois se a mente não conseguisse conceber um ser maior que tudo que existe a qual não há outro maior que ele, se sua mente não consegue conceber esse ser é porque ele não existe ..
Absolutamente nada prova que deuses existam, senão não haveriam tantas regiões e dúvidas. Se a pergunta é se você crê em alguma coisa é no mínimo suspeita...
Sou marxista e trotskista mas também sou scotista .Escrevi contra o argumento ontologico mas ele tem um fiapo de validade se visto pela ótica scotista embora acho que Duns Scotus diria que o argumento seria meu e nao baseado no dele.
O nada existe ou não existe ? O nada não existe porque sempre existe alguma coisa O nada é uma invenção humana Para caracterizar aquilo que ainda não vê , aínda não conhece, ainda não entende O nada serve para identificar o que não é interessante O nada é uma desculpa para expressar o que não quer Quando se procura por algo em algum lugar e não encontra se diz: "não tem nada aqui " em meio a tanta coisa A ciência diz que tudo veio do nada Como num passe de mágica o nada traz o tudo de si mesmo, Mas a ciência não dá margem para mágica, logo o nada não existe Deus está a todo tempo vinculado ao nada Se não é visto Se não é conhecido Se não é entendido Se não é interessante Se é o que não quer Logo Deus é nada Mas lembre-se, o nada não existe, Sempre existe alguma coisa
O Ser por si só é o nada. Imagina um ser que não tenha nenhum atributo além de ser um ser, o que ele é? Nada! Deus seria o espaço? Imaginemos um Ser que além do atributo Ser também é alvo. Tiremos o alvo da jogada, ele é o quê? Nada!
ótima definição de negação da negação da realidade,existindo apenas a idealidade.No Final a Religião se expressa realmente nesta forma de ir na raíz da imaginação do homem,se esquecendo de quem ele era no plano terreno. Eu pertenço à classe trabalhadora e sei onde é o meu lugar nesse mundo de confusões filosóficas.Pior que o humano é a existência dele kkk.
@@gabrielevangelista7751 exatamente!Para que vai servir a reflexão se tens a resposta de tudo né?Nisto é o que acho de interessante entre as ciências da natureza e a religião,a primeira você segue um método,e a outra,um rito. Por isso que encontramos intelectuais confundindo a ciência com o conceito de dogma. às vezes os historiadores relativistas não sabem o que interpretam,particularmente,enxergo esta questão por um olhar mais subjetivo,só que isto não é do interesse dos marxistas em geral.
O argumento de Anselmo pode até ser um quebra cabeça integrante, mas só se sustenta no campo noologico. Me parece a constatação de um deus que se torna possível para dentro, que diferente da arte antes pensada pelo pintor e que se torna realidade no quadro pintado, o Deus pensado de Anselmo nunca se fez realidade em canto nenhum. Além do mais, o mais triste é quererem se apropriar desse argumento para confirmar a como verdade a imagética de um deus particular. Qual Deus está implicado no argumento ontológico de Anselmo?
Este argumento é dubitável, pois o termo usado não seria o mais apropriado. Descartes fez uso dele colocando D'us como um ser perfeito, ora, pensando no argumento de Anselmo, não é possível pensar em "um ser do qual nada maior pode ser pensado", visto que isto nos levaria até o infinito, pois o termo usado "máxima grandeza" não é claro, ou seja, este termo leva a multivocidade, entrentanto, pensando no argumento de Descartes esta dúvida não se faz presente, pois, pensar em um ser perfeito em todas as qualidades é possível, pois o termo perfeito não permite algo maior, ou seja, o "mais perfeito" não existe, ou é perfeito ou não é, segue-se portanto, que, a reformulação do argumento por Descartes sana esta plurivocidade de interpretação.
O argumento ontológico tem vários problemas 1 ) Não especifica o que significa "maior" 2 ) Usa a palavra "deus" de duas formas diferentes na formulação do argumento, em um momento "Deus" é o conceito de Deus, no outro "Deus" é o Deus propriamente dito na realidade. É o mesmo que afirmar que a manga da camisa é doce porque mangas são doces, usa duas definições dferentes para chegar a esta conclusão 3 ) Como Kant apontou a conclusão da existência de Deus é inserida na premissa, famoso Petitio principii
Na verdade, neste primeiro passo da argumentação ele não fala sobre Deus. A identificação entre Deus e este ser do argumento acontece depois, num segundo passo. No artigo eu menciono isso mas deixei de fora do vídeo.
