O que li é que a medida que a pessoa vai resolvendo o luto, ela vai substituindo a melancolia pela mania que é o se apropriar de alguma coisa do objeto, pode ser inclusive uma mania dele. E ao incorporar aquilo ele permite seguir a vida. Vida que segue
Há uma clara evidência das perdas como algo a ser superada, ou acertadas, já que coloco a palavras vazio da alma deve aos poucos ser preenchida pela "saudades ou aceitação de uma ausência.
Maravilhoso e fundamental trabalho professor, saiba que tua contribuição chega em em Vitória de Santo Antão PE, ajudando um psicólogo clínico a aperfeiçoar a escuta, e dar minha contribuição na Saúde Pública. Sou graduado pela UFPE, acredito imensamente no nosso papel por uma sociedade outra, que é possível. Sigamos! +1
Que maravilha, Sandro! Obrigado por esse retorno... eu fico MUITO feliz quando descubro que os vídeos vão muito além dos muros da UFMG... rs... Muito obrigado mesmo. Abraços!
Parabéns pelo trabalho Prof. Fábio. Apesar de ser engenheira tenho muito interesse por psicanálise, o que é fomentado por suas aulas interessantes e acessíveis. A sociedade se beneficiaria muito se mais professores divulgassem o conhecimento dessa forma.
Além de ser um texto brilhante, ele nos deixa um legado de possíveis reflexões a cerca do tema que foi uma patologia predominante no séc. XIX e que se expressa no mal estar do séc. XX - a depressão. Ótimas colocações.
Muito boa a apresentação do texto. Estava pensando sobre um analisando, voltei ao texto do Freud e encontrei os seus vídeos. Assisti as três partes. Realmente, foram muito úteis e me sinto mais segura para construir um manejo adequado. Além disso, a forma dialógica e delicada da sua abordagem convidam ao enfrentamento das questões freudianas deixadas "em aberto". Tão generoso o texto de Freud, tão generoso você em favorecer a sua apreensão.
Trabalho na clínica com a prevenção e posvenção do do suicídio, e estudo psicanálise essa matéria da forma como foi comentada facilitou a minha a compreensão sobre o tema.
Puxa... o tipo de comentário que me alegra muito... é muito difícil "provar" que a psicanálise e a clínica salvam vidas, ajudam as pessoas a viverem melhor... saber que ajudo nesta tarefa oferecendo algumas ferramentas, me alegra demais. É este todo o sentido deste projeto de extensão. Agradeço pela companhia!
É tão magnífico poder entender que o trabalho da psicanálise é de ajuda, acolhimento, escuta , dentro de um perspectiva bastante complicada e atual que é o suicídio. Ótima explicação sobre a temática abriu mais minha visão sobre o tema.
Professor, admirável a forma de abordar a temática. Sou aluna da Gesclip, Escola de Psicanálise em Recife e fiquei muito feliz em ouvi -lo. Aproveito o ensejo para lhe parabenizar pelo dia de hoje.
Fábio, tão importante esses três vídeos sobre a melancolia... Valeram várias sessões de análise. Assistir ao primeiro e segundo vídeos já haviam me posto a trabalhar o que não entendi o quê. Esse terceiro vídeo me fez ver que estou no caminho certo. A tortura da melancolia então tem saída que não o suicídio consciente... Ou inconsciente, somático, porque não?... Bem bacana. Seguir por esse caminho será um fio de esperança para um sofrente do coração como tenho sido há quase três decadas , um enigma assim mesmo para jemoimyself . Gracias
Fabio, você me ajuda tanto na compreensão dos textos de Freud, assim como em minha própria clínica. Continue seu excelente trabalho. Obrigada e um abraço do RJ.
Excelente aula e iniciativa. Sua leitura torna muito palatável e coerente textos já muito coerentes. Assim fica deliciosa essa jornada de um junguiano no universo freudiano! (Lembrando claro que Jung foi discípulo de Freud por bastante tempo). Parabéns Fabio.
Nossa, professor, que texto magnífico. Com sua didática vai se tornando acessível pra mim que sou só uma curiosa. Eu experimentei uma catarse enquanto você ía falando. Essa mistura quase que sedimentada entre o eu e o objeto amado, que ao ser perdido, vira ódio é elucidativo! Parabéns!
