A BMW R1250 RT mantém-se como a rainha das touring, com o novo motor a oferecer ainda mais potência e suavidade. vejo nesta mota uma evolução impressionante, sem perder o conforto e a qualidade que a tornam inigualável. A mim o que me custou mais foi ter conduzido uma a primeira vez…a seguir já se sabe…😁 grande vídeo 👌 obrigado e grande abraço 🤜🤛
Como sabes sou uma daquelas pessoas que tem a GS como moto de eleição, mas face ao que acabaste de descrever, sou obrigado a pensar que para quem faça maioritariamente estrada, essa RT é efetivamente a escolha mais acertada! Mesmo para quem faz umas belas voltas por essa europa fora, só tem a ganhar em usar a RT face à GS, até porque convenhamos, grandes voltas pela europa raramente significa andar maioritariamente fora de estrada.
Nota-se bastante o teu entusiasmo porque de facto é uma granda máquina 😜 Dá mesmo para nos apaixonarmos por essa menina 😉 A parte do teu raciocínio para o título ficou muito fixe 👌 Um abração enorme, my friend 🤙
Wonderful video! Didn't understand a word you said but watched the whole thing anyway. Have one on order right now! Hope I like it as much as everyone else seems to? Not even a test ride.
Caro José Mário, Parabéns pelo vídeo, pelas imagens, paisagens e pelo bom gosto que não sendo obrigatório, é um bónus que cai sempre bem. Conheço bem esta mota. É verdade tudo o que diz quanto às razões para ter a opinião que tem. Equilibrada, com uma proteção gigante e este motor com a tecnologia shift cam foi mais uma evolução feita ao motor boxer que a equipa que na RT tem um mapeamento de entrega da potência ligeiramente diferente do que está feito para o mesmo motor que também equipa as big trail da Marca, digo, modelos GS e GSA. Para muitos é a mota perfeita. E durante mais de três anos foi a mota perfeita para mim também. Mas como não há uma mota perfeita há duas “queixas” mas que não chegam a ser sequer, defeitos. Quando se desce o descanso lateral, deixa de estar ao alcance dos nossos olhos, e o facto do motor boxer quando levado aos regimes mais altos, 6000-7000 rpms, não se sentir confortável a rolar e nós sentirmos isso também. Toda a estrutura vê-se que esta concebida para isso é até mais, mas o motor gosta de andar ali entre as 4500 rpm e as 5500rpm. O motor fica suave e maravilhoso a cumprir os limites do Código da Estrada. É a mota grande mais civilizada que conheço! Os travões e a suspensão são sublimes. Não conheço mota mais confortável e ao mesmo tempo segura, do que a BMW 1250 RT. Em termos de proteção aerodinâmica é um trabalho de excelência também. A iluminação é irrepreensível. Mas não podemos ter ilusões. É uma mota para se conduzir muitos kms e chegar a qualquer lado completamente bem com disposição para ir trabalhar ou fazer qualquer actividade porque a viagem foi como voar baixinho. Uma mota que sabemos poder levar para longe sem receio de ter problemas e voltar tal qual como se saiu. Falo de fazer viagens de mota em Portugal e no Estrangeiro. Fantástica! Mas como somos um animal insaciável a BMW sabendo disso, criou a K1600 GT que pode instalar uma top case para aumentar a capacidade de carga e a comodidade para o passageiro(a). E aí nasce um picle mental e da própria vontade. Se já tínhamos tudo na RT, para quê, é que nos começamos a inclinar vertiginosamente na direção de uma mota que pesa mais 64 kg que a RT e que à partida não tem o carácter como estradista, polivalente que tem a RT? Um argumento que na verdade são dois. Um motor de seis cilindros que mais parece ter lá dentro uma orquestra filarmónica a tocar, um trabalhar silencioso movimentado por uma caixa de velocidades com um dócil quick shifter que a