A câmera digital que fez com que eu abandonasse definitivamente a fotografia analógica.
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- Опубликовано: 22 авг 2022
- Ela não era melhor tecnicamente que o filme fotográfico, mas mesmo assim foi a partir dessa câmera que eu deixei definitivamente de fotografar em meios fotoquímicos, analógicos, com filme.
Esse vídeo traz algumas provocações importantes:
- Um equipamento não precisa ser melhor tecnicamente que outro para o substituir, e isso vale para smartphones e câmeras.
- Um profissional não pode ignorar os avanços da técnica e da tecnologia pois pode perder a própria carreira ao fazer isso.
- Apenas 6 megapixels podem ser suficientes para muitas coisas.
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Eu fui um daqueles que abandonou a fotografia profissional para não me adaptar ao digital, mas depois voltei. Quanto a pergunta smartphone/câmera, eu acho que o que conta é a foto e não o meio utilizado. A meu ver estamos caminhando verso um ibrido onde o que mais conta é a habilidade de fornecer fotos profissionais
Só compra câmera hoje quem tem muito interesse pela fotografia ou vive dela; para os demais os celulares são satisfação garantida.
Não vejo, neste no momento, celulares na fotografia de eventos, nas de longa exposição, nas de esportes, vida selvagem, ...
As câmeras sobreviverão só em nichos mesmo.
Eu apostaria que os smartphones e as câmeras mirrorless evoluirão tanto em qualidade que chegarão a uma limitação técnica na qual não será mais perceptível a mudança de nitidez e qualidade das fotos. Nesse ponto em diante, os equipamentos serão tão iguais que o que fará a diferença será o profissional atrás da foto, pouco importa o equipamento. Talvez as diferenças fiquem concentradas nos extremos das distâncias focais, onde as câmeras levarão vantagens acima de 100mm e os celulares abaixo de 24mm.
Armando, boa noite. Ótimo vídeo. Tenho 6 DSLRs aqui em casa, além de uma Sony A6000 que é usada para alguns jobs de vídeos. As DSLRs : Nikon D300 , 7D Mark 1, 40D, 5D clássica , 5D Mark 2. Recentemente, um amigo fotógrafo me ofereceu uma Canon 10D por módicos 150 reais, apenas o corpo com carregador e 1 bateria. Pelo valor simbólico achava que a câmera estaria em péssimo estado. Qual não foi minha surpresa ao ver a câmera em estado quase de nova. Concordo 100% com o que você falou, ISO dela até 400; o LCD nem dá pra comparar com 40D ou 7d Mark 1 ou D300 (a linha R então nem se compara, a evolução foi gigante).
Mas esses dias fiz um ensaio apenas com a 10D e a EF 35MM F2.0 antiga (não a IS USM ) e me surpreendi com o resultado: o sensor tem uma ótima captação de imagens, superior na época a algumas DSLRs da Nikon como a D100. Mas na 10D o Buffer era muito , muito lento, a câmera era lenta. Mas uma DSLR muito bem construída. Fiz umas impressões aqui em 10x15 cm e 15x21cm que é o suficiente, por exemplo, pra imprimir a capa de um livro.
No resultado é claro que uma câmera mais nova te dá mais tecnologias que facilitam a vida e, sem dúvida, vale o investimento. Agora, na parte de foto, realmente a 10D seria mais que suficiente. Faço dinheiro com ela em ensaios e em bancos de imagens. Então no fim das contas, tenho meu nico particular de clientes. Mas precisamos estar antenados; mesmo o celular sendo inferior as câmeras, o mercado abraçou os celulares. Na minha opinião, novoso modelos de câmeras serão lançados pelos próximos 20 anos. Mas há nichos que seguirão sendo suficiente um celular e precisamos nos antenar nisso para a captação de trabalhos profissionais. Eu tenho essas câmeras mais porque gosto das cores delas, e da capacidade das mesmas, mas não besta de ignorar o presente me apegando ao passado. Abraços.
A Canon 40D tem cores lindas. Sempre que vejo fotografias no Flickr ela é quase imbatível nas cores geradas. Tem muitas reclamações na gringa com as cores da Canon R7. Será se a cor da R10 é boa? Veremos no seu review.
Eu estou implorando para meu irmão comprar uma câmera fotográfica. Mas ele disse que a câmera de um futuro iPhone 14 pro Max já será mais que excelente para ele.
Nenhuma câmera ou lente impactou minha vida. O que impactou minha vida foi meu primeiro flash externo. Foi um Canon 600EX II-RT. Tenho 12 anos de fotógrafo “hobista” e só descobrir a maravilha de um flash rebatido tem apenas 2 anos.
