Olá, gente. para preparação dessa aula, usei duas referências importantes: LINHAGENS DO ESTADO ABSOLUTISTA - PERRY ANDERSON O CALIBÃ E A BRUXA - SILVIA FEDERICI Busquem conhecimento =)
Olá. Parabéns pela aula. Conseguiu sintetizar muitos aspectos importantes em poucos minutos. Só poderia falar mais da ideia de formação de identidades e símbolos nacionais.
@@marcoscandidomendonca2882 é que esse processo vai se desenvolver de forma mais clara no século XIX. No XV e XVI, a soberania está ligada às dinastias (o que "une" é o fato de serem súditos de A, B ou C). A ideia de "nação", enquanto unidade política, é posterior.
Você é expressamente necessário, is teus videos são indispensaveis e incriveis. Como não prestar atenção? é algo realmente incrivel!! Cada final de video, é um "Bah, esse cara é tri", realmente você é FERA. deixo aqui, meu agradecimento. Até o proximo, "Bah, esse é cara é tri".
Neste exato momento em que me encontro na vida atual ,tenho apenas as minhas palavras a expressar e transmitir nesse mundo virtual que eu aprecio e gosto tanto chamado RUclips ,somente o meu muito obrigado sempre e um abraço fraterno de felicidade, parabéns e de muito obrigado a todos(as) os(as) idealizadores(as). A minha enorme gratidão e consideração em poderem produzir, editar , postar e compartilhar de seu conhecimento e consequentemente sua sabedoria com um conteúdo tão importante ,no formato de vídeo com a boa intenção, voltado e visando a nossa formação intelectual, social, psicológica ,moral e humana . Muito sucesso ,hoje e sempre ao canal, grato muito obrigado.
Nossa, eu quase, quase nada ( Eu estudava esses conteúdo sobre Estado moderno, Absolutismo monárquico, Reforma protestante, Iluminismo, Renascimento, Idade Média etc.) pra falar a verdade ,eu não entendo nada sobre Estado moderno, mas depois dessa explicação, meu Deus, eu já entendo um pouco, você explica muito bem. Parabéns 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼🤩🤩🤗😄. Pra mim, um Professor tem que explica bem, e você é um grande PROFESSOR.👏🏼👏🏼🤩
oi, já terminei o ensino médio há um tempo e ai tô estudando pq tô dando reforço para um aluno do 7ºano. Mas gosto de História, ela era minha segunda escolha no enem haha
@@Maria-no2fe Na verdade o Estado Moderno estimula a unificação linguística em seu território, criando assim os idiomas nacionais. Durante a Idade Média, por conta da condição de isolamento entre os feudos, existia uma diversidade muito grande de línguas e dialetos, um dos desafios do estado Moderno foi a imposição de uma língua oficial, o que facilitaria o comercio e a administração do Estado.
Dois grandes equívocos da aula do professor no canal futura 1 - Sobre o controle dos corpos aludido na aula do canal futura - obrigação da procriação para manutenção de mão de obra disponível....(?) ... o professor se refere ao período entre meados do século XV e o século XVII. Além de esquecer que era o início da colonização do novo mundo onde os corpos foram, sim, aí sim, disciplinados sob extrema violência na extração e produção escravista, nada impede, é claro, de a população em sua ignorância, e a Inquisição, em sua intolerância, declararem com sendo bruxa a mulher solteirona, a solitária, que mesmo estuprada não procriava, ou que procriava, mas abortava. No entanto, esta afirmação de que havia a dominação ou a tentativa de dominação dos corpos da população rural europeia (90% da população era rural) para garantirem a mão de obra do campo, é equivocada.: Isto só vem a acontecer quando o trabalho se transforma em mercadoria. Aí se dá o controle social dos corpos e a disciplina fabril dos corpos. “Quanto mais complexa se tornou a produção industrial mais numerosos passaram a ser os elementos da indústria que precisavam ser fornecidos com segurança. (previsibilidade - grifo nosso) Três deles, é claro, eram de suma importância: trabalho, terra e dinheiro. Numa sociedade mercantil, a oferta dos três só podia ser organizada de um modo: tornando-os disponíveis para a compra. Por isso eles teriam que ser vendidos no mercado- em outras palavras, como mercadorias. (....) Dentre os três, um se destaca: trabalho é o termo técnico que designa os seres humanos, na medida em que eles não sejam empregadores, mas empregados. (.....) isto significa