Estes dai nem são deturpados, são simplesmente desconhecidos por 99,9% dos autoproclamados marxistas brasileiros, a maioria usa a interpretação de estrutura vinda da tradição estuturalista que além de errada, anti-ontológica é anti-marxista e eu nem tô falando de militantezinho, tem candidata à presidência de certo partido por aí falando em isso e aquilo "é estrutural" em live como se fosse só uma palavrinha legal que se usa sem rigor a bel-prazer.
Em resumo: Estrutura: conjunto de relações sociais de produção que permitem a existência e reprodução de uma determinada sociedade. Superestrutura: São variações de determinados aspectos da estrutura para atender a demandas de certas situações.
@@renato7184 Exemplo de estrutura: O sistema capitalista de exploração no Brasil. Exemplo de superestrutura: A ideologia liberal, que voltou a fazer sucesso no país em 2018.
Muito obrigado por mais um vídeo, Gustavo. Aqui no curso de história, os professores cometem esse erro frequentemente quando tentam explicar esses conceitos.
Nossa... Perfeita a ideia de disponibilizar o novo prefácio. Eu tenho a primeira impressão e dei pro meu irmão a segunda - mas fiquei sem o prefácio da segunda edição. Eu mereço tê-lo hahahahahahah
Gustavo, o que você pensa sobre o trabalho de Lukács de resgate ao pensamento de Marx? Você falou sobre o trabalho como categoria fundante e que ele não tem sentido.
o que eu disse não fazer sentido é a questão: o que surgiu primeiro, o pensamento ou o trabalho. Que seja do meu conhecimento, Lukacs jamais colocou esta questão.
Minha investigação desembocou no seguinte resultado: relações jurídicas, tais como formas de estado, não podem ser compreendidas nem a partir de si mesmas, nem a partir do assim chamado desenvolvimento geral do espírito humano, mas, pelo contrário, elas se enraízam nas relações materiais de vida, cuja totalidade foi resumida por Hegel sob o nome de sociedade civil (burgerliche gesellschaft), seguindo os ingleses e franceses do século XVII; mas que a anatomia da sociedade burguesa (“burgerliche gesellschaft) deve ser procurada na economia política (MARX, apud: BITTAR E ASSIS, 2010 p. 374).
Quando ouço o termo "consciência" no marxismo me parece que ele se associa muito a uma noção de epistemologia. No sentido de que "trazer à consciência" seria reproduzir na mente o real. Neste sentido, enquanto não há consciência de classe, haveria uma espécie de falsa consciência (não sei o termo é adequado), um entendimento incorreto do mundo devido a uma reprodução mal feita dele na mente. Se isto estiver correto, a apropriação da teoria seria imprecindível para que os trabalhadores pudessem ganhar esta consciência? Como ter consciência de classe sem uma compreensão da teoria? Ou a consciência de classe pode ser adquirida pelos trabalhadores pela mera experiência sem a necessidade de uma compreensão materialista de sua própria situação?
A consciência, a meu ver, não é apenas evidenciar fatos e criar uma narrativa, como comumente é pensado. Também é possível criar consciência moral nas pessoas. Por exemplo, as pessoas estão cientes que há bilionários e há miseráveis. Porém, muitas são induzidas a tolerar moralmente isso. Elas são ensinadas desde sempre que não há problema, ou que, ao menos, não há correlação entre riqueza e pobreza. Dessa forma, a sociedade orienta um discurso moral. Ou quando a população mais pobre é exterminada em favelas e as pessoas ficam indiferentes. Mas é claro, também há evidenciação de certos fatos e ocultamento de outros. A mídia, a opinião pública como é conhecida, é responsável por essa orientação do julgamento popular e também da visibilidade das coisas. Outro ponto interessante é refletirmos a formação a priori de certos julgamentos, devido à internalização da lógica do sistema. Quando os próprios indivíduos começam a justificar a ordem. Acontece muito. Então o buraco é muito mais embaixo. Ainda que as pessoas consigam reproduzir o real na mente, ou partes dele, com algum consenso, há uma camada de interpretação que é disputada. Por outro lado, não duvido nada que seja possível atuar nessa camada mais profunda a que você se refere, da elaboração do fato. Não do que se julga sobre o fato, mas da capacidade de notá-lo.
Se for verdade vai beirar a algo metafísico. Isso porque a consciência dos trabalhadores pode ser facilmente moldada para os interesses da "burguesia". Terá que existir alguma força intrínseca ao capitalismo que force os indivíduos a agirem de determinada forma em algum moment
@@mateus3139 É precisamente a metafísica que faz com que o trabalhador insira no mundo coisas que não estão nele, produzindo o mundo (fantasia) ao invés de reproduzir seu movimento real. A metafísica é o oposto da reprodução do movimento na mente... Não existem forças místicas no capitalismo. Mas existe relações necessárias que, se não fossem repostas, significariam o fim do mesmo. Assim, não há possibilidade de existir nesta forma social sem ser por meio da mercadoria. Não se trata da escolha dos agentes, mas da impossibilidade de escolha dos agentes individuais em função de uma falsa teoria (reprodução do real na mente) que determina suas práticas. A ideia principal aqui é que há um movimento efetivo da realidade que não depende das experiências sensoriais nem de ideias eternas a priori que dão estrutura para elas. Sendo assim, é preciso conceber este movimento sem pressupostos, extraindo dele suas legalidades internas a fim de compreender seu movimento. Quando fazemos isto, temos uma ideia que reflete de certa forma esta objetividade na mente. E a partir da coisa como ela é, podemos compreender quais possibilidades reais de transformação estão colocadas. A alternativa a esta concepção seria a abordagem kantiana trancendental. Ao invés de REproduzir o mundo no mente, produziríamos o mundo na mente, tendo acesso apenas a suas formas, a representação em forma de linguagem da coisa. nesta abordagem não há muito espaço para transformações, afinal a mente humana produz estas formas eternas e metafísicas
@@mateus3139 Nos cadernossobre a dialética de hegel, Lenin escreve: “Na sua crítica dessas determinações” (a saber: das determinações unilaterais abstratas da metafísica formalista, pré-kantiana, da alma), “Kant muito simplesmente prosseguiu na maneira cética de Hume; em especial, ele manteve o eu tal como aparece na consciência, mas rejeitando dele todo elemento empírico, porque apenas a sua essência, a coisa-em-si, deveria ser conhecida; assim, nada mais restava do que o fenômeno do ‘eu penso ) que acompanha todas as representações e do qual não temos a menor ideia” (266). Hegel, evidentemente, vê o ceticismo no fato de, para Hume e Kant, os fenômenos não serem a coisa-em-si que aparece, de eles separarem os fenômenos da verdade objetiva, de eles duvidarem da objetividade do conhecimento, de eliminarem todo o empírico da coisa-em-si... E Hegel prossegue: A velha metafísica, buscando conhecer a verdade, dividia os objetos conforme o critério da verdade em substâncias e fenômenos (269). A crítica de Kant renunciou ao estudo do verdadeiro (269): 199 “Porém, limitar-se aos fenômenos e ao que se revela como simples representação à consciência cotidiana é renunciar ao conceito e à filosofia” (269). Hegel contra Kant: “Curiosamente, nossos contemporâneos conservaram este aspecto da finitude e o reconheceram como a relação absoluta do conhecimento, como se o finito como tal devesse ser o absoluto! Deste ponto de vista, atribui-se ao objeto um não sei qual caráter de coisa-em-si mais além do conhecimento e ele é considerado, tanto quanto a verdade, como um mais-além absoluto para o conhecimento. As determinações do pensamento em geral, as categorias, as determinações reflexivas, bem como o conceito formal e seus momentos encontram-se aí não como determinações finitas em si e para si, mas como elemento subjetivo oposto àquela coisa-em-si
aos 11:35" o racismo no Brasil seria uma dessas formas que o capilaismo precisa para continua em seu estado neoliberal e de máxima exploração? Ele seria estrutural mesmo como fala o Almeida?
