eu acho que é algo "possível / impossível", ..... e realmente as redes sociais não são um lugar para amizades e "companhia".. é muito bom conversar olhando nos olhos
@@clealuciaaraujo3930Olá! Sinto muito. Sabe, são tantas solidões, né? Eu tô achando, na minha vida, que é de leveza que preciso. Não me cobrar e não cobrar do outro. Beijo grande. Saúde e paz pra vc❤️
Eu sempre fui sozinho de certa forma, não me incomodava. Mas recentemente tenho me sentido muito só com relação as amizades especialmente. Eu sou uma pessoa normal. Tenho círculos sociais, prefiro mais ouvir as pessoas do que falar, acredito que os momentos de comunhão são emblemáticos para darmos importância a vida. Tenho alguns bons amigos, que infelizmente pela distância e cobranças da vida, acentuaram minha sensação de solidão, mas entendo que é inerente a vida. No geral, percebi que independente do que falo acho que as pessoas não me ouvem, por isso tento interagir quando realmente acho que pode ser interessante. Isso me deixa me sentindo muito mal, porque se eu tento de forma insistente me fazer ser ouvido para aplacar essa sensação de indiferença, eu me sinto mais só. Consigo ver claramente quando as pessoas querem falar ou quando querem ser ouvidas. Para mim as pessoas querem cada vez mais interagirem por gatilhos passionais, suas falas são muito violentas, o ego ininterrupto. No dia a dia, quando nas conversas cotidianas, quando eu sinto que realmente alguém está me ouvindo, eu sinto vontade de chorar.
"A atenção é a forma mais genuína de generosidade". Essa frase me tocou porque sinto que é muito verdadeira. Apesar dos discursos se auto intitulando solidários, raros, raríssimos são aqueles que realmente se importam com o Outro.
E claro que se pode viver sozinho. Eu vivo sozinho há mais de 30 anos e estou muito feliz com isso. Toda vez que chego em casa e fecho minha porta ninguém questiona a hora e tb não encontro ninguém insatisfeito.
Dunker, gostaria de ver sua análise sobre o "tempo livre". Me parece que, no cotidiano atual, ter tempo livre é algo cada vez mais raro e muita vezes não saber o que fazer com ele vira origem de uma certa angústia. Há um necessidade absoluta de dar "utilidade" ao tempo livre
@@duduvenom me identifiquei 200% com seu pensamento! Eu não aguento essa efemeridade de tudo! Antes a gente mostrava uma coisa legal pra alguém e ria e conversava sobre aquilo, hoje todo mundo já viu tudo, e o pior, não conversa sobre nada! Mostrei um vídeo pra minha mãe e ela respondeu "ah eu já vi esse" 😟 igual aos meus amigos. E aí eu penso: tudo bem, eu pensei que poderia gostar, não perguntei se já viu. Mas é como se todas as pessoas estivessem foleando uma revista rapidamente e dando check nas páginas. Não se VIVE nada, nenhuma experiência, cada momento vivido é só um conjunto de fotos em redes sociais e isso tem me enlouquecido! Entro nos aplicativos de filmes e fico perdida, me angustia aquela quantidade de filmes, quando sei que não terei com quem conversar sobre qualquer um deles com profundidade após assistir! Que graça tem no mundo hoje?? Eu não encontro. Saudades da vida real.
@@duduvenomhá de existir por aí gente como a gente, que não se conforma com o rumo enlouquecedor que a sociedade atual, tomou. Eu não me rendo a essa loucura e em contrapartida ficando cada mais só. Ainda sim, prefiro a minha companhia a estar com pessoas que não me enxergam. E, talvez Freud explique: me sinto feliz vivendo assim: "sozinha".❤🥰🌺
@@carol_m.5360lendo seu comentário, me senti um pouco privilegiada. A pessoa que mais tenho proximidade não é de acompanhar as mesmas mídias que eu (filmes, séries, jogos, livros e mangás), então quando a gente sai existe espaço para conversas (embora ela fique mais tempo no celular do que eu)
@@duduvenom isso, havia TROCA, experiências que compartilhávamos, histórias pra contar, teorizávamos sobre as estrelas, eu e meu amigo a noite sentados num lugar afastado, olhando pro céu. Ninguém abria o Google no meio de uma conversa. Meu deus, como eu sinto falta daqueles dias, me dói o coração, a riqueza que era ter amigos e trocar idéias. Hoje as ideias não são nossas, hoje todo mundo tá errado, o Google é que tá certo, é quem tem as verdades. A internet estragou as relações humanas de uma forma, que eu jamais imaginaria. No começo, usávamos apenas pra pegar cifras de música e tocar no violão mais tarde com os amigos, agora não há amigos. Não é de estranhar a quantidade de jovens com depressão e ansiedade, não há mais o fator humano, o toque e o olhar do outro, a voz, o compartilhamento das emoções reais, de bobagens, que a gente tinha o privilégio de saber que não eram bobagens, eram criações próprias, achismos de como as coisas funcionavam, coisas pra rir, pra lembrar. Hoje é só imagem, me sinto num mundo rápido, sem amor, sem afeto, ríspido, desencantado.
Espero que ele faça o vídeo sobre sua sugestão, seria incrível! Esse ano, por escolhas erradas, não tive tempo livre de qualidade. E não quero viver mais um ano dessa forma!
Campanha: contra a criminalização e patologização da Solidão/Solitude. Sobretudo pela Psicanálise que devia acolher e confortar. Já ouvi absurdos do tipo: fazer as refeições sozinho faz mal...Oi????
“Não estou em solidão, estou com objetos, eu posso (vamos dizer assim) , estar com os objetos como se fosse pessoas”. Rindo para não chorar pq me identifiquei. 😮
Vou assistir muitas vezes essa sua aula que é incrível!!!! Quanta sabedoria! Quanto conteúdo importante para se vasculhar por horas e horas! É um mergulho em águas profundas... eu escolhi a solitude! Não quero a solidão! Mas, de qualquer forma, na minha vida quero ter sempre acesso ao Falando Nisso, com você, Christian, não como rolha, mas como uma lanterna para me construir.. mil beijos. Obrigada! ❤❤❤
Você acrescentou a rejeição no tema solidão. Achei interessante. Acredito que existem pessoas que preferem a solidão e outras que simplesmente não conseguem desenvolver um vínculo de boas trocas. Solidão e rejeição tem seus caminhos que hora se cruzam hora não.
