Uma vez meu psicanalista estava tão cansado e parecia que estava com um problema grave e eu estava bem daí interrompia a análise e disse que ia embora porque ele estava cansado. Ele agradeceu. Eu paguei essa análise.
Quando eu chego falando "não tenho nada pra falar", saio da sessão com um pelo menos um arco temático: falei de 92738 coisas nada a ver que se ligam em algo importantissimo
Quando não tenho nada a dizer minha psicanalista pede para falar melhor episódios que só citei em outras oportunidades. Aí eu descubro que na verdade tenho muita coisa a dizer. rsrs
As "melhores" sessões de análise que eu tive - se é que posso escrever assim - foram as que eu cheguei e deitei no divã e disse: "não tenho nada pra dizer hoje".
Hj a terapeuta perguntou o que eu trazia. E eu: Nada, e comecei a rir.....Ela riu tbm e acabei desenvolvendo um dos temas mais difíceis de falar....Que inocente, eu achar que não tinha nada.....Me virou de cabeça para baixo....🤭🤭🤭🤭
Já tive episódios de silêncio justamente por algo se endereçar ao analista. Felizmente, consegui falar. Percebi posteriormente que foi fundamental para o andar de minha análise.
Meu caro Dunker, gostaria de ouvir um pouco sobre o contato do paciente com o psicólogo através de vídeo chamada. Em quarentena estamos sendo "obrigados", já há alguns meses, a trabalharmos assim. Mas não se trata de algo novo. O que eu fico pensando: o contato físico (ainda que só de olhares, estar trocando olhares com o psicólogo) é fundamental? Diante de um pequeno pedaço de tela, ou seja, um campo de visão reduzido, o paciente é visto e também vê. Isso faz diferença? Também penso na postura em análise, tomando como exemplo o simbólico divã que o paciente abre mão, substituindo por seu sofá ou mesmo sua cama. Esse conforto de ser atendido no conforto do seu lar, inclusive com qualquer roupa que achar cabível... Quanto disso influencia no processo terapêutico e de que forma? Abraço.
Sou paciente, faço terapia por videochamada atualmente, tive a oportunidade de optar entre os dois modelos e decidi ficar na videochamada. No meu caso, a única coisa que me deixa irritada é a questão das falhas de sinal e as vezes o sentimento de não ter privacidade ideal dentro de casa para falar determinados assuntos, por dividir o espaço com outras pessoas. Mas gostei muito desse comodismo que a terapia online me deu. Porém sei que para determinados casos, o simples fato de vc levantar, tomar um banho, vestir algo e sair de casa para ir a terapia, pode ser muito benéfico dependendo da demanda da pessoa. No meu caso, as vezes, no dia a dia, eu chegava atrasada na sessão, ou falava sobre coisas que aconteceram no percurso até o consultório, perdia-se o foco e um tempo precioso que não era reposto e na versão online isso raramente acontece, sinto que há mais objetividade. Porém essa questão da análise corporal realmente se perde muito. Percebi que minha psicóloga também preferiu o atendimento online. Acredito que a relação custo x benefício para as duas foi maior online. Não há a necessidade de sublocar um espaço físico para o atendimento e mantê-lo, não há o gasto de dinheiro para o deslocamento até o atendimento. Esses fatores pesaram muito.
Christian, o que fazer quando você começa a querer agradar o analista? Percebo as opiniões de minha analista e comecei a incontrolavelmente simular minhas falas e dizer o que eu sei que ela quer ouvir. (Minha analista é uma senhora e sinto que ela me vê como uma filha e tem a impressão de que sou uma “boa menina”). Admiro muito seu trabalho! Abraço.
O melhor a fazer é expor isso em terapia kkk não ironicamente. Diga a ela o que vem fazendo e trabalhem isso juntas. O psicólogo pode assumir papéis em nossas vidas e, de alguma forma, ela está preenchendo um papel materno. Isso vai dizer muito sobre o processo e suas questões
Eu falo demais por não ter muito a dizer! Penso q já sei tudo sobre o que eu sou, faço monólogos autobiográficos durante a terapia. Preciso de um analista que encha minha garrafa, me provocando, instigando, me desafiando. Sigo na luta!
Nossa falta tempo para tanto que tenho a dizer!!! Sai um peso , me sinto mais leve e me conhecendo mas e com fôlego a mais para continuar.....terapia é essencial tinha que fazer parte do currículo escolar. Com certeza íamos evitar milhões de problemas na vida ....
Eu estou no ponto em que sinto que já não há mais muitas coisas a dizer. Às vezes é uma coisa aqui ou ali que eu falo, mas sinto que já não resta muita coisa.
Hahahha não acho que tenha algo a ser analisado aí. As pessoas que se aglomeram na pandemia, são as que se aglomeravam antes da pandemia. Acho curioso essa busca de se analisar tudo, até o que não faz sentido ser analisado
Engraçado essa pergunta ser abordada. Eu falei isso pra minha psicóloga na última sessão, que não tinha mais o que falar e que achava que já poderíamos finalizar a sessão por justamente eu já ter dito tudo em 25 minutos. Ela ficou aparentemente brava (?) e me questionou do porquê estar ainda dando continuidade à terapia toda semana num mesmo dia e horário. Complicado... mas pelo menos ela me deu algo para pensar e falar na próxima sessão KKKKK
Olá Dunker. Você poderia desenvolver sobre a teoria da transformação na psicanálise e falar sobre a narrativa como elemento transformativo na clínica?. Obrigado
Muito bom, já havia procurado no canal um vídeo que falasse sobre silêncio por parte do paciente, lembrando que o do analista também tem função e sua razão de ser! Acho muito interessante que "o não ter nada a dizer" pode ser tema de análise também, devolver ao paciente porque ele acha que não tem nada a dizer pode revelar se é falta de palavras frente a um real indizível, frente a sua resistência, frente ao fim da análise (que acho mais raro), frente ao panorama da pandemia que é castradora, por aí vai...