Estou estudando uma disciplina chamada "Luto e Melancolia" e esses vídeos me ajudaram muito, porque não tem como se sair bem nessa disciplina sem entender a obra Luto e Melancolia.
Fábio, obrigado pelas reflexões e questionamentos trazidos por você a partir deste texto. Minha dificuldade é também a de compreender o que faz com que esta libido ora investida no objeto possa oscilar no melancólico entre a mania e a melancolia. Porém só consigo fazer uma espécie de "paralelo", qual seja: na melancolia o sujeito se perde com o objeto sem saber o que foi perdido, tal como está lá no texto, já na mania parece haver uma espécie de convicção absoluta de que o sujeito é o próprio objeto perdido. De outro modo: na melancolia o sujeito não acredita que ele possa ser o objeto perdido, mas na mania o sujeito tem a certeza de que ele é o objeto. Faz sentido isso?
Faz muito sentido sim! Acho que é uma hipótese a ser considerada... na mania nada parece faltar ao sujeito, né? Então, talvez, do ponto de vista mais pré-consciente essa identificação maciça com o objeto esteja ocorrendo...
@@fabiobelo olá. O surgimento da mania no estado melancólico parece ser um instinto de sobrevivência ulterior que surge para proteger o organismo do suicídio (pulsão de vida). Como Freud não detalhou o mecanismo é possível deduzir, de outras obras, que o ego estando sob ataque reaja inconscientemente para não sucumbir nessa perda ou ainda, diametralmente oposto, por sadismo manter o eu vivo e retomar o estado melancólico em momento posterior. Com o suicídio acabaria a fonte de tal prazer. Faz sentido essa reflexão?
Me parece prof Fabio que a melancolia e a mania cotém a MESMA dor narcisísica (ferida) da desvalorização do seu eu. Ou ele fica totalmente alienado ao objeto(melancolia) ou aliena-se ao seu delírio onipotente. Daí essa afecção psíquica ser denominada psicose maníaco depressiva.
Será que é porque no trabalho de luto existe uma cicatrização da ferida narcísica, já na melancolia a ferida não é cicatrizada mas a forma de estancar a ferida é a mania, porque a mania será um alívio para o estado melancolico. Pode ser isso professor?
@@LucasHermsdorff acredito q é essa a leitura sim, Lucas... a oscilação são dois modos de tentar manejar as fronteiras do eu... o luto é um processo singular, depende da história libidinal do sujeito... cada um a seu tempo e modo...
Fábio, muito bom vídeo mesmo, assisti as 3 partes e achei fantástico, muito bem explicado. Quando li o livro do Freud confesso que entendi pouca coisa kkkk, mas agora com essas explicações tudo fez sentido. Além de que entrei no vídeo para achar um resumo ou um comentário sobre o livro e na verdade me supreendi porque a experiencia foi além disso, foi como uma sessão de terapia. Não conhecia seu canal agora me inscrevi e vou acompanhar sempre, tem um conteúdo muito bacana. Obrigado pelo vídeo e sucesso!!!
Fábio, em algumas partes dos vídeos você fala do contraponto de LaPlanche em relação à leitura freudiana da melancolia. Em que obra de LaPlanche ele desenvolve esse ponto? Desde já, obrigado pela informação. Parabéns pela forma bastante didática de apresentação! 👏🏼👏🏼👏🏼
Professor, na pratica trabalhar o luto ou a melancolia seria validar os traumas e direcionar o analisando em reconhecer qual foi a sua real responsabilidade nessa vivencia ?
Fabio, sou estudante e eu tenho uma pesquisa que usa bastante esse texto. Sempre que releio ele fico com a questão da elaboração do que ele chama de trabalho de luto ou trabalho de melancolia. Algum outro teórico posterior segue esse caminho? Sobre como se desprender do objeto, não deixa-se cair com ele. Ou como se daria essa passagem pra mania ou pra um "novo normal" desse sujeito?
A impressão que fica é que enquanto no luto o que está em jogo é a cicatrização da perda, na melancolia o que está em jogo é permitir a separação entre Eu e objeto para que aí sim possa ser sentido como perdido e posso ser cicatrizado. Será possível esse trabalho de melancolia?
@@fabiobelo fiquei pensando se existiria um caso onde a separação não pudesse ser operada, e caso exista qual seria o motivo para isso. E ainda, se existir essa condição de impossibilidade de separação, qual seria o tratamento possível.