empurra sem se notar desde as baixas às mais altas rotações do motor e que reduz para os andamentos lentos com a mesma facilidade e infalibilidade. Um conforto e segurança de nível elevado ( para mim, inferior ao da RT) que mal a mota se começa a mover, faz imediatamente esquecer o peso bruto que a sustenta. Uma sensação diferente. Uma mota que está bem a 20kmh ou 200kmh ou mais, cujo motor se ri e se diverte quando levado a trabalhar em regimes mais elevados. Uma máquina feita em exclusivo para o asfalto mas não qualquer asfalto. Para bom asfalto e que se nega a qualquer utilização que não seja de estrada e de preferência, boa estrada ou estrada em bom estado. É fácil como a RT? Não. É mais alta, pesada e intimidatória? Sim. Uma pessoa que não tenha experiência suficiente, não vai gostar de a guiar. Vai dizer mal dela, que é pesada que gasta muito rápido pneus caros etc, etc. Mas então porquê a opção? Não faço discussões sobre o tema e respeito todas as opiniões. Há quem diga que chegar à série K da BMW é chegar ao topo e é verdade, é um facto objetivo. Pelo menos é esse o estatuto que a Marca confere às motas que comercializa nessa categoria ou série. Mas há quem considere que o up grade é passar de uma K1600 para uma RT 1250. É essa discussão que não faço porque as pessoas têm percepções diferentes e podem todos estar certos. O que interessa é que cada um se identifique com a escolha que faz. Para mim sempre foi assim, relativamente às motas. Adoro-as mas têm que ter “desafio”. Quando perdem essa característica, sigo por diante em busca da próxima máquina que contenha esse ingrediente. Para mim, pessoalmente, a RT deixou de ter essa componente. A GT põe-me de novo um desafio. Esse nervoso miudinho esse desconforto que tem sido sempre a minha defesa. A RT começava a ficar perigosa para mim. Com cruise controlo adaptativo então, era menos um assunto com que me preocupar…Era bom mas estava a adormecer-me os sentidos em cima da mota. Não é bom augúrio. Gosto de sentir que há coisas para aprender, que não domino totalmente a máquina e que ela me desafia a explorar as suas inconfidências e adequações menores. A GT apresenta-se como uma máquina super sólida disposta a aspirar Kms, aqui sim, tem-se a sensação de avião a voar baixinho. Se com a RT era tudo possível mas convinha ter cuidado com os itinerários escolhidos para as grandes deslocações, a GT pode tornar-se inadequada se submetida a certas e determinadas condições. Não há facilidade em demasia não há cruise control adaptativo, só cruise control normal. Não há blind spot detection, só bons espelhos retrovisores que não recebem qualquer vibração a que regime for do motor. Devido ao peso, a travagem não ocorre exactamente como na RT na qual o travão dianteiro quando acionado abranda atrás ao mesmo tempo. Na GT o travão traseiro tem uma função direcional da mota, apontando-a por onde queremos seguir e como em todas as motos grandes o travão dianteiro serve o propósito de parar a mota mas não tem a mordida inicial do travão dianteiro da RT, é mais progressivo inicialmente. Areia ou gravilha numa curva, a RT trata-a como se nada fosse, a GT manifesta logo que não gosta. Motas diferentes para “ pancadas” diferentes. Não comparo nem me refiro à GW porque uma volta ou um test ride, além de impressões superficiais, nada mais nos dão e para mim, creio que não passará apenas desse tipo de contacto, tal como as grandes cruisers, talvez no dealbar para a terceira idade se tudo se mantiver mais ou menos constante mas pode não acontecer. Tem sempre que haver mínimos de capacidade para as coisas. Excelente vídeo como nos habitua este canal, já há muito tempo. Bem haja.