Querido Dunker, no começo da minha análise eu não conseguia falar dos meus problemas porque tinha vergonha dos meus problemas. E essa vergonha durou muito tempo. A última análise que fiz essa semana consegui compreender a interpretação do meu psicólogo e concordar com ele. Meu psicólogo é lacaniano.
Não tive muita dificuldade em dizer ao meu analista que tinha sonhos eróticos com ele e estava apaixonada por ele nesses sonhos. Importante é acordar e pensar sobre os sonhos, falar sobre eles e elaborar o que significa tudo isso. Estou no caminho e espero poder terminar o namoro com meu analista nos sonhos um dia rsss beijo, Christian
interessante dizer que não consigo fazer essa transferencia com o analista...ja tive com um anterior confesso, mas retornei a analise depois de anos e posso dizer sinto até um ranço de pensar isso com relaçao a ele o que sera?? é algo que quando penso sinto repulsa...rsrs
Eu tinha vontade de um dia deitar e dizer que nada queria falar, levantar, pagar e sair. Era algo que eu precisava passar. Com certeza tinha a ver com a transferência. Uma dia, finalmente me ocorreu realizar e assim fiz. Deitei, avisei que não havia nada a dizer e permaneci deitada. Ele me deixou por uns minutos. Perguntou se eu tinha certeza de que não havia nada mesmo. Pensei mais um pouco e confirmei. "Então vamos ficar por aqui". Levantei, paguei e fui embora toda feliz...rs
Senti essa dificuldade de poder produzir conteúdos vindo dos meus pacientes na quarentena. A dinâmica situacional da vida de uma forma muita parecida criou para alguns um esvaziamento do dizer. Aqueles que conseguiram falar sobre esse vazio puderam compreender e aceitar o momento atual, sem ter que gastar tanta energia. Ótimo vídeo!
Então ou ele tá exausto de tanto trabalho ou ele tem questões inconscientes com vc que precisam ser resolvidas kkkk (na supervisão e na terapia dele kkk). Sentir sono em certas situações tbm é um mecanismo de defesa então vai que seja isso... Mas é só achismo, talvez eu esteja totalmente errado.
"eu te odeio, seu idiota, você não está me ajudando a encontrar as palavras, faça alguma coisa porquê isso aqui ja está difícil demais" kkkkkkkkkkk acontece
Muito interessante, recordei-me de várias sessões em que não tive nada a dizer, nas variadas formas. Apenas não passo por isso agora, na Pandemia, porque deixei a análise...
Christian Dunker, gostaria de saber mais sobre a obcessão pelo "detox", essa dimensão ancestral pela pureza/purificação do corpo, que atualmente está colocada para se pensar numa posição "superior" ao do outro, mais a salvo, menos comum, como exemplo a ser seguido. Muitos profissionais da saúde se valem dessa lógica de cuidado, inventando narrativas absurdas e colaborando para transtornos alimentares. Obrigada
Incrível...após 4 anos de terapia, eu sempre chego com essa frase e é o dia que falo mais e tenho mais insights rsrs muito boa reflexão, eu tenho considerado a possibilidade de espaçar mais as sessões, faço 1 vez por semana e já revirei tantas coisas, sentimentos e emoções, talvez esteja na hora da alta ou seria negação? tô confusa ...então melhor continuar voltando kkkkkk
Professor Christian adoro a leveza que sempre permeia este canal e, claro , a sua genialidade . Fã mesmo. Aprecio a forma confortável como o senhor parece habitar os espaços, como se tudo estivesse onde devia estar. Além de didático este canal é vínculo. Acho que jamais aconteceria de eu não ter nada a dizer. Meu repertório de fuga de mim é infinito. Sei que minhas palavras parecem sempre vir antes do pensamento , mas adoraria viver este dia do silêncio cúmplice que conversa por si só. Super abraço!
Incrível,quando o paciente, principalmente fleumáticos e adolescentes que fala que está tudo bem,e que não tem nada mais pra tratar ... aí você vai indagar,a paciente teve uma crise de ansiedade na semana...Parece que pra algumas pessoas,que tem essa dificuldade de comunicação, você não pode acreditar em tudo que ele diz,pois as vezes,nem eles sabem o que estão sentindo...🥰🥰
Olá querido Dunker! Quando identifico meus sintomas através das suas palavras sinto uma mistura de alívio, gratidão mas nasequencia caio no nada, escuro e silencioso. Pode parecer que desejo um remédio rápido e barato, que cure sem dor e de forma veloz. Não parece...é isto mesmo, algo que alivie a dor. Mesmo assim obrigada, vc é um tesouro e orgulho da universidade pública. ( comentário depois de ver o vídeo neuroses atuais)
Tive uma experiência com uma pessoa não-binária e que pra não confundir as pessoas aue convivia se identificava como homem trans, fiquei louca, o pior foi ele me criticar por não saber me dirigir a ele como pessoa não-binária...que sufoco!