@@jadielsilva1339 Boa questão clínica... Não havendo separação possível, a melancolia estaria lá de forma permanente, não? A aposta é sempre no trabalho de melancolia... ir elaborando o ódio...
Acho que não necessariamente, mas podem se tocar em algum momento, né? Entendo a direção q vc está apontando... Mas o campo da dependência se espalha por outras patologias a meu ver...
Mas fiquei com uma dúvida. Se podemos colocar o álcool como uma mania que liberta e cria uma energia, podemos pensar em qualquer compulsão. E aí não acaba se tornando também uma forma de se destruir e destruir o objeto ?
Está elaboração de ambivalência e superada fantasisticamente ,e Como no fim de análise: atravessa a fantasia ...mas e as recaídas? Seria regressão identificatorias com.o objeto.
Existe material de acesso desse projeto de extensão? Estudos de casos, teses e etc. Se sim onde acessá-lo? Vai ajudar muito nas minhas pesquisas. Obrigada desde já.
Como que matando o objeto de fixação a pauladas... Que prazeroso isso, Fábio!!! Talvez daí possa vir a força para a mania megalonômica??😣😑😶😶😶😶.. Olha que talvez sim
Esse texto de Freud é fantástico, mas a sua colaboração foi efetiva para entende-lo melhor
Muito obrigado, Ceile!
O que li é que a medida que a pessoa vai resolvendo o luto, ela vai substituindo a melancolia pela mania que é o se apropriar de alguma coisa do objeto, pode ser inclusive uma mania dele. E ao incorporar aquilo ele permite seguir a vida. Vida que segue
Há uma clara evidência das perdas como algo a ser superada, ou acertadas, já que coloco a palavras vazio da alma deve aos poucos ser preenchida pela "saudades ou aceitação de uma ausência.
Maravilhoso e fundamental trabalho professor, saiba que tua contribuição chega em em Vitória de Santo Antão PE, ajudando um psicólogo clínico a aperfeiçoar a escuta, e dar minha contribuição na Saúde Pública. Sou graduado pela UFPE, acredito imensamente no nosso papel por uma sociedade outra, que é possível. Sigamos! +1
Que maravilha, Sandro! Obrigado por esse retorno... eu fico MUITO feliz quando descubro que os vídeos vão muito além dos muros da UFMG... rs... Muito obrigado mesmo. Abraços!
Muito obrigada!!!!! Muito didático e esclarecedor esses vídeos!
Que bom que gostou! Obrigado, Patrícia!
Gosto muito dos seus vídeos. Eles me ajudam a entender o texto com mais facilidade.
Obrigado, Maria Cristina!
Boa tarde professor. Sou discípulo do skinner kkk mas bato palmas para essa explicação. Acompanhei o 1, 2 e 3. Show de bola
rs... Skinner é muito bom! Obrigado por acompanhar aqui tb!
Gratidão por compartilhar a informação e, sobre tudo, parabéns pela didática facilitada.
Parabéns pelo trabalho Prof. Fábio. Apesar de ser engenheira tenho muito interesse por psicanálise, o que é fomentado por suas aulas interessantes e acessíveis. A sociedade se beneficiaria muito se mais professores divulgassem o conhecimento dessa forma.
Que bom ler isso, Bárbara! Muito obrigado pelo carinho!
Suas aulas ajudaram bastante Fábio, obrigada.
Projeto incrível, professor!
Muito bom! 👏👏👏
Bahhhhh maravilhoso video!!!! Vc fala tb do trabalho feito no tratamento, o caminho que deve se percorrer para a melhora.👏👏👏👏👏👏👏👏
Excelente, Fábio!
Além de ser um texto brilhante, ele nos deixa um legado de possíveis reflexões a cerca do tema que foi uma patologia predominante no séc. XIX e que se expressa no mal estar do séc. XX - a depressão. Ótimas colocações.
Obrigado, Galileu!
Amei a exposição do texto, ficou bem fácil de entender. Parabéns Prof.Fábio!!!
Muito bom. Didática clara, muitas explicações. Sou estudante de Psicanálise Clínica.
Muito bom
Obrigado, Patrícia!