Que coisa. Tenho falado bastante sobre esse assunto na terapia e concluí que eu me acostumei com abandonos, daí fica difícil permanecer em relações. Sempre penso "vou lidar com isso sozinha, vou resolver sozinha, vou sozinha, preciso ficar sozinha" etc, então me acostumo com a ideia de isolamento. É insuportável, queria ser uma batata. Aliás, fale sobre nossa relação com a comida também, costumamos descontar tudo na alimentação. Se estou sozinha, é 8 ou 80: ou como muito ou não como nada até perceber que tô passando mal.
Me identifico muito com o seu comentário. Às vezes sinto que arranjo uma justificativa falsa para contar pra mim mesmo: "vou me isolar para preservar energia", quando na verdade o contato com o outro é que me impulsiona e tem um "efeito multiplicador" na minha energia, embora seja assustador por não termos controle sobre as reações do outro e pela possível exposição de nossas vulnerabilidades.
Dunker, você poderia falar sobre o aumento no número de diagnósticos de TOD, TDAH e autismo (e, estes dois últimos, inclusive em adultos)? Além do excesso de patologização e medicalização característicos da sociedade atual, e a prevenção precoce e a profilaxia dos pais para evitar que os filhos não se encaixem no modelo neoliberal de exigências de competências. E, se realmente temos crianças mais desobedientes, agitadas e desatentas, você acha também que, enquanto sociedade, estamos contribuindo para o aumento disso, principalmente, do TDAH, por vivermos na cultura da hiperestimulação, como diz o filósofo Christoph Türcke etc. E você poderia recomendar leituras sobre o tema?
Realmente! Sou professora e entre alunos o número de diagnósticos duplicou! A diferença é que agora o TDHA agora, por conta de uma portaria na rede estadual, não é mais atendido por professores da Educação Especial e sim como os alunos regulares.
É muito interessante saber que é mais saudável ter pessoas chatas ao redor de si, do que ter seu mundinho organizado e sistemático, mas ser um solitário; e saber que o preço de não conviver com outros humanos, por mais indesejáveis que sejam, é ter sua própria vida encurtada! Somos bichinhos que precisam do olhar do outro, da voz do outro, pra sempre.
Professor Dunker, poderia falar sobre sua experiência como analista de irmãos gêmeos? As telenovelas sempre mostram um vilão, mau e o seu oposto, o bonzinho… Sim…sou gêmea, e tenho medo de ser a Raquel…. Kkkk
Antes de ouvir o vídeo vem a mente a situação de vida que chega com a idade. Cada vez mais só, porém tranquila e sem perspectiva de muitos amigos, pois os canalhas envelhecem também!
Professor Junker, tenho muito prazer em ouvi-lo. Sempre senti a solidão, desde a mais tenra infância. Meus pais, amados por mim ha 88 anos (minha idade hoje), cultivavam uma cultura espiritualista que só me atraía como “história da carochinha” e me afastou do diálogo que eu exigia “verdades”. Teria 5 ou 6 anos, fechava-me no quarto pensando: “Será que nos outros mundos (que meus pais referiam) existe uma menina que pense como eu?” . Precisava fechar-me para pensar com liberdade. Tinha pesadelos e buscava a mão da minha mãe (que dava a mão sem abraço, (com a verdade da inibição de sua educação católica castradora). Aos 5 anos entrei em coma (dizem que por intoxicação intestinal, mas sempre pensei que foi por meu querido irmão me provocava muito, apesar de gostar de mim como eu dele, me decepcionava e eu queria desaparecer) e passei uma semana a tomar soro e a sonhar que buscava minha mãe abrindo infindáveis portas brancas. Acordei como um bebê, nasci de novo, precisei de um mês para desenvolver a fala e o pensamento dos 5 anos. Apaixonei-me pelo médico (amigo da família que passou a viver em minha casa durante o coma) e disse à minha mãe que pedisse a mão dele para casar comigo quando eu crescesse. Aos 6 anos fiz amizade com a filha da empregada da minha tia, negra. Meu pai, com ternura aconselhou-me a não ser amiga de uma “negrinha” que não poderia entrar no “nosso céu”senão depois de uma “reencarnação” como branca. Respondi triste: “prefiro ir para o Céu dos pretos que é mais alegre”. Meu pai ficou apreensivo e foi consultar uma tia que eu amava, porque eu dissera aquilo. Minha tia explicou-lhe:”Porque ela é igual a você”. Nunca ele me censurou. Sempre admirei meus pais, mas tornei-me independente e adotei como “mãe-solidária” aquela tia. Nunca me dei conta da solidão partilhada com a tia. Casei-me apaixonada com um jovem correto, inteligente, belo. Tive 3 filhos e precisei separar-me do pai deles (colega de curso universitário) porque ele não assumia responsabilidades familiares e mal dava pelos filhos. Terminei o curso, enquanto trabalhava para manter e educar os filhos, e dispensei o marido que ali estava como se fosse o quarto filho. Sendo comunista, fui perseguida por familiares reacionários e pela polícia durante a ditadura militar. Meus pais, discordando das minhas atividades e da minha conduta pessoal (namoros, amizades com negros e pobres analfabetos, mini-saias, não dando formação cristã aos filhos) mas acompanhando os passeios de fim-de-semana com as crianças, acampando nas praias de Santos, elogiando minhas capacidades técnicas e força física, meu gosto pela dança e músicas clássicas. Exilei-me com os filhos de (7a11 anos de idades) , foram visitar-me todos os anos com saudade e alegria, esquecidas as divergências políticas (alimentadas por 3 cunhadas ciumentas devido a amizade perpétua que me unia aos meus irmãos).Tornei-me Independente e feliz. Esqueci a solidão que só mantive para poder