O Flash externo realmente mudou minha vida.
Nessa época no jornal, sairmos do scanner de filme para a Nikon D 70 s. Uma economia para a empresa e uma agilidade também para os fotógrafos. Com o tempo chegou a Canon 7 D. Ai entramos em outro patamar na época.
Pela praticidade em andar com pouco equipamento, acredito que vai substituir sim. Eu vi um Xiaomi 12 Ultra aberto pou um youtuber... A lente zoom mecânica dentro, com 10x, é incrível como a tecnologia evoluiu. Outra coisa, é o pré processamento instantâneo da imagem com pouca luz, incrível. Aí vem o vídeo estabilizado a 4k, 6k, 8k... O super slowmotion... Um celular de 5 mil com tantos recursos, fica incomparávelmente mais barato, frente ao preço das câmeras com várias lentes prime.
Estou mesmo de olho no Xiaomi 12 Ultra e alguns outros modelos, as tecnologias que estão chegando nos smartphones são muito interessantes, ainda quero falar mais deles no canal.
Verdade, sempre que não acompanhamos a mudança, estamos nos perdendo no tempo e ficando defasados, e não só nos equipamentos, mas na vida como um todo, seja redes sociais, meio de trabalho, etc, etc, etc.
Ótimo vídeo, meu amigo....
sim essas câmeras de antigamente, pensando em fotos, supririam perfeitamente a função de fotos para redes sociais.
Sempre bom te ler por aqui meu caro. Espero que já esteja bem da garganta. De fato, o mundo gira numa velocidade que concordemos ou não, estamos dentro dele e girando junto, então muitas vezes podemos não querer entrar na loucura dos tempos, podemos não querer acompanhar a mudança toda, mas não tem jeito, ou vai junto ou acaba ficando parado no tempo.
@@ArmandoVernagliaJunior exatamente meu amigo é bem por ai, eu to por aqui sempre, as vezes demoro um pouco, mas passo aqui sem falta.
Mestre Vernaglia, acredito que a cada troca de geração de câmeras, como ocorreu das analógicas para as DSLR e agora dessas para as mirrorless, novas funcionalidades surgem para facilitar a vida do fotógrafo. Todavia, isso não pode gerar uma acomodação, esperando que a câmera faça o papel esperado do operador e esse deve mostrar resiliência para continuar estudando, praticando e buscando extrair o máximo do equipamento. Já em relação aos celulares, a distância entre eles e as câmeras vem diminuindo com o passar do tempo e avanço da tecnologia, mas não consigo ver um momento onde a capacidade deles será igual em qualquer condição. Parabéns por mais um vídeo muito legal. Eu comecei com a t5i, passei pela 80D e agora estou com a 6D Mark II. Abs.
Como voce falou no vídeo que em um passado não tão distante abriu mão da qualidade pela praticidade velocidade etc... nisso os smartphone ganham de longe hoje em um mundo em que 99% das imagens serão visualizadas em telas de no máximo 6" e compartilhadas em aplicativos que literalmente destroem as imagens qualquer smartphone resolve. Hoje aqui no ES é muito comum ver uma repórter de frente ao um smartphone ao vivo na sua nem o cinegrafista existe mais.
E não é nem abrir mão da qualidade, mas o ponto em que a qualidade é suficiente, mesmo que não melhor, mas já suficiente.
O ouro do seus vídeos, para mim, estão nas suas reflexões... obrigado professor.
Fico feliz em saber, obrigado pelo comentário. 😊
A EOS 10D era o meu sonho de consumo no fim de 2003. Lembro que na época fiz as contas pra comprar uma 10D , com grip, cartões e bateria extra e eu teria que desembolsar o equivalente hoje a 20 mil reais.
Naquela época eu fotografava com uma Canon EOS 50e.
Só fui conseguir migrar para o digital em 2008 com a EOS 40D.
Eu aposentei a minha Nikon F100, em 2005 quando comprei uma Nikon D70s, com incríveis 6.1 MP!
Tenho até hoje essa câmera funcionado perfeitamente.
O smartphone pode até substituir a DSLR, o que não vai conseguir e substituir o olhar fotográfico do profissional por trás da lente.
É isso.
