Paulo Arantes: "De 1964 a 2018: a que ponto chegamos?"
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- Опубликовано: 12 сен 2024
- Palestra intitulada "1964-2018" realizada pelo professor Paulo Arantes no seminário de quarta, realizado na USP no dia 24.10.2018, poucos dias antes do segundo turno das eleições. Depois da fala, houve um extenso debate, que não está registrado aqui mas deve ser publicado em breve. A gravação é de Carolina de Roig Catini.
#BoitempoNasEleições
![Christian Laval: Comum, a revolução no século XXI [dublado]](/img/1.gif)
ATENÇÃO: O professor Paulo Arantes está vivo! "1964-2018" é o título da conferência que ele deu analisando nossa atual conjuntura e os possíveis paralelos do ano de 2018 com o de 1964, em que se deflagrou o golpe que deu início à ditadura militar. Já alteramos o nome do vídeo para afastar de vez o possível mal entendido!
que susto!
Obrigado Paulo!
Análise muito sofisticada. Muito bom!
Essa thumbnail ein, pensei que tinha falecido! Grande Paulo!
Boitempo, coloquem legendas, mais fácil.
Tudo se passa como se Bolsonaro fosse a reivindicação não da lei e da ordem, mas da anarquia interna à lei e à ordem.
A noção de "gestão armada da sociedade" como expressão acabada do desenvolvimentismo e do neoliberalismo inclusivo, colocada pelo Paulo, volta justamente a isso: a lei e a ordem avançam não como lei e ordem, mas como regulação da anarquia produzida pela própria lei e pela própria ordem.
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos, de armas na mão
Nos quarteis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Trecho de um depoimento do presidente Ernesto Geisel concedido em 28 de julho de 1993, durante o governo Itamar Franco:
"Temos que dar um golpe! Temos que derrubar o presidente! Temos que voltar à ditadura militar!" E não é só o Bolsonaro, não! Tem muita gente no meio civil que está pensando assim. Quantos vêm falar comigo, me amolar com esse negócio: "Quando é que o Exército vai dar o golpe? O senhor tem que agir, é preciso voltar!" São as vivandeiras! [...] Entre nós, no Brasil, a vinculação dos militares com a política é tradicional. Isso vem da nossa formação, acho que vem até do Brasil Colônia. [...] É sempre a política entrando no Exército. Isso é mais ou menos tradicional. Tenho a impressão de que, à medida que o país se desenvolve, essa interferência vai diminuindo. Presentemente, o que há de militares no Congresso? Não contemos o Bolsonaro, porque o BOLSONARO É UM CASO COMPLETAMENTE FORA DO NORMAL, INCLUSIVE UM MAU MILITAR. Mas o que há de militar no Congresso? Acho que não há mais ninguém. Minha opinião é que, à medida que o tempo passa, essa ingerência vai diluindo e desaparecendo. Tem raízes históricas, mas agora, com a evolução, vai acabar. [...]"
Este trecho do depoimento foi concedido em 28 de julho de 1993, durante o governo Itamar Franco. Naquela época, Jair Bolsonaro, ex-militar, era deputado federal pelo RJ. Nem mesmo um dos heróis do candidato gostava dele, achava-o mau caráter.
Fonte:
D’ARAUJO, Maria Celina & CASTRO, Celso (orgs.). Ernesto Geisel. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getulio Vargas. 1997.
TV Boitempo, vocês gravaram a parte das perguntas depois da fala?
O som está horrível e o texto confuso! O pouco que ouvi, não entendi. Melhor chamar o José Paulo Netto para explicar!🤦🏻♂️
Custa pegar o áudio da mesa de som?? Caramba, manos, qualquer um faz isso, é só querer! Que bosta!
Incompetência é triste, depois querem mudar o Brasil.
Segue link para download deste vídeo com o áudio tratado: www.dropbox.com/s/5n7opzglxxkhay6/Paulo%20Arantes%20confer%C3%AAncia%20De%201964%20a%202018_tratado.mp4?dl=0
@@stormgull, pois é! Se for pra competir com o PIG, não pode errar nessas coisas básicas!
@@danielsiqueiralopes muito obrigado pelo link
Olá, Daniel. O seminário foi gravado de forma bem mais profissional, com mais de uma câmera e captação direta de áudio com lapela e microfone direcional. Depois desta apresentação inicial do professor Paulo Arantes, ainda ocorreu uma extensa discussão de cerca de duas horas. Todo esse material foi gravado mas levará mais tempo para ser editado, finalizado e distribuido. Por conta da urgência do conteúdo, optamos por já divulgar esta versão por aqui. Espero que entenda! Abraços
O fascismo é um devir, um processo(autoritário) de legitimação do homem comum. E, ainda assim, seu ethos, seus costumes, seu adestramento, seus assujeitamentos já aparecem como dados na sociabilidade de grande parte dos brasileiros. Eu diria até que o fascismo atual é um risco incontestável, sobretudo em sua potência.
Excelente!
Alguém poderia me dizer qual o artigo que o professor recomenda aos 27:30. Não consegui entender os nomes
Achei, chama-se "O Fim das Ilusões Constitucionais de 1988?"
Bela aula de como descartar a vontade soberana do povo ao escolher e "obrigar" o cidadão Jair Bolsonaro a se tornar Presidente do Brasil.
Coitadinha da esquerdalha, Napoleão Bolsonaro (ou Jair Bonaparte, sei lá) está torturando os esquerdopatas nos porões do DOI-CODI...!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
"O fascismo precisa de uma classe operária organizada..."
Ou apenas de organização, caro Paulo? Como as legadas pela engenharia pós-humanóide via redes sociais ou com o uso abundante do sistema-mundo( globalização cultural) pelo imperialismo físico-virtual ianque , em moldes de difícil desmonte até em sua denúncia. O tempo logo dirá.
alguem tem o link do Estado dual e o STF
Deus o tenha, obrigado por tudo! dia muito triste.
O professor Paulo Arantes está vivo! "1964-2018" é o título da conferência que ele deu analisando nossa atual conjuntura e os possíveis paralelos do ano de 2018 com o de 1964, em que se deflagrou o golpe que deu início à ditadura militar.
@@TVBoitempo De fato ficou estranha a forma como titularam o vídeo. Eu tomei um susto quando bati o olho... mesmo sabendo que ele nasceu antes de 64. Mas a forma do título leva o leitor a associar com anúncio de falecimento. Rsrsrs. Ah, se puderem melhorar a captação do som seria ótimo.
Estão tentando matar o professor Arantes kkkk
Mas esse cara não é marxista-comunista?
@Anti PT E pode encomendar alma de Comunista a Deus? :)
Uma grande perda !
Ele não morreu não! É uma comparação dele entre os anos de 1964 e 2018.
Perguntem a esse Vigarista o que é Holomodor? Vocês vão gostar de saber!
bobão...