Ameei!! Nem te conheço, vc não me conhece mas me senti super identificada nesse video hahahaha Você acertou 100% do que eu sinto! Ficou show, parabéns!!
Pior q qdo reina o silêncio eu penso exatamente isso *vamos colega vc não tá ajudando em nada parado aí me olhando lkkkķk passo a semana toda pra te ouvir e vc se cala, horrível isso.
Oi Christian, pensei aqui que o senhor poderia fazer um vídeo sobre o Palmeiras. Esse ar da administração meio cantina italiana, será que é isso que atrapalha nosso time? Mesmo estando financeiramente bem, isso não se reflete numa tranquilidade e estabilidade. Afinal, qual é a questão do Palmeiras? Precisa de intervenção psicanalítica lá na Turiassu?
Qua máximo esse vídeo. Acompanho sempre seu trabalho aqui! Gosto muito. Estou com essa questão ultimamente na minha análise.... penso a mesma coisa, falei para minha analista,: na minha vida ultimamente, com o isolamento social, todo dia parece domingo. Interessante, alguns anos atrás fiz análise com um Psicologo fiquei por 5 anos na análise, e justamente tinha uma época que eu sentia uma vontade louca de dormir na sessão, eu me controlava achando ser indelicado da minha parte, deveria ter dormido segundo Winnicott, kkk
Dr Winicott, observa no silencio e dormir do analisando significa que ele confia. No seting ele deseja um ambiente tranquilo, ali ele pode descansar na presença. Me leva ao amor na transferência, " A capacidade de estar só". Conceito Winicott. O ambiente e o processo de maturação.
Nossa, achei essa pergunta ótima. Gostaria de ver o que ele tem a dizer. Mas provavelmente o efeito da "sessão" seria quase nulo, algo ínfimo, porque um dos pontos-chaves da análise é a associação livre. Ela permite essa fluidez de assuntos sem necessitar de uma conexão, de uma introdução, e tbm acontece enquanto vc fala tudo que lhe ocorre, sem julgamentos. Num meio de comunicação não-instantâneo isso dificilmente ocorreria pq vc não tem uma devolutiva do analista assim que diz algo, e tudo q vc digita será pensado, julgado, corrigido e moldado. Seu Inconsciente fica "escondido" pela voz da razão na hora que digita o texto, pedindo coesão e coerência, gramática e ortografia, coisa que na análise não há, pq é algo oral e a linguagem do Inconsciente não funciona do mesmo modo da linguagem comum. Ou seja, o analista praticamente não vai acessar o seu Inconsciente. São hipóteses, mas certamente ele respondendo seria muito melhor.
Olá, Christian! Gostaria de aproveitar a menção do olhar que categoriza tudo em trabalho (inclusive a análise, em alguns casos ou de forma inconsciente), para perguntar sobre as possíveis relações que possam haver entre a análise e o jogo. O analista e o analisante se comportam, por vezes, como formas antagônicas (ou rivais num jogo)? E caso possa haver esse comportamento, os "adversários" estariam em pé de igualdade? Gosto muito de seus vídeos, abraços!
Christian, é possível tratar e transformar uma personalidade masoquista? Percebo que sempre me boicoto, me deprecio, me envolvo em relações em que me desvalorizam. Mas, por outro lado, nunca percebi em consultório uma mudança estrutural na minha personalidade. O que fazer?
Vou dar minha humilde opinião de psicóloga, acredito que você pode trabalhar em sessão as razões que levaram você a adquirir essa conduta masoquista. Sempre há razões implícitas por trás de nossos comportamentos, então, acho que pode ser que você tenha que relacionar essa conduta com situações vividas quando você era mais novo, e isso só pode acontecer com a ajuda do psicólogo, sozinho vai ser muito difícil você conseguir saber de fato quando você começou a ser dessa forma. Provavelmente foi o único meio de amor que você recebeu na infância, e de alguma forma você relaciona isso inconscientemente com os amores conjugais. E assim vc aceita se sujeitar a um tipo de amor que machuca e que te degrada, pois é o que vc conheceu...
Gostaria de um vídeo falando sobre como lidar com o impulso de ser invasivo, de exigir demais do outro e, inversamente, de como lidar com pessoas que são controladoras e não aceitam imposição de limites. É incapacidade mesmo, ou é a pessoa que se autoriza? E de onde vem esse impulso de controlar e invadir a privacidade alheia, qual o ponto em que a intimidade vira uma dívida que se tem com alguém? Obrigada!
Sempre muito claro, didático e bem humorado. Eu achava que a psicanálise era uma “seita” que só fazia sentido para os iniciados. Estou me encantando! Christian, você recomenda alguma obra para leigos começaram a entender a psicanálise, bem iniciante mesmo?
@@Nikity7 Sim, assisti tudo agora há pouco, São várias possibilidades, o que aconteceu comigo duas ou três vezes que não fui pelo silêncio, uma delas, eu sentei na sala de espera, fiquei lá, a terapeuta me viu, não era dia de sessão, eu podia ter pedido para falar, mas esperei e fui embora. Já aconteceu algumas vezes de apenas sentar na sala de espera, pensar e ir embora. Uma época muito difícil na minha vida esquizofrênica...
