Brasil precisa ser mais ambicioso em suas exportações | Larissa Wachholz

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Entrevista inédita toda sexta-feira às 11H🎙️
O que você vai encontrar nessa entrevista:
0:00 - Abertura
1:08 - Qual é a sua leitura sobre as relações entre Brasil e China?
5:34 - Quando se discute a pauta comercial, o fato de o Brasil vender commodities e a China vender manufaturados levanta a possibilidade de mudar essa equação. Seria benéfico que isso ocorresse?
10:22 - A China pode representar oportunidades para micro e pequenas empresas brasileiras?
18:41 - Um pequeno empresário que queira começar a estudar a possibilidade com a China, por onde deve começar?
20:37 - Qual é a situação atual dos investimentos chineses no Brasil?
27:28 - Um dos projetos prioritários do governo chinês é, basicamente, financiar e investir em projetos de infraestrutura ao redor do mundo. Mais de 100 países aderiram ao projeto. O Brasil não aderiu oficialmente. Deveria o Brasil formalizar essa adesão?
31:48 - O que significam tanto para o Brasil quanto para a China os BRICS?
35:10 - Do ponto de vista do Brasil, como se posicionar na crescente rivalidade entre Estados Unidos e China?
37:08 - Quanto à opinião pública brasileira, o quanto ela conhece a China?
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*Entrevista gravada em 09 de fevereiro de 2024.
A China tem, atualmente, uma capacidade de consumo que permite ao cidadão chinês buscar produtos com diversos graus de industrialização, inclusive os considerados de luxo. Há uma demanda crescente no país, impulsionada pelo comércio eletrônico e pelos diferentes níveis de renda. Isso abre portas para que o mundo possa se inserir em um dos maiores mercados globais. A partir disso, como o Brasil pode se posicionar nesse ambiente com marcas que façam sentido a um consumidor que, virtualmente, quer comprar de tudo?
Para Larissa Wachholz, sócia da Vallya Participações e senior fellow do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, nós temos boas oportunidades, mas estas estão acompanhadas de alguns entraves estruturais envolvendo a nossa cadeia produtiva, a nossa exposição como marca “Brasil” e, claro, nossas decisões econômicas e de negócios.
“O nosso país foi um dos que mais se beneficiou da exportação de commodities a partir da necessidade chinesa. Isso continua nos beneficiando, mas não podemos nos conformar com essa situação, tendo em vista que somos uma nação grande e almejamos ser uma economia diversificada”, reforça. E complementa: “O Brasil precisa ir além de ser apenas exportador de commodities. Precisamos focar em agregar valor às nossas exportações. É importante que saibamos responder ao processo de desindustrialização decorrente dos nossos problemas de falta de competitividade.”
Em entrevista ao Canal UM BRASIL - uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) -, Larissa sinaliza que o País se beneficia da relação comercial com a China justamente pela ausência de conflitos políticos e em razão da complementariedade econômica, fatores que tornam a relação satisfatória e benéfica aos dois lados. Contudo, o espaço para expansão é vasto e pouco aproveitado.
Ainda de acordo com ela, para que possamos tornar a nossa economia mais competitiva de forma a agregar valor às nossas exportações, precisamos, primeiro, nos atentar à “maior abertura comercial com menor grau de protecionismo; à melhor infraestrutura para ampliar a competitividade do que exportamos; à educação dos trabalhadores brasileiros; e ao conjunto de reformas que influenciam o desenvolvimento de negócios como um todo”.
As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL.
#LarissaWachholz #Exportações #CanalUMBRASIL

[@giusepperiotta444]

Excelente entrevista. Isso mostra que precisamos diversificar nossa competitividade de negócios em relação a China. Extraterritoriar nossas idéias relativas a negócios.

[@caiomenezesvalois1857]

Excelente!

[@alexandrinobruno]

Obrigado

[@gilbertojesusferrazferraz315]

💯💯💯

[@claudiocgmacedo]

Acabei de ver essa entrevista no Canal da Claro TV. Excelente! Se me permitem uma sugestão... Como eu cheguei no meio da entrevista, não pude saber o nome da entrevistada, peço que, se possível, coloquem os nomes em momentos no meio das falas. Obrigado

[@tesseract7664]

O Brasil, em vez de exportar commodities ao gosto e imposição do importador,diga-se China, deve vender cada vez mais o produto beneficiado. Mas existem aspectos obscuros por trás deste comércio que tornam improvável uma relação mais vantajosa!🙄