aprofundar o conhecimento científico que na Universidade não era cultivado. Dez anos depois do divórcio uni-me a outro homem com muito amor. Meus pais, irmãos e alguns tios/as aprovaram com elogios ao parceiro. Durou 20 anos este casamento que só eu mantinha financeiramente por ter levado os meus filhos junto. Foi decisão do companheiro o fim do enlace porque tinha necessidade de variar de parceiras sexuais, o que eu rejeitava. Ficamos amigos, fizemos viagens, nos acompanhávamos de longe até a sua morte. Meus filhos seguiram a vida que quiseram. Só exerci minhas responsabilidades até que se formaram em carreiras escolhidas por eles. Distribuí todas as minhas economias e heranças, divididas irmãmente em 4. Comprei um apartamento e construí uma casa junto à Praia Grande para reunir filhos e netos. Sofria uma espécie de depressão pelas perdas dos meus pais e tios, e do companheiro. A geração dos meus filhos tem uma formação egocêntrica que me censura os silêncios e não me respeita como eu sempre receitei os meus pais e tios ou amigos queridos. Observei que a minha ética é diferente da deles. Foi uma descoberta penosa, mas analisei com base na ciência social e histórica para aceitar o convívio. Com o envelhecimento, passaram a tratar-me como incapaz ( preconceito oportunista da sociedade desumanizada capitalista que espera o lucro e não investe por respeito). Irrito-me com a falta de educação e de respeito que os médicos hoje tratam com remédios que dopam. Prefiro um copinho de cognac. Tenho, para mim, que não sou deprimida, preciso de companhia, seja de criança ou de adulto que queiram conviver comigo, conversar, divergir respeitosamente, colaborar na aquisição de novos conhecimentos da realidade. Por tudo isso constatei que devo viver sozinha e visitar brevemente os que amo. Fico feliz dando uns mergulhos nos rios ou no mar, percorrendo um arvoredo, ouvindo músicas tranquilas ou sambas dos bons autores, milongas, chorinhos, conversas como as que faz nos seus programas que são honestas com fundo científico e evoluem com as alterações históricas. Obrigada, amigo Dunker.
é mais que só isso, a sociedade vem resolvendo as diferenças criando bolhas, divórcios, separações, propriedades privadas, institucionalizando a unidade como solução... os espaços públicos são locais de roubos etc, as famílias diminuem, as salas de aula diminuem ou tornam-se virtuais, pessoas viram só thumbnails, cada um tem seu celular, seu fone e por aí vai...
Importante essa constatação das redes sociais estarem deixando as pessoas com mais solidão, quando a proposta original destas redes era a conexão de interesses comuns, hoje o Grande Outro que governa o algoritmo substitui construções históricas em que fomos criados, tive que ver o vídeo duas vezes pra entender como se dá isso.
❤🌼...esse canal me ajuda a não encerrar o movimento entre a solidão e o sufocamento que vc diz num último vídeo que vi, pensar essas coisas que a gente aprende errado desde criança como estar só ou sentir-se só. Vou até mudar uma palavra do meu recente poema. Obrigada.
Me identifiquei com muito do que foi falado nesse vídeo, eu na vida de repente me vi só, o que constitui em mim uma certa quietude e ao mesmo tempo uma certa inadequação ao que subjaz o meu espírito, a consequência disso, neuroses profundas, por isso e por outros motivos entender o mundo em que vivo, é ter consciência do tanto que é raso, a construção mental, que cria discrepâncias, pois tenho a real consciência de que me fora tirado, e é tirado toda hora, eu estando sozinho ou não.
Ao assistir esse vídeo acabei comprando seu livro: Reinvenção da Intimidade: Políticas do Sofrimento Coditiano. Moço, como eu gosto do ordenamento do seu discurso e dos conteúdos abordados, além de achar pitoresco seu sotaque. Continue com o seu trabalho ele é realmente significativo. ☺
Excelente conteúdo, professor! Fundamental falar sobre solidão, sobretudo hoje, numa época em que as pessoas possuem "milhares de amigos", mas estão sozinhas (Baumman deve estar revirando no tumulo!). É no outro que vivemos, encontrando eco para nosso Eu, para nosso narcisismo Fundamental para o viver. Um grande abraço!
Atravessamos todas as formas de solidão e solitude, de diferenças e indiferenças, o tempo todo num vai e vem para todos o campos da vida. Com pessoas e coisas em tempos e formas distintas. Não como um ciclo mas num fluir de percepções, angústias e calmarias. Mas a vontade que dá é de agarrar essas calmarias de solitude... Acho que nesse exato instante desse sentimento, veio a solidão! Kkkk. É etéreo!
Como sempre, uma ótima aula :) Porém, preciso de uma ajuda. Ainda que muito bem posto, para mim segue nebulosa uma possível forma de deixar a solidão para se ganhar solitude no lugar. Quais possíveis meios para isso sem cair na autoenganação? Como não usar esse vídeo, como brincou o professor, para não mascarar solidão?
Minha admiração por vc Dunker 👏👏👏. Quanto mais te ouço mais percepção tenho de quanto sou pequeno e ignorante, mas, me conforto ao perceber que cresço alguns centímetros à cada vez. Obrigado 🙏
Professor, poderia comentar da influência da teoria psicanálitica na obra althusseriana, principalmente na influência do imaginário de Lacan para a teoria da ideologia em Althusser? Forte abraço!
Estava enganado a respeito do termo Solitude!? Tinha pra mim que, Solitude seria o ato posicional de ESTAR comigo, com minhas coisas, com meus afetos, com meu desejo, absolutamente autônomo em relação aos outros e a qualquer outra coisa, sem sentir-me solitário. Estava enganado.