DE FATO, resistir às mudanças pode prejudicar muito sua carreira, inclusive condena-la, como bem mencionou no vídeo. Eu mesmo, fui e ainda sou bastante resistente a sair das DSLR para o mirrorless, até tive uma Fujifilm XT2, mas poucos meses depois vendi e retornei as DSLR. Nikonzeiro desde sempre, gosto do olho no espelho tendo aquela visão de como as coisas são, estranhei bastante quando testei pelas primeiras vezes uma mirrorless, e julgava os outros quanto a essa parada de olhar no LCD em vez de colocar o olho na camera, pensava que "isso não é coisa de fotografo sério fazer..." hahaha olha como as coisas são né... nos ultimos anos a demanda por vídeo cresceu muito, as redes sociais querem nos prender o maximo de tempo nos apps e pra isso definiram o VIDEO como o novo "norte". Mirrorless não é o futuro, já é o presente, e é a melhor opcão quando se trata de trabalhos hibridos entre fotografia e vídeo. Vídeo muito bom meu caro, vale demais a reflexão, e fica a dica "quem não se atualiza fica pelo caminho..."
Quem acostuma com visor óptico precisa ir nas mirrorless com EVF melhor, se eu pegar a linha Canon como exemplo (que sou mais familiarizado), uma EOS RP tem um evf medíocre, já uma EOS R tem um evf muito bom que não causa estranheza, e as EOS R5 e R3 possuem um evf perfeito. Na linha Nikon, o evf das Z6 e Z7, tanto I como II é bastante bom, quando você testou a X-T2 acabou pegando um desses evfs que cabem na definição "medíocre", melhorou muito nas X-T3 e T4, mas o das T1 e T2 era meia boca mesmo.
Sensacional!!! A 5d mark2 foi a camera que mudou minha vida, hoje uso EOS - R. Parabéns!
Aguardando ansioso por mais este vídeo.
Vamos equilibrar essa ansiedade aí, toma um chá, relaxa, respira. 😊
Se tratando de fotografia profissional, atendendo clientes, ter uma ferramenta mais eficiente penso que é fundamental, você foi inteligente em migrar para o digital, prova disso foi conquistar e atender a necessidade do cliente. Na fotografia, o que importa é a fotografia, a câmera é uma ferramenta...um humildade comentário 😊📷👍🏻
Falando em história, essa sua me fez lembrar aqui da minha primeira câmera Canon que foi também uma 10 mas era analógica a famosa Canon EOS 10s que a tenho até hoje e funcionando ainda ... uma das câmeras de filme/analógicas de destaque da marca ... Um equipamento excelente na época ...
No início da fotografia digital, havia muito fotografo profissional comparando pixel digital vs grão de prata do filme analógico. Depois de muitos estudos técnicos em laboratórios, chegou-se à conclusão que um filme negativo ASA 100 colorido, equivalia a uma resolução de 15 a 18 megapixel em câmera digital e que um filme positivo ASA 100, também chamados de cromo ou slide, equivaliam a uma resolução de 50 a 60 megapixel em formato digital. Já para o famoso e icônico filme kodachrome 64, filme mais usado pelos fotografos premium do mundo, especialmente pelas feras da revista National Geographic, e que só era processado na Europa, USA e Japão, e que infelizmente nunca tivemos laboratório de revelado na America Latina, a resolução equivalente para uma câmera digital chegou perto dos 100 megapixel. Alguns estudos baixam esta resolução para 80 mpx. Considerando que no mundo analógico o formato 35 ou 135 mm era o mais comum, qualquer dona de casa ou fotografo amador fotografava em 35mm, a qualidade do filme analógico demorou para ser equacionada pelo mundo digital, até porque os formatos de câmeras e seus sensores eram bem pequeninos em relação ao que hoje chamamos de Full Frame. Só após o surgimento das câmeras FF digitais, com resolução de 15 mpx para cima, poderiamos dizer que o formato padrão de filme negativo de 35mm foi igualado ou superado. já para igualar a qualidade dos cromos ou slides comuns, a resolução é bem mais alta como mencionei antes, sempre comparando formato analógico de 35mm com formato full frame digital. Os estudos feitos são sempre a partir de escaneamento e impressão em aparelhos de ultima geração. Os comparativos nunca são feitos a partir de imagens em tela ou monitor.