que o desenvolvimento do sistema de mercado seria acompanhado por uma mudança de organização da própria sociedade. Ao longo do processo, a sociedade humana tornou-se um acessório do sistema econômico.” Polaniy, Karl. A grande transformação. Rio de Janeiro. Contraponto, 2021. P.137-138 (Neste livro, Polaniy se dedica a demonstrar que o salto institucional (grande transformação) ocorrido com a revolução industrial capitalista é fundado na negação da primazia da sociedade, suas demandas e institutos de direitos e costumes, os quais em qualquer cultura humana sustentam de fato estas sociedades, onde a economia é instrumento e não a razão de ser das civilizações) O controle disciplinar dos corpos na Europa moderna se estabelece a partir do incremento da indústria e na revolução industrial: ANPUH - XXV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA - Fortaleza, 2009. 1. Revolução industrial: a inserção do controle, da disciplina e das crianças nas Fábricas. O processo de construção da ordem capitalista na Europa a partir do século XIV promoveu diversas mudanças nos espaços de trabalho e na vida social. O livro de Perrot (1988) denominado “Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros” propõe uma reflexão sobre esta nova ordem, ou o que ela chama de nova racionalidade. De acordo com a autora, o surgimento da sociedade industrial proporcionou o desenvolvimento de novas disciplinas implementadas conjuntamente com instituições como a fábrica, a escola, o exército, a prisão, que possuíam como princípio a vigilância e o controle, como formas de promover a “matação de tempo e a preguiça operária” (PERROT, 1988: 78). anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2019-01/1548772189_aac4e94cc9b68fc8c47fa3d146392d68.pdf “ A partir de 1450, na Europa, o número de pessoas cresce com rapidez; e porque se faz necessário compensar, porque e então possível compensar, as enormes perdas sofridas no século precedente, na esteira da Peste Negra. Houve recuperação até ao refluxo seguinte. Sucessivos fluxos e refluxos, como que esperados de antemão aos olhos dos historiadores, desenham, revelam regras tendenciais, regras de longa duração que continuarão válidas até ao século XVIII.” Braudel, F. Dinâmica do capitalismo. Rio de Janeiro. Rocco, 1987. P.11 2 - Sobre a ênfase exagerada dada às revoltas camponesas, que sim, existiram, mas não foram determinantes para a dinâmica político-econômica do período que avança para a idade moderna. (não é o conjunto de revoltas campesinas pontuais reacionárias- e não revolucionárias- pois ensejavam a volta de um tempo um pouco melhor, que impõe uma nova dinâmica política, mas um conjunto complexo de fatores econômicos e políticos do século XIV em diante) Primeiramente, estas revoltas não eram de caráter revolucionário ou transformador, mas de caráter reacionário. A seguir a citação se refere ao momento posterior à peste de peste (1348-1350) “Em relação aos trabalhadores rurais, a crise social se manifestou de dupla forma. De um lado, o retrocesso demográfico e econômico acelerou o processo de recuo da servidão, do ressurgimento de um campesinato livre, e permitiu mesmo a formação de uma elite camponesa. Esta era constituída por indivíduos que, se aproveitando de desaparecimento de famílias nobres e do despovoamento de regiões inteiras pela peste negra, conseguiram obter terras próprias. Nelas a pecuária era a principal atividade (a seguir o autor se refere às reações senhorias, mas retorna ao tema do trabalho) (......) Quanto a mão de obra urbana, a situação era mais homogênea, e mais difícil. A crise não criou uma elite trabalhadora, como fizera no campo, apenas reforçou o poder da alta burguesia. Ademais, a relativa alta dos preços industriais, enquanto os preços agrícolas caíam, atraia muitos camponeses para as cidades. Desta forma, aumentava a oferta der mão de obra urbana, o que permitia ao patriciado burguês pressionar os salários para baixo.... As corporações de ofício fecharam-se ainda mais, zelosas de seus privilégios: a condição de mestre tendeu a se tornar hereditária, dificultou-se a abertura de novas oficinas, na Flanders recorreu-se à violência contra a indústria artesanal rural que se formava com escapatória ao oligopólio corporativo. O resultado daquele