Qual a dificuldade de ser só ? Difícil é viver numa relação de lixo, tendo que tolerar quem a gente não suporta mais. Prefiro mil vezes estar sozinha em paz. .... isso é benção divina. 🙏🏻🙏🏻😍😍
Me indica um piscanalista pra eu começar esse tripé sei que vc é muito ocupado e uma escola boa pra eu começar minha jornada. Já tenho meu trabalho realmente porque gosto quero começar já me indentifico
Olha tem muito gente assistindo, mas a maioria precisa entender nunha linguagem mais clara e simples! Eu amei o esclarecimento sobre solidão. Canal maravilhoso
Disse eu : - Pai, acho que um grupo de descendentes de imigrantes diferente do nosso, me olhou com desfeita, com diferença. Será que pensam que o país é mais deles do que meu? Ao que ele respondeu: - Não. Você que está com problemas. Obrigado Dunker
Professor, gostaria de pedir se poderia falar sobre o que é a psicanálise vincular e o que a vincularidade traz de diferenças na prática psicanalítica. Desde já agradeço!
O indivíduo contemporâneo muitas vezes se orgulha da sua solidão e para dar mostras de o quão bem lida com ela, posta nas redes sociais o livro que está lendo, o disco que está ouvindo. Ou seja, é uma solidão falsa, que precisa do outro, da reação do "like" do outro.. É uma solidão mal resolvida.
Dunker, excelente vídeo, mas será que você não quis mencionar o filme A Grande Beleza em vez de A vida é bela? N’A grande Beleza temos o esteta colecionador refletindo sobre a vida… @chrisdunker
Dunker, você poderia comentar sobre a análise de Charles Mallman sobre a chamada "nova economia psíquica "? Penso que permeia vários temas aqui tratados.
Cristian, obrigada por mais esse vídeo. Gostaria de compartilhar uma dúvida e uma observação: há muitas mulheres falando que... não há homens para elas. A que vc acha que se refere a "falta" de homem, mesmo existindo muitos homens... Não vejo os homens reclamando de que não há mulheres.
Pelo que vejo nas relações atuais, os apaixonados desgovernados é que morrerão cedo, Parece-me que a moda, agora, são as relações tóxicas. Eu escolhi viver em paz. Adoro estar comigo mesma. 🤩🌺
Que delícia!... o tema, a aula, sua sensibilidade, Christian! Demais! Vez ou outra me pergunto se não é possível preparar, mais decididamente, pais e educadores para permitirem que suas crianças e adolescentes experenciem a solitude. Você ressaltou como ela é indispensável para outras experiências básicas nossas: (i) a da singularidade (Unterschied), (ii) a da diversidade (Verschiedenheit) que amplia e, permanentemente, transforma esta singularidade e nos faculta relações interpessoais autênticas e pacíficas, (iii) a dos processos criativos. Muito da solidão, da indiferença (Gleichgültigkeit) e da “letargia” destes tempos está, a meu ver, diretamente ligado à falta da experiência de solitude / à incapacidade de fazer tal experiência. Desculpe minha falta de precisão terminológica!... sou leiga na Psicologia e na Psicanálise.
Pessoal, bom dia! Alguém conseguiu entender o que ele quis dizer com "o amor próprio é diferente do amor de si mesmo" (5:40 até 6:00)? Perdoem a 'leiguisse'.
Para aqueles que gostaram do vídeo e querem apoiar o nosso canal, acessem apoia.se/falandonisso
abraço!
eu acho que é algo "possível / impossível", ..... e realmente as redes sociais não são um lugar para amizades e "companhia".. é muito bom conversar olhando nos olhos
❤
Moro só, não trabalho mais e a solidão é constante e dói
A solidão é triste na velhice e na doença. Quando somos jovens e saudáveis pode ser ótimo.
@@clealuciaaraujo3930Olá! Sinto muito. Sabe, são tantas solidões, né? Eu tô achando, na minha vida, que é de leveza que preciso. Não me cobrar e não cobrar do outro. Beijo grande. Saúde e paz pra vc❤️
Sinto que as relações hoje são muito rasas. Parece que a profundidade e as conversas mais intimas assustam.
Eu sempre fui sozinho de certa forma, não me incomodava. Mas recentemente tenho me sentido muito só com relação as amizades especialmente. Eu sou uma pessoa normal. Tenho círculos sociais, prefiro mais ouvir as pessoas do que falar, acredito que os momentos de comunhão são emblemáticos para darmos importância a vida. Tenho alguns bons amigos, que infelizmente pela distância e cobranças da vida, acentuaram minha sensação de solidão, mas entendo que é inerente a vida.
No geral, percebi que independente do que falo acho que as pessoas não me ouvem, por isso tento interagir quando realmente acho que pode ser interessante. Isso me deixa me sentindo muito mal, porque se eu tento de forma insistente me fazer ser ouvido para aplacar essa sensação de indiferença, eu me sinto mais só. Consigo ver claramente quando as pessoas querem falar ou quando querem ser ouvidas. Para mim as pessoas querem cada vez mais interagirem por gatilhos passionais, suas falas são muito violentas, o ego ininterrupto. No dia a dia, quando nas conversas cotidianas, quando eu sinto que realmente alguém está me ouvindo, eu sinto vontade de chorar.
Obrigado por compartilhar
Compartilho da sensação.
Eu compreendo.
Super Entendo
"A atenção é a forma mais genuína de generosidade". Essa frase me tocou porque sinto que é muito verdadeira. Apesar dos discursos se auto intitulando solidários, raros, raríssimos são aqueles que realmente se importam com o Outro.
E claro que se pode viver sozinho. Eu vivo sozinho há mais de 30 anos e estou muito feliz com isso. Toda vez que chego em casa e fecho minha porta ninguém questiona a hora e tb não encontro ninguém insatisfeito.
👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Solitude ✨❤️
Você vive a vida que sempre sonhei.
Dunker, gostaria de ver sua análise sobre o "tempo livre". Me parece que, no cotidiano atual, ter tempo livre é algo cada vez mais raro e muita vezes não saber o que fazer com ele vira origem de uma certa angústia. Há um necessidade absoluta de dar "utilidade" ao tempo livre
@@duduvenom me identifiquei 200% com seu pensamento! Eu não aguento essa efemeridade de tudo! Antes a gente mostrava uma coisa legal pra alguém e ria e conversava sobre aquilo, hoje todo mundo já viu tudo, e o pior, não conversa sobre nada! Mostrei um vídeo pra minha mãe e ela respondeu "ah eu já vi esse" 😟 igual aos meus amigos. E aí eu penso: tudo bem, eu pensei que poderia gostar, não perguntei se já viu. Mas é como se todas as pessoas estivessem foleando uma revista rapidamente e dando check nas páginas. Não se VIVE nada, nenhuma experiência, cada momento vivido é só um conjunto de fotos em redes sociais e isso tem me enlouquecido!