Oi Christian, boa tarde Gostei muito do video. Queria fazer uma observação sobre o TRABALHO dentro da clinica lacaniana. É meu campo de estudo, sou psicanalista e engenheiro de automação. Daria pra dizer que a analise realiza trabalho sim: o trabalho do sonho, o trabalho da interpretação ou todo e qualquer movimento que envolva uma termodinâmica ou perda de energia pela troca nesse deslocamento. A condensação versus deslocamento realiza trabalho. Isso é cientifico, assim como o insconsciente, pois Freud afirma ser uma descoberta. As descobertas são do campo cientifico, diferente das invenções. O Real como invenção de Lacan foge do campo cientifico. Ex-iste ao campo científico, é de outra dimensão. Além disso, se pensarmos o discurso do mestre (Sem. XVII) , quando S1 tenta copular com S2. Esse movimento (meio giro de volta) realiza trabalho, fazendo o objeto a cair como coco de mosca, tendo como a produção desse deslocamento o sujeito no lugar da verdade, tendo como perda o mais de gozar, em homologia a mais-valia. Tudo gira em torno do insucesso. Esse movimento é o trabalho. A ausência de trabalho é a inércia (W=0). Apenas não teria trabalho envolvido quando não se tem nada para falar dentro da analise, se entendemos que quando o parletre fala ele esta caminhando pra algum lugar.
Tenho umas dúvidas. Faço terapia (cognitivo comportamental). É comum o psicólogo falar de exemplos da própria vida ? A minha faz isso, diz que esses causos têm fins terapêuticos, mas nem sempre me identifico. Para mim fica parecendo que só está enrolando.
![[DOKKAN BATTLE] Worldwide Campaign Announcement Video](http://i.ytimg.com/vi/zxfEiMksZQs/mqdefault.jpg)
Uma vez meu psicanalista estava tão cansado e parecia que estava com um problema grave e eu estava bem daí interrompia a análise e disse que ia embora porque ele estava cansado. Ele agradeceu. Eu paguei essa análise.
É, eles tbm tem conflitos.
Que legal. Rs
Quando eu chego falando "não tenho nada pra falar", saio da sessão com um pelo menos um arco temático: falei de 92738 coisas nada a ver que se ligam em algo importantissimo
Eu todinha kkkkk
Aí Cris, minha terapeuta morreu essa semana... Tô péssima. Perdida, já fazia 10 anos de parceria. Vcs tinham q ser imortais.
Poxa, Ana Paula, sinto muito...
Gratidão minha querida!🌻🌹🥰
10 anos de "parceria"... talvez tenha sido a melhor coisa a te acontecer.
10 anos e não resolveu?
Poxa, ela se libertou,... vamos encarar que talvez não tenha mesmo jeito.
@@rodrigosazevedo até onde sei o autoconhecimento é infindável.
"Há tanta suavidade
Em nada se dizer
E tudo se entender."
Fernando Pessoa
Quando não tenho nada a dizer minha psicanalista pede para falar melhor episódios que só citei em outras oportunidades. Aí eu descubro que na verdade tenho muita coisa a dizer. rsrs
Mesmo online, sempre fico com frio na barriga, na minha sala de "espera" virtual!
Pensava q era apenas eu. Rsrs
Eu também fico nervosa antes de começar, é tanto que quando acaba a sessão o corpo dá uma relaxada. kkk
Alguma indicação de psicanalista online?
@@Juju-jo1pl Me manda msg, que eu indico nomes pra vc.
Eu também
Ui!!! sempre que nao tenho nada a dizer, o bicho pega .
me lembrou o Analista de Bagé kkkkk
Nada dizer.
Boa sorte
Sempre kkkkk
Real
As "melhores" sessões de análise que eu tive - se é que posso escrever assim - foram as que eu cheguei e deitei no divã e disse: "não tenho nada pra dizer hoje".
Hj a terapeuta perguntou o que eu trazia. E eu: Nada, e comecei a rir.....Ela riu tbm e acabei desenvolvendo um dos temas mais difíceis de falar....Que inocente, eu achar que não tinha nada.....Me virou de cabeça para baixo....🤭🤭🤭🤭
Qual tema?
@@ZEEBOFANÉ particular? né? 😂😂😂
Sempre me ferro quando acho que não tenho nada pra dizer...
Só eu achei super engraçado Christian falando "hmmm nham nham nham"?
eu si divirto demais!!!!! aahahahah
Eu ja acostumei... é um charme.
Já tive episódios de silêncio justamente por algo se endereçar ao analista. Felizmente, consegui falar. Percebi posteriormente que foi fundamental para o andar de minha análise.
Por conta de uma pergunta da analista, fiquei em silêncio total por uma sessão inteira. Mudou minha vida.
"Imagine Dragons, fiiiiire!"
Sensacional! Hahaha
Meu caro Dunker, gostaria de ouvir um pouco sobre o contato do paciente com o psicólogo através de vídeo chamada. Em quarentena estamos sendo "obrigados", já há alguns meses, a trabalharmos assim. Mas não se trata de algo novo. O que eu fico pensando: o contato físico (ainda que só de olhares, estar trocando olhares com o psicólogo) é fundamental? Diante de um pequeno pedaço de tela, ou seja, um campo de visão reduzido, o paciente é visto e também vê. Isso faz diferença? Também penso na postura em análise, tomando como exemplo o simbólico divã que o paciente abre mão, substituindo por seu sofá ou mesmo sua cama. Esse conforto de ser atendido no conforto do seu lar, inclusive com qualquer roupa que achar cabível... Quanto disso influencia no processo terapêutico e de que forma? Abraço.
up
Sou paciente, faço terapia por videochamada atualmente, tive a oportunidade de optar entre os dois modelos e decidi ficar na videochamada. No meu caso, a única coisa que me deixa irritada é a questão das falhas de sinal e as vezes o sentimento de não ter privacidade ideal dentro de casa para falar determinados assuntos, por dividir o espaço com outras pessoas. Mas gostei muito desse comodismo que a terapia online me deu.
