ECONOMIA NO NORDESTE - PRINCIPAIS TIPOS - SÉRIE: ANÁLISE DE BRASIL

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  • Опубликовано: 3 янв 2025

Комментарии • 10

  • @EngenheiroEduardoDosSantosLeal
    @EngenheiroEduardoDosSantosLeal 12 дней назад +1

    Grato pela análise. O que mais me impressiona, sobre a economia, é o baixo "alargamento" na alocação de recursos produtivos. Por que pessoas do Nordeste, com vontade para se organizar e desenvolver empresas, não implementam empreendimentos que consideram rentáveis? A implementação poderia ocorrer em pequenas cidades do interior, em empresas de tecnologia, por exemplo. Se implementam, lidam com um mercado de crédito com juros altos. Ou com normas burocráticas de fiscalização que não instruem, mas que prejudicam o desenvolvimento. Minha dúvida é: "como aumentar a quantidade de empresas bem sucedidas"? Como fazer com que um garoto que saia de curso técnico ou de graduação acadêmica siga etapas de empreendedorismo e consiga ter um bom negócio, com boa tecnologia e com bons lucros? Como os governos e prefeituras do nordeste podem atuar, para este aumento no número de empreendimentos e para este aumento de produtividade?

    • @EngenheiroEduardoDosSantosLeal
      @EngenheiroEduardoDosSantosLeal 12 дней назад +1

      Não tenho graduação em economia, mas acredito que um economista falaria que o mercado de crédito deve ser desburocratizado e expandido para que bancos sejam levados a concorrer e a diminuir a taxa de juros. Economistas também falariam da estabilidade do ambiente de contratos. Eu até concordaria... mas acredito que muito mais é necessário. Principalmente quando consideramos locais com baixa acumulação de capital. Mesmo tendo cuidado para se ter este ambiente de negócios, pode-se importar muitos produtos e se perder a necessária liquidez da moeda na economia do local, fazendo com que não ocorra uma boa alocação de recursos produtivos para empreendedores. Para mim este é o maior problema do Nordeste, desde muitas décadas... deste a crise do encilhamento de SP, na verdade. Mas qual a solução?

    • @EngenheiroEduardoDosSantosLeal
      @EngenheiroEduardoDosSantosLeal 12 дней назад +1

      Externalidades positivas! Se não ocorrerem investimentos em infraestrutura que aumentem a produtividade no Nordeste e se não houver uma boa rede de empresas e serviços que comercializem localmente, a capacidade econômica de desenvolvimento regional é destruída por causa da importação de produtos. Apenas com externalidades positivas pode-se mudar o contexto econômico que faz com que milhões de pessoas (sim milhões) não tenham condições de participar da alocação de recursos produtivos em nosso País. Quando vivemos e vemos, este fato é óbvio. Mas, no contexto da teoria econômica, não se consegue perceber assim... Pensando na economia nordestina, apenas a "transposição do São Francisco", a "transnordestina", o "aumento da quantidade de empregos", o "aumento da renda per capita", e a "existência de uma boa rede de empresas e serviços" podem tornar o ambiente econômico desta região mais propício ao desenvolvimento econômico continuado. Ou seja, este é um processo eterno de melhoria. E deve ser um processo assim para todos os Estados Brasileiros que sofram de assimetrias econômicas. Apenas com esta escolha de política econômica o Nordeste deixará de ter apenas 13,6% do PIB brasileiro mesmo tendo quase 30% da população brasileira.

    • @EngenheiroEduardoDosSantosLeal
      @EngenheiroEduardoDosSantosLeal 12 дней назад +1

      Pode-se pensar... e as demais regiões do País? Todos devem pensar assim, pois este é o melhor processo de desenvolvimento social para País. Esta é uma escolha de Política Econômica para que assimetrias que prejudicam a sociedade sejam ajustadas. Processo economicamente mais sustentável. Esta é a melhor forma de um País se desenvolver. Explico mais detalhadamente:

    • @EngenheiroEduardoDosSantosLeal
      @EngenheiroEduardoDosSantosLeal 12 дней назад +1

      Suponhemos que Maranhão e São Paulo estão economicamente ligados, mas sem a movimentação dinâmica da força de trabalho e sem a movimentação dinâmica do capital de investimento. Maranhão então recebe dinheiro com o turismo e com a venda de produtos minerais. Este dinheiro retorna para sua população que importa produtos de empresas mais eficientes de São Paulo. O que ocorre? SP passa a ter maiores lucros e aumenta sua acumulação "primitiva de capital". Com esta acumulação, gera um ambiente econômico ainda melhor para suas empresas. E aumenta sua renda per-capita. Mas o Maranhão acabou perdendo dinheiro, fazendo com que não haja recursos que estimulem a produção nesta Estado Federativo. E isto pode ocorrer durante cem anos, como ocorreu e ainda ocorre. Qual a consequência desta escolha de "liberalismo sem contrapartidas"? A consequência é o baixo IDH do Maranhão e a fuga de alguns maranhenses para trabalhar em SP. Esta é a dura realidade de todo o Nordeste. A nossa história socio-econômica deve constatar que esta é a origem da pobreza do Nordeste. Mas o nosso "liberalismo" pode ocorrer com contrapartidas. Estas contrapartidas poderiam ser consideradas indevidamente pelas demais regiões como roubo ou como corrupção ou como "bolsa família". Mas não devem pensar desta forma. Até mesmo o "bolsa família" pode estar inserido em um Projeto de Desenvolvimento regional de todo o Brasil, para todos os Estados da Nossa República Federativa, inclusive para os Estados mais ricos. Agora descrevo como deve ser implementado este "Projeto de Desenvolvimento Regional".

    • @EngenheiroEduardoDosSantosLeal
      @EngenheiroEduardoDosSantosLeal 12 дней назад +1

      O Projeto deve corrigir assimetrias em todas as regiões! Sempre que um ambiente econômico como um todo, não de forma setorial ou no escopo de produtos empresarias, se tornar muito mais fraco que o ambiente econômico de outras regiões, o Estado deve agir gerando externalidades positivas para o Estado mais Fraco. É óbvio que não se deve tentar tornar igual as empresas e os nichos de produção de todas as regiões; mas também não pode haver assimetrias de "acumulação de capital". Este é o foco: "ter boa alocação de recursos para produzir e concorrer economicamente". Estas assimetrias é que geram nosso subdesenvolvimento enquanto nação. Por exemplo. Se o Nordeste estiver importando muitos produtos de "certa faixa" e esta faixa de produtos representam 20% de sua balança de "importação" interna, o Estado Brasileiro deve fomentar a melhoria de produtividade deste local, para que sua balança comercial não retire liquidez da moeda circulante.