Entro nos aplicativos de filmes e fico perdida, me angustia aquela quantidade de filmes, quando sei que não terei com quem conversar sobre qualquer um deles com profundidade após assistir! Que graça tem no mundo hoje?? Eu não encontro.
Saudades da vida real.
@@duduvenomhá de existir por aí gente como a gente, que não se conforma com o rumo enlouquecedor que a sociedade atual, tomou. Eu não me rendo a essa loucura e em contrapartida ficando cada mais só. Ainda sim, prefiro a minha companhia a estar com pessoas que não me enxergam. E, talvez Freud explique: me sinto feliz vivendo assim: "sozinha".❤🥰🌺
@@carol_m.5360lendo seu comentário, me senti um pouco privilegiada. A pessoa que mais tenho proximidade não é de acompanhar as mesmas mídias que eu (filmes, séries, jogos, livros e mangás), então quando a gente sai existe espaço para conversas (embora ela fique mais tempo no celular do que eu)
@@duduvenom isso, havia TROCA, experiências que compartilhávamos, histórias pra contar, teorizávamos sobre as estrelas, eu e meu amigo a noite sentados num lugar afastado, olhando pro céu. Ninguém abria o Google no meio de uma conversa. Meu deus, como eu sinto falta daqueles dias, me dói o coração, a riqueza que era ter amigos e trocar idéias. Hoje as ideias não são nossas, hoje todo mundo tá errado, o Google é que tá certo, é quem tem as verdades. A internet estragou as relações humanas de uma forma, que eu jamais imaginaria. No começo, usávamos apenas pra pegar cifras de música e tocar no violão mais tarde com os amigos, agora não há amigos. Não é de estranhar a quantidade de jovens com depressão e ansiedade, não há mais o fator humano, o toque e o olhar do outro, a voz, o compartilhamento das emoções reais, de bobagens, que a gente tinha o privilégio de saber que não eram bobagens, eram criações próprias, achismos de como as coisas funcionavam, coisas pra rir, pra lembrar. Hoje é só imagem, me sinto num mundo rápido, sem amor, sem afeto, ríspido, desencantado.
Espero que ele faça o vídeo sobre sua sugestão, seria incrível! Esse ano, por escolhas erradas, não tive tempo livre de qualidade. E não quero viver mais um ano dessa forma!
Solitários do mundo uni-vos 😅
😂😂😂 boa
Hahahahaha
Campanha: contra a criminalização e patologização da Solidão/Solitude. Sobretudo pela Psicanálise que devia acolher e confortar. Já ouvi absurdos do tipo: fazer as refeições sozinho faz mal...Oi????
Professor poderia fazer um "Desejo em Cena" sobre a trilogia do diretor Robert Eggers: A Bruxa; O Farol e O Homem do Norte...?
Nossa super apoio!!!
Tem outro chamado "O buraco" não tive capacidade de entender e fiquei desorientada por semanas.
Help!
@@jessyjab 😯😯😯🤯
Eita, genial
Excelente sugestão!!
“Não estou em solidão, estou com objetos, eu posso (vamos dizer assim) , estar com os objetos como se fosse pessoas”.
Rindo para não chorar pq me identifiquei. 😮
Livro - melhor objeto / companhia (risos nervosos!) 😂
Plantas, muitas plantas. Minhas companheiras de vida ❤🥰🌺🌺🌺🥰
Vou assistir muitas vezes essa sua aula que é incrível!!!! Quanta sabedoria! Quanto conteúdo importante para se vasculhar por horas e horas! É um mergulho em águas profundas... eu escolhi a solitude! Não quero a solidão! Mas, de qualquer forma, na minha vida quero ter sempre acesso ao Falando Nisso, com você, Christian, não como rolha, mas como uma lanterna para me construir.. mil beijos. Obrigada! ❤❤❤
Você acrescentou a rejeição no tema solidão. Achei interessante. Acredito que existem pessoas que preferem a solidão e outras que simplesmente não conseguem desenvolver um vínculo de boas trocas. Solidão e rejeição tem seus caminhos que hora se cruzam hora não.
Que coisa. Tenho falado bastante sobre esse assunto na terapia e concluí que eu me acostumei com abandonos, daí fica difícil permanecer em relações. Sempre penso "vou lidar com isso sozinha, vou resolver sozinha, vou sozinha, preciso ficar sozinha" etc, então me acostumo com a ideia de isolamento. É insuportável, queria ser uma batata. Aliás, fale sobre nossa relação com a comida também, costumamos descontar tudo na alimentação. Se estou sozinha, é 8 ou 80: ou como muito ou não como nada até perceber que tô passando mal.
Me identifico muito com o seu comentário. Às vezes sinto que arranjo uma justificativa falsa para contar pra mim mesmo: "vou me isolar para preservar energia", quando na verdade o contato com o outro é que me impulsiona e tem um "efeito multiplicador" na minha energia, embora seja assustador por não termos controle sobre as reações do outro e pela possível exposição de nossas vulnerabilidades.
Tenho a mesma relação com a comida, gostaria que ele falasse sobre isso!
Dunker, fale sobre alimentação, tem criança chorando já!
@@Guhs05 exato
Fiquei viuvo a cinco anos e hoje procuro meios para enfrentar a solidao ,nao e
E facil!!!
Tem pessoas tão chatas q é melhor ficar sozinha na solidão😂😂😂!!Assisti 3 vezes p entender um pouco,voltava o vídeo! Muito obrigada
Professor Dunker, aproveitando o gancho dos estoicos: pode falar sobre essa apropriação do estoicismo por essa cultura redpill/masculinista?
Boa!
Dunker, você poderia falar sobre o aumento no número de diagnósticos de TOD, TDAH e autismo (e, estes dois últimos, inclusive em adultos)?