Os estudos nunca revelaram o mundo real da troca do filme pro digital, a equivalência plena de resolução nunca pode ser demonstrada exatamente pois dependia de processos de digitalização do filme, de qualidade de exposição e revelação do filme etc então as metodologias de vários estudos são bem criticáveis, ou no máximo consideradas dentro de situações bem estreitas e não práticas, situações laboratoriais. Na prática, a primeira geração de full frames de 12mp sepultou uma enormidade de vendas de filme, EOS 5D e Nikon D700 com seus 12mp fizeram uma enormidade de fotógrafos migrarem em nível mundial, mesmo profissionais do mais alto nível, por isso em termos práticos 12mp e full frame formaram a fronteira de mudança para a maioria, em mercados menores, 6 e 8mp aps-c já faziam a mudança viável, como foi meu caso. O jornalismo migrou muito antes com câmeras de 4mp pela agilidade. Publicidade e moda de mais alto nível, que clicava em médio formato, foram os dois segmentos que mais demoraram, mas migraram nos tempos de EOS 5Ds com 50mp e Nikon D800/810 com 36mp.
@@ArmandoVernagliaJunior Eu não sou saudosista nem defensor dos filmes analógicos ou digitais, só comentei porque a conversão de sistemas deu muita discussão acalorada em seu momento até que a própria Kodak deu um fim em tudo isso desistindo da venda e revelado de filmes, inclusive do seu famoso Kodachrome 64. Como fato simbólico, a Kodak convidou um dos mais respeitados fotógrafos da National Geographic, Steve McCurry, que tirou a foto de menina afegã de olhos verdes que rodou o mundo, para expor o último rolo de filme fabricado pela empresa e que também seria o seu último filme revelado. Até fizeram um vídeo sobre esse fato. Hoje são contados com os dedos das mão os que ainda usam filme analógico pelo seu custo e revelado, cada vez menos acessível. Sobre isso não tem discussão. É bom lembrar que, se por um lado houve muita discussão sobre a veracidade dos estudos de resolução dos filmes análogos, também é verdade que no mundo digital se enganou muito o consumidor final com a mágica dos milhões de pixel por polegada, sendo que hoje sabemos que a coisa não é bem assim, mas o marketing e os milhões em vendas já estavam feitos.
Sim, entendo, comentei pois lembro dos variados estudos, matérias de revista e tudo que foi saindo na época, artigos em blogs que era o tempo áureo dos blogs, e a real é que podia sair o resultado que fosse nos estudos, os fotógrafos estavam trocando. Mas na época tinha uma briga danada em fóruns de discussão de fotógrafo, as listas de discussão por e-mail que era a versão beta desses grupos no whats hoje. E concordo, a guerra dos megapixels só fez galera trocar de câmera de dois em dois anos como se mudasse muita coisa... a real é que ali na faixa dos 24mp estava excelente e podia ter ficado ali... aliás lá nos 18mp da velha EOS 7D já dava para parar e só ir melhorando ISO...
@@ArmandoVernagliaJunior Sim, e como vc mesmo disse, com 18 mpx já dá pra fazer muita coisa. E sobre câmera x celular, é isso mesmo! Para pessoas que gostam de fazer barba, cabelo e bigode com a fotografia, os smartphones são ótimos pela praticidade e multifuncionalidade, já as câmeras fotográficas vão ficar apenas em certos nichos.
Eis o desafio: descobrir o que realmente é útil ou apenas mais uma novidade sem efeitos práticos. Obrigado por mais um excelente conteúdo, Armando!
Pois é, no fim é isso, entender o que vai ter utilidade, que vai gerar melhorias na vida ou na carteira. 😀
Como sugestão de Celular para fotografia, alem do xiaomi com a Leica, tem o samsung s22 ultra com uma boa variedade de otimas lentes, entre grande angular e zoom de 10x ótico. Tem tambem os modelos mais novos da Oneplus que usam o perfil de cores da hasselblad, alem de um bom modo manual e xpan e tilt-shift.
O S22 ultra se saiu super bem em vários testes que vi, estou de olho nele, no iPhone 13 Pro, no Xiaomi com lente Leica (não lembro o modelo exato agora)... todos muito bons aparentemente, vou adicionar o Oneplus na pesquisa, obrigado pelo comentário.
Adicionaria Os Pixels da Google que arrebentam no quesito fotografia, usando muito a fotografia computacional e IA, a Google lidera a fotografia computacional e surpreende nos resultados peitando de frente e superando fácil outras marcas neste quesito. Imagino que o futuro está aí.
@@ArmandoVernagliaJunior vc sendo um fotógrafo profissional seria interessante vc dar uma olhada na linha Pixel da Google, tem o top de linha dela, o Pixel 6 Pro, que é do ano passado, vão lançar o 7 este ano que deve ser ainda melhor, ela usa fotografia computacional de ponta e IA, o resultado é sensacional e esta linha da Google é considerada líder em fotografia mobile, batendo outras marcas fácil, a GCAM usada em outros dispositivos é baseada nestas linhas da Google.