@@FilosofiaVermelha Li o artigo. Confesso que estava contaminado por várias outras configurações que já tinha visto anteriormente do argumento. Realmente, Anselmo estabelecesse a identidade entre o ser e Deus apenas na conclusão, evitando assim equivocar o significado de Deus com o ser no argumento. Mantenho a objeção a palavra "maior" que, para mim, não está bem explicado o significado Premissa 1: Podemos conceber um ser do qual nada maior pode ser concebido. Premissa 2: O que quer que seja concebido existe no entendimento de quem o concebe. Premissa 3: Aquilo que existe no universo de quem o concebe e também existe na realidade é maior do que algo similar que existe apenas no entendimento de quem o concebe. Portanto, um ser concebido, do qual nada maior pode ser concebido, deve existir na realidade assim como no entendimento. Premissa 4: Deus é um ser do qual nada maior pode ser concebido. Conclusão: Deus existe na realidade. Fica também uma objeção à premissa 1. Será mesmo que é possível conceber um ser para o qual nada maior (utilizando o significado de tamanho mesmo) pode ser concebido? Na minha imaginação eu tenho a impressão que para todo o ser tamanho N, posso pensar em um ser tamanho N + 1...
@@jorgemachado5317 "Observo que o termo “maior” que Santo Anselmo usa, não deve, claramente, se referir a algo espacial, mas se trata de maior ordem do ser. (Poderíamos talvez, entendendo-a bem, usar a palavra “grandeza” para caracterizar o que Santo Anselmo chama de “grande”). Ou seja, um ser é tanto maior, quanto “mais de ser” ele tem. Ou ainda, um ser é maior que outro se ele for mais perfeito. Assim, neste sentido, o ser humano é “maior” que qualquer planta. (FERREIRA, 2011, p.1)" pensamentoextemporaneo.com.br/?p=2763
@@kawanardoqueiroz Sim, mas tal como a medida espacial, "maior" se refere ao limite de uma escala. Sendo assim, para qualquer significado de "maior" como sendo limite de uma escala, sendo N o limite, é possível imaginar N + 1. Então o "maior" é só uma abstração para a qual supomos (erroneamente) que podemos pensar no limite. Mas é sempre possível pensar em algo ainda mais além do que parecia ser inicialmente o limite E mesmo no significado de maior que ele coloca, é arbitrário na minha visão. Porque o ser humano seria maior que uma planta? Porque nós queremos? A meu ver não é possível estabelecer diferenças de quantidade em coisa que são qualitativamente diferentes
Não conheço as respostas, mas pra mim o "ser" ao qual Anselmo se refere é a própria realidade em si. O fato de ele imaginar que esse "ser" tem de ser Deus é pura analogia
Verificando se eu entendi: penso q não consigamos imaginar a imensidão do universo. Logo, o universo, de acordo c o argumento ontológico , n existiria? Danke schön für deine Zeit 😊
Esse assunto fica parecendo programa de futebol. O povo sai mais burro que quando entrou. Discutir a existência de um deus não cabe ao ser humano. Tudo será elucubrações e devaneios mentais. Aí o humano crente mostra sua infantilidade ao achar que um deus levantou sua enorme mão e o universo começou a brotar em cores, leis e formas.... Entender a existência e formação do universo não cabe ao cérebro simples de um humano.
Ah, sempre tem os trocadilhos aqui na Alemanha, pq o verbo "glauben" é muito comum. Com frequência eu tenho a impressão que alguém está me chamando pq sempre ouço "glaube" nas frases 😅
Não me convenceu. Pra mim esse argumento não se sustenta. Pois o autor não evidencia ao expectador o nexo entre pensar em algo e ele existir. Exemplo: Se eu pensar em algo, ele não vai necessariamente existir. Se eu pensar em Pegassus ele passará a existir na realidade??? NÃO
Caros internautas, deus não existe mesmo que usem palavras difíceis. Esse argumento antológico não prova nada. Deus até hoje não se apresentou. Um ser ausente pode ser buscado por pesquisa mas nunca como existente. Todos os elementos químicos existem porque se tem a prova e contra prova. Fora isso são argumentos vazios.