Além do excesso de patologização e medicalização característicos da sociedade atual, e a prevenção precoce e a profilaxia dos pais para evitar que os filhos não se encaixem no modelo neoliberal de exigências de competências.
E, se realmente temos crianças mais desobedientes, agitadas e desatentas, você acha também que, enquanto sociedade, estamos contribuindo para o aumento disso, principalmente, do TDAH, por vivermos na cultura da hiperestimulação, como diz o filósofo Christoph Türcke etc.
E você poderia recomendar leituras sobre o tema?
Realmente! Sou professora e entre alunos o número de diagnósticos duplicou! A diferença é que agora o TDHA agora, por conta de uma portaria na rede estadual, não é mais atendido por professores da Educação Especial e sim como os alunos regulares.
É muito interessante saber que é mais saudável ter pessoas chatas ao redor de si, do que ter seu mundinho organizado e sistemático, mas ser um solitário; e saber que o preço de não conviver com outros humanos, por mais indesejáveis que sejam, é ter sua própria vida encurtada!
Somos bichinhos que precisam do olhar do outro, da voz do outro, pra sempre.
@@duduvenom que interessante! Vou procurar! Obrigada ❤️
@@duduvenom o RUclips bloqueou postagem de link de novo. Eu vou procurar. Muito obrigada! ☺️
Prefiro ter vida curta e feliz do que longa aturando gente chata.
@@rosemeireoliveiraborges7028 falou tudo. 👏👏
Professor Dunker, poderia falar sobre sua experiência como analista de irmãos gêmeos? As telenovelas sempre mostram um vilão, mau e o seu oposto, o bonzinho…
Sim…sou gêmea, e tenho medo de ser a Raquel…. Kkkk
Antes de ouvir o vídeo vem a mente a situação de vida que chega com a idade. Cada vez mais só, porém tranquila e sem perspectiva de muitos amigos, pois os canalhas envelhecem também!
Professor Junker, tenho muito prazer em ouvi-lo. Sempre senti a solidão, desde a mais tenra infância. Meus pais, amados por mim ha 88 anos (minha idade hoje), cultivavam uma cultura espiritualista que só me atraía como “história da carochinha” e me afastou do diálogo que eu exigia “verdades”. Teria 5 ou 6 anos, fechava-me no quarto pensando: “Será que nos outros mundos (que meus pais referiam) existe uma menina que pense como eu?” . Precisava fechar-me para pensar com liberdade. Tinha pesadelos e buscava a mão da minha mãe (que dava a mão sem abraço, (com a verdade da inibição de sua educação católica castradora). Aos 5 anos entrei em coma (dizem que por intoxicação intestinal, mas sempre pensei que foi por meu querido irmão me provocava muito, apesar de gostar de mim como eu dele, me decepcionava e eu queria desaparecer) e passei uma semana a tomar soro e a sonhar que buscava minha mãe abrindo infindáveis portas brancas. Acordei como um bebê, nasci de novo, precisei de um mês para desenvolver a fala e o pensamento dos 5 anos. Apaixonei-me pelo médico (amigo da família que passou a viver em minha casa durante o coma) e disse à minha mãe que pedisse a mão dele para casar comigo quando eu crescesse.
Aos 6 anos fiz amizade com a filha da empregada da minha tia, negra. Meu pai, com ternura aconselhou-me a não ser amiga de uma “negrinha” que não poderia entrar no “nosso céu”senão depois de uma “reencarnação” como branca. Respondi triste: “prefiro ir para o Céu dos pretos que é mais alegre”. Meu pai ficou apreensivo e foi consultar uma tia que eu amava, porque eu dissera aquilo. Minha tia explicou-lhe:”Porque ela é igual a você”. Nunca ele me censurou. Sempre admirei meus pais, mas tornei-me independente e adotei como “mãe-solidária” aquela tia. Nunca me dei conta da solidão partilhada com a tia. Casei-me apaixonada com um jovem correto, inteligente, belo. Tive 3 filhos e precisei separar-me do pai deles (colega de curso universitário) porque ele não assumia responsabilidades familiares e mal dava pelos filhos. Terminei o curso, enquanto trabalhava para manter e educar os filhos, e dispensei o marido que ali estava como se fosse o quarto filho. Sendo comunista, fui perseguida por familiares reacionários e pela polícia durante a ditadura militar. Meus pais, discordando das minhas atividades e da minha conduta pessoal (namoros, amizades com negros e pobres analfabetos, mini-saias, não dando formação cristã aos filhos) mas acompanhando os passeios de fim-de-semana com as crianças, acampando nas praias de Santos, elogiando minhas
capacidades técnicas e força física, meu gosto pela dança e músicas clássicas. Exilei-me com os filhos de (7a11 anos de idades) , foram visitar-me todos os anos com saudade e alegria, esquecidas as divergências políticas (alimentadas por 3 cunhadas ciumentas devido a amizade perpétua que me unia aos meus irmãos).Tornei-me Independente e feliz. Esqueci a solidão que só mantive para poder aprofundar o conhecimento científico que na Universidade não era cultivado. Dez anos depois do divórcio uni-me a outro homem com muito amor. Meus pais, irmãos e alguns tios/as aprovaram com elogios ao parceiro. Durou 20 anos este casamento que só eu mantinha financeiramente por ter levado os meus filhos junto. Foi decisão do companheiro o fim do enlace porque tinha necessidade de variar de parceiras sexuais, o que eu rejeitava. Ficamos amigos, fizemos viagens, nos acompanhávamos de longe até a sua morte.
Meus filhos seguiram a vida que quiseram. Só exerci minhas responsabilidades até que se formaram em carreiras escolhidas por eles. Distribuí todas as minhas economias e heranças, divididas irmãmente em 4. Comprei um apartamento e construí uma casa junto à Praia Grande para reunir filhos e netos. Sofria uma espécie de depressão pelas perdas dos meus pais e tios, e do companheiro.
