A Ilíada de Odorico Mendes: uma paixão pelas palavras
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- Опубликовано: 15 сен 2024
- Este vídeo é a primeira parte da série "A 'Ilíada' de Odorico Mendes: uma paixão pelas palavras", onde irei ler e explorar a Ilíada através da Leitura de Odorico Mendes (1799-1854). A série é dirigida, sobretudo, ao público leigo e alunos de graduação, que desejam se iniciar na leitura dos poemas homéricos, começando pela "Ilíada".
Para quem quiser ouvir os cantos da Ilíada na tradução do Odorico Mendes lidos por mim, disponibilizei-os no seguinte link:
/ a-iliada-de-odorico-me...
**Legendas disponíveis em Português**
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SOBRE MIM : Professor Adjunto de Letras Clássicas e Tradução da Universidade Federal do Ceará (Campus de Fortaleza). Bacharel em Língua e Literatura Grega, Mestre e Doutor com "Distinção e Louvor" em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo. É líder do do Grupo de Pesquisa no CNPq "Tradução e Recepção dos Clássicos" e "Translational Hermeneutics, Cognition and Creativity". Organizador do selo "Ecos" de tradução para a Editora Substânsia, membro do Comitê Editorial da Revista "Translatio", da Revista "Cadernos de Tradução" (UFSC) e da Coleção "Palavra de Tradutor" (UFSC). Foi "Academic Visitor" na Faculty of Classics, Universidade de Oxford entre junho de 2019 a junho de 2020.
Possui também um blog de tradução de poesia, Versos(re)Versos, versosemreverso...
MINHA FORMAÇÃO: lattes.cnpq.br/... .
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* TRADUÇÃO DO ODORICO MENDES DA "ILÍADA": archive.org/det...
* CRÉDITOS DO EXCERTO DA ILÍADA: Silvio Zinsstag (Zabaan School for Languages), "Reciting Homer - Iliad book 6": • Reciting Homer Iliad B...
* CRÉDITOS DA MÚSICA DA ABERTURA: Homeric Singing por Georg Danek (Univ. of Vienna, Dept. of Classical Philology) e Stefan Hagel (Austrian Academy of Sciences): www.oeaw.ac.at/...
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SITES:
1. LIVING POETS (Vidas de Homero): livingpoets.dur... .
2. DEEPL: www.deepl.com
3. THE HOMER MULTITEXT PROJECT: chs.harvard.edu...
4. FONTES SOBRE O NASCIMENTO DE HELENA NO REDDIT por u/Spannycat: / helens_prologue_ep_1_t...
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LINKS PARA FONTES E MATERIAIS MENCIONADOS NO VÍDEO:
1. BROSE, R. de 2015. Da fôrma às formas: metro, ritmo e tradução do hexâmetro. Cadernos de Tradução, 35(2), 124-160. doi:doi.org/10.500...
BRUNO Brasil, "O Argos da Lei": bndigital.bn.go...
2. HERÓDOTO ("Histórias") sobre Homero: data.perseus.or... .
3. HOMERO, "Ilíada" 2008. São Paulo: Ateliê Editorial e Editora Unicamp. Trad. de Manuel Odorico Mendes. Prefácio e notas verso a verso de Sálvio Nienkötter.
4. NIETZSCHE, F. "Die Florentinischer Tractat über Homer und Hesiod", in Rhetorica (Rheinisches museum für philologie), vol. 25 (1870:528-40) e vol 28 (1873:211-49), link para os PDFs: www.rhm.uni-koe... e www.rhm.uni-koe...