Ora se sua mente consegue pensar num ser que é tão grande o qual não há outro ser que seja maior que ele, logo, se sua mente consegue concebe esse ser maior que tudo na imaginação, isso é porque ele existe na realidade....meio louco, mas razoável Em síntese se a imaginação humana consegue conceber esse ser tão grande que não há nada maior que ele é porque ele realmente existe na realidade. Pois se a mente não conseguisse conceber um ser maior que tudo que existe a qual não há outro maior que ele, se sua mente não consegue conceber esse ser é porque ele não existe ..
O que mais gosto desse cara e q ele não fica mendigando um laik.
Igual os outros youtubers...
Por isso tem tao pouco. Deveria pedir mais sim
Seu comentário é totalmente problemático. "Mendigar" um gostei não é problema nenhum. Os camaradas estão certos em pedir pois isso é uma forma de engajar a publicação, fazendo com que tenha mais alcance (acredito que isso seria muito positivo, não?) e é também um reconhecimento, um termomêtro pra saberem se o trabalho que estão fazendo de graça nos ajuda de alguma forma. Além disso, serve como lembrete - é normal esquecer de dar um gostei. Mas aí, clicar no "laik" é tão custoso assim?
Muito obrigada professor , por compartilhar seu vasto conhecimento tão generosamente com conosco, principalmente leigas como eu . Abraço
Estudei isso na faculdade e fiz uma prova analisando um trecho enquadrando o argumento do Anselmo com o silogismo Aristotélico.
Você é muito simpático! Professor Glauber
Falando de filosofia católica medieval ?
Isso é inesperado .
Se for assim faça um vídeo sobre Baruch de Spinoza também
Eu amo seus comentários, estou na esperança de que você não seja teísta
@@ravel6521 bem, infelizmente eu sou um judeu panteísta para a sua decepção, mas minha etnia ou religião só fica para mim.
@@oanonimogreg6487 Pena que é trotskysta
@@Bully12339 qual o problema de ser trotskista?
@@oanonimogreg6487 exatamente como Spinoza 🤗
mais um excelente vídeo! obrigado, glauber.
Valeu, Leonardo! ✊🏼
Não ouvia falar em Santo Anselmo desde a graduação. Parabéns pelo vídeo 👍👍
Obrigado, Antonio! Abraços!
Caramba... que didática! Obrigado por isso
Brinco que o argumento ontológico é um apelo á força da imaginação. Esses filosófos parecem aqueles personagens que vivem num mundo fantástico em que a imaginação é a força que origina a existência naquele lugar.
Só o que observo ao ver alguem desenvolvendo a defesa do argumento ontológico é um indivíduo tentando racionalizar a própria fé. Alguém que tem um forte apego emocional a uma "verdade" absurda e simplesmente não pode conceber um mundo em que tal ideia não se confirme. Então ele projeta neste, um outro mundo em que isso é possivel, um em que a essência preceda a existência para que baste uma ideia bem desenvolvida para que seu sonho se torne realidade.
A temática do canal é Filosofia e não Cientificismo Empirista, logo o vídeo não é uma tentativa de refutar o Argumento Ontológico, pelo contrario, consiste apenas em explicá-lo.
a imaginação é um recurso essencial ao pensamento filosófico. Imaginar coisas não é uma desqualificação do trabalho filosófico.
Obrigado, ajudou muito no meu trabalho.
Glauber é um gênio!
Faz sobre os argumentos ontologicos da existência de Deus de Duns Scoto, acredito que o de Santo Anselmo que já foi refutado desde a escolástica não é de grande relevância.
Bora requentar mais uma vez o argumento ontológico que agora vai
Acho que entendi assim: Se podemos pensar num ser que é perfeito enquanto somos imperfeitos, que é bondoso enquanto somos maliciosos, que é forte quando somos fracos... e etc, então este ser seria um ser do qual nada maior pode ser concebido e que nós podemos conceber. Então este ser teria que existir pois assim como existe a claridade, existe a escuridão. Sei lá nunca, fui bom em filosofia.
Meus parabéns, excelente vídeo! Conheci o canal agora e já estou amando!
Faça um sobre os argumentos de Kardec e Leon Denis.