A geração dos meus filhos tem uma formação egocêntrica que me censura os silêncios e não me respeita como eu sempre receitei os meus pais e tios ou amigos queridos. Observei que a minha ética é diferente da deles. Foi uma descoberta penosa, mas analisei com base na ciência social e histórica para aceitar o convívio. Com o envelhecimento, passaram a tratar-me como incapaz ( preconceito oportunista da sociedade desumanizada capitalista que espera o lucro e não investe por respeito). Irrito-me com a falta de educação e de respeito que os médicos hoje tratam com remédios que dopam. Prefiro um copinho de cognac. Tenho, para mim, que não sou deprimida, preciso de companhia, seja de criança ou de adulto que queiram conviver comigo, conversar, divergir respeitosamente, colaborar na aquisição de novos conhecimentos da realidade. Por tudo isso constatei que devo viver sozinha e visitar brevemente os que amo. Fico feliz dando uns mergulhos nos rios ou no mar, percorrendo um arvoredo, ouvindo músicas tranquilas ou sambas dos bons autores, milongas, chorinhos, conversas como as que faz nos seus programas que são honestas com fundo científico e evoluem com as alterações históricas. Obrigada, amigo Dunker.
é mais que só isso, a sociedade vem resolvendo as diferenças criando bolhas, divórcios, separações, propriedades privadas, institucionalizando a unidade como solução... os espaços públicos são locais de roubos etc, as famílias diminuem, as salas de aula diminuem ou tornam-se virtuais, pessoas viram só thumbnails, cada um tem seu celular, seu fone e por aí vai...
Professor poderia fazer um vídeo sobre Hermann Rorschach
Professor, pode falar sobre o medo, ou indicar livros e autores.
Gosto de estar com pessoas,ouvindo e falando,mas...estar só é muito melhor😊.
Titio Chris é show! Tema delicado e complexo com uma explicação didática. Obrigado pela generosidade 😊
Salve professor, pretende responder às críticas apontadas por Jones Manoel no evento que participaste sobre sionismo?
Importante essa constatação das redes sociais estarem deixando as pessoas com mais solidão, quando a proposta original destas redes era a conexão de interesses comuns, hoje o Grande Outro que governa o algoritmo substitui construções históricas em que fomos criados, tive que ver o vídeo duas vezes pra entender como se dá isso.
Eu não entendi, que grande outro?
Que aula hein… Obgdo professor.
❤🌼...esse canal me ajuda a não encerrar o movimento entre a solidão e o sufocamento que vc diz num último vídeo que vi, pensar essas coisas que a gente aprende errado desde criança como estar só ou sentir-se só. Vou até mudar uma palavra do meu recente poema. Obrigada.
Muito bom mas muito bom mesmo!!!
DUNKER, EU TE AMO
Christian, esse vídeo valeu algumas sessões de análise!!!!
me tocou, e muito!
Me identifiquei com muito do que foi falado nesse vídeo, eu na vida de repente me vi só, o que constitui em mim uma certa quietude e ao mesmo tempo uma certa inadequação ao que subjaz o meu espírito, a consequência disso, neuroses profundas, por isso e por outros motivos entender o mundo em que vivo, é ter consciência do tanto que é raso, a construção mental, que cria discrepâncias, pois tenho a real consciência de que me fora tirado, e é tirado toda hora, eu estando sozinho ou não.
Maravilhoso professor. Você consegue abrir vários caminhos . Valeu
Que aula densa. Assisti duas vezes
Que vídeo necessário e maravilhoso! Obrigada! ❤
Ao assistir esse vídeo acabei comprando seu livro: Reinvenção da Intimidade: Políticas do Sofrimento Coditiano. Moço, como eu gosto do ordenamento do seu discurso e dos conteúdos abordados, além de achar pitoresco seu sotaque. Continue com o seu trabalho ele é realmente significativo. ☺
Que trabalho sensível, Christian. Muito obrigada.
É possível sim! O que não pode é deixar passar alguma boa oportunidade...
Always antissocial.❤. Mas ouvindo Sandra de Sá:: Solidão/ dá um tempo e vá saindo.../
Muito bom. Compartilhei para alguns solitários.
Excelente conteúdo, professor! Fundamental falar sobre solidão, sobretudo hoje, numa época em que as pessoas possuem "milhares de amigos", mas estão sozinhas (Baumman deve estar revirando no tumulo!). É no outro que vivemos, encontrando eco para nosso Eu, para nosso narcisismo Fundamental para o viver. Um grande abraço!
Professor, gostaria se fosse possível você fazer um desejo em cena de uma comédia sobre narcisismo. O filme é "Doente de mim", está no MUBI. Obrigada
Um vídeo tão gostoso de assistir
Galgar essa Plataforma.atravessar a,Dor.Se chega A Solidao.
Muito obrigado professor 🙏
Atravessamos todas as formas de solidão e solitude, de diferenças e indiferenças, o tempo todo num vai e vem para todos o campos da vida. Com pessoas e coisas em tempos e formas distintas.
Não como um ciclo mas num fluir de percepções, angústias e calmarias.
Mas a vontade que dá é de agarrar essas calmarias de solitude... Acho que nesse exato instante desse sentimento, veio a solidão! Kkkk. É etéreo!
Caraca que professor, muito abio com as palavras, hoje sou uma nova pessoa, vc mudou minha vida
Maravilhoso Dunker!!! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻❤
Como sempre, uma ótima aula :) Porém, preciso de uma ajuda. Ainda que muito bem posto, para mim segue nebulosa uma possível forma de deixar a solidão para se ganhar solitude no lugar. Quais possíveis meios para isso sem cair na autoenganação? Como não usar esse vídeo, como brincou o professor, para não mascarar solidão?
quase nunca entendo o que o Dunker fala, mas amo ouvir mesmo assim. kkkkk
Que aula profunda!!!!
(...)"Fundamental é mesmo o amor. É impossível ser feliz sozinho" (...)
Tá mais fácil resolver os Koans do Zen, do que entender a Solidão Solitude ....