5. LORD, Albert (1960). The Singer of Tales. Harvard University Press: nrs.harvard.edu....
6. MARTIN, Richard P. 1989 The Language of Heroes: Speech and Performance in the Iliad: nrs.harvard.edu....
7. NAGY, G. 1996 Homeric Questions: nrs.harvard.edu...
8. NAGY, G. 2003 "Homeric Responses": nrs.harvard.edu...
9. NAGY, G 2004 "Homer's Text and Language": nrs.harvard.edu....
10. NAGY, G 2008 "Homer the Classic": nrs.harvard.edu...
11. NAGY, G. 2009 "Homert the Preclassic: nrs.harvard.edu...
12. PARRY, Milman, 1928 "L'Épithète Traditionnelle dans Homère : Essai sur un problème de style Homérique": nrs.harvard.edu....
13. WEST, L. M . 1973 Greek Poetry 2000-700 B. C.: www.jstor.org/s...
14. WEST, L. M . (2010). The Making of the Iliad. Oxford University Press. ISBN 978-0199590070.
Para quem quiser escutar os cantos lidos por mim, disponibilizei-os no seguinte link: soundcloud.com/robert_de_brose/sets/a-iliada-de-odorico-mendes
Vídeo extraordinário e belíssima defesa da tradução de Odorico.
Que privilégio assistir uma aula como esta! Além de didático, o professor Robert de Brose traz reflexões muito pertinentes sobre a compreensão da literatura clássica em nosso tempo histórico.
Obrigado Kenia!
Eu, como apaixonado pela lingua portuguesa (principalmente em sua forma mais classica), me apaixonei pela traduçao do Odorico Mendes, e estranhei quando li Homero nas traduçoes mais comuns. Realmente, a traduçao de Odorico é um tesouro escondido na literatura brasileira. Sua forma, arranjo textual que privilegia a maneira classica lusitana de escrever, sem tomar como base os galicismos e a maneira francesa de escrita, faz com que suas traduçoes pareçam mais ricas e detalhadas em suas formas, adornando ainda mais a historia que está narrando. Nao consigo expressar maiores palavras que possam descrever o tamanho da riqueza de suas traduçoes.
Parabens pelo vídeo!
Eu gostaria de ter o poder de, apenas em palavras, expressar o quão agradecido estou por poder acessar este conteúdo, um trabalho de extrema habilidade e de profundo conhecimento. Na descrição outro modelo exemplar e ímpar de dedicação na montagem de um produto de excelência. Conheci o canal por pura sorte e fico imaginando que essa experiência é muito menos que um mero fruto do acaso e muito mais uma maneira dos deuses me agraciar. Talvez existam palavras para descrever minha admiração por este trabalho, contudo, na falta que tenho delas agora, resumirei num "muito obrigado, professor"! Já virei seguidor assíduo do canal.
@@alexandroleandrodacruz2357 poxa, Alexandro, obrigado por esse retorno tão gentil!
Excelente iniciativa, Robert! Muito obrigada por partilhar esse material tão rico! Espero o próximo video!
Obrigado, Tati!
Excelente! Obrigado, Robert!
Obrigadp, Rafa
Professor, o senhor é sem igual! Incrível mesmo! Obrigado por partilhar conosco seu conhecimento.
Obrigado Adílio, mas o crédito é todo de Homero! Fique ligado que já já tem o terceiro episódio sobre o Canto II! Grande abraço!
Eita, só gente linda e querida no canal! Já expressaram o que penso sobre si e Odorico. Minha primeira incursão com Homero e Virgílio foi com ele. Desafiador e estimulante. E você, meu caro, é soberbo. Inquieta, provoca, desafia também. Bom vê-lo por aqui.
Excelente projeto! Muito obrigada pela ótima iniciativa e estimulante apresentação!
Obrigado querida Cecília!
Ansioso pelos próximos episódios. Ótimo vídeo.
Obrigado, Pedro!
Muito bom, continue.
Que vídeo completíssimo! Gratidão!
Sensacional, prof. Robert. Não o conhecia e fiquei encantado com sua aula e com a qualidade do conteúdo. Estou ansioso pelos próximos vídeos.
Obrigado, Robson!
Show, querido! Como sempre.