Acho que daqui a 10 anos os smarthfones vão ter mais qualidades para foto e vídeo no meu de vista. As redes sócias voltaram com o glamour de fotos pessoais e com os smarthfones melhorou a qualidade.
Vdd mestre! Acompanho um fotógrafo no Instagram onde faz fotos muito boas mesmo com equipamentos de 5 , 6 , 7 , 8 megapixels ! Tenho visto também fotos do S22 ultra impressionantes
Eu tenho umas fotos que fiz la por 2012, com uma canon xt crop. camera lançada em 2006 (mais lente do kit. 8 megas...
E até hj eu fico abismado com a alta qualidade das imagens
Tive outras crop... Hj tenho full frame mirrorless.
Mas, sinceramente...apesar de não se discutir o avanço das cameras... Só que no quesito nitidez/contraste.... se teve uma melhora foi muito pequena.
O problema foi que foram injetando muito mega pixels nas camaras seja full ou cropada.
Acho que para determinados segmentos, o smartphone tem toda a condição de igualar (e até superar) as câmeras (como até já vem acontecendo). Tudo é uma questão da aplicabilidade e o tipo de resultado final necessário.
Como falei no vídeo, acho que superar, no sentido técnico, é difícil, mas superar no uso por já apresentar qualidade suficiente, com certeza pode em vários segmentos. Um sensor pequeno terá sempre dificuldade de atingir alcance dinâmico, smartphone sempre terá limite de lentes por causa do espaço, mas isso pode chegar num ponto que a maioria das pessoa s esteja simplesmente satisfeita e nem ligue para essas limitações.
Super nunca, eles fazem uma boa foto, mas em fator técnico e "profissionalismo" é surreal, tenta imaginar colocar um sensor apc em telefone.
É realmente importante estar antenado nas novidades e aceitar que as mudanças virão e que novas tecnologias surgem a todo momento e que uma hora ou outra podem substituir e mudar completamente as ferramentas de trabalho e as formas de trabalhar, mas é preciso cautela, principalmente na hora de investir. Hoje estamos num momento em que a maior parte do conteúdo imagético do mundo é produzido por celulares e celulares muitoooo bons que nem sonhavamos alguns anos atrás, porém ainda assim os celulares não substituem uma boa câmera para coisas específicas ou que necessitam de qualidade técnica e de maiores possibilidades de tratamento. Cada tecnologia tem sua aplicação. Sabendo dessa demanda por ferramentas cada vez mais simples, eficientes e compactas os fabricantes estão numa corrida, falando de câmeras, para criarem equipamentos menores, mais completos e eficientes, porém, agora falando de vídeo, ainda é possível produzir com qualidade em Full HD, mesmo com o 4k, até 8k batendo na porta, mas daqui uns anos, 3-4 anos, será que a sua DSLR que grava em Full HD será suficiente para a qualidade e a velocidade necessária do futuro? Será que essa a resistência a uma câmera mirrorless com EVF que em alguns casos não é 100%, não é só um preciosismo de algumas pessoas, por exemplo? Eu mesmo não invisto em uma câmera mirrorless neste momento pois não vejo real necessidade para mim e até pouco tempo atrás tinha minhas ressalvas (EVF, bateria, entre outras coisas) mas a Nova geração de câmeras Canon mirrorless e até a linha M, por exemplo, é um tapa na cara de qualquer fotógrafo conservador porquê são fantásticas e oferecem tudo em uma única coisa (olha o smartphone aí), tanto que pretendo adquirir uma M-alguma coisa pelo fator portabilidade e ainda de quebra ter um 4k de qualidade, mesmo com suas limitações, para emergências (aquí vale um speedbooster), sem abrir mão da DSLR que ainda é suficiente. Mas eu preciso estar familiarizado com as novas tecnologias e seu uso.
