Vou dizer que estudei em ótimas escolas. Da fundamental Pública Municipal, até algumas particulares. No quesito abrangência de ensinamento, sou um privilegiado. Sinceramente, estudei com ótimos professores e professoras de português. Sempre me diziam para usar tudo o que eu aprendesse. Não há como desconstruir o que foi adquirido desde a mais "tenra" idade. Pois meus pais em casa sempre usaram a forma culta e estimulavam que ussássemos o que estávamos aprendendo. Sou de uma capital com sotaque mais neutro, BH, trabalho com as palavras. É impossível para mim ver o idioma de outra forma que não seja a que carrego. Com esta minha visão e formação, jamais tomei como "não culta", qualquer outra sonoridade da língua que tenha chegado aos meus ouvidos. Mas, acredito que não mudarei, mesmo porque estudo ainda etmologia de palavras e sim, isso me faz muito bem!😊
Gostaria de dizer que quem reclama da língua falada no Brasil que é equivocadamente chamada de Língua portuguesa. Sofre de um crônico estrangeirismo colonialista. Eis aí o erro de alguns brasileiros. Que insistem em reclamar diante de quem bem fala a língua brasileira. Que há aí um erro de português. Um erro da fala da língua portuguesa. Da sacra e intocável língua que se entendeu as antigas colônias e devem permanecer pasqualianas. Sou brasileiro uai. Falo assim mesmo mano. Sou bantu no falar sou galego tbm lusitano trans e com outras tantas sertanejas falas com erres suprimidos e porrtas abertas piá. O preconceito linguísticos é seu. Se vira bá. Oxente! Ó paíó! Por mais políticas linguísticas de tolerância. Meus parabéns ao canal. É dezzz❤❤❤❤❤❤❤
Amei!!! identifiquei-me demais com a questão do sotaque (falo "peRto" como no noRte do Paraná) e quando fui trabalhar em Brasília, meu chefe carioca jurou que iria me fazer perder "sotaque tão feio"... Também me interessou muito a parte sobre tradução, pois trabalho com isso há mais de 15 anos...
Pois Branca Vianna, se não tivesse lido esse maravilhoso livro, iria "falar mal do jeito de vocês falarem" (rs), só para ganhar mais exemplar do livro e depois dar para alguém. Sou fã de vocês, da fala de vocês, do prof. Galindo. Parabéns.
Vernáculo - (...) Os delinqüentes da língua portuguesa fazem do princípio histórico quem faz a língua é o povo verdadeiro moto para justificar o desprezo de seu estudo, de sua gramática, de seu vocabulário, esquecidos de que a falta de escola é que ocasiona a transformação, a deterioração, o apodrecimento de uma língua (...). (Fonte: Dicionário de Questões Vernáculas, de Napoleão Mendes de Almeida, verbete Vernáculo. Editora: Saraiva, 1994.)
Na adolescência, já saía da biblioteca começando a leitura do livro pelas ruas e as últimas páginas também eram lidas no percurso de casa até lá. Por outro lado, fiquei surpresíssimo ao ouvir um paranaense dizendo "Uai"
Nossa,me libertei um monte. Meu neto de 9 anos morador de Brasília já me corrigi e muito. Só uma avó de 60 anos que mora no sul de Minas e não fala os erres finais das palavras.Viva a língua brasileira. Uma delícia essa conversa.
*Prefácio a 'Gramática Metódica da Língua Portuguesa'* (excerto) _Napoleão Mendes de Almeida_ “(...) A gramática ou se estuda ou não se estuda. O ‘age quod agis’ tem no caso aplicação completa; o estudo da Gramática ou se faz ou não se faz. (...) O texto de gramática portuguesa deve ser único e completo, de tal forma que, entregue no primeiro ano ao aluno, este o leve não só até o fim do estudo da disciplina mas até o fim da sua vida. Isto de curso elementar e cursos superior em gramáticas de nosso idioma é aberração do ensino da língua. É uma extravagância didática, é um contrassenso cultural admitir a existência de um português primário, de outro português secundário, de um português comercial, de outro português normal, de um português para esse ou para aquele outro tipo de estudante. De nenhuma forma é necessário praticar essa vergonhosa exploração comercial no ensino da língua portuguesa para um aluno que é um, o brasileiro, para uma finalidade que é uma, aprender nosso idioma. (...) Cabe ao professor, de acordo com as necessidades e possibilidades do aluno, saber o que ensinar, como ensinar e quando ensinar, mas tudo é preciso ensinar. (...) O professor deve ser guia seguro, muito senhor da língua; se outra for a orientação de ensino, vamos cair na ‘língua brasileira’, refúgio nefasto e confissão nojenta de ignorância do idioma pátrio, recurso vergonhoso de homens de cultura falsa e de falso patriotismo. Conhecer a língua portuguesa não é privilégio de gramáticos, senão dever do brasileiro que preza a sua nacionalidade. É erro de conseqüência imprevisível acreditar que só os escritores profissionais têm a obrigação de saber escrever. Saber escrever a própria língua faz parte dos deveres cívicos. A língua é a mais viva expressão da nacionalidade. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo que a exprime e representa, o idioma pátrio?”