E muito agradável neste tipo de motas sentir a autoridade e a serenidade com que elas pisam a estrada em todas as circunstãncias. É também muito agradável poder circular despachadamente com passageiro e assinalável capacidade de espaço e de carga, sabendo-nos sentados em poltronas bem estofadas , bem largas e aquecidas, com as costas direitas e relaxadas, sem ter que virar o pescoço ou sem ter que deslocar acentuadamente o ãngulo do olhar para ver aberta e rapidamente para trás. Raras são as motas em que os espelhos têm esta dimensão, esta convexidade de espelho e esta implantação avançada e baixa. O espaço para o passageiro sem que a sua presença nos incomode, ou sem que "incomode" à própria mota , tmbém é agradável . É bom ter o privilégio de rolar com menor ruído do vento dentro do capacete e por isso poder ver desfilar por mais tempo e por mais quilómetros a estrada. Por isso é quase perfeita, no sentido em que se aproxima das sensações filtradas do universo automóvel. Estas "bolhas" de facilidade em que se roda têm um preço que poderá não ser proporcional ao somatório de prazeres diversos que proporcionam, mesmo sendo utilizadas para os fins adequados.e nas distãncias avultadas a vencer. Por isso vemos muitas no mercado de usados com poucos km. A fantasia, a idealização da viagem e a nossa disponibilidade interior muitas vezes faz-nos incorrer em decisões de compra pouco racionais. Esta perfeição também retira porém alguns sabores primordiais, esquecidos e por vezes desconhecidos, que se adquirem com com múltiplas experiências em motas menos ambiciosas e menos geradoras de preocupações, como sejam o seu peso , o custo e a facilidade da manutenção.
Eu sou dos que já experienciou essas características mais básicas das motas mais old school, e admito que são coisas completamente diferentes, mas do alto dos meus 49 anos preferia o conforto e tecnologia desta mota do que das mais antigas. O único problema é mesmo o que referiu, é cara e provavelmente não temos tempo nem disponibilidade para usufruir de grande parte das virtudes que esta mota nos oferece. Obrigado pela opinião amigo, é sempre um grande privilégio tê-lo por aqui.
Um belo trabalho videografico. Muito bem narrado, discritivo dos promenores mais importantes de quem gosta de motos e especialmente dos que pretendem adequirir uma no futuro. Cara? So' para alguns. Os de siso e boa faculdade intelectual. Gostava de ter uma? E' claro que sim. Racional sou pouco, ordinario no discernimento e gosto de correr por gosto. Protege-me de um entre os pecados capitais a pobreza. Como paga vai um grande abraco neste dia que na minha bairrista e amada Ribeira de Frades se celebra e venera Nossa Senhora da Nazare'. Ja' por la' exibistes as tuas trovas?
Já atuei há alguns anos na festa da Ribeira de Frades, nessa noite tocámos com os "Á Toa" (artistas com muito nome e pouca humildade 😑) Obrigado pela sua apreciação deste vídeo, enche-me a alma as suas palavras. Bem haja amigo.
@@JosezitoMotovlogs Um dia que os astros se alinhem juntaremos-nos com as nossas familias e com cacoilas de chanfana, bom vinho (muito) e travessas de arroz-doce, celebraremos o canal , a nossa afinidade e o finar da ausencia de hoje. Prometo. Estais convidados. Amen.
@@JosezitoMotovlogs obrigado pela atenção em responder, pois a questão prendia- se pelo fato de ser curto de pernas também. Já agora aproveito para dizer que sou seguidor assíduo e que comprei a minha primeira moto (CB 500x), aos 40 anos. Passei acerca de 2 anos para uma BMW F900XR. Um abraço e continuação de tudo de bom. P.S. tenho "medo" de fazer o teste à RT...😂
Boa tarde Josézito...é preciso começar a medir certas atitudes quando se publica vídeos....principalmente ter cuidado com os excesso de velocidade...a malta que produz este tipo de conteúdos anda a perder o respeito pelo código da estrada....muitos de voces não têm noção mas muitos motociclistas começaram a fazer a mesma condução que vocês...últimamente tem aumentado os despistes dos condutores de motociclos...em consequência disso também têm aumentado as mortes...vamos dar bons exemplos e não maus...um abraço e boas curvas....