Muito boa a apresentação do texto. Estava pensando sobre um analisando, voltei ao texto do Freud e encontrei os seus vídeos. Assisti as três partes. Realmente, foram muito úteis e me sinto mais segura para construir um manejo adequado. Além disso, a forma dialógica e delicada da sua abordagem convidam ao enfrentamento das questões freudianas deixadas "em aberto". Tão generoso o texto de Freud, tão generoso você em favorecer a sua apreensão.
Ah, que bom que gostou, Alani! Obrigado pelo feedback. Me ajuda a continuar!
Esse é um texto magnífico do Freud que trás muitas reflexões professor. Obrigada por compartilhar as suas!!
Agradeço pelo carinho e pela companhia, Gleides!
Muitíssimo obrigado pela aula incrível desse texto. Adorei o seu canal!
Muito obrigado, Tays!
Excelente iniciativa. Tema muito bem abordado!
Obrigado, Ana Paula!
Trabalho na clínica com a prevenção e posvenção do do suicídio, e estudo psicanálise essa matéria da forma como foi comentada facilitou a minha a compreensão sobre o tema.
Puxa... o tipo de comentário que me alegra muito... é muito difícil "provar" que a psicanálise e a clínica salvam vidas, ajudam as pessoas a viverem melhor... saber que ajudo nesta tarefa oferecendo algumas ferramentas, me alegra demais. É este todo o sentido deste projeto de extensão. Agradeço pela companhia!
É tão magnífico poder entender que o trabalho da psicanálise é de ajuda, acolhimento, escuta , dentro de um perspectiva bastante complicada e atual que é o suicídio. Ótima explicação sobre a temática abriu mais minha visão sobre o tema.
Professor, admirável a forma de abordar a temática. Sou aluna da Gesclip, Escola de Psicanálise em Recife e fiquei muito feliz em ouvi -lo.
Aproveito o ensejo para lhe parabenizar pelo dia de hoje.
Que carinho bom! Obrigado pela companhia e que bom que vc gostou! (Uma alegria saber que chego até Recife, cidade que adoro!).
Bom dia! Graça. Você já terminou o seu curso? sou de Recife, mas estou morando atualmente em Minas Gerais.
Fábio, tão importante esses três vídeos sobre a melancolia... Valeram várias sessões de análise. Assistir ao primeiro e segundo vídeos já haviam me posto a trabalhar o que não entendi o quê. Esse terceiro vídeo me fez ver que estou no caminho certo. A tortura da melancolia então tem saída que não o suicídio consciente... Ou inconsciente, somático, porque não?... Bem bacana. Seguir por esse caminho será um fio de esperança para um sofrente do coração como tenho sido há quase três decadas , um enigma assim mesmo para jemoimyself . Gracias
Parabéns pelo trabalho e explanação.
Obrigado pela companhia!
Achei excelente o conteúdo!
E vc é um ótimo professor ,pois as explicações são simples ,direta e com alto conteúdo pedagógico , Parabéns!
Que bom que gostou, Elisa! Muito obrigado pela companhia!
muito elucidativas suas explicações.....obrigada
Que bom que gostou! Agradeço pela companhia!
"Sempre muito melhor que bom". Ótimo!!!!. Não que tenhamos condições de avaliar algo. No entanto até aonde vai nossa curiosidade. Muito enriquecedor.
Agradeço pelo carinho e pela companhia, Adriano! :-)
Fabio, você me ajuda tanto na compreensão dos textos de Freud, assim como em minha própria clínica. Continue seu excelente trabalho. Obrigada e um abraço do RJ.
Que ótimo que gosta, Andreia! Obrigado pela companhia!
Seus vídeos são excelentes. Sua fala é muito clara. Obrigada por compartilhar!
Que bom que tem gostado! Obrigado!
Excelente aula e iniciativa. Sua leitura torna muito palatável e coerente textos já muito coerentes. Assim fica deliciosa essa jornada de um junguiano no universo freudiano! (Lembrando claro que Jung foi discípulo de Freud por bastante tempo). Parabéns Fabio.
Ótimo texto...
Tb gosto demais!
Fábio, obrigada por facilitar o entendimento de fenômenos tão complexos. Suas aulas são excelentes!
Eu que agradeço pela companhia!
Muito bom, adorei a explicação
Obrigado!
Parabéns professor. E muito obrigado por compartilhar o seu conhecimento.
Obrigado pela companhia!
Gostei muito de rever esse texto com as suas palavras, foi muito bom, professor, obrigada!
Eu que agradeço!! Obrigado pela companhia!