Porém sei que para determinados casos, o simples fato de vc levantar, tomar um banho, vestir algo e sair de casa para ir a terapia, pode ser muito benéfico dependendo da demanda da pessoa. No meu caso, as vezes, no dia a dia, eu chegava atrasada na sessão, ou falava sobre coisas que aconteceram no percurso até o consultório, perdia-se o foco e um tempo precioso que não era reposto e na versão online isso raramente acontece, sinto que há mais objetividade. Porém essa questão da análise corporal realmente se perde muito. Percebi que minha psicóloga também preferiu o atendimento online. Acredito que a relação custo x benefício para as duas foi maior online. Não há a necessidade de sublocar um espaço físico para o atendimento e mantê-lo, não há o gasto de dinheiro para o deslocamento até o atendimento. Esses fatores pesaram muito.
@@thaiscarqueijeiro2624 Muito bem pensado. São fatores interessantes que sequer haviam me passado pela cabeça. Obrigado por compartilhar!
Acho que tenho realmente muita coisa a tratar. Para mim é o melhor dia da semana .
Maravilhoso como sempre!
Eu já ia desmarcar minha sessão de análise, mas depois do vídeo vou aceitar o não ter "nada" para falar...rsrs.
Ótimo, eu ia desmarcar a minha também.
Christian, o que fazer quando você começa a querer agradar o analista? Percebo as opiniões de minha analista e comecei a incontrolavelmente simular minhas falas e dizer o que eu sei que ela quer ouvir. (Minha analista é uma senhora e sinto que ela me vê como uma filha e tem a impressão de que sou uma “boa menina”). Admiro muito seu trabalho! Abraço.
O melhor a fazer é expor isso em terapia kkk não ironicamente. Diga a ela o que vem fazendo e trabalhem isso juntas. O psicólogo pode assumir papéis em nossas vidas e, de alguma forma, ela está preenchendo um papel materno. Isso vai dizer muito sobre o processo e suas questões
Quero fazer terapia com vc, professor. A Sociedade Psicanalitica deveria fazer uma homenagem a sua contribuiçao de divulgação 💖
Confirmo comigo!! Qdo nao se tem nada a dizer aí que o negócio flui...
Christian, vc usa a psicanálise e nunca o contrário. Não fica vendo fumaça aonde não tem fogo! Super valeu!
Eu falo demais por não ter muito a dizer! Penso q já sei tudo sobre o que eu sou, faço monólogos autobiográficos durante a terapia. Preciso de um analista que encha minha garrafa, me provocando, instigando, me desafiando.
Sigo na luta!
Seguimos todos.
Talvez alguém que questione as suas "certezas"
Nossa falta tempo para tanto que tenho a dizer!!! Sai um peso , me sinto mais leve e me conhecendo mas e com fôlego a mais para continuar.....terapia é essencial tinha que fazer parte do currículo escolar. Com certeza íamos evitar milhões de problemas na vida ....
Eu estou no ponto em que sinto que já não há mais muitas coisas a dizer. Às vezes é uma coisa aqui ou ali que eu falo, mas sinto que já não resta muita coisa.
Dunker, por que as pessoas se aglomeram nesta pandemia? Seria realmente só a negação?
Perversão também....a lei/autoridade/pai diz: "fique em casa!". Mas a criança birrenta (traço perverso) afronta por não aceitar a lei.
Excelente pergunta, Emerson!
Desleixo
Irresponsabilidade
Saudade do calor humano💔
Hahahha não acho que tenha algo a ser analisado aí. As pessoas que se aglomeram na pandemia, são as que se aglomeravam antes da pandemia. Acho curioso essa busca de se analisar tudo, até o que não faz sentido ser analisado
Hahaha, eu digo que não tenho nada pra falar, e logo disparo uma metralhadora no meu analista.
kkkkk eu :P
Engraçado essa pergunta ser abordada. Eu falei isso pra minha psicóloga na última sessão, que não tinha mais o que falar e que achava que já poderíamos finalizar a sessão por justamente eu já ter dito tudo em 25 minutos.
Ela ficou aparentemente brava (?) e me questionou do porquê estar ainda dando continuidade à terapia toda semana num mesmo dia e horário.
Complicado... mas pelo menos ela me deu algo para pensar e falar na próxima sessão KKKKK
Professor, o que é o Amor para a psicanálise? ele poderia ser considerado uma "construção"?
Muito bom! Ouvindo as descrições de como acontecem as sessões até deu saudade de fazer análise.
É sempre bom lembrar que uma garrafa vazia está sempre cheia de ar!
Não cheguei a esse ponto ainda, de não ter o que dizer! 😂😂
Olá Dunker. Você poderia desenvolver sobre a teoria da transformação na psicanálise e falar sobre a narrativa como elemento transformativo na clínica?. Obrigado
eu nunca acho que tenho algo pra falar e depois passo uma hora matraqueando sem parar depois do silêncio inicial
Obrigado por esse vídeo. Quando não há o que dizer, melhor.