Aguardando ansiosa o próximo capítulo... ;)
Parabéns pela iniciativa, Prof. Robert 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Obrigado, Erimar!
Obrigado!!! Eu não sou especialista em literatura, mas amo mitologia e decide buscar as fontes mais "originais", estou ficando apaixonado pela literatura grega e romana clássica.
Muito bacana!
Obrigado Vitor!
Excelente e muito didático. Meus parabéns, professor!
Obrigadp, Leonardo!
Nossa! Que maravilhoso!
Vou empreender a Íliada do Odorico com vc. Continue, por favor
Bora! Logo sai a segunda parte do 2o episódio!
Acabei de adquirir um exemplar da Ilíada, trad. de Odorico Mendes, revisão de Fernanda R. Braga Simon.Editora Princips, ed. 2020.
Me causou estranheza e curiosidade, agora é pesquisar e aprender...Parabéns pela iniciativa, estamos no aguardo das próximas aulas.
O que achou da Obra?
o que achou da obra?
Muito bom, parabéns!!!!!!!!!!!!!
Magnífico.
Uau! Muito bom! Parabéns. Já me inscrevi no canal. Muito obrigado pelo conteúdo oferecido
Obrigado, Marcelo!
Canal maravilhoso! Obrigado por esta iniciativa.
Obrigado Rodrigo! Se você puder compartilhar com seus amigos, vai ajudar muito o canal a crescer! Grande abraço!
Parabéns pela vídeo, sua erudição é enorme e ele se torna uma aula para aqueles que não mais tem condições de adentrar num curso de letras clássicas. A bem da verdade, as traduções de Odorico Mendes são muito difíceis para a nossa época, mas quem se obstina nela se enriquece de palavras. Prefiro a sua tradução para a Eneida, mas em relacão à Ilíada e à Odisseia, as de Carlos Alberto Nunes, as quais nem de longe considero prolixas e por demais prosáicas, como o Haroldo de Campos se referiu a elas. Apetecem-me todas as que conheci: Carlos Alberto, Odorico, Haroldo e Trajano Vieira. Seria bom que as comentasse depois num vídeo!
Continue com o conteúdo e grande abraço!!!
Conteúdo excelente!
Ó sócios do Pelides, De quem sois recordai-vos, com façanhas!
Adorei a exposição, já me inscrevi na canal
Interessante saber dessas coisas.
Conheci o canal hoje. Já li as traduções de Carlos Alberto Nunes e Haroldo de Campos. Ouvi sua excelente leitura do primeiro canto na tradução de Manuel Odorico Mendes e gostei muito, embora talvez fosse melhor ouvi-la tendo o texto em mãos ou contar com uma legenda em algumas passagens. De qualquer forma, pretendo continuar ouvindo. Tenho uma pergunta: o que justifica a opção de alguns tradutores pelos nomes latinos dos deuses se a tradução é a partir do grego?
Ah, acabo de ver que você fala sobre isso no segundo vídeo.
Nas minhas pesquisas em paratextos de tradutores de poemas latinos e gregos para o português no séc. XX, fiquei com a impressão de que, depois do Sílvio Romero, todo mundo queria dar mais um golpe no Odorico. Mas a passagem que me pareceu mais infame foi a J. B. Mello e Souza: "Enquanto nosso patrício Odorico Mendes assim se exauria para redigir aqueles imortais poemas em versos rudes, pesados, inteiramente destituídos de musicalidade, Leconte, exímio poeta francês, traduzia a obra de Homero em magnífica prosa, dúctil, fluente, cantante, que transmite a quem lê impressão muito próxima da que produzia o texto grego dos hexâmetros. Tais considerações justificam, à saciedade, a preferência dada, na elaboração do presente volume, às traduções em prosa [...]"