@@s.m4429 obrigado pelo seu feedback. Irei brevemente fazer um vídeo sobre esse assunto, como reduzir as mortes de motociclistas na estrada, desfio lançado pelo Pedro Vaz do canal O Kaminho. Depois esclareço melhor alguns aspetos. Em relação a este vídeo em concreto, não encontro nenhuma situação em que a velocidade que circulei pusesse em causa a minha segurança ou a dos outros, só "abusei" em locais que não são arriscados. Mas aceito e compreendo a sua opinião meu caro. Forte abraço.
@@pedroreis552 sim tem toda a razão 😑 vinha um carro de frente e eu arrisquei sem necessidade. O único argumento a que posso recorrer é que eu tive a noção de que o carro que vinha de frente abriu o espaço para eu passar, mas logicamente não tinha que o fazer, eu é que estive mal.
A BMW R1250 RT mantém-se como a rainha das touring, com o novo motor a oferecer ainda mais potência e suavidade. vejo nesta mota uma evolução impressionante, sem perder o conforto e a qualidade que a tornam inigualável. A mim o que me custou mais foi ter conduzido uma a primeira vez…a seguir já se sabe…😁 grande vídeo 👌 obrigado e grande abraço 🤜🤛
@@parchao concordo plenamente contigo amigo, é mesmo isso 😉
Como sabes sou uma daquelas pessoas que tem a GS como moto de eleição, mas face ao que acabaste de descrever, sou obrigado a pensar que para quem faça maioritariamente estrada, essa RT é efetivamente a escolha mais acertada! Mesmo para quem faz umas belas voltas por essa europa fora, só tem a ganhar em usar a RT face à GS, até porque convenhamos, grandes voltas pela europa raramente significa andar maioritariamente fora de estrada.
Exatamente essa a minha opinião, mas ambas são fantásticas para viajar.
Nota-se bastante o teu entusiasmo porque de facto é uma granda máquina 😜 Dá mesmo para nos apaixonarmos por essa menina 😉
A parte do teu raciocínio para o título ficou muito fixe 👌
Um abração enorme, my friend 🤙
@@DoCaraXo obrigado pela apreciação meu caro amigo. Um enorme abraço daqui de Coimbra.
Wonderful video! Didn't understand a word you said but watched the whole thing anyway. Have one on order right now! Hope I like it as much as everyone else seems to? Not even a test ride.
Thank you for your kindness.
TURN ON subtitles automatically, maybe you can understand what I'm saying better. Compliments.
@@JosezitoMotovlogs I will try that. Thank You!
parabéns pelo fantástico vídeo detalhando todos os pormenores da mota, qual a camara de filmagem? obrigado e boas curvas
@@_Fox27_ obrigado pela gentileza.
Uso a DJI Action4.
Abraço e bem haja.
Espetáculo, grande máquina camarada.
@@SoloRider_pt obrigado pela presença meu caro amigo 😊
Caro José Mário,
Parabéns pelo vídeo, pelas imagens, paisagens e pelo bom gosto que não sendo obrigatório, é um bónus que cai sempre bem.
Conheço bem esta mota. É verdade tudo o que diz quanto às razões para ter a opinião que tem. Equilibrada, com uma proteção gigante e este motor com a tecnologia shift cam foi mais uma evolução feita ao motor boxer que a equipa que na RT tem um mapeamento de entrega da potência ligeiramente diferente do que está feito para o mesmo motor que também equipa as big trail da Marca, digo, modelos GS e GSA.