Professor, fale sobre letra, texto e escrita em psicanálise? Se houver algo a dizer hehehe
Muito bom, já havia procurado no canal um vídeo que falasse sobre silêncio por parte do paciente, lembrando que o do analista também tem função e sua razão de ser! Acho muito interessante que "o não ter nada a dizer" pode ser tema de análise também, devolver ao paciente porque ele acha que não tem nada a dizer pode revelar se é falta de palavras frente a um real indizível, frente a sua resistência, frente ao fim da análise (que acho mais raro), frente ao panorama da pandemia que é castradora, por aí vai...
O silêncio grita... E, por vezes, é insuportável... Destaco o momento em que menciona o engodo de não se ter o que dizer...
Querido Dunker, no começo da minha análise eu não conseguia falar dos meus problemas porque tinha vergonha dos meus problemas. E essa vergonha durou muito tempo. A última análise que fiz essa semana consegui compreender a interpretação do meu psicólogo e concordar com ele. Meu psicólogo é lacaniano.
Não tive muita dificuldade em dizer ao meu analista que tinha sonhos eróticos com ele e estava apaixonada por ele nesses sonhos. Importante é acordar e pensar sobre os sonhos, falar sobre eles e elaborar o que significa tudo isso. Estou no caminho e espero poder terminar o namoro com meu analista nos sonhos um dia rsss beijo, Christian
interessante dizer que não consigo fazer essa transferencia com o analista...ja tive com um anterior confesso, mas retornei a analise depois de anos e posso dizer sinto até um ranço de pensar isso com relaçao a ele o que sera?? é algo que quando penso sinto repulsa...rsrs
Eu nunca falei tanto como na pandemia, como evolui nesse período, como analista e como analisanda.
Professor, assisti tanto o seu canal que decidi que quero fazer psicanálise!
Muitas vezes a gente planeja...e a sessão vaaaaaaii...me define
Eu tinha vontade de um dia deitar e dizer que nada queria falar, levantar, pagar e sair. Era algo que eu precisava passar. Com certeza tinha a ver com a transferência. Uma dia, finalmente me ocorreu realizar e assim fiz. Deitei, avisei que não havia nada a dizer e permaneci deitada. Ele me deixou por uns minutos. Perguntou se eu tinha certeza de que não havia nada mesmo. Pensei mais um pouco e confirmei. "Então vamos ficar por aqui". Levantei, paguei e fui embora toda feliz...rs
Tio Chis, não me canso dos seus vídeos e do seu senso de humor. Mais um ótimo video!
Christian, O necessário!
Senti essa dificuldade de poder produzir conteúdos vindo dos meus pacientes na quarentena. A dinâmica situacional da vida de uma forma muita parecida criou para alguns um esvaziamento do dizer. Aqueles que conseguiram falar sobre esse vazio puderam compreender e aceitar o momento atual, sem ter que gastar tanta energia. Ótimo vídeo!
a sessão virtual me tira a possibilidade de escolher os temas no percurso e/ou na sala de espera.
E quando o psicólogo dorme na sessão? Aconteceu comigo duas vezes.
Vixe! Mude de psicólogo.
Então ou ele tá exausto de tanto trabalho ou ele tem questões inconscientes com vc que precisam ser resolvidas kkkk (na supervisão e na terapia dele kkk). Sentir sono em certas situações tbm é um mecanismo de defesa então vai que seja isso... Mas é só achismo, talvez eu esteja totalmente errado.
Professor adoro te ouvir!
kkk boa pergunta! uma das coisas chatas da pandemia: não tem como mudar de assunto!
"eu te odeio, seu idiota, você não está me ajudando a encontrar as palavras, faça alguma coisa porquê isso aqui ja está difícil demais" kkkkkkkkkkk acontece
2:06 hahahahahaha RI MUITO! Dunker é sensacional!!
KKKKKKKKKKKKK
Verdade, é muito incômodo não ter o quê dizer durante a sessão de análise.
Muito interessante, recordei-me de várias sessões em que não tive nada a dizer, nas variadas formas. Apenas não passo por isso agora, na Pandemia,
porque deixei a análise...
Christian Dunker, gostaria de saber mais sobre a obcessão pelo "detox", essa dimensão ancestral pela pureza/purificação do corpo, que atualmente está colocada para se pensar numa posição "superior" ao do outro, mais a salvo, menos comum, como exemplo a ser seguido. Muitos profissionais da saúde se valem dessa lógica de cuidado, inventando narrativas absurdas e colaborando para transtornos alimentares. Obrigada
Hhaahahahhahhha tem toda razão relaxa um pouco tanto trabalho quando não tem nada a dizer as vezes o silêncio diz mas o que dito.
Incrível...após 4 anos de terapia, eu sempre chego com essa frase e é o dia que falo mais e tenho mais insights rsrs muito boa reflexão, eu tenho considerado a possibilidade de espaçar mais as sessões, faço 1 vez por semana e já revirei tantas coisas, sentimentos e emoções, talvez esteja na hora da alta ou seria negação? tô confusa ...então melhor continuar voltando
kkkkkk
Hahaha... também fico entusiasmada quando o paciente ne diz isso.
Adversidades problemas sempre irão existir, o que vai mudar com a terapia e a.forma que lidamos com eles e nos conhecendo melhor!!!
Professor Christian adoro a leveza que sempre permeia este canal e, claro , a sua genialidade . Fã mesmo. Aprecio a forma confortável como o senhor parece habitar os espaços, como se tudo estivesse onde devia estar. Além de didático este canal é vínculo. Acho que jamais aconteceria de eu não ter nada a dizer. Meu repertório de fuga de mim é infinito. Sei que minhas palavras parecem sempre vir antes do pensamento , mas adoraria viver este dia do silêncio cúmplice que conversa por si só.