Conheci o professor Galindo na pandemia, através do RUclips. Passei a admirá-lo, deve ser um baita professor. Fico com inveja dos alunos dele ... desculpem a confissão...mas, é a pura verdade 😊.
Os que reclamam desconhece a própria cultura ou tem uma visão muito estreita a respeito da história da formação de seu proprio país, da formação de seu idioma e nunca leram ou se quer ouviram falar em algo chamado Linguistica. Logo, reclamam a partir de sua propria ignorância. Triste isso em pleno ano de 2024 com uma possibilidade sem igual de acesso a informação e possibilidades de busca pelo conhecimento, pelo saber. Tristes tropicos.
Eu tenho ânsia de vômito qn vejo esse papinho de que a língua é viva. Isso significa duas coisas: 1- Empoderamento de quem tem preguiça de estudar. 2- Legitimação da má qualidade das escolas públicas e da capacidade de impor disciplina em sala de aula. Nem dou bola para essa gente.
@@edbarros3504 Blablabla. Meu filho aprenderá o Português correto e dominará a norma padrão. Vc eduque o seu filho da forma como melhor lhe apraz. E sim. Quem estuda é mais inteligente do que preguiçosos que falam "mim vai". Boa tarde aí.
O r do paulistano e do sul do Brasil são influências das línguas europeias, e. Braga Portugal têm um rrrr, italiano tem um rrr a mais na frase e assim o francês e alemão. Não vejo na língua indígena. Temos que melhorar a pesquisa.
Não é uma questão de norma culta. Realmente não existe certo ou errado. Existe comunicação. Mas uma locução cheia de excesso de "sotaque" prejudica a comunicação do conteúdo. Cansa! É desagradável! Mas... cêis que sabem, né?
Mas é também uma questão de costume, não? Também achava desconfortável o modo de falar do paulista. Depois de morar algum tempo no estado de São Paulo isso mudou. Tudo que passa a ser corriqueiro ganha um tom natural.
pessoas que reclamam de sotaque em 2024: onde vivem? o que comem? não transam há quanto tempo?
Que riqueza de conversa! ❤
Vou dizer que estudei em ótimas escolas. Da fundamental Pública Municipal, até algumas particulares. No quesito abrangência de ensinamento, sou um privilegiado. Sinceramente, estudei com ótimos professores e professoras de português. Sempre me diziam para usar tudo o que eu aprendesse. Não há como desconstruir o que foi adquirido desde a mais "tenra" idade. Pois meus pais em casa sempre usaram a forma culta e estimulavam que ussássemos o que estávamos aprendendo. Sou de uma capital com sotaque mais neutro, BH, trabalho com as palavras. É impossível para mim ver o idioma de outra forma que não seja a que carrego. Com esta minha visão e formação, jamais tomei como "não culta", qualquer outra sonoridade da língua que tenha chegado aos meus ouvidos. Mas, acredito que não mudarei, mesmo porque estudo ainda etmologia de palavras e sim, isso me faz muito bem!😊
Que podcast delicioso! Meus parabéns à Rádio e ao Galindo!
Eu li Latim em Pó e presenteei algumas pessoas queridas com o livro. Um leitura envolvente e deliciosa
Gostaria de dizer que quem reclama da língua falada no Brasil que é equivocadamente chamada de Língua portuguesa. Sofre de um crônico estrangeirismo colonialista. Eis aí o erro de alguns brasileiros. Que insistem em reclamar diante de quem bem fala a língua brasileira. Que há aí um erro de português. Um erro da fala da língua portuguesa. Da sacra e intocável língua que se entendeu as antigas colônias e devem permanecer pasqualianas. Sou brasileiro uai. Falo assim mesmo mano. Sou bantu no falar sou galego tbm lusitano trans e com outras tantas sertanejas falas com erres suprimidos e porrtas abertas piá. O preconceito linguísticos é seu. Se vira bá. Oxente! Ó paíó! