Muito boa a leitura destas questões abordadas no Código de Ética Odontológica que, mesmo tendo sido atualizado há pouco tempo, já precisa de atualizações e adaptações à nova realidade da Odontologia e do setor produtivo da saúde.
Infelizmente nem todos os seguem a ética profissional, sofri uma violência odontológica. Contratei um serviço de ortodontia para resolver um desalinhamento dentário de baixa complexidade, no início, fui bem tratada a "profissional" foi solícita começou o tratamento como manda a literatura, meus dentes responderam rápido de um mês para o outro já alinhava tranquilo. Mas com o tempo, percebi a dentista alternando a cada mês a realização do procedimento, e não realização do mesmo, disfarçava somente com a troca das borrachas e não me explicava mais como andava o tratamento e a previsão de término. Meu contrato seria de 3 anos, conforme contrato, somente a dentista daria o aval de término. Passados 2 anos sem mais evolução no tratamento , questionei a ideia de retirar o aparelho, mas a mesma disse que ainda demoraria mais um pouco, porém não dava previsão e ñ mais apertava o aparelho, pois não sentia mais a pressão nos dentes quando apertava. Quando completou 3 anos, em 2022, decidi encerrar o contrato. Ao chegar no consultório, os recepcionistas foram rudes, me fizeram pagar mais uma parcela da retirada do aparelho e me conduziu à "profissional" que me acompanhava por 3 anos. Ao sentar na cadeira, começou uma verdadeira sessão de tortura, a mulher retirou o aparelho de forma bem grosseira minha cabeça ia e voltava, como se tivesse desossando carne no açougue, depois veio com o motor para tirar as resinas, empurrou com força senti que desgastou meus dentes e ainda jogou água no meu rosto, foi um martírio, senti extremas dores. Pedia pra parar várias vezes, me senti refém naquele consultório, alguns minutos pareceram horas de tortura. Sai de lá correndo, isso afetou não só fisicamente, mas também meu emocional. Chorei por dias, pensava na tortura 24 hs, prestei uma queixa crime na delegacia e denunciei ao Conselho de Odontologia (que me respondeu, me incentivou a buscar meios jurídicos para indenização), tentei entrar com um processo, mas advogados me descartou a ideia de levar adiante, pois seria dispendioso, requeria uma investigação de especialistas, e, portanto, ficaria difícil provar que não realizou o tratamento devidamente e a tortura que sofri no consultório. Ademais, escrevi para a ouvidoria da empresa pedindo uma retratação, mas nunca me responderam, nada resolveu fiquei com esse trauma que de tempos em tempos me atormenta. Muito cruel, nunca imaginei que existia esse tipo de violência.
Essa discriminação só é exercida no SUS, pois nos consultórios odontológicos particular o nível de discriminação é altíssimo estou falando da cidade que moro. É muito triste.
Carlão, MATAIZES/ES-GRANADA/ABRE CAMPO, assistindo em 01/10/2020. Grato pelo belissimo tema.
Muito boa a leitura destas questões abordadas no Código de Ética Odontológica que, mesmo tendo sido atualizado há pouco tempo, já precisa de atualizações e adaptações à nova realidade da Odontologia e do setor produtivo da saúde.
Infelizmente nem todos os seguem a ética profissional, sofri uma violência odontológica. Contratei um serviço de ortodontia para resolver um desalinhamento dentário de baixa complexidade, no início, fui bem tratada a "profissional" foi solícita começou o tratamento como manda a literatura, meus dentes responderam rápido de um mês para o outro já alinhava tranquilo. Mas com o tempo, percebi a dentista alternando a cada mês a realização do procedimento, e não realização do mesmo, disfarçava somente com a troca das borrachas e não me explicava mais como andava o tratamento e a previsão de término. Meu contrato seria de 3 anos, conforme contrato, somente a dentista daria o aval de término. Passados 2 anos sem mais evolução no tratamento , questionei a ideia de retirar o aparelho, mas a mesma disse que ainda demoraria mais um pouco, porém não dava previsão e ñ mais apertava o aparelho, pois não sentia mais a pressão nos dentes quando apertava. Quando completou 3 anos, em 2022, decidi encerrar o contrato. Ao chegar no consultório, os recepcionistas foram rudes, me fizeram pagar mais uma parcela da retirada do aparelho e me conduziu à "profissional" que me acompanhava por 3 anos. Ao sentar na cadeira, começou uma verdadeira sessão de tortura, a mulher retirou o aparelho de forma bem grosseira minha cabeça ia e voltava, como se tivesse desossando carne no açougue, depois veio com o motor para tirar as resinas, empurrou com força senti que desgastou meus dentes e ainda jogou água no meu rosto, foi um martírio, senti extremas dores. Pedia pra parar várias vezes, me senti refém naquele consultório, alguns minutos pareceram horas de tortura. Sai de lá correndo, isso afetou não só fisicamente, mas também meu emocional. Chorei por dias, pensava na tortura 24 hs, prestei uma queixa crime na delegacia e denunciei ao Conselho de Odontologia (que me respondeu, me incentivou a buscar meios jurídicos para indenização), tentei entrar com um processo, mas advogados me descartou a ideia de levar adiante, pois seria dispendioso, requeria uma investigação de especialistas, e, portanto, ficaria difícil provar que não realizou o tratamento devidamente e a tortura que sofri no consultório. Ademais, escrevi para a ouvidoria da empresa pedindo uma retratação, mas nunca me responderam, nada resolveu fiquei com esse trauma que de tempos em tempos me atormenta. Muito cruel, nunca imaginei que existia esse tipo de violência.
Parabéns doutor!
Essa discriminação só é exercida no SUS, pois nos consultórios odontológicos particular o nível de discriminação é altíssimo estou falando da cidade que moro. É muito triste.