Minha admiração por vc Dunker 👏👏👏. Quanto mais te ouço mais percepção tenho de quanto sou pequeno e ignorante, mas, me conforto ao perceber que cresço alguns centímetros à cada vez. Obrigado 🙏
Professor, poderia comentar da influência da teoria psicanálitica na obra althusseriana, principalmente na influência do imaginário de Lacan para a teoria da ideologia em Althusser? Forte abraço!
Me quebrou no final mano
A solitude é uma conquista
Excelente! Para ser revisto muitas vezes! Obrigada
Estava enganado a respeito do termo Solitude!? Tinha pra mim que, Solitude seria o ato posicional de ESTAR comigo, com minhas coisas, com meus afetos, com meu desejo, absolutamente autônomo em relação aos outros e a qualquer outra coisa, sem sentir-me solitário.
Estava enganado.
Maravilhoso vídeo, professor!!
Qual a dificuldade de ser só ?
Difícil é viver numa relação de lixo, tendo que tolerar quem a gente não suporta mais.
Prefiro mil vezes estar sozinha em paz. .... isso é benção divina. 🙏🏻🙏🏻😍😍
Professor, poderia fazer um vídeo explanando sobre as afasias e quais as possibilidades de trabalho analítico com pacientes afásicos?
Um abraço!
Amo esse you thube
Meus Deus.
Professor o que acha do analisante que estuda psicologia e psicanálise? Em que medida isso ajuda ou prejudica o processo analítico?
Me indica um piscanalista pra eu começar esse tripé sei que vc é muito ocupado e uma escola boa pra eu começar minha jornada. Já tenho meu trabalho realmente porque gosto quero começar já me indentifico
Sensacional!
No final ele me descobriu aqui 😮
Obrigada por compartilhar um conteúdo tão profundo numa discussão tão atual e necessária. Obrigada ❤❤❤
Solidão não tem nada a ver com o Outro.
Professor, poderia responder aos comentários feitos pelo Jones Manoel à sua participação em debate promovido pelo Instituto Brasil Israel?
Valeu!
Olha tem muito gente assistindo, mas a maioria precisa entender nunha linguagem mais clara e simples! Eu amei o esclarecimento sobre solidão. Canal maravilhoso
Eu sou assinante da casa do saber
Disse eu :
- Pai, acho que um grupo de descendentes de imigrantes diferente do nosso, me olhou com desfeita, com diferença. Será que pensam que o país é mais deles do que meu?
Ao que ele respondeu:
- Não. Você que está com problemas.
Obrigado Dunker
Professor, gostaria de pedir se poderia falar sobre o que é a psicanálise vincular e o que a vincularidade traz de diferenças na prática psicanalítica. Desde já agradeço!
O indivíduo contemporâneo muitas vezes se orgulha da sua solidão e para dar mostras de o quão bem lida com ela, posta nas redes sociais o livro que está lendo, o disco que está ouvindo. Ou seja, é uma solidão falsa, que precisa do outro, da reação do "like" do outro.. É uma solidão mal resolvida.
Dunker, excelente vídeo, mas será que você não quis mencionar o filme A Grande Beleza em vez de A vida é bela? N’A grande Beleza temos o esteta colecionador refletindo sobre a vida… @chrisdunker
Boa tarde! Poderia falar um pouco sobre como se trabalha o perdão na psicanálise?
Muito proveitosa sua fala, Prof. Dunker. Obrigada.
Excelente! Obrigada por esta aula-terapia!
Dunker, você poderia comentar sobre a análise de Charles Mallman sobre a chamada "nova economia psíquica "? Penso que permeia vários temas aqui tratados.
Muito bom. Obrigada, Dunker.
Dunker, você poderia falar sobre Eros e Civilização, do Marcuse?
Já gravamos um vídeo sobre Marcuse, aguarde as cenas dos próximos capítulos! abraço
Rapaz, o homi é um gênio. Obrigado, professor!
Excelente.
Cristian, obrigada por mais esse vídeo. Gostaria de compartilhar uma dúvida e uma observação: há muitas mulheres falando que... não há homens para elas. A que vc acha que se refere a "falta" de homem, mesmo existindo muitos homens... Não vejo os homens reclamando de que não há mulheres.
PUBLIQUEM os áudio nas plataformas musicais tb, como vcs usam poucos recursos visuais vai funcionar muito bem! ❤
inspirador!
Caro Christian, não se pode entender o ficar só como alteridade ? Não precisamos do Outro para a solidão ?
Falou a verdade dentro de perguntar! Vivo só é seu quanto partir vou só
Adoro viver só. Vou morrer mais cedo?
Concordo plenamente. Também não sinto a menor necessidade do outro, nem saudades do Outro.
(psicanalista freud-lacaniano, Universidade de Paris)
Pelo que vejo nas relações atuais, os apaixonados desgovernados é que morrerão cedo, Parece-me que a moda, agora, são as relações tóxicas. Eu escolhi viver em paz. Adoro estar comigo mesma. 🤩🌺
Vai. Então venha morar comigo❤
Professor, poderia falar sobre Serial Experiments Lain, assim como você fez com Evangelion? Achei aquele vídeo incrível
Que delícia!... o tema, a aula, sua sensibilidade, Christian! Demais!
Vez ou outra me pergunto se não é possível preparar, mais decididamente, pais e educadores para permitirem que suas crianças e adolescentes experenciem a solitude. Você ressaltou como ela é indispensável para outras experiências básicas nossas: (i) a da singularidade (Unterschied), (ii) a da diversidade (Verschiedenheit) que amplia e, permanentemente, transforma esta singularidade e nos faculta relações interpessoais autênticas e pacíficas, (iii) a dos processos criativos. Muito da solidão, da indiferença (Gleichgültigkeit) e da “letargia” destes tempos está, a meu ver, diretamente ligado à falta da experiência de solitude / à incapacidade de fazer tal experiência.
Desculpe minha falta de precisão terminológica!... sou leiga na Psicologia e na Psicanálise.
Massa
Pessoal, bom dia! Alguém conseguiu entender o que ele quis dizer com "o amor próprio é diferente do amor de si mesmo" (5:40 até 6:00)? Perdoem a 'leiguisse'.
Excelente!
Fantástico 🌼
❤