Super abraço!
adoro tuas ironias, Christian
Meu analista deprimido preferido!
Muito bom! Análise é sempre uma aventura, as vezes pelo silêncio.
Terminou ou seria, ainda, resistência???
Vídeo perfeito... que também me causou risos, porque é bem isso que acontece nas sessões. ... kkkk .
Vim pelo "Soltos" mais um acréscimo na minha vida, gratidão
chega notificação já venho correndo hahahah
Incrível,quando o paciente, principalmente fleumáticos e adolescentes que fala que está tudo bem,e que não tem nada mais pra tratar ... aí você vai indagar,a paciente teve uma crise de ansiedade na semana...Parece que pra algumas pessoas,que tem essa dificuldade de comunicação, você não pode acreditar em tudo que ele diz,pois as vezes,nem eles sabem o que estão sentindo...🥰🥰
Eu entrei nesse Loophole. Abandonei minha terapeuta e procurei outro. Foi a pior coisa que fiz no meu tratamento.
Ainda tenho muito o que dizer... E o dizer tem ainda muito dês... (Obrigado pelas palavras, professor).
Acabei de receber um depoimento tão nutritivo de uma paciente sobre as minhas sacadas...o silêncio abre novas janelas, basta atentar...
Olá querido Dunker! Quando identifico meus sintomas através das suas palavras sinto uma mistura de alívio, gratidão mas nasequencia caio no nada, escuro e silencioso. Pode parecer que desejo um remédio rápido e barato, que cure sem dor e de forma veloz. Não parece...é isto mesmo, algo que alivie a dor. Mesmo assim obrigada, vc é um tesouro e orgulho da universidade pública. ( comentário depois de ver o vídeo neuroses atuais)
Dragões...showww saber de como o Analista se sente.
Olá Dunker, o gênero não-binário na clínica. Alguma sugestão de leitura sobre o assunto pela ótica da psicanálise?
Tive uma experiência com uma pessoa não-binária e que pra não confundir as pessoas aue convivia se identificava como homem trans, fiquei louca, o pior foi ele me criticar por não saber me dirigir a ele como pessoa não-binária...que sufoco!
Ameei!! Nem te conheço, vc não me conhece mas me senti super identificada nesse video hahahaha Você acertou 100% do que eu sinto! Ficou show, parabéns!!
Pior q qdo reina o silêncio eu penso exatamente isso *vamos colega vc não tá ajudando em nada parado aí me olhando lkkkķk passo a semana toda pra te ouvir e vc se cala, horrível isso.
A única oportunidade que fiz terapia
Desisti quando não tinha o que dizer
Acho que isso talvez tenha sido uma fulga mas não sei bem...
Muito bom!
Gostei. Eu amo o silêncio. Mas falo pelos cotovelos.
Obrigado
Oi Christian, pensei aqui que o senhor poderia fazer um vídeo sobre o Palmeiras. Esse ar da administração meio cantina italiana, será que é isso que atrapalha nosso time? Mesmo estando financeiramente bem, isso não se reflete numa tranquilidade e estabilidade. Afinal, qual é a questão do Palmeiras? Precisa de intervenção psicanalítica lá na Turiassu?
😂
Sensacional 😃😊👏👏👏
Qua máximo esse vídeo. Acompanho sempre seu trabalho aqui! Gosto muito.
Estou com essa questão ultimamente na minha análise.... penso a mesma coisa, falei para minha analista,: na minha vida ultimamente, com o isolamento social, todo dia parece domingo.
Interessante, alguns anos atrás fiz análise com um Psicologo fiquei por 5 anos na análise, e justamente tinha uma época que eu sentia uma vontade louca de dormir na sessão, eu me controlava achando ser indelicado da minha parte, deveria ter dormido segundo Winnicott, kkk
Dr Winicott, observa no silencio e dormir do analisando significa que ele confia. No seting ele deseja um ambiente tranquilo, ali ele pode descansar na presença. Me leva ao amor na transferência, " A capacidade de estar só". Conceito Winicott. O ambiente e o processo de maturação.
Ótimo vídeo! O senhor poderia fazer um vídeo sobre o que um psicanalista deve fazer quando um analisando diz que está apaixonado por ele?
Muito bom! Gostaria que fizesse um video falando sobre a psicanálise de Erich Fromm. Um grande abraço
Maravilha professor!!! 🤔
NÃO TENHO NADA A DIZER.........PRA COMEÇAR......HEHEHEEEEEEEEE...COMO AMO ESSE CARA.....HEHEHEEE...BEIJOCA NO SKI.
Dunker, é possível fazer análise a partir da troca de escritos (e-mail, por exemplo) com o psicanalista?
Nossa, achei essa pergunta ótima. Gostaria de ver o que ele tem a dizer. Mas provavelmente o efeito da "sessão" seria quase nulo, algo ínfimo, porque um dos pontos-chaves da análise é a associação livre. Ela permite essa fluidez de assuntos sem necessitar de uma conexão, de uma introdução, e tbm acontece enquanto vc fala tudo que lhe ocorre, sem julgamentos. Num meio de comunicação não-instantâneo isso dificilmente ocorreria pq vc não tem uma devolutiva do analista assim que diz algo, e tudo q vc digita será pensado, julgado, corrigido e moldado. Seu Inconsciente fica "escondido" pela voz da razão na hora que digita o texto, pedindo coesão e coerência, gramática e ortografia, coisa que na análise não há, pq é algo oral e a linguagem do Inconsciente não funciona do mesmo modo da linguagem comum. Ou seja, o analista praticamente não vai acessar o seu Inconsciente. São hipóteses, mas certamente ele respondendo seria muito melhor.