Gustavo, que tal um bate-papo numa live com o Pedro Ivo do Ateuinforma? Ele curte teus vídeos mas também discorda respeitosamente de algumas formas de como se posicionar politicamente na atual conjuntura. Seria legal e até mais esclarecedor ver uma conversa mais direta entre vocês. :) Ótimo vídeo, como sempre.
nao é que a dialetica cumpre um papel, como se fosse algo externo ao objeto de analise. o objeto de analise é dialeticamente analisado no O capital. pra ser mais preciso, pode-se dizer q o objeto é analisado. pois quando ele nao é analisado, recorre-se a conceitos ou teoria geral de tudo, e nao a categorias, precisamente por ausencia de análise, ou seja, por ausencia de dialética.
Fiquei meio confuso rs Existe alguma sociedade que não precisa repetir a sua relação de sobrevivência ou de produção pra continuar existindo? A gente pode até pensar em relações que não fazem parte do processo de produção mas que mesmo assim são estruturais, ou seja necessária para um dada sociedade continuar existindo. Mesmo assim não consigo desvincular a ideia de que a superestrutura é fruto dessas relações que permeiam a Infraestrutura. Não que eu concorde com Marx, mas não consigo ter outra leitura do que ele quis dizer.
Acho interessante suas provocação, e gostei dos sua didática. Mas percebo que está sempre colocando uma pitada crítica ao Stalin. Tem algum vídeo onde você se posiciona diante da abordagem feita por ele?
"TRABALHO" ou forças produtivas não são senão condições materiais da estrutura de relações de produção, que por si só, como meras forças em potência, não fundam nada. A base é o conjunto de RP e FP. Trabalho como abstração razoável e ao mesmo tempo "fundante" é invenção ruim de um lukacksianismo vulgarizado viciado em simplificações, incapaz de formular a especificidade dos modos de produção e entender a relação capital.
Deixando o comentário para o engajamento ...
A melhor playlist do maior canal marxista do Brasil
GRANDE GUSTAVO
Estes dai nem são deturpados, são simplesmente desconhecidos por 99,9% dos autoproclamados marxistas brasileiros, a maioria usa a interpretação de estrutura vinda da tradição estuturalista que além de errada, anti-ontológica é anti-marxista e eu nem tô falando de militantezinho, tem candidata à presidência de certo partido por aí falando em isso e aquilo "é estrutural" em live como se fosse só uma palavrinha legal que se usa sem rigor a bel-prazer.
Like. Preciso me aprofundar mais nessa questão. Muito bom.
Em resumo:
Estrutura: conjunto de relações sociais de produção que permitem a existência e reprodução de uma determinada sociedade.
Superestrutura: São variações de determinados aspectos da estrutura para atender a demandas de certas situações.
Poderia dar exemplos de cada uma delas?
@@renato7184 Exemplo de estrutura: O sistema capitalista de exploração no Brasil.
Exemplo de superestrutura: A ideologia liberal, que voltou a fazer sucesso no país em 2018.
@@kaizarchan Em que campo está, por exemplo a religião, na estrutura ou na superestrutura?
@@iniciativatube9007 superestrutura
E pensar que a discussão com o Weber já nasce dessa falsa acusação de um "economicismo" em Marx.
Pp0pp0pp
Engajamento
Canto superior direito da tela: King Crimson, Discipline (1981).
King Crimson sempre me lembrou marxismo.
Muito obrigado por mais um vídeo, Gustavo. Aqui no curso de história, os professores cometem esse erro frequentemente quando tentam explicar esses conceitos.
Precisamos de mais vídeos dessa playlist
Conteúdo excelente, pra variar!
Boa
Tenho um da primeira impressão e pedi outro da segunda pra dar de presente.
Comentando pra tietar e engajamentar
Cheguei!
Nossa... Perfeita a ideia de disponibilizar o novo prefácio. Eu tenho a primeira impressão e dei pro meu irmão a segunda - mas fiquei sem o prefácio da segunda edição. Eu mereço tê-lo hahahahahahah
Camarada, gostaria de um exemplar com uma dedicatória. Como faço? Rs..
En-gajamento
esperando a continuidade desta série maravilhosa.
Gustavo, o que você pensa sobre o trabalho de Lukács de resgate ao pensamento de Marx? Você falou sobre o trabalho como categoria fundante e que ele não tem sentido.
Nada faz sentido... Apenas o que sai da boca torta dele...hehe
o que eu disse não fazer sentido é a questão: o que surgiu primeiro, o pensamento ou o trabalho. Que seja do meu conhecimento, Lukacs jamais colocou esta questão.
@@orientacaomarxista Verdade. O Sérgio Lessa disso também. Só fiquei curioso para saber como tu enxerga o pensamento de Lukács.
As ideologias que justificam as opressões, como o machismo, racismo, lgbtfobia e xenofobia... podem ser entendidos como superestruturais?
@@raonilucena3733 boa pergunta.
Voltei pra ver de novo. Me dá meu coração gustaaaaa 💚💚💚💚
seus vídeos sao sempre uma aula!! parabéns pelo trabalho
Excelente vídeo, Gustavo
Pretende continuar quando a playlist "socialismo"?
Minha investigação desembocou no seguinte resultado: relações jurídicas,
tais como formas de estado, não podem ser compreendidas nem a partir de si
mesmas, nem a partir do assim chamado desenvolvimento geral do espírito
humano, mas, pelo contrário, elas se enraízam nas relações materiais de vida,
cuja totalidade foi resumida por Hegel sob o nome de sociedade civil
(burgerliche gesellschaft), seguindo os ingleses e franceses do século XVII;
mas que a anatomia da sociedade burguesa (“burgerliche gesellschaft) deve
ser procurada na economia política (MARX, apud: BITTAR E ASSIS,
2010 p. 374).
faça um video sobre o imperialismo. obrigado.
O BRABO TEM NOME
muito bom. obrigado.
Quando ouço o termo "consciência" no marxismo me parece que ele se associa muito a uma noção de epistemologia. No sentido de que "trazer à consciência" seria reproduzir na mente o real. Neste sentido, enquanto não há consciência de classe, haveria uma espécie de falsa consciência (não sei o termo é adequado), um entendimento incorreto do mundo devido a uma reprodução mal feita dele na mente. Se isto estiver correto, a apropriação da teoria seria imprecindível para que os trabalhadores pudessem ganhar esta consciência? Como ter consciência de classe sem uma compreensão da teoria? Ou a consciência de classe pode ser adquirida pelos trabalhadores pela mera experiência sem a necessidade de uma compreensão materialista de sua própria situação?
A consciência, a meu ver, não é apenas evidenciar fatos e criar uma narrativa, como comumente é pensado. Também é possível criar consciência moral nas pessoas. Por exemplo, as pessoas estão cientes que há bilionários e há miseráveis. Porém, muitas são induzidas a tolerar moralmente isso. Elas são ensinadas desde sempre que não há problema, ou que, ao menos, não há correlação entre riqueza e pobreza. Dessa forma, a sociedade orienta um discurso moral. Ou quando a população mais pobre é exterminada em favelas e as pessoas ficam indiferentes. Mas é claro, também há evidenciação de certos fatos e ocultamento de outros. A mídia, a opinião pública como é conhecida, é responsável por essa orientação do julgamento popular e também da visibilidade das coisas.
Outro ponto interessante é refletirmos a formação a priori de certos julgamentos, devido à internalização da lógica do sistema. Quando os próprios indivíduos começam a justificar a ordem. Acontece muito.
Então o buraco é muito mais embaixo. Ainda que as pessoas consigam reproduzir o real na mente, ou partes dele, com algum consenso, há uma camada de interpretação que é disputada.
Por outro lado, não duvido nada que seja possível atuar nessa camada mais profunda a que você se refere, da elaboração do fato. Não do que se julga sobre o fato, mas da capacidade de notá-lo.
De toda forma, parece haver uma relação de utilidade entre o senso comum e o funcionamento do sistema.
Se for verdade vai beirar a algo metafísico. Isso porque a consciência dos trabalhadores pode ser facilmente moldada para os interesses da "burguesia". Terá que existir alguma força intrínseca ao capitalismo que force os indivíduos a agirem de determinada forma em algum moment
@@mateus3139 É precisamente a metafísica que faz com que o trabalhador insira no mundo coisas que não estão nele, produzindo o mundo (fantasia) ao invés de reproduzir seu movimento real. A metafísica é o oposto da reprodução do movimento na mente...
Não existem forças místicas no capitalismo. Mas existe relações necessárias que, se não fossem repostas, significariam o fim do mesmo. Assim, não há possibilidade de existir nesta forma social sem ser por meio da mercadoria. Não se trata da escolha dos agentes, mas da impossibilidade de escolha dos agentes individuais em função de uma falsa teoria (reprodução do real na mente) que determina suas práticas.
A ideia principal aqui é que há um movimento efetivo da realidade que não depende das experiências sensoriais nem de ideias eternas a priori que dão estrutura para elas. Sendo assim, é preciso conceber este movimento sem pressupostos, extraindo dele suas legalidades internas a fim de compreender seu movimento. Quando fazemos isto, temos uma ideia que reflete de certa forma esta objetividade na mente. E a partir da coisa como ela é, podemos compreender quais possibilidades reais de transformação estão colocadas. A alternativa a esta concepção seria a abordagem kantiana trancendental. Ao invés de REproduzir o mundo no mente, produziríamos o mundo na mente, tendo acesso apenas a suas formas, a representação em forma de linguagem da coisa. nesta abordagem não há muito espaço para transformações, afinal a mente humana produz estas formas eternas e metafísicas
@@mateus3139 Nos cadernossobre a dialética de hegel, Lenin escreve:
“Na sua crítica dessas determinações” (a saber: das determinações unilaterais abstratas da metafísica formalista, pré-kantiana, da alma), “Kant muito simplesmente prosseguiu na maneira cética de Hume; em especial, ele manteve o eu tal como aparece na consciência, mas rejeitando dele todo elemento empírico, porque apenas a sua essência, a coisa-em-si, deveria ser conhecida; assim, nada mais restava do que o fenômeno do ‘eu penso ) que acompanha todas as representações e do qual não temos a menor ideia” (266). Hegel, evidentemente, vê o ceticismo no fato de, para Hume e Kant, os fenômenos não serem a coisa-em-si que aparece, de eles separarem os fenômenos da verdade objetiva, de eles duvidarem da objetividade do conhecimento, de eliminarem todo o empírico da coisa-em-si... E Hegel prossegue:
A velha metafísica, buscando conhecer a verdade, dividia os objetos conforme o critério da verdade em substâncias e fenômenos (269). A crítica de Kant renunciou ao estudo do verdadeiro (269): 199 “Porém, limitar-se aos fenômenos e ao que se revela como simples representação à consciência cotidiana é renunciar ao conceito e à filosofia” (269).
Hegel contra Kant:
“Curiosamente, nossos contemporâneos conservaram este aspecto da finitude e o reconheceram como a relação absoluta do conhecimento, como se o finito como tal devesse ser o absoluto! Deste ponto de vista, atribui-se ao objeto um não sei qual caráter de coisa-em-si mais além do
conhecimento e ele é considerado, tanto quanto a verdade, como um mais-além absoluto para o conhecimento. As determinações do pensamento em geral, as categorias, as determinações reflexivas, bem como o conceito formal e seus momentos encontram-se aí não como
determinações finitas em si e para si, mas como elemento subjetivo oposto àquela coisa-em-si
Muito bom parabéns 👏 muito conhecimento
Gustavo quando sai a continuação do curso do Capital?? Saudações marxista!!