Deus, acredito que se pensa pela razão ( negar o acaso) , pois vejo em tudo uma inteligência, o corpo, os átomos, a evolução etc..
O sentimento, algo tão forte!
O pensamento não é o cérebro.
O problema desse argumento é bem claro: ele acontece apenas no mundo das ideias. Dentre as características desse ser que nós pensamos, é imprescindível que esteja a existência, porém, para podermos pensar na existência de algo não necessitamos que esse algo realmente exista.
Gostei muito do vídeo, camarada
Valeu, camarada! ✊🏼✊🏼✊🏼
Muito obrigado, um ótimo conteúdo.
Parabéns profi... vc merece dinheiro rs
Romanos 1: 18 - 25. Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram a criatura no lugar do Criador, que é bendito eternamente. Amém. Deus está falando aí pela sua palavra que é irado pelos homens que deixam a verdade em troca da mentira. No verso 25 ele diz que mentira é essa: Honraram e serviram a criatura no lugar do criador, ou seja, deixaram de louvar, adorar, orar,e servir a Deus para fazer tudo isso aos santos, ídolos, relíquias e imagens de santos mortos.
A questão da ilha mais perfeita.
Eu posso imaginar uma ilha mais perfeita e ela jamais virá à existência, se não existir. A minha imaginação não fará a ilha existir como também não fará Deus existir, se Ele não existir. O que Santo Anselmo disse é que se o ser mais perfeito (maior em tudo) não existir, então não é Deus pois existir está na essência de Deus. Então como existir é maior que não existir, se imaginamos o maior não existente, erramos.
Aulas mestre
Obrigado por compartilhar!!
Parabéns pelo canal , seu trabalho é incrível
Obrigado, Wanderson! Abraços!
Boa noite
1:52 não necessariamente, o argumento cosmológico não simplesmente "usa as coisas que existem" ele usa a causalidade, mas a causalidade não é uma coisa, é uma necessidade que existe nas coisas porém não é elas próprias.
Qual diferença faz saber ou não da existência de Deus, muda o que mesmo?
.
O problema é que existem os religiosos que tentam impor sua crença, "moral" e "ética" para sociedade.
Você:
-"Qual diferença faz saber ou não da existência de Deus, muda o que mesmo?
".
1) Geralmente escuto esse tipo de coisa vindo dos religiosos quando tenta de maneira sorrateira silenciar os ateus.
2) Eu entendo o intuito da sua frase e aonde quer chegar, mas religiosos ao invés de tratar religião como algo de foro intimo tentar "evidenciar" deus para depois sorrateiramente introduzir os seus costumes e doutrinas na constituição.
Então eu te pergunto:
- Porque religiosos tentar provar algo que é de foro intimo ?
a) A fé não basta para ele seguir na sua jornada religiosa ?
b) Qual é necessidade de usar "argumentos" ontológicos e cosmológicos ?
Isso claramente evidência que ninguém tem fé suficiente para acreditar aonde religião precisa do "respaldo da filosofia e ciência".
Segundo bíblia deus pediu para os fieis terem fé que é sinônimo de esperança. Se eles tivesse certeza excluiu necessidade de ter fé e não foi certeza o que suposto deus da bíblia pediu.
Se religião dá um passo a frente dizendo que ela é verdadeira e absoluta ela ao mesmo tempo que estar aberta críticas textual, acareações e etc. Se é se torna imune a criticas se torna totalitarismo.
1) Pessoas devem ser respeita.
2) Ideias não são imune a criticas.
---------------------------
Você:
-"Qual diferença faz saber ou não da existência de Deus, muda o que mesmo?".
Faz muita diferença sim, pois religião, crença e dogmas tem costumes que causam impacto na vida prática. Os religiosos não se contentam em seguir dogmas e doutrinas da sua crença, mas espera que sociedade os cumpram.
Obs: Você pode alegar que existem pontos foras da curva aonde tem religiosos que não enchem o saco da sociedade, mas a sua grande maioria dos fieis pensam que sociedade deveria seguir Jesus que personificação de "bom exemplo".
-----------------------------
Livre direito contestar a religião.
@@NoSamba se a ideia de Deus está atrelada à religião, então o problema é outro, cada um irá justificar o seu de acordo com os dogmas.