estado de coisas, tanto no campo quanto nas cidades foi uma série de sublevações populares (.......) No entanto, as revoltas camponesas mais importantes mobilizaram trabalhadores em boa situação, que enfrentavam a reação senhorial. Tais movimentos não eram revolucionários, mas reacionários, buscando a volta a um passado recente, considerado menos duro; era mais contra a conjuntura do que contra a estrutura” Franco Jr., Hilário. A idade média-nascimento do ocidente. São Paulo. Brasiliense, 1986. P.84-85 A ascensão dos mercados, da classe burguesa que impõe uma gradual nova dinâmica econômica e portanto, de poder. Houveram sim, fuga dos camponeses da gleba após a chamada peste negra, revoltas sustentadas até com bandeiras religiosas, mas o século XIV é um século em ebulição por reunir em si a peste que dizimou vasta população independentemente de classe social, abrigar parte da guerra dos 100 anos entre Inglaterra, França e adjacentes, acelera a dinâmica mercantil incentivando a reocupação urbana e o seu crescimento: “Entre 1400 e 1800, ainda se trata de uma economia de troca muito imperfeita. Sem dúvida, por suas origens, perde-se na noite dos tempos, mas não chega a unir toda a produção a todo o consumo, perdendo-se uma enorme parte da produção no autoconsumo, da família ou da aldeia, pelo que não entra no circuito do mercado. Devidamente considerada essa imperfeição, subsiste o fato de que a economia de mercado está em progresso, de que liga suficientemente burgos e cidades para já começar a organizar a produção, a orientar e a controlar o consumo. Serão precisos séculos, sem dúvida, mas entre esses dois universos - a produção onde tudo nasce, o consumo onde tudo se destrói - a economia de mercado e a ligação, o motor, a zona estreita mas viva donde jorram as incitações, as forças vivas, as novidades, as iniciativas, as múltiplas tomadas de consciência, os crescimentos e mesmo o progresso...” Braudel, F. Dinâmica do capitalismo. Rio de Janeiro. Rocco, 1987. p.15 “ Em primeiro lugar, a evolução do Ocidente no transcurso desses quatro séculos: do XV ao XVIII. O século XV, sobretudo depois de 1450, assiste a uma retomada geral da economia, em benefício das cidades, as quais, favorecidas pela elevação dos preços “industriais”, ao mesmo tempo que os preços agrícolas estagnam ou declinam, progridem mais depressa que o interior. Nenhum erro possível: nesse momento, o papel propulsor é o das lojas de artesãos ou, melhor ainda, dos mercados urbanos. São esses mercados que ditam a lei. A retomada é assim marcada no nível mínimo da vida econômica.” Idem. p.19
Isso é uma aula ou um show? 👏🏽 Estou estudando para um mini teste de historia do 7 ano e esse video me ajudou muito, não somente a decorar, mas sim, para me interezar. Simplesmente incrivel
Não só valorizam, eles "criam", padronizam uma forma "correta" de se falar, ou seja, impõe ou regional como "nacional", o padrão para todo o território.
revoltas camponesas? o absolutismo foi a reaçao ao surgimento da burguesia. essa historia de revolta camponesa deve estar sendo ensinada nos acampamentos do MST.
Discordo de algumas interpretações; acredito que o estado moderno permitiu que um servo acumulasse capital para investir, alguns se tornaram burgueses tbm, e todos que pudessem pagar podiam ter uma casa ou propriedade; a grande derrota foi do clero católico, que embora seja forte até hj perdeu muito poder. Devemos ver a história da transição da idade média para idade moderna como evolução. Minha humilde opinião.
Minha gente, que aula maravilhosa é essa? Basilio está de parabéns!
Excelente aula de Historia !!! Um dos melhores canais de aprendizagem!!!
Olá, gente.
para preparação dessa aula, usei duas referências importantes:
LINHAGENS DO ESTADO ABSOLUTISTA - PERRY ANDERSON
O CALIBÃ E A BRUXA - SILVIA FEDERICI
Busquem conhecimento =)
Olá. Parabéns pela aula. Conseguiu sintetizar muitos aspectos importantes em poucos minutos. Só poderia falar mais da ideia de formação de identidades e símbolos nacionais.
@@marcoscandidomendonca2882 é que esse processo vai se desenvolver de forma mais clara no século XIX. No XV e XVI, a soberania está ligada às dinastias (o que "une" é o fato de serem súditos de A, B ou C). A ideia de "nação", enquanto unidade política, é posterior.