"entra no silêncio, longe de tudo, e as palavras se dirão" O silêncio, Kim Cezar Motta.
Olá, Christian!
Gostaria de aproveitar a menção do olhar que categoriza tudo em trabalho (inclusive a análise, em alguns casos ou de forma inconsciente), para perguntar sobre as possíveis relações que possam haver entre a análise e o jogo. O analista e o analisante se comportam, por vezes, como formas antagônicas (ou rivais num jogo)? E caso possa haver esse comportamento, os "adversários" estariam em pé de igualdade?
Gosto muito de seus vídeos, abraços!
Christian, é possível tratar e transformar uma personalidade masoquista? Percebo que sempre me boicoto, me deprecio, me envolvo em relações em que me desvalorizam. Mas, por outro lado, nunca percebi em consultório uma mudança estrutural na minha personalidade. O que fazer?
Vou dar minha humilde opinião de psicóloga, acredito que você pode trabalhar em sessão as razões que levaram você a adquirir essa conduta masoquista. Sempre há razões implícitas por trás de nossos comportamentos, então, acho que pode ser que você tenha que relacionar essa conduta com situações vividas quando você era mais novo, e isso só pode acontecer com a ajuda do psicólogo, sozinho vai ser muito difícil você conseguir saber de fato quando você começou a ser dessa forma. Provavelmente foi o único meio de amor que você recebeu na infância, e de alguma forma você relaciona isso inconscientemente com os amores conjugais. E assim vc aceita se sujeitar a um tipo de amor que machuca e que te degrada, pois é o que vc conheceu...
Obrigado por mais esse, Christian. 🙏🏼✨ Tem sido tão importante no meu processo de análise acolher e respeitar o silêncio, no divã e fora dele.
O Christian é maravilhoso
Gostaria de um vídeo falando sobre como lidar com o impulso de ser invasivo, de exigir demais do outro e, inversamente, de como lidar com pessoas que são controladoras e não aceitam imposição de limites. É incapacidade mesmo, ou é a pessoa que se autoriza? E de onde vem esse impulso de controlar e invadir a privacidade alheia, qual o ponto em que a intimidade vira uma dívida que se tem com alguém? Obrigada!
Sempre muito claro, didático e bem humorado. Eu achava que a psicanálise era uma “seita” que só fazia sentido para os iniciados. Estou me encantando! Christian, você recomenda alguma obra para leigos começaram a entender a psicanálise, bem iniciante mesmo?
Fantástico. É exatamente isso!
Acontece comigo, quando não tenho nada a dizer, eu falto, ainda não assisti o vídeo, mas sempre surpreende😊
Depois de assistir você deve ter visto que o silêncio também faz parte da terapia
@@Nikity7 Sim, assisti tudo agora há pouco,
São várias possibilidades, o que aconteceu comigo duas ou três vezes que não fui pelo silêncio, uma delas, eu sentei na sala de espera, fiquei lá, a terapeuta me viu, não era dia de sessão, eu podia ter pedido para falar, mas esperei e fui embora.
Já aconteceu algumas vezes de apenas sentar na sala de espera, pensar e ir embora.
Uma época muito difícil na minha vida esquizofrênica...
@@Nikity7 , ah, queria dizer, não abandonei a terapia não.
@@cristiankorny2576 ah que bom!!!! :D
Oi Christian, boa tarde
Gostei muito do video.
Queria fazer uma observação sobre o TRABALHO dentro da clinica lacaniana. É meu campo de estudo, sou psicanalista e engenheiro de automação. Daria pra dizer que a analise realiza trabalho sim: o trabalho do sonho, o trabalho da interpretação ou todo e qualquer movimento que envolva uma termodinâmica ou perda de energia pela troca nesse deslocamento. A condensação versus deslocamento realiza trabalho. Isso é cientifico, assim como o insconsciente, pois Freud afirma ser uma descoberta. As descobertas são do campo cientifico, diferente das invenções. O Real como invenção de Lacan foge do campo cientifico. Ex-iste ao campo científico, é de outra dimensão. Além disso, se pensarmos o discurso do mestre (Sem. XVII) , quando S1 tenta copular com S2. Esse movimento (meio giro de volta) realiza trabalho, fazendo o objeto a cair como coco de mosca, tendo como a produção desse deslocamento o sujeito no lugar da verdade, tendo como perda o mais de gozar, em homologia a mais-valia. Tudo gira em torno do insucesso. Esse movimento é o trabalho. A ausência de trabalho é a inércia (W=0). Apenas não teria trabalho envolvido quando não se tem nada para falar dentro da analise, se entendemos que quando o parletre fala ele esta caminhando pra algum lugar.
Tenho umas dúvidas. Faço terapia (cognitivo comportamental). É comum o psicólogo falar de exemplos da própria vida ? A minha faz isso, diz que esses causos têm fins terapêuticos, mas nem sempre me identifico. Para mim fica parecendo que só está enrolando.
Foi de Imagine Dragons a Don McLean.... Kkkkk o youtchuber mais figura de todos