Há uns 10-15 anos atrás cineastas criticavam a gravação em formato digital, e tinham alguns motivos para isso, mas com o avanço da tecnologia quem não se adaptou foi engolido e ficou parado no tempo por puro preciosismo, como você mesmo disse ao falar dos fotógrafos que não abandonaram o filme e perderam espaço. E voltando ao começo, investimento: novas tecnologias custam caro, óbvio, então sim, é importante estar antenado e atualizado mas qual a real necessidade de um investimento? Por que alguém não pode aguentar um pouco mais e entender as possibilidades, vantagens e desvantagens antes de se jogar em uma novidade? Parcimônia
Cara , pelas suas necessidades de vídeo, dá uma olhada com calma na Canon R10 pois ela faz vídeo em 4K excelente até com Dual Pixel . A Canon sempre foi excelnete no FullHD, mas tropeçava no 4k. De uns tempos pra cá a fabricante resolveu esses problemas de vídeo 4k. Acho que vale a pena , pois a linha R APSC irá substituir a linha M . Agora, eu faço fotografia esportiva e simplesmente usar celular não rola, minhas velhas DSLRs ainda dão conta. Aliás, elas são muito melhores que celular pra isso. Mas é aquela coisa, cada macaco no seu galho kkkkk
@@ganhodinheiroabencoado2482 não tenho interesse em 4k. Na vdd se fosse pegar uma mirrorless por qualquer motivo, hoje seria uma R7 provavelmente. Quero uma câmera da linha M pela questão portabilidade e lentes intercambiáveis, pois viajo muito e faço fotos de rua e a minha câmera é muito grande e desconfortável para isso, e o 4k de uma M mesmo cropado é um plus, se colocar um speedbooster fica bom e um speedbooster é bem barato. Para meu trabalho uso hoje uma 80D e não quero trocar tão cedo, pq atende a maior parte dos usos e finalidades, se precisar de algo diferente loco. Mas se meus clientes quisessem videos em 4k ou eu sentisse necessidade disso provavelmente já teria migrado para as novas mirrorless ou mesmo uma Black Magic...
Concordo muito com essa posição de mudança de tecnologia. Não sei como ou quando vou conseguir trocar minha câmera por um smartphone e me adaptar a essa mudança, mas sei que vai ser necessário acontecer. Ou será que no futuro teremos câmeras que podem compartilhar as imagens sem necessidade de outro dispositivo assim como os telefones fazem hoje?
Pois é, hoje um smartphone topo de linha custa mais do que muitos modelos de câmera, então ainda há uma curva de evolução para acontecer, um Xiaomi 12S Ultra com lentes Leica fica entre cinco mil e oito mil reais e tem muitas boas câmeras que podemos comprar nesses valores e nem falei de smartphones mais caros ainda, mas como você disse, vai acontecer em algum momento. Sobre câmeras com melhores funções de compartilhamento, já aconteceu quando a Samsung tinha uma linha de câmeras, mas funcionava mal a parte de aplicativos na câmera. Pensa no número de vezes que Instagram e outros aplicativos travam no celular e a gente abre e fecha eles para consertar, imagina na hora da foto importante o app travar... isso numa câmera é muito estável e sólido, e os apps precisariam melhorar muito para serem confiáveis dentro das câmeras, acho que esse é o ponto ainda que não fecha nessa equação, pois se nem a Samsung, com uma câmera que rodava android, conseguiu fazer apps funcionarem bem dentro da câmera, parece haver algum problema tecnológico nisso mais complexo de resolver.
Quando vc mencionou a Xiaomi, lembrei do modelo Xiaomi 12s Ultra 512GB. Se não me engano, ele tinha um sensor bem maior e muita gente comparava a qualidade de imagem dele com o Galaxy S22 Ultra. Porém não tem jeito, infelizmente a melhor câmera de celular overall continua sendo a do iPhone.
E sobre os celulares ultrapassarem as câmeras, concordo que um dia possa acontecer, mas acho que esse dia não está tão próximo. Pq enquanto os celulares evoluem, as câmeras também evoluem. Então os dois vão continuar sendo "linhas paralelas" por um bom tempo antes de se cruzar.
O toque do meu smart é o barulho do modem heheheeh e notificação é o hoho do icq heheheheheh
Rapaz, eu pago para não ouvir esse som de novo. 🤣
Olá Armando. Já estou inscrito no seu canal há algum tempo, e estava á espera que você tivesse em suas mãos a R10. Tenho interesse na R10, e gostaria muito de ver um tutorial completo da R10 , puxando por ela até aos limites com lentes baratas e com aberturas bizarras como muitas RF têm, como f6.3, , f7.1 em modo de vídeo. E em vídeo porque ela em modo de vídeo, o ISO não se estica tanto como em foto. Outra coisa que eu gostava de saber é se ela tem regulação de velocidade AF em modo de vídeo, para fazer transições de foco muito suaves de um ponto para o outro. E finalmente, uma ultima coisa é saber se a redução de ruído que ela tem em jpeg também se aplica em vídeo. Porque se não estou enganado, todas as maquinas têm redução de ruído em jpeg , mas já ouvi dizer que em modo de vídeo, ela também consegue reduzir o ruído. É verdade? Se fôr, assim já se consegue gravar vídeo com ISOS altos? Já agora, a qualidade deste vídeo tem mais qualidade do que a sua R. A imagem é mais limpa e nítida. Obrigado. um abraço.