Deus enquanto explicação racional sempre será uma operação complexa p resolver, portanto tô fora desse debate.
Agora do ponto de vista de construção simbólica e de conceito adotado pelas religiões podemos fazer várias análises, mas meu questionamento é sobre a palavra Deus em sua dimensão de ser, de criatura, de algo que serve como ponto de partida.
Muda tudo, pois a criação de Deus tem um motivo, um sentido...
Para mim isso é indiferente
Roteiro simples.
1° Saber se há ou não uma divindade.
2° Saber se essa divindade se revelou ou não aos homens.
3° Saber qual é essa revelação.
Não se aplica a nenhum outro ser que não seja o máximo porque, após a análise das suas essências, não é possível encontrar no conceito desses seres uma relação necessária com o conceito de existência. Por exemplo, a definição da essência de triângulo não inclui ou abrange o conceito de existência. Isto significa que não há nenhuma contradição em se conceber o conceito de triângulo e não concebê-lo existindo fora da mente. Os medievais já demonstraram que esse argumento apresenta muitos problemas.
Mais um bom viedeo com otimo conteudo.
Valeu, Einstein! ✊🏼✊🏼✊🏼
Muito bom, Glauber
Gostei muito, obrigado!!
Ola camarada, ótimo trabalho, faz um vídeo especial explicando a coreia popular e a ideia Juche
Boa noite😊
Eu conheci o canal ontem e estava vendo um vídeo seu que você citou o Che Guevara. Você poderia falar da vida dele.
O argumento parece bom, mas seria perfeito se não deixasse dúvidas, deixa muitas. Eu poderia perguntar algumas, tipo: A que Deus ele se refere, o Deus transcendente ou o imanente? Poderíamos substituir essa coisa maior pelo universo conhecido ou por múltiplos universos, etc, etc, etc...
Vou deixar um comentário aqui pra eu lembrar de ver esse vídeo na sexta quando eu estiver chapado, maior brisa pensar isso no efeito da erva
Com certeza hehehe
Very good.
lembrei daquele thought experiment: deus é capaz de criar uma pedra tao pesada que ele nao consiga levanta-la?
Fiquei com algumas dúvidas sobre o valor lógico deste argumento. Por exemplo: Supondo que eu fosse capaz de pensar num ser do qual não é possível pensar nada maior; isso implicaria que esse ser seria onisciente, onipotente, ou que possuiria quaisquer outras características cujas religiões atribuem a Deus? Ou ainda: Por que o fato dele ser o maior implicaria que ele seria também Deus? Sendo Deus onipotente, ele não poderia criar outro ser maior do que si próprio se assim quisesse? Por fim, mesmo que esse ser fosse tão grande que abarcasse tudo que existe, isso significaria o quê exatamente? Que Deus é a somatória de tudo que existe, talvez? Isso, por si só, legitimaria alguma religião ou teleologia?
Essas dúvidas te parecem legítimas ou fui eu que não compreendi bem o argumento de Anselmo?
´´um ser do qual nada maior pode ser pensado``.
Se não existe nada maior do que ele,então ele é menor por ter pensado?Ou o pensamento é redutível por ser racional?Já que a razão é um meio para se alcançar este nível de excelência espiritual,o que já seria subjetivo né?
O Sujeito é o centro de tudo nesta lógica louca kkk. E aí a imaginação vence neste jogo de retórica.As sujeições do Espírito correspondem a essência do que a aparência da matéria,segundo a minha tese.
O ato de sentir é um meio para se destruir a razão sem o auxílio do pensar,é como se existisse uma luz puxando o buraco negro para o interior do seu núcleo que é a própria terra em seu estado de solidificação,e esta teoria científica é que fundamenta a existência do marxismo ortodoxo.É uma doutrina fixa e incorruptível.
Glauber, conheci hoje seu canal. Assisti alguns vídeos e gostei muito.Gostaria de te fazer uma pergunta: você conhece o texto de Ruy Fausto (Marx:Lógica e Política, vol. 2, cap.2) que relaciona a dialética marxista ás provas da existência de Deus? Se sim, qual é a sua opinião acerca desse texto?
Olá, Ricardo! Não conheço este texto, mas é um tema que me interessa!