Para muitos é a mota perfeita. E durante mais de três anos foi a mota perfeita para mim também. Mas como não há uma mota perfeita há duas “queixas” mas que não chegam a ser sequer, defeitos. Quando se desce o descanso lateral, deixa de estar ao alcance dos nossos olhos, e o facto do motor boxer quando levado aos regimes mais altos, 6000-7000 rpms, não se sentir confortável a rolar e nós sentirmos isso também. Toda a estrutura vê-se que esta concebida para isso é até mais, mas o motor gosta de andar ali entre as 4500 rpm e as 5500rpm. O motor fica suave e maravilhoso a cumprir os limites do Código da Estrada. É a mota grande mais civilizada que conheço! Os travões e a suspensão são sublimes. Não conheço mota mais confortável e ao mesmo tempo segura, do que a BMW 1250 RT. Em termos de proteção aerodinâmica é um trabalho de excelência também. A iluminação é irrepreensível. Mas não podemos ter ilusões. É uma mota para se conduzir muitos kms e chegar a qualquer lado completamente bem com disposição para ir trabalhar ou fazer qualquer actividade porque a viagem foi como voar baixinho. Uma mota que sabemos poder levar para longe sem receio de ter problemas e voltar tal qual como se saiu. Falo de fazer viagens de mota em Portugal e no Estrangeiro. Fantástica!
Mas como somos um animal insaciável a BMW sabendo disso, criou a K1600 GT que pode instalar uma top case para aumentar a capacidade de carga e a comodidade para o passageiro(a). E aí nasce um picle mental e da própria vontade. Se já tínhamos tudo na RT, para quê, é que nos começamos a inclinar vertiginosamente na direção de uma mota que pesa mais 64 kg que a RT e que à partida não tem o carácter como estradista, polivalente que tem a RT? Um argumento que na verdade são dois. Um motor de seis cilindros que mais parece ter lá dentro uma orquestra filarmónica a tocar, um trabalhar silencioso movimentado por uma caixa de velocidades com um dócil quick shifter que a empurra sem se notar desde as baixas às mais altas rotações do motor e que reduz para os andamentos lentos com a mesma facilidade e infalibilidade. Um conforto e segurança de nível elevado ( para mim, inferior ao da RT) que mal a mota se começa a mover, faz imediatamente esquecer o peso bruto que a sustenta. Uma sensação diferente. Uma mota que está bem a 20kmh ou 200kmh ou mais, cujo motor se ri e se diverte quando levado a trabalhar em regimes mais elevados. Uma máquina feita em exclusivo para o asfalto mas não qualquer asfalto. Para bom asfalto e que se nega a qualquer utilização que não seja de estrada e de preferência, boa estrada ou estrada em bom estado. É fácil como a RT? Não. É mais alta, pesada e intimidatória? Sim. Uma pessoa que não tenha experiência suficiente, não vai gostar de a guiar. Vai dizer mal dela, que é pesada que gasta muito rápido pneus caros etc, etc. Mas então porquê a opção? Não faço discussões sobre o tema e respeito todas as opiniões. Há quem diga que chegar à série K da BMW é chegar ao topo e é verdade, é um facto objetivo. Pelo menos é esse o estatuto que a Marca confere às motas que comercializa nessa categoria ou série. Mas há quem considere que o up grade é passar de uma K1600 para uma RT 1250.