Aula perfeita, sem nenhum defeito ❤ parabéns professor
Quem te contou essa historia de revolta camponesa? foi na escolinha do MST?
@@marciociulla8264 referências no comentário. Sugiro leitura.
Ótima explicação professor!! Obrigada,me ajudou muito.💖💖💖🛐
Excelente aula Professor. Despertei para pontos de reflexão que antes eu não enxergava. Muito obrigada!!
Você é expressamente necessário, is teus videos são indispensaveis e incriveis. Como não prestar atenção? é algo realmente incrivel!! Cada final de video, é um "Bah, esse cara é tri", realmente você é FERA. deixo aqui, meu agradecimento. Até o proximo, "Bah, esse é cara é tri".
O melhor vídeo!!! Aula dinâmica e produtiva....está de parabéns!!!!
Neste exato momento em que me encontro na vida atual ,tenho apenas as minhas palavras a expressar e transmitir nesse mundo virtual que eu aprecio e gosto tanto chamado RUclips ,somente o meu muito obrigado sempre e um abraço fraterno de felicidade, parabéns e de muito obrigado a todos(as) os(as) idealizadores(as).
A minha enorme gratidão e consideração em poderem produzir, editar , postar e compartilhar de seu conhecimento e consequentemente sua sabedoria com um conteúdo tão importante ,no formato de vídeo com a boa intenção, voltado e visando a nossa formação intelectual, social, psicológica ,moral e humana .
Muito sucesso ,hoje e sempre ao canal, grato muito obrigado.
n
2
Uma ótima aula, continue assim professor, o senhor explica de forma prática e fácil tendo uma boa compreensão do tema. muito bom : D
Nossa, eu quase, quase nada ( Eu estudava esses conteúdo sobre Estado moderno, Absolutismo monárquico, Reforma protestante, Iluminismo, Renascimento, Idade Média etc.) pra falar a verdade ,eu não entendo nada sobre Estado moderno, mas depois dessa explicação, meu Deus, eu já entendo um pouco, você explica muito bem. Parabéns 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼🤩🤩🤗😄.
Pra mim, um Professor tem que explica bem, e você é um grande PROFESSOR.👏🏼👏🏼🤩
Obrigado! Fico feliz com sua mensagem!
A gente nunca entende tudo, mas entender um pouco e continuar buscando conhecimento é fundamental =)
@@ProfBasilioHistoriando verdade👏👍
QUE AULA BOA!!! ARRASOU DIVO!! ARRASA MESMO QUEBRA TUDO!!!
Excelente aula👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Professor está de parabéns que aula show!!!
explicação maravilhosa!!
que professor maravilhoso, didática perfeita
Cara, que aula! Obrigada. 👏🏼
Comentando aqui pra provar pra minha mãe que eu assisti o vídeo 🤙😐
Olha como ele ta de boa kkkkkk
Mas tu pode ter só comentado e não ter assistido o vídeo.. achou que eu estava brincando
@@quandovoceestivervendovide8028 você estava lá?😢
Engana outro
Kkkkkk
Muito boa a explicação, consegui entender perfeitamente!! Forte abraço e continue com conteúdos tão úteis e explicativos.
Este professor tem o dom!
Excelente explicação!! Entendi perfeitamente, mt obgda pela aula!
QUE EXPLICAÇÃO PERFEITA!!!?
Excelente 👏🏼
Meu Deus !! Que aula maravilhosa ❤
Melhor aula que já ouvir muito didática
valeu basilioooooooo!!!!!
que aula meus amigos, que aula.
Gente, que aula maravilhosa é essaaaa
Que aula maravilhosa, Entendi tudo ❤
Excelente!!!👏🏼👏🏼👏🏼
q professor maravilhosooo!! entendi o que não entendia a 2 meses🤣
ESPETACULAR, VALEU D+ PROFESSOR.🤘👹💪
Excelente aula
Aula muito boa!
Gente, que professor incrível
Excelente aula, arrebentou a boca do balão!
Ótima explicação! 👏
Obrigado! :)
Eu não consigo absorver nenhum conhecimento sobre história, e tenho prova amanhã, não sei mais o que fazer, só não quero repetir.
conseguiu passar? historia é leitura mesmo. recomendo o livro `Brasil: uma biografia`
valeu basílio confio nas suas aulas! Sua explicação é ótima, obrigada pelo conteúdo!!!