@@FilosofiaVermelha Ruy Fausto confere uma centralidade às noções de posição e pressuposição (que pertencem à lógica da essência) para a compreensão da dialética marxista. No momento, dedico-me ao estudo da Crítica da Razão Pura, mas tenho grande interesse por Hegel e Marx. Como você está estudando Hegel, fiz-lhe a pergunta sobre o texto de Ruy Fausto, que considero ser um estudioso sério da
dialética.
João duns scotus contra os acadêmicos mandou lembranças, segue refutado.
Camarada Glauber, no Brasil quando se apresenta a filosofia medieval ao ensino básico, estuda-se apenas o Tomás de Aquino. E mesmo assim superficialmente. Anselmo é praticamente um desconhecido.
Eu nunca estudei filosofia medieval, ainda mais no ensino básico.
Na graduação, na disciplina de filosofia medieval, eu vi um pouco de Tomás de Aquino, Avicena e Maimônides. Eu só vi Anselmo em uma disciplina eletiva sobre o argumento ontológico, ofertada por um professor italiano. De fato Anselmo é algo bem "lado B" na filosofia, discussão bem específica.
Ora se sua mente consegue pensar num ser que é tão grande o qual não há outro ser que seja maior que ele, logo, se sua mente consegue concebe esse ser maior que tudo na imaginação, isso é porque ele existe na realidade....meio louco, mas razoável Em síntese se a imaginação humana consegue conceber esse ser tão grande que não há nada maior que ele é porque ele realmente existe na realidade. Pois se a mente não conseguisse conceber um ser maior que tudo que existe a qual não há outro maior que ele, se sua mente não consegue conceber esse ser é porque ele não existe ..
E é possível provar que deus existe unicamente por meio da razão, depois da crítica de Kant e do rearranjo do espaço lógico?
Kant refutou ou criticou? tem diferença
@@iron8851 criticou e refutou! Capítulo lll "Ideal da Razão Pura", Obra Crítica da Razão Pura
@@vanio518 o ser não vem do não ser. Se Kant refutou ele violou esse princípio, sem querer
@@iron8851 o ser não existe, o que existe é o devir!
Absolutamente nada prova que deuses existam, senão não haveriam tantas regiões e dúvidas. Se a pergunta é se você crê em alguma coisa é no mínimo suspeita...
Kant foi o que melhor refutou esse argumento.
Sem dúvida!
Santo Tomás já o havia feito e com superioridade a Kant e todos os outros.
Sou marxista e trotskista mas também sou scotista .Escrevi contra o argumento ontologico mas ele tem um fiapo de validade se visto pela ótica scotista embora acho que Duns Scotus diria que o argumento seria meu e nao baseado no dele.
O nada existe ou não existe ?
O nada não existe porque sempre existe alguma coisa
O nada é uma invenção humana
Para caracterizar aquilo que ainda não vê , aínda não conhece, ainda não entende
O nada serve para identificar o que não é interessante
O nada é uma desculpa para expressar o que não quer
Quando se procura por algo em algum lugar e não encontra se diz: "não tem nada aqui " em meio a tanta coisa
A ciência diz que tudo veio do nada
Como num passe de mágica o nada traz o tudo de si mesmo,
Mas a ciência não dá margem para mágica, logo o nada não existe
Deus está a todo tempo vinculado ao nada
Se não é visto
Se não é conhecido
Se não é entendido
Se não é interessante
Se é o que não quer
Logo Deus é nada
Mas lembre-se, o nada não existe,
Sempre existe alguma coisa
Que horror de comentário. O nada é nada. No entanto todas as coisas criadas não podem vir do nada, se não nada haveria.
@@rodrigozullinobarboza muitas mentes são limitadas, deixando todo o vasto como o nada, sem forma e vazio
O Ser por si só é o nada. Imagina um ser que não tenha nenhum atributo além de ser um ser, o que ele é? Nada! Deus seria o espaço? Imaginemos um Ser que além do atributo Ser também é alvo. Tiremos o alvo da jogada, ele é o quê? Nada!
ótima definição de negação da negação da realidade,existindo apenas a idealidade.No Final a Religião se expressa realmente nesta forma de ir na raíz da imaginação do homem,se esquecendo de quem ele era no plano terreno.
Eu pertenço à classe trabalhadora e sei onde é o meu lugar nesse mundo de confusões filosóficas.Pior que o humano é a existência dele kkk.