Esse canal é maravilhoso. Obrigado!
Professor espetacular
Muito obrigado, Camila!
Nossa, professor, que texto magnífico. Com sua didática vai se tornando acessível pra mim que sou só uma curiosa. Eu experimentei uma catarse enquanto você ía falando. Essa mistura quase que sedimentada entre o eu e o objeto amado, que ao ser perdido, vira ódio é elucidativo! Parabéns!
Obrigado, Liliane! Abraços!
Estou estudando uma disciplina chamada "Luto e Melancolia" e esses vídeos me ajudaram muito, porque não tem como se sair bem nessa disciplina sem entender a obra Luto e Melancolia.
Que bom que ajudaram, Francisco! A ideia é essa mesma! Obrigado pela companhia!
Fábio, obrigado pelas reflexões e questionamentos trazidos por você a partir deste texto. Minha dificuldade é também a de compreender o que faz com que esta libido ora investida no objeto possa oscilar no melancólico entre a mania e a melancolia. Porém só consigo fazer uma espécie de "paralelo", qual seja: na melancolia o sujeito se perde com o objeto sem saber o que foi perdido, tal como está lá no texto, já na mania parece haver uma espécie de convicção absoluta de que o sujeito é o próprio objeto perdido. De outro modo: na melancolia o sujeito não acredita que ele possa ser o objeto perdido, mas na mania o sujeito tem a certeza de que ele é o objeto. Faz sentido isso?
Faz muito sentido sim! Acho que é uma hipótese a ser considerada... na mania nada parece faltar ao sujeito, né? Então, talvez, do ponto de vista mais pré-consciente essa identificação maciça com o objeto esteja ocorrendo...
@@fabiobelo olá. O surgimento da mania no estado melancólico parece ser um instinto de sobrevivência ulterior que surge para proteger o organismo do suicídio (pulsão de vida). Como Freud não detalhou o mecanismo é possível deduzir, de outras obras, que o ego estando sob ataque reaja inconscientemente para não sucumbir nessa perda ou ainda, diametralmente oposto, por
sadismo manter o eu vivo e retomar o estado melancólico em momento posterior. Com o suicídio acabaria a fonte de tal prazer. Faz sentido essa reflexão?
Fábio!! Parabéns...pelo trabalho.
E gostaria de que você apresentasse a relação da angústia no caso perda do objeto. Desde já agradeço
Obrigado, Breno! Ótima dica, anotada!
Excelente abordagem, É de grande importância a compreensão desse tema.
Parabéns. Excelente explicação.
Muito obrigado, Ana!!
Parabéns professor, iniciativa muito pertinente. Obrigada.
Obrigado, Kellen!!
Parabéns Professor 👏🏻👏🏻👏🏻
Obrigado!
Me parece prof Fabio que a melancolia e a mania cotém a MESMA dor narcisísica (ferida)
da desvalorização do seu eu. Ou ele fica totalmente alienado ao objeto(melancolia) ou aliena-se ao seu delírio onipotente. Daí essa afecção psíquica ser denominada psicose maníaco depressiva.
Muito boa leitura, Maria Thereza! Obrigado!
Um texto maravilhoso. melhor ainda com sua explicação.
Muito obrigado, José!
Maravilhosa iniciativa!
Obrigada pelo elogio!!
Será que é porque no trabalho de luto existe uma cicatrização da ferida narcísica, já na melancolia a ferida não é cicatrizada mas a forma de estancar a ferida é a mania, porque a mania será um alívio para o estado melancolico. Pode ser isso professor?
Acho uma boa leitura essa, Lucas! No entanto, a repetição presente na mania parece apontar que a ferida não é cicatrizada tb, né?
@@fabiobelo a repetição da oscilação entre melancolia e mania é justamente pela não cicatrização da ferida?
Como concretizar o luto na prática?
@@LucasHermsdorff acredito q é essa a leitura sim, Lucas... a oscilação são dois modos de tentar manejar as fronteiras do eu... o luto é um processo singular, depende da história libidinal do sujeito... cada um a seu tempo e modo...
Eu estou amando !!! Obrigada por estas conversas riquíssima!!