Hoje entra no ar um primeiro vídeo sobre a R10 e em umas duas semanas entrará a segunda parte sobre ela, então não perca hoje, 19h. Sobre redução de ruído, sim, a redução se aplica em foto e vídeo (isso vale para uma enormidade de modelos de câmeras e não só as novas), mas vale dizer que o vídeo tem processamento diferente que um jpeg, então a eficiência da redução é diferente, além disso assim como em foto, muita redução de ruído retira a nitidez da imagem (de novo, vale para qualquer processo, da Canon ou de outras marcas, ou mesmo no software de edição, toda redução de ruído afeta para baixo a nitidez). Sobre a nitidez deste vídeo específico, por ter sido gravado em 4k e pelo algoritmo do RUclips estar privilegiando 4k, acaba dando vantagem para a R10 aqui sobre a R, pois na R costumo gravar em full hd.
Armando, voce ainda tem a pentax K1000? O Fernando Bagnola ainda usa muito a eos 20d para fotografia de alimentos se não me engano, tenho uma 50d e é muito boa só não para fotos noturnas. Forte abraço.
Acho q os celulares mandam bem na grande angular, mas pro meu uso, falta teleobjetiva. Sem contar q até o momento não vi celulares com diafragma variável, só fixo na abertura divulgada.
Mas o celular com melhor câmera que já tive foi um Nokia Lumia, tinha lente Zeiss e o aplicativo de fotos era muito bom, com muitas possibilidades.
Já tive iPhone e linha S da Samsung depois de ter esse Nokia e nenhum me surpreendeu tanto quando aquele Lumia de 2013.
De fato quando o assunto é tele objetiva os smartphones não conseguem competir e isso vai demorar um pouco ainda, começamos a ver zoom com lentes dobradas dentro do aparelho e coisas assim, vai evoluir, mas demora um pouco ainda, especialmente quando pensamos em 600mm, 800mm e lentes desse porte.
Pra cada serviço há uma ferramenta adequada(custo x benefício), ainda que seja um smartphone 😉
Exato.
Filme ainda é usado em algum lugar comercial? Por algum motivo diferente?
Tanto no cinema (película ainda é usada em alguns casos, alguns diretores preferem) como na fotografia, mas é um uso minoritário em termos de volume comercial.
Demorei para abandonar o filme em álbuns de casamento, porque a exposição era sempre perfeita. Por outro lado, Rebel XT e XTi já faziam fotos muito boas, MASSSSS... Elas erravam muito com flash externo, e não permitiam compensação de exposição do flash, e meu flash Sigma também não tinha compensação de exposição. Quando comprei a T2i, o flash Sigma simplesmente não era compatível em TTL, então eu jurei pra mim mesmo que nunca mais compraria um flash não-Canon.
Problema da marca similar/genérica é isso mesmo, os flashes da Sigma naquele tempo até funcionavam bem em filme pois operavam no A-TTL mas não no E-TTL majoritário nas digitais.
@@ArmandoVernagliaJunior Eu tinha duas unidades do Sigma 500DG ST, que funcionava em E-TTL, mas só até a XTi. Com a T2i, fui obrigado a comprar um 430EXii, e finalmente fui feliz no digital com flash TTL.
@@ajfotofilmagem mas hoje em dia , há diversos flashs genéricos chineses que tem TTL e tem um preço muito bom. Eu uso dois Youngnuo 568EX2 com HSS inclusive e são flashs muito bons.
Fotografo esportes e ao meu ver não vejo que a qualidade de smartphones chegará a de uma DSLR, recentemente investi numa D500 da Nikon em vez de uma Z50, câmeras para trabalhos específicos sempre terão melhor qualidade até pela sua ergonomia em aguentar chuvas, poeiras e sol ao extremo, ter velocidade continua superior e que atende rapidamente a quem fotografa esportes, fora as lentes que fazem diferença absurda, acho que nunca nesse planeta haverá algo de tão boa qualidade como as lentes de longo alcance como 70-200, 150-500 ou 150-600, entre outras em um celular. Já testei um smartphone por 3 meses em fotografia de esportes e me decepcionei, porém para outras funcionalidades até achei interessante, mas olhando por um lado achei interessante essa sua renovação de equipamentos a cada 2 ou 3 anos. Penso nesse projeto de substituir meus equipamentos aos poucos por mirolles até 2030, isso se até lá não houver alguma novidade conveniente nos smartphones.