Aí você joga 2500 anos de filosofia no lixo
@@gabrielevangelista7751 ?
@@gabrielevangelista7751 exatamente!Para que vai servir a reflexão se tens a resposta de tudo né?Nisto é o que acho de interessante entre as ciências da natureza e a religião,a primeira você segue um método,e a outra,um rito.
Por isso que encontramos intelectuais confundindo a ciência com o conceito de dogma.
às vezes os historiadores relativistas não sabem o que interpretam,particularmente,enxergo esta questão por um olhar mais subjetivo,só que isto não é do interesse dos marxistas em geral.
petição de princípio foda parceiro. argumento muito mal construído, mesmo erro do sartre aí. pega um jolivet comentando o sartre q vc vai ver os erros
E se Deus for um AGENTE OCULTO?
👀👏👏👏
Pra luta avançar.
Aceite Jesus e viva Marx.
Só Marx na causa.
Aquele que aceita a parte aceita o todo.
Qual é seu nome? como posso te chamar?
O nome dele é Glauber, o sobrenome eu não sei, mais acho que ele gosta de ser chamado Glauber mesmo
@@ravel6521 mto obrigado
O argumento de Anselmo pode até ser um quebra cabeça integrante, mas só se sustenta no campo noologico. Me parece a constatação de um deus que se torna possível para dentro, que diferente da arte antes pensada pelo pintor e que se torna realidade no quadro pintado, o Deus pensado de Anselmo nunca se fez realidade em canto nenhum. Além do mais, o mais triste é quererem se apropriar desse argumento para confirmar a como verdade a imagética de um deus particular. Qual Deus está implicado no argumento ontológico de Anselmo?
👍
Este argumento é dubitável, pois o termo usado não seria o mais apropriado. Descartes fez uso dele colocando D'us como um ser perfeito, ora, pensando no argumento de Anselmo, não é possível pensar em "um ser do qual nada maior pode ser pensado", visto que isto nos levaria até o infinito, pois o termo usado "máxima grandeza" não é claro, ou seja, este termo leva a multivocidade, entrentanto, pensando no argumento de Descartes esta dúvida não se faz presente, pois, pensar em um ser perfeito em todas as qualidades é possível, pois o termo perfeito não permite algo maior, ou seja, o "mais perfeito" não existe, ou é perfeito ou não é, segue-se portanto, que, a reformulação do argumento por Descartes sana esta plurivocidade de interpretação.
Se existe como não sai do anomimato
O argumento ontológico tem vários problemas
1 ) Não especifica o que significa "maior"
2 ) Usa a palavra "deus" de duas formas diferentes na formulação do argumento, em um momento "Deus" é o conceito de Deus, no outro "Deus" é o Deus propriamente dito na realidade. É o mesmo que afirmar que a manga da camisa é doce porque mangas são doces, usa duas definições dferentes para chegar a esta conclusão
3 ) Como Kant apontou a conclusão da existência de Deus é inserida na premissa, famoso Petitio principii
Na verdade, neste primeiro passo da argumentação ele não fala sobre Deus. A identificação entre Deus e este ser do argumento acontece depois, num segundo passo. No artigo eu menciono isso mas deixei de fora do vídeo.
@@FilosofiaVermelha Li o artigo. Confesso que estava contaminado por várias outras configurações que já tinha visto anteriormente do argumento. Realmente, Anselmo estabelecesse a identidade entre o ser e Deus apenas na conclusão, evitando assim equivocar o significado de Deus com o ser no argumento. Mantenho a objeção a palavra "maior" que, para mim, não está bem explicado o significado
Premissa 1: Podemos conceber um ser do qual nada maior pode ser
concebido.
Premissa 2: O que quer que seja concebido existe no entendimento
de quem o concebe.
Premissa 3: Aquilo que existe no universo de quem o concebe e
também existe na realidade é maior do que algo similar que existe
apenas no entendimento de quem o concebe. Portanto, um ser concebido, do qual nada maior pode ser concebido, deve existir na realidade assim como no entendimento.
Premissa 4: Deus é um ser do qual nada maior pode ser concebido.
Conclusão: Deus existe na realidade.
