Nosso modelo de agronegócio gera números impressionantes, mas não promove redução da desigualdade social no campo, não promove o equilíbrio entre exploração e preservação do meio ambiente e não incentiva a produção orgânica. No fim das contas, é uma produção impressionante que esconde a existência de uns poucos multimilionários que se servem do crédito ao agronegócio a juros subsidiados pelo governo (com o dinheiro dos nossos impostos) pra financiar atividade cada vez mais mecanizada e tecnológica, portanto com pouca geração de emprego tendo em vista o montante de faturamento (dependendo da atividade agropecuária, uma propriedade rural com infraestrutura tecnológica avançada e faturamento anual de quinhentos milhões pode gerar a mesma quantidade de postos de trabalho que um pequeno mercado, ainda assim toma crédito com taxas anuais expressivamente menores), que vem degradando áreas de floresta com perdão governamental das respectivas multas, e uma produção de qualidade muito ruim, com uso intensivo de agrotóxicos (o maior do planeta na perspectiva per capta), hormônios e outros produtos muito nocivos para a nossa saúde. Tudo isso com a proteção de um governo muito bem tratado pelas empresas que detém monopólios do setor de insumos, haja vista a hiperativa bancada ruralista do congresso. O resultado desse alimento ruim estoura no SUS e, como sempre, quem paga a conta somos todos nós, que não temos um grão de terra embaixo da unha. Respeito muito os pequenos produtores, que sobrevivem duramente, mas o modelo produtivo é péssimo.
Aula interessante porém simples com uma explicação rasa sobre os assuntos. Ao contrário a que todos do lado de fora do mundo do agronegócio pense, a tecnologia no campo trás sim uma demanda maior de mão de obra, Porém mais seletiva exigindo formações acadêmicas e cursos técnicos para sua prestação de serviços algo bem contrário olhado para a agricultura familiar. Dados de 2021 mostram que diretamente e indiretamente o agronegócio alcançou 18,45 milhões de empregados. 5,5% maior ao ano anterior. É um numero significativo porém pequeno se visado a demanda de serviço Agropecuária no país. A aqueles que se contrapõe das informações os dados foram emitidos pela CEPEA(Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) Esalq/USP. E sobre a fala que a tecnologia no campo empregue sim a mais. - Paulo Herrmann, ex presidente da Jhon Deere Brasil.
Show de bola 🎉
Tô encantado com esse quadro
😊SSA-BA.
Excelente aula!
Pq no teu mapa tem dois mato grosso do sul e nao tem mato grosso
Nosso modelo de agronegócio gera números impressionantes, mas não promove redução da desigualdade social no campo, não promove o equilíbrio entre exploração e preservação do meio ambiente e não incentiva a produção orgânica.
No fim das contas, é uma produção impressionante que esconde a existência de uns poucos multimilionários que se servem do crédito ao agronegócio a juros subsidiados pelo governo (com o dinheiro dos nossos impostos) pra financiar atividade cada vez mais mecanizada e tecnológica, portanto com pouca geração de emprego tendo em vista o montante de faturamento (dependendo da atividade agropecuária, uma propriedade rural com infraestrutura tecnológica avançada e faturamento anual de quinhentos milhões pode gerar a mesma quantidade de postos de trabalho que um pequeno mercado, ainda assim toma crédito com taxas anuais expressivamente menores), que vem degradando áreas de floresta com perdão governamental das respectivas multas, e uma produção de qualidade muito ruim, com uso intensivo de agrotóxicos (o maior do planeta na perspectiva per capta), hormônios e outros produtos muito nocivos para a nossa saúde. Tudo isso com a proteção de um governo muito bem tratado pelas empresas que detém monopólios do setor de insumos, haja vista a hiperativa bancada ruralista do congresso. O resultado desse alimento ruim estoura no SUS e, como sempre, quem paga a conta somos todos nós, que não temos um grão de terra embaixo da unha.
Respeito muito os pequenos produtores, que sobrevivem duramente, mas o modelo produtivo é péssimo.
Aula interessante porém simples com uma explicação rasa sobre os assuntos. Ao contrário a que todos do lado de fora do mundo do agronegócio pense, a tecnologia no campo trás sim uma demanda maior de mão de obra, Porém mais seletiva exigindo formações acadêmicas e cursos técnicos para sua prestação de serviços algo bem contrário olhado para a agricultura familiar. Dados de 2021 mostram que diretamente e indiretamente o agronegócio alcançou 18,45 milhões de empregados. 5,5% maior ao ano anterior. É um numero significativo porém pequeno se visado a demanda de serviço Agropecuária no país. A aqueles que se contrapõe das informações os dados foram emitidos pela CEPEA(Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) Esalq/USP. E sobre a fala que a tecnologia no campo empregue sim a mais. - Paulo Herrmann, ex presidente da Jhon Deere Brasil.
Aula maravilhosa professora, meus parabéns, sucessos a toda a equipe ❤✌☃️
Muito poggers
O mapa está com dois MS.
Oi
Já escutei explicações melhores do que essa desculpa mais ficou faltando muita coisa ficou simplificada demais aí não ficou tão bom desejo melhoras 😕
Bom