É essa discussão que não faço porque as pessoas têm percepções diferentes e podem todos estar certos. O que interessa é que cada um se identifique com a escolha que faz. Para mim sempre foi assim, relativamente às motas. Adoro-as mas têm que ter “desafio”. Quando perdem essa característica, sigo por diante em busca da próxima máquina que contenha esse ingrediente. Para mim, pessoalmente, a RT deixou de ter essa componente. A GT põe-me de novo um desafio. Esse nervoso miudinho esse desconforto que tem sido sempre a minha defesa. A RT começava a ficar perigosa para mim. Com cruise controlo adaptativo então, era menos um assunto com que me preocupar…Era bom mas estava a adormecer-me os sentidos em cima da mota. Não é bom augúrio. Gosto de sentir que há coisas para aprender, que não domino totalmente a máquina e que ela me desafia a explorar as suas inconfidências e adequações menores. A GT apresenta-se como uma máquina super sólida disposta a aspirar Kms, aqui sim, tem-se a sensação de avião a voar baixinho. Se com a RT era tudo possível mas convinha ter cuidado com os itinerários escolhidos para as grandes deslocações, a GT pode tornar-se inadequada se submetida a certas e determinadas condições. Não há facilidade em demasia não há cruise control adaptativo, só cruise control normal. Não há blind spot detection, só bons espelhos retrovisores que não recebem qualquer vibração a que regime for do motor. Devido ao peso, a travagem não ocorre exactamente como na RT na qual o travão dianteiro quando acionado abranda atrás ao mesmo tempo. Na GT o travão traseiro tem uma função direcional da mota, apontando-a por onde queremos seguir e como em todas as motos grandes o travão dianteiro serve o propósito de parar a mota mas não tem a mordida inicial do travão dianteiro da RT, é mais progressivo inicialmente. Areia ou gravilha numa curva, a RT trata-a como se nada fosse, a GT manifesta logo que não gosta. Motas diferentes para “ pancadas” diferentes. Não comparo nem me refiro à GW porque uma volta ou um test ride, além de impressões superficiais, nada mais nos dão e para mim, creio que não passará apenas desse tipo de contacto, tal como as grandes cruisers, talvez no dealbar para a terceira idade se tudo se mantiver mais ou menos constante mas pode não acontecer. Tem sempre que haver mínimos de capacidade para as coisas.
Excelente vídeo como nos habitua este canal, já há muito tempo. Bem haja.
O local onde estiveste em Montemor o Velho é onde o FFA costuma ir acelerar com as motas
À melhore moto do mundo ??
Acho que sim 👍
Força Josézito 👌
@@nelsondomingos645 salvo o exagero my friend 😄
E muito agradável neste tipo de motas sentir a autoridade e a serenidade com que elas pisam a estrada em todas as circunstãncias. É também muito agradável poder circular despachadamente com passageiro e assinalável capacidade de espaço e de carga, sabendo-nos sentados em poltronas bem estofadas , bem largas e aquecidas, com as costas direitas e relaxadas, sem ter que virar o pescoço ou sem ter que deslocar acentuadamente o ãngulo do olhar para ver aberta e rapidamente para trás. Raras são as motas em que os espelhos têm esta dimensão, esta convexidade de espelho e esta implantação avançada e baixa. O espaço para o passageiro sem que a sua presença nos incomode, ou sem que "incomode" à própria mota , tmbém é agradável . É bom ter o privilégio de rolar com menor ruído do vento dentro do capacete e por isso poder ver desfilar por mais tempo e por mais quilómetros a estrada. Por isso é quase perfeita, no sentido em que se aproxima das sensações filtradas do universo automóvel. Estas "bolhas" de facilidade em que se roda têm um preço que poderá não ser proporcional ao somatório de prazeres diversos que proporcionam, mesmo sendo utilizadas para os fins adequados.e nas distãncias avultadas a vencer. Por isso vemos muitas no mercado de usados com poucos km. A fantasia, a idealização da viagem e a nossa disponibilidade interior muitas vezes faz-nos incorrer em decisões de compra pouco racionais. Esta perfeição também retira porém alguns sabores primordiais, esquecidos e por vezes desconhecidos, que se adquirem com com múltiplas experiências em motas menos ambiciosas e menos geradoras de preocupações, como sejam o seu peso , o custo e a facilidade da manutenção.
Eu sou dos que já experienciou essas características mais básicas das motas mais old school, e admito que são coisas completamente diferentes, mas do alto dos meus 49 anos preferia o conforto e tecnologia desta mota do que das mais antigas.
O único problema é mesmo o que referiu, é cara e provavelmente não temos tempo nem disponibilidade para usufruir de grande parte das virtudes que esta mota nos oferece.