Fica também uma objeção à premissa 1. Será mesmo que é possível conceber um ser para o qual nada maior (utilizando o significado de tamanho mesmo) pode ser concebido? Na minha imaginação eu tenho a impressão que para todo o ser tamanho N, posso pensar em um ser tamanho N + 1...
@@jorgemachado5317 "Observo que o termo “maior” que Santo Anselmo usa, não deve, claramente, se referir a algo espacial, mas se trata de maior ordem do ser. (Poderíamos talvez, entendendo-a bem, usar a palavra “grandeza” para caracterizar o que Santo Anselmo chama de “grande”). Ou seja, um ser é tanto maior, quanto “mais de ser” ele tem. Ou ainda, um ser é maior que outro se ele for mais perfeito. Assim, neste sentido, o ser humano é “maior” que qualquer planta. (FERREIRA, 2011, p.1)"
pensamentoextemporaneo.com.br/?p=2763
@@kawanardoqueiroz Sim, mas tal como a medida espacial, "maior" se refere ao limite de uma escala. Sendo assim, para qualquer significado de "maior" como sendo limite de uma escala, sendo N o limite, é possível imaginar N + 1. Então o "maior" é só uma abstração para a qual supomos (erroneamente) que podemos pensar no limite. Mas é sempre possível pensar em algo ainda mais além do que parecia ser inicialmente o limite
E mesmo no significado de maior que ele coloca, é arbitrário na minha visão. Porque o ser humano seria maior que uma planta? Porque nós queremos? A meu ver não é possível estabelecer diferenças de quantidade em coisa que são qualitativamente diferentes
@@jorgemachado5317 aí resultaria no tamanho infinito. O infinito não existe na realidade
Não conheço as respostas, mas pra mim o "ser" ao qual Anselmo se refere é a própria realidade em si. O fato de ele imaginar que esse "ser" tem de ser Deus é pura analogia
Verificando se eu entendi: penso q não consigamos imaginar a imensidão do universo. Logo, o universo, de acordo c o argumento ontológico , n existiria? Danke schön für deine Zeit 😊
As formas de linguagens são completamentes suficientes pra provar deus, ou é nescessário algo mais concreto, evidente, falseavel?
Esse assunto fica parecendo programa de futebol. O povo sai mais burro que quando entrou.
Discutir a existência de um deus não cabe ao ser humano. Tudo será elucubrações e devaneios mentais.
Aí o humano crente mostra sua infantilidade ao achar que um deus levantou sua enorme mão e o universo começou a brotar em cores, leis e formas....
Entender a existência e formação do universo não cabe ao cérebro simples de um humano.
botei "glauber" no google translate em alemão...
Ah, sempre tem os trocadilhos aqui na Alemanha, pq o verbo "glauben" é muito comum. Com frequência eu tenho a impressão que alguém está me chamando pq sempre ouço "glaube" nas frases 😅
@@FilosofiaVermelha talvez seja nosso senhor jesus cristo te chamando
Não me convenceu. Pra mim esse argumento não se sustenta. Pois o autor não evidencia ao expectador o nexo entre pensar em algo e ele existir. Exemplo: Se eu pensar em algo, ele não vai necessariamente existir. Se eu pensar em Pegassus ele passará a existir na realidade??? NÃO
Esta objeção é abordada no argumento do Anselmo.
Caros internautas, deus não existe mesmo que usem palavras difíceis. Esse argumento antológico não prova nada. Deus até hoje não se apresentou. Um ser ausente pode ser buscado por pesquisa mas nunca como existente. Todos os elementos químicos existem porque se tem a prova e contra prova. Fora isso são argumentos vazios.
Glauber vc é Luterano?
Plantinga calvinista🤔?
Ninguém explica D'us estando aqui na terra dessa maneira mesquinha e egoísta !
Ora se sua mente consegue pensar num ser que é tão grande o qual não há outro ser que seja maior que ele, logo, se sua mente consegue concebe esse ser maior que tudo na imaginação, isso é porque ele existe na realidade....meio louco, mas razoável Em síntese se a imaginação humana consegue conceber esse ser tão grande que não há nada maior que ele é porque ele realmente existe na realidade. Pois se a mente não conseguisse conceber um ser maior que tudo que existe a qual não há outro maior que ele, se sua mente não consegue conceber esse ser é porque ele não existe ..