Sílvio Romero é o cara que detonou Machado de Assis. Só digo isso. E o Sálvio Nielkoetter tá coberto de razão qdo diz que o Antonio Cândido foi na onda dele por preguiça de pensar. Mas tenho me intetessado muito por esse negócio da influência francesa, do "se não for claro não é francês " na nossa crítica e literatura. Você tem fontes falando disso aí? Tive pensando mesmo em me aconselhar com vc!
@@RobertdeBrose, é bem isso msm! Vou te enviar um e-mail ;-)
Parabéns pelo seu canal.
Obrigado, Alexandre!
Poxa, esperava que de fato ela fosse lida toda. O projeto continua?
Que ótimo vídeo, Robert! Muito obrigado por ele e por todas essas referências! Com relação ao mito de que o quinto pé deveria ser obrigatoriamente dátilo, qual o seu fundamento? Por acaso esses 5% de espondeus nos quintos pés dos versos é consideravelmente inferior à porcentagem de espondeus nos outros pés?
Obrigado queridão! Sim, os espondeus são mais comuns em todas as outras posições. Historicamente, a coda do verso, nesse caso a porção depois da diérese bucólica, tende a preservar a cadência fundamental do ritmo, nesse caso _ v v _ _. Essa tendência no hex arcaico só é quebrada em casos, especiais, como por exemplo no v. 11, em que o poeta salienta que quem fora respeitado não era qualquer um, mas o.*sacerdote*: ārētērā. Algo similar aparece, p. ex, nesse verso das Metamorfoses (1.732):
"Et gemitū et lacrimīs et luctisonо̄ mūgītū"
É só com os helenísticos que a tendência do 5 pé ser dátilo se torna uma regra. O Korzeniewiski (Grieschiche Metrik) traz todas as estatísticas.
Eita! Maravilha!
Continua, de Jove aluno!
você tem Canto III ?
Maravilhoso, ótimos vídeos, Robert. Você vai continuar essa série?
Professor, tudo bem? Uma pergunta: você poderia, por favor, indicar alguma bibliografia sobre essa língua inexistente de Homero? Essa aspecto de construto tirado da realidade, mas também dela distante pela elaboração poética. Muito obrigado!
Oi Filipe, tudo bem! Se você tiver acesso, dá uma olhada na Introdução da tradução da Ilíada do Christian Werner, onde ele aborda essa questao de maneira sinóptica. Tb valeria a pena ler o artigo da Luciene Lopes sobre o epíteto em Homero (www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=periodicos.ufes.br/contexto/article/download/6487/4738&ved=2ahUKEwjb0IrOq9frAhWzBtQKHdTgCsEQFjABegQIBRAB&usg=AOvVaw0YxaVwzD-HDAR4Ftrpbh3m). Além disso, se vc lê em inglês, eu recomendaria o livro do Richard Martin, The language of Heroes, disponível no site do CHS: nrs.harvard.edu/urn-3:hul.ebook:CHS_Martin.The_Language_of_Heroes.1989
@@RobertdeBrose Obrigado! Vou dar uma olhada em tudo. Perguntei porque a sua descrição me lembrou bastante o que diz o Dante no "De Vulgari Eloquentia" sobre a constituição da língua vernácula, tópico que tenho estudado. Mais uma vez: obrigado!
Pessoal, não deixem de se inscrever no canal!
Ola Robert. Conhece o trabalho da Cia Iliadahomero de Teatro, de Curitiba?
A trupe dedica-se à oralização dos textos homéricos na tradução de Manoel Odorico Mendes. A primeira récita integral da Ilíada ocorreu na Mostra Oficial do Festival de Curitiba em 2016.
Veja lá!
iliadahomero.wordpress.com/
Conheço sim! São sensacionais!
Cara lança mais vídeos por favor!!
Saiu um novo! Dá uma olhada na playlist!
Ouvi uma crítica à tradução de Trajano Vieira ou foi impressão minha? Excelente exposição.
Como pudera se não a li ainda? ;)
Mais difícil que a ilíada do Odorico são as Geórgicas do Odorico; esse sim ė um texto do capiroto kkkk..