Muito bom!!! 👏🏻👏🏻👏🏻
Fábio, muito bom vídeo mesmo, assisti as 3 partes e achei fantástico, muito bem explicado. Quando li o livro do Freud confesso que entendi pouca coisa kkkk, mas agora com essas explicações tudo fez sentido. Além de que entrei no vídeo para achar um resumo ou um comentário sobre o livro e na verdade me supreendi porque a experiencia foi além disso, foi como uma sessão de terapia. Não conhecia seu canal agora me inscrevi e vou acompanhar sempre, tem um conteúdo muito bacana. Obrigado pelo vídeo e sucesso!!!
Muito bom Fábio. Excelente canal e excelente conteúdo (:
Obrigado, Lukaas! :-)
Fábio, em algumas partes dos vídeos você fala do contraponto de LaPlanche em relação à leitura freudiana da melancolia. Em que obra de LaPlanche ele desenvolve esse ponto?
Desde já, obrigado pela informação.
Parabéns pela forma bastante didática de apresentação!
👏🏼👏🏼👏🏼
Discurso de linguagem simples e elucidante. Parabéns.
Professor, na pratica trabalhar o luto ou a melancolia seria validar os traumas e direcionar o analisando em reconhecer qual foi a sua real responsabilidade nessa vivencia ?
2:44 eu me sinto assim depois que tenho a impressão de que venci o objeto.
Fabio, sou estudante e eu tenho uma pesquisa que usa bastante esse texto. Sempre que releio ele fico com a questão da elaboração do que ele chama de trabalho de luto ou trabalho de melancolia. Algum outro teórico posterior segue esse caminho? Sobre como se desprender do objeto, não deixa-se cair com ele. Ou como se daria essa passagem pra mania ou pra um "novo normal" desse sujeito?
Fernando, que eu saiba não, viu?
A impressão que fica é que enquanto no luto o que está em jogo é a cicatrização da perda, na melancolia o que está em jogo é permitir a separação entre Eu e objeto para que aí sim possa ser sentido como perdido e posso ser cicatrizado. Será possível esse trabalho de melancolia?
Acho que é possível sim... bem mais lento, bem mais difícil... mas possível... é a aposta clínica, né?
@@fabiobelo fiquei pensando se existiria um caso onde a separação não pudesse ser operada, e caso exista qual seria o motivo para isso. E ainda, se existir essa condição de impossibilidade de separação, qual seria o tratamento possível.
@@jadielsilva1339 Boa questão clínica... Não havendo separação possível, a melancolia estaria lá de forma permanente, não? A aposta é sempre no trabalho de melancolia... ir elaborando o ódio...
Qual a relação da melancolia com a dependência emocional? Me parece que a mesma coisa
Acho que não necessariamente, mas podem se tocar em algum momento, né? Entendo a direção q vc está apontando... Mas o campo da dependência se espalha por outras patologias a meu ver...
Mas fiquei com uma dúvida. Se podemos colocar o álcool como uma mania que liberta e cria uma energia, podemos pensar em qualquer compulsão. E aí não acaba se tornando também uma forma de se destruir e destruir o objeto ?
Ótima pergunta... acho que sim, viu? Tanto que Freud vê uma relação entre a mania e a melancolia, né? São faces de uma mesma moeda pra ele...
Talvez o quão precoces foram as agressões recebidas, uma pessoa não consiga fazer esta "virada" maníaca.(?)
Está elaboração de ambivalência e superada fantasisticamente ,e Como no fim de análise: atravessa a fantasia ...mas e as recaídas? Seria regressão identificatorias com.o objeto.
Existe material de acesso desse projeto de extensão? Estudos de casos, teses e etc. Se sim onde acessá-lo? Vai ajudar muito nas minhas pesquisas. Obrigada desde já.
Nenhum material além dos vídeos e do meu site: fabiobelo.com.br. Obrigado pela companhia!
@@fabiobelo Vou dar uma olhada no seu site. Estou pensando em fazer meu artigo voltado pra esse tema. Obrigada!
Vc nao acha q no caso da bulimia tb a pessoa põe pra fora...(economia)
Acho uma boa leitura, Maria José!
Como que matando o objeto de fixação a pauladas... Que prazeroso isso, Fábio!!! Talvez daí possa vir a força para a mania megalonômica??😣😑😶😶😶😶.. Olha que talvez sim
Não é incrível esse detalhe do texto?!
@@fabiobelo , sim. Me ajudou a continuar tentar dar pauladas nesse meu objeto... A melancolia é uma autotortura