Boa noite, Sou Bruno Jardim, pai de uma criança autista de nível de surpote 1. Gustavo, meu filho é atleta de handebol (passando em uma seletiva) de um projeto chamado atleta cidadão aqui da cidade de São José dos Campos-sp e o que era para ser um grande feito e um processo de evolução no esporte para uma criança com TEA, após o nosso anúncio sobre a condição dele, se tornou um ambiente desagradável e excludente. Como disse, após dizermos que Gustavo tinha o TEA, ele começou a ser excluído, diminuído e basicamente se tornou um peso para a comissão técnica, que legitima seu discurso preconceituoso, potencializando erros dele, sendo que muitos erros são cometidos pelas diversas crianças. Sou Licenciado em Dança pela UFBA, trabalho na Educação Física da Força Aérea, com pós em treinamento físico e cinésio,uma apaixonado estudiosa da biomecânica, bem como cursando as últimas matérias de licenciatura em Educação Física, com esse currículo, aliado à anos que joguei handebol, garanto que a estrutura fisiológica, cinesiológica e biomecânica do Gustavo não deixa ele atrás de nenhum dos outros meninos, talvez sendo um diferencial a vivência no esporte, que ele está adquirindo. Ele não tem problemas com a movimentação global articular e muscular que o handebol exige para uma criança de sua categoria. Muitos falaram sobre o time ter mais inclusão e aceitar o GU, porém não é sobre incluir e sim deixar de excluir, tendo em vista que a capacidade técnica e tática dele está acima de outros do mesmo grupo. NÃO É SOBRE ELE TER AUTISMO E TER QUE SER INCLUIDO, ELA ESTÁ SENDO EXCLUÍDO POR ISSO. Um dos exemplos do que está acontecendo: Gustavo ficou muito nervoso em seu primeiro jogo do campeonato Paulista, e após entrar por poucos segundos e deixar uma bola escapar, foi retirado aos berros, o que deixou ele nervoso, choroso e até expôs isso ao seu treinador e esse fato até hoje tá legitimando uma exclusão dele, sendo que todos os outros atletas tiveram situações do mesmo cunho de nervosismo, cada um reagindo de uma forma. O próprio técnico, em conversa com minha esposa, disse que o Gustavo não entra mais, pois todo jogo ele chora e pede para não entrar! Um absurdo, eu estava na maioria dos jogos e isso não aconteceu. O meu filho sempre foi bem em competições e reage bem, inclusive foi de uma grande estranhesa ele ficar naquele jeito.Acredito que ele tem muito a evoluir como atleta, e que não há problema em não jogar alguns jogos e ir evoluindo com o tempo, mas a questão aqui é bem clara que ele não irá conseguir nada, pois da decretaram ele como Deficiente! Para não me alongar e esperando poder conversar mais afundo do assunto, deixo aqui minha indignação com o TEA e a inclusão em esportes de alto rendimento. Já agradeço a atenção!
Boa noite,
Sou Bruno Jardim, pai de uma criança autista de nível de surpote 1.
Gustavo, meu filho é atleta de handebol (passando em uma seletiva) de um projeto chamado atleta cidadão aqui da cidade de São José dos Campos-sp e o que era para ser um grande feito e um processo de evolução no esporte para uma criança com TEA, após o nosso anúncio sobre a condição dele, se tornou um ambiente desagradável e excludente.
Como disse, após dizermos que Gustavo tinha o TEA, ele começou a ser excluído, diminuído e basicamente se tornou um peso para a comissão técnica, que legitima seu discurso preconceituoso, potencializando erros dele, sendo que muitos erros são cometidos pelas diversas crianças.
Sou Licenciado em Dança pela UFBA, trabalho na Educação Física da Força Aérea, com pós em treinamento físico e cinésio,uma apaixonado estudiosa da biomecânica, bem como cursando as últimas matérias de licenciatura em Educação Física, com esse currículo, aliado à anos que joguei handebol, garanto que a estrutura fisiológica, cinesiológica e biomecânica do Gustavo não deixa ele atrás de nenhum dos outros meninos, talvez sendo um diferencial a vivência no esporte, que ele está adquirindo. Ele não tem problemas com a movimentação global articular e muscular que o handebol exige para uma criança de sua categoria.
Muitos falaram sobre o time ter mais inclusão e aceitar o GU, porém não é sobre incluir e sim deixar de excluir, tendo em vista que a capacidade técnica e tática dele está acima de outros do mesmo grupo. NÃO É SOBRE ELE TER AUTISMO E TER QUE SER INCLUIDO, ELA ESTÁ SENDO EXCLUÍDO POR ISSO.
Um dos exemplos do que está acontecendo: Gustavo ficou muito nervoso em seu primeiro jogo do campeonato Paulista, e após entrar por poucos segundos e deixar uma bola escapar, foi retirado aos berros, o que deixou ele nervoso, choroso e até expôs isso ao seu treinador e esse fato até hoje tá legitimando uma exclusão dele, sendo que todos os outros atletas tiveram situações do mesmo cunho de nervosismo, cada um reagindo de uma forma. O próprio técnico, em conversa com minha esposa, disse que o Gustavo não entra mais, pois todo jogo ele chora e pede para não entrar! Um absurdo, eu estava na maioria dos jogos e isso não aconteceu. O meu filho sempre foi bem em competições e reage bem, inclusive foi de uma grande estranhesa ele ficar naquele jeito.Acredito que ele tem muito a evoluir como atleta, e que não há problema em não jogar alguns jogos e ir evoluindo com o tempo, mas a questão aqui é bem clara que ele não irá conseguir nada, pois da decretaram ele como Deficiente!
Para não me alongar e esperando poder conversar mais afundo do assunto, deixo aqui minha indignação com o TEA e a inclusão em esportes de alto rendimento.
Já agradeço a atenção!
Excelente explicação, muito obrigada Dr. Paulo!
Meu filho tem 3 anos e 8 meses, faz equoterapia, e é prazeroso pra ele, pretendo que ele siga com hipismo👏👏👏🙏🙏🙏