Todo "ismo" é uma esperança
Para escolher vc deve levar em conta aquilo que você não pode escolher.
Up, up, up
Ótimo vídeo!
aos 11:35" o racismo no Brasil seria uma dessas formas que o capilaismo precisa para continua em seu estado neoliberal e de máxima exploração? Ele seria estrutural mesmo como fala o Almeida?
Existe versão digital do livro? Ebook etc?
Gustavo, que tal um bate-papo numa live com o Pedro Ivo do Ateuinforma? Ele curte teus vídeos mas também discorda respeitosamente de algumas formas de como se posicionar politicamente na atual conjuntura. Seria legal e até mais esclarecedor ver uma conversa mais direta entre vocês. :)
Ótimo vídeo, como sempre.
Qual o papel da dialética para o entendimento da relação entre infra e superestrutura ?
nao é que a dialetica cumpre um papel, como se fosse algo externo ao objeto de analise. o objeto de analise é dialeticamente analisado no O capital. pra ser mais preciso, pode-se dizer q o objeto é analisado. pois quando ele nao é analisado, recorre-se a conceitos ou teoria geral de tudo, e nao a categorias, precisamente por ausencia de análise, ou seja, por ausencia de dialética.
Gustavo, qual a sua visão sobre o tal racismo estrutural do Silvio Almeida?
PARABENS !!!
Fiquei meio confuso rs
Existe alguma sociedade que não precisa repetir a sua relação de sobrevivência ou de produção pra continuar existindo?
A gente pode até pensar em relações que não fazem parte do processo de produção mas que mesmo assim são estruturais, ou seja necessária para um dada sociedade continuar existindo.
Mesmo assim não consigo desvincular a ideia de que a superestrutura é fruto dessas relações que permeiam a Infraestrutura.
Não que eu concorde com Marx, mas não consigo ter outra leitura do que ele quis dizer.
otimo video como sempre
Acho interessante suas provocação, e gostei dos sua didática. Mas percebo que está sempre colocando uma pitada crítica ao Stalin. Tem algum vídeo onde você se posiciona diante da abordagem feita por ele?
Gustavo, temos previsão de lançamentos de novos vídeos com os demais conceitos aununciados?
Gustavo, existe a possibilidade de transformar seu livro em e-book?
Engajament0
9:40 isso é assaz kantiano.
Oq tu disse é q a superestrutura pode influenciar a estrutura?
Influenciar, pode e influência. Transformar, não, porque as estruturas são necessárias.
"TRABALHO" ou forças produtivas não são senão condições materiais da estrutura de relações de produção, que por si só, como meras forças em potência, não fundam nada. A base é o conjunto de RP e FP. Trabalho como abstração razoável e ao mesmo tempo "fundante" é invenção ruim de um lukacksianismo vulgarizado
viciado em simplificações, incapaz de formular a especificidade dos modos de produção e entender a relação capital.
Como você envelheceu nos últimos anos Gustavo… Mas tá melhor, que nem vinho! Kkk
Mano do céu
Não dá não
Pq o ser humano é assim?
Opa, sou o José metalúrgico da zona sul de são Paulo, ouvi falar que o Marques era sustentado por sua mulher e não gostava de trabalhar ?
Marx foi filósofo, jornalista, e jurísta até aonde eu sei. Como assim ele não gostava de trabalhar?
ruclips.net/video/dL2b_qcsEQo/видео.html
e quem é que gosta de trabalhar?
Não sei, ouviu?
ruclips.net/video/dL2b_qcsEQo/видео.html Vídeo muito bom no qual Gustavo Machado trata dessa questão
O indivíduo é um psicopata? É
Eai, certin?
Engajamento
Engajamento