Aula perfeita parabéns 🎉🎉🎉
Que aula prof!! 👏🏽👏🏽
Bela explicação. serviu como base para construir meu texto!
Eu entendi ótima aula poderia falar de outras coissas tanbem vc é muito bom
Tenho prova e isso vai me ajudar muiiiittoo obrigada
EXCELENTE AULA
Aula boa demais!!!
Parabéns!!!!Amei a aula!!!!!Ja me escrevi!!!!
Mintirosa
aula perfeita!!!!
oi, já terminei o ensino médio há um tempo e ai tô estudando pq tô dando reforço para um aluno do 7ºano. Mas gosto de História, ela era minha segunda escolha no enem haha
os Estados modernos valorizavam os idiomas nacionais ?me responde por favor.
Eu tanbem sou do 7 ano
@@Maria-no2fe Na verdade o Estado Moderno estimula a unificação linguística em seu território, criando assim os idiomas nacionais. Durante a Idade Média, por conta da condição de isolamento entre os feudos, existia uma diversidade muito grande de línguas e dialetos, um dos desafios do estado Moderno foi a imposição de uma língua oficial, o que facilitaria o comercio e a administração do Estado.
AAA
amo as aulas do prof basílio
obrigado pela aula
que aula perfeita gente
Uau, muito bom! Parabéns!
Ótima explicação
MUITO BOM! MUITO BOM MESMO!
MUITO OBRIGADO.
entendi tudoooo!!!! me salvou de verdade
Aula perfeita
esse negocio de hierarquia me pegou...
Muito bom 🎉❤
que aula perfeita
aula boa demais!!!!
Muito bom!!
O estado moderno foi a melhor ideia de todos os tempos.
aula muito massa!
Estou me sentindo em uma pregação de um pastor kkk isso e bom 😅
aula foda mano
Parabéns 🎉
AMANHÁ TENHO PROVÃO, SIM, TÔ ESTUDANDO EM CIMA DA HORA KAKAKAKAKAK
arrasou, prof
Explica muito bem
AULA TOP!
top
Você é ótimo.
Interessante !!!
Uma vez et bilu disse: busquem conhecimento 🙌
caramba a voz dele é igual a do Eneias kkkkkkkkkk
Sim
Entendi!
Excelente aula de ideologia maxista , parabéns professor ta me ajudando a entender o pensamento esquerdista 😂😂
A dor quando eles forem apagar a lousa 😔
top kk
vlw kkk
Meu Jesus.... estou tendo um Déjà Vu em pleno século XXI
infelizmente...
Dois grandes equívocos da aula do professor no canal futura
1
- Sobre o controle dos corpos aludido na aula do canal futura - obrigação da procriação para manutenção de mão de obra disponível....(?) ... o professor se refere ao período entre meados do século XV e o século XVII.
Além de esquecer que era o início da colonização do novo mundo onde os corpos foram, sim, aí sim, disciplinados sob extrema violência na extração e produção escravista, nada impede, é claro, de a população em sua ignorância, e a Inquisição, em sua intolerância, declararem com sendo bruxa a mulher solteirona, a solitária, que mesmo estuprada não procriava, ou que procriava, mas abortava. No entanto, esta afirmação de que havia a dominação ou a tentativa de dominação dos corpos da população rural europeia (90% da população era rural) para garantirem a mão de obra do campo, é equivocada.:
Isto só vem a acontecer quando o trabalho se transforma em mercadoria. Aí se dá o controle social dos corpos e a disciplina fabril dos corpos.
“Quanto mais complexa se tornou a produção industrial mais numerosos passaram a ser os elementos da indústria que precisavam ser fornecidos com segurança. (previsibilidade - grifo nosso) Três deles, é claro, eram de suma importância: trabalho, terra e dinheiro. Numa sociedade mercantil, a oferta dos três só podia ser organizada de um modo: tornando-os disponíveis para a compra. Por isso eles teriam que ser vendidos no mercado- em outras palavras, como mercadorias. (....) Dentre os três, um se destaca: trabalho é o termo técnico que designa os seres humanos, na medida em que eles não sejam empregadores, mas empregados. (.....) isto significa que o desenvolvimento do sistema de mercado seria acompanhado por uma mudança de organização da própria sociedade. Ao longo do processo, a sociedade humana tornou-se um acessório do sistema econômico.”