Obrigado pela opinião amigo, é sempre um grande privilégio tê-lo por aqui.
Um belo trabalho videografico. Muito bem narrado, discritivo dos promenores mais importantes de quem gosta de motos e especialmente dos que pretendem adequirir uma no futuro.
Cara? So' para alguns. Os de siso e boa faculdade intelectual. Gostava de ter uma? E' claro que sim. Racional sou pouco, ordinario no discernimento e gosto de correr por gosto. Protege-me de um entre os pecados capitais a pobreza. Como paga vai um grande abraco neste dia que na minha bairrista e amada Ribeira de Frades se celebra e venera Nossa Senhora da Nazare'. Ja' por la' exibistes as tuas trovas?
Já atuei há alguns anos na festa da Ribeira de Frades, nessa noite tocámos com os "Á Toa" (artistas com muito nome e pouca humildade 😑)
Obrigado pela sua apreciação deste vídeo, enche-me a alma as suas palavras.
Bem haja amigo.
@@JosezitoMotovlogs Um dia que os astros se alinhem juntaremos-nos com as nossas familias e com cacoilas de chanfana, bom vinho (muito) e travessas de arroz-doce, celebraremos o canal , a nossa afinidade e o finar da ausencia de hoje. Prometo. Estais convidados. Amen.
@@SuperFebras fico á espera ansiosamente caro amigo 😊
Boa tarde Sr. José, em termos de altura de banco, estava equipada com banco baixo ou o "normal". Abraço.
@@ricardoribeiro7957 não sei dizer meu caro, não fui informado desse aspecto.
Abraço.
@@JosezitoMotovlogs obrigado pela atenção em responder, pois a questão prendia- se pelo fato de ser curto de pernas também. Já agora aproveito para dizer que sou seguidor assíduo e que comprei a minha primeira moto (CB 500x), aos 40 anos. Passei acerca de 2 anos para uma BMW F900XR.
Um abraço e continuação de tudo de bom.
P.S. tenho "medo" de fazer o teste à RT...😂
@@ricardoribeiro7957 obrigado pela consideração meu caro.
Esta mota é fantástica, se a testar não vai querer outra coisa 😉
@@JosezitoMotovlogs pois, daí o "medo" ....
Um abraço.
Grande moto , falta-me o dinheirinho para pena minha
Companheiro, para mim a melhor moto do mundo mas eu tenho uma 🤣🤣🤣🤣✌
Boa tarde Josézito...é preciso começar a medir certas atitudes quando se publica vídeos....principalmente ter cuidado com os excesso de velocidade...a malta que produz este tipo de conteúdos anda a perder o respeito pelo código da estrada....muitos de voces não têm noção mas muitos motociclistas começaram a fazer a mesma condução que vocês...últimamente tem aumentado os despistes dos condutores de motociclos...em consequência disso também têm aumentado as mortes...vamos dar bons exemplos e não maus...um abraço e boas curvas....
@@s.m4429 obrigado pelo seu feedback.
Irei brevemente fazer um vídeo sobre esse assunto, como reduzir as mortes de motociclistas na estrada, desfio lançado pelo Pedro Vaz do canal O Kaminho. Depois esclareço melhor alguns aspetos.
Em relação a este vídeo em concreto, não encontro nenhuma situação em que a velocidade que circulei pusesse em causa a minha segurança ou a dos outros, só "abusei" em locais que não são arriscados.
Mas aceito e compreendo a sua opinião meu caro.
Forte abraço.
A minuto 16:53 uma ultrapassagem no mínimo estupid@!😒
@@pedroreis552 sim tem toda a razão 😑 vinha um carro de frente e eu arrisquei sem necessidade.
O único argumento a que posso recorrer é que eu tive a noção de que o carro que vinha de frente abriu o espaço para eu passar, mas logicamente não tinha que o fazer, eu é que estive mal.