Esporte é caso específico, é um nicho cuja necessidade de lentes é bem diferente de muitos outros usos, por isso é um campo de trabalho que ainda usará câmeras por mais tempo, sem dúvidas disso. Mas veremos smartphones com lentes melhores surgindo, veremos lentes adaptadas a smartphones, veremos muita coisa aparecendo ainda.
Eu parei de fotografia com filme em 2000 quando comprei minha Nikon D100 de 6 megas
Acho que foi um pouquinho depois então, a D100 é de 2002. nessa geração teve ela e a D60 da Canon, ambas com 6 megas e muita, MUITA gente assim como você e eu foi dando fim ao filme nesse tmepo. :) Tanto ela como a D60 foram as primeiras câmeras nessa faixa de resolução pouco abaixo de dois mil dólares e isso foi tornando o digital acessível (e naquele tempo pagávamos bem menos na conversão do dólar também).
@@ArmandoVernagliaJunior eu morava no Japão. Ela lançou e já comprei. Mas acho que foi nesse ano que falei
Vc sendo fotógrafo profissional seria interessante demais ter um smartphone da linha Pixel da Google, conhece? Acredito que seria muito bom vc ter um Pixel 6 Pro em mãos, a Google é líder em fotografia computacional e em IA, algo que eu tenho certeza que vai determinar muito a fotografia do futuro, a tão falada GCAM usada em outros aparelhos de outras marcas, é baseada em câmeras destes Pixels da Google lançados. Ela vai lançar este ano a linha 7, e provavelmente deve ser ainda melhor a qualidade das fotos e vídeos, uma pena a Google não comercializar estes seus aparelhos aqui no Brasil, mas é possível por importação. Olhe esta linha Pixel da Google e me diga o que vc acha?! Eu já me peguei pensando que se a Google quisesse entrar de verdade no ramo de fotografia, não vai ter para ninguém mais, o resultado da fotografia computacional e IA é de cair o queixo. Queria ver a sua visão sobre esta linha, pode te surpreender muito positivamente.
Já me falaram bem dos Pixel mesmo, está no meu radar de pesquisas. Obrigado. 😊👍
Imagem nítida, mas faltou ajustar a cor. Você é quem perguntou..............
Com certeza não foi a Tekpix...rs
Não. 🤣🤣🤣
eu tenho uma tekpix heheheheheh
A fotografia digital não substituiu a analógica. Ambas continuaram, cada uma em um seguimento próprio. Eu uso a sony a7c ao lado da nikon f5 e canon eos 1v. Cada uma no seu quadrado. Digo o mesmo dos smartphones. Uso smartphone em momentos em que ele é mais eficiente. Uso filme em momentos em que o filme é mais apropriado. E a camera digital também em momento próprio. Eu penso que se deve ter a habilidade de se aplicar variados equipamentos em variados momentos. Se quer um excelente smartphone, capaz de substituir uma sony a7c, inclusive em baixa luz, para videos, sugiro o iphone 12 pro ou 13 pro. A função macro da camera do iphone 13 pro é excelente.
Vamos admitir. Substituiu, não adianta a gente achar que não e eu gostava especialmente de cromos Provia e dos PBs da Ilford que eu mesmo revelava mas. Canon, Nikon, Sony, Fujifilm, Olympus e Panasonic, as 6 maiores fabricantes de câmeras, nenhuma produz equipamento para uso de filmes hoje (e há muitos anos). Grande parte das marcas de filme sumiram e as que existem tem produções de pequeno volume. Até no cinema já foi amplamente substituído com poucos diretores ainda escolhendo a película. Admitir isso não é nenhum demérito ao filme nem a quem usa filme hoje, mas o fato é que é um nicho de mercado, assim como um carro carburado, um amplificador valvulado e outros itens incríveis que poderemos passar o dia citando, elogiando as características mas que foram substituídos pela maioria do mercado tendo sido convertidos a nichos. A digital não ter sido uma substituição para você (e outros que clicam em filme ou em ambos os formatos hoje) não muda o fato de que para o mercado a substituição é um fato, vale para as marcas, para as lojas e para a maioria de quem clica. E veja, esse comentário não é uma crítica ao filme bem como o vídeo não foi, mas é uma constatação de um fato mesmo, como citei no vídeo, naquele momento o filme era tecnicamente superior, e isso não o segurou como maioria de mercado. Agradeço muito a dica do iPhone, realmente já li, vi e ouvi boas críticas ao sistema de câmeras dele, o 13Pro parece bem legal mesmo.