Polaniy, Karl. A grande transformação. Rio de Janeiro. Contraponto, 2021. P.137-138
(Neste livro, Polaniy se dedica a demonstrar que o salto institucional (grande transformação) ocorrido com a revolução industrial capitalista é fundado na negação da primazia da sociedade, suas demandas e institutos de direitos e costumes, os quais em qualquer cultura humana sustentam de fato estas sociedades, onde a economia é instrumento e não a razão de ser das civilizações)
O controle disciplinar dos corpos na Europa moderna se estabelece a partir do incremento da indústria e na revolução industrial:
ANPUH - XXV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA - Fortaleza, 2009.
1. Revolução industrial: a inserção do controle, da disciplina e das crianças nas
Fábricas. O processo de construção da ordem capitalista na Europa a partir do século XIV promoveu diversas mudanças nos espaços de trabalho e na vida social. O livro de Perrot (1988) denominado “Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros” propõe uma reflexão sobre esta nova ordem, ou o que ela chama de nova racionalidade. De acordo com a autora, o surgimento da sociedade industrial proporcionou o desenvolvimento de novas disciplinas implementadas conjuntamente com instituições como a fábrica, a escola, o exército, a prisão, que possuíam como princípio a vigilância e o controle, como formas de promover a “matação de tempo e a preguiça operária” (PERROT, 1988: 78).
anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2019-01/1548772189_aac4e94cc9b68fc8c47fa3d146392d68.pdf
“ A partir de 1450, na Europa, o número de pessoas cresce com rapidez; e porque se faz necessário compensar, porque e então possível compensar, as enormes perdas sofridas no século precedente, na esteira da Peste Negra. Houve recuperação até ao refluxo seguinte. Sucessivos fluxos e refluxos, como que esperados de antemão aos olhos dos historiadores, desenham, revelam regras tendenciais, regras de longa duração que continuarão válidas até ao século XVIII.”
Braudel, F. Dinâmica do capitalismo. Rio de Janeiro. Rocco, 1987. P.11
2
- Sobre a ênfase exagerada dada às revoltas camponesas, que sim, existiram, mas não foram determinantes para a dinâmica político-econômica do período que avança para a idade moderna.
(não é o conjunto de revoltas campesinas pontuais reacionárias- e não revolucionárias- pois ensejavam a volta de um tempo um pouco melhor, que impõe uma nova dinâmica política, mas um conjunto complexo de fatores econômicos e políticos do século XIV em diante)
Primeiramente, estas revoltas não eram de caráter revolucionário ou transformador, mas de caráter reacionário. A seguir a citação se refere ao momento posterior à peste de peste (1348-1350)
“Em relação aos trabalhadores rurais, a crise social se manifestou de dupla forma. De um lado, o retrocesso demográfico e econômico acelerou o processo de recuo da servidão, do ressurgimento de um campesinato livre, e permitiu mesmo a formação de uma elite camponesa. Esta era constituída por indivíduos que, se aproveitando de desaparecimento de famílias nobres e do despovoamento de regiões inteiras pela peste negra, conseguiram obter terras próprias. Nelas a pecuária era a principal atividade (a seguir o autor se refere às reações senhorias, mas retorna ao tema do trabalho) (......) Quanto a mão de obra urbana, a situação era mais homogênea, e mais difícil. A crise não criou uma elite trabalhadora, como fizera no campo, apenas reforçou o poder da alta burguesia. Ademais, a relativa alta dos preços industriais, enquanto os preços agrícolas caíam, atraia muitos camponeses para as cidades. Desta forma, aumentava a oferta der mão de obra urbana, o que permitia ao patriciado burguês pressionar os salários para baixo.... As corporações de ofício fecharam-se ainda mais, zelosas de seus privilégios: a condição de mestre tendeu a se tornar hereditária, dificultou-se a abertura de novas oficinas, na Flanders recorreu-se à violência contra a indústria artesanal rural que se formava com escapatória ao oligopólio corporativo.
O resultado daquele estado de coisas, tanto no campo quanto nas cidades foi uma série de sublevações populares (.......) No entanto, as revoltas camponesas mais importantes mobilizaram trabalhadores em boa situação, que enfrentavam a reação senhorial. Tais movimentos não eram revolucionários, mas reacionários, buscando a volta a um passado recente, considerado menos duro; era mais contra a conjuntura do que contra a estrutura”
Franco Jr., Hilário. A idade média-nascimento do ocidente. São Paulo. Brasiliense, 1986. P.84-85
A ascensão dos mercados, da classe burguesa que impõe uma gradual nova dinâmica econômica e portanto, de poder.
Houveram sim, fuga dos camponeses da gleba após a chamada peste negra, revoltas sustentadas até com bandeiras religiosas, mas o século XIV é um século em ebulição por reunir em si a peste que dizimou vasta população independentemente de classe social, abrigar parte da guerra dos 100 anos entre Inglaterra, França e adjacentes, acelera a dinâmica mercantil incentivando a reocupação urbana e o seu crescimento:
“Entre 1400 e 1800, ainda se trata de uma economia de troca muito imperfeita. Sem dúvida, por suas origens, perde-se na noite dos tempos, mas não chega a unir toda a produção a todo o consumo, perdendo-se uma enorme parte da produção no autoconsumo, da família ou da aldeia, pelo que não entra no circuito do mercado. Devidamente considerada essa imperfeição, subsiste o fato de que a economia de mercado está em progresso, de que liga suficientemente burgos e cidades para já começar a organizar a produção, a orientar e a controlar o consumo. Serão precisos séculos, sem dúvida, mas entre esses dois universos - a produção onde tudo nasce, o consumo onde tudo se destrói - a economia de mercado e a ligação, o motor, a zona estreita mas viva donde jorram as incitações, as forças vivas, as novidades, as iniciativas, as múltiplas tomadas de consciência, os crescimentos e mesmo o progresso...”
Braudel, F. Dinâmica do capitalismo. Rio de Janeiro. Rocco, 1987. p.15
“ Em primeiro lugar, a evolução do Ocidente no transcurso desses quatro séculos: do XV ao XVIII. O século XV, sobretudo depois de 1450, assiste a uma retomada geral da economia, em benefício das cidades, as quais, favorecidas pela elevação dos preços “industriais”, ao mesmo tempo que os preços agrícolas estagnam ou declinam, progridem mais depressa que o interior. Nenhum erro possível: nesse momento, o papel propulsor é o das lojas de artesãos ou, melhor ainda, dos mercados urbanos. São esses mercados que ditam a lei. A retomada é assim marcada no nível mínimo da vida econômica.”
Idem. p.19
Estudando um dia antes da prova 🤙🏽
Já é antiga a ideia do pobre se ferrar. " Não há nada novo debaixo do sol".
Comentando
O professor fala que nem o Enéas kkkk
Isso é uma aula ou um show? 👏🏽
Estou estudando para um mini teste de historia do 7 ano e esse video me ajudou muito, não somente a decorar, mas sim, para me interezar. Simplesmente incrivel
Qual foi a função do estado moderno?
tem que assistir o vídeo para saber... e foram algumas.
Hummm
a voz desse cara me lembra o Dr.Enéas
os Estados modernos valorizam os idiomas nacionais?? Me responde por favor
Não só valorizam, eles "criam", padronizam uma forma "correta" de se falar, ou seja, impõe ou regional como "nacional", o padrão para todo o território.
Qm ta vendo em 2023 já???
parece uma peça de teatro
basiliooooo kkkkkkkkkkkkk
Formação dos estados modernos e a mesma coisa que formação dos estados nacionais?
Alguém de 2024?
Eu, estudando para a prova de fundamentos do direito
Eu akkakakakak
Alguém de 2025??
Eu que nao @@miguelamorim9986
revoltas camponesas? o absolutismo foi a reaçao ao surgimento da burguesia. essa historia de revolta camponesa deve estar sendo ensinada nos acampamentos do MST.
Caralho, entendi tudo
Meu nome é Enéias!!
Discordo de algumas interpretações; acredito que o estado moderno permitiu que um servo acumulasse capital para investir, alguns se tornaram burgueses tbm, e todos que pudessem pagar podiam ter uma casa ou propriedade; a grande derrota foi do clero católico, que embora seja forte até hj perdeu muito poder. Devemos ver a história da transição da idade média para idade moderna como evolução. Minha humilde opinião.
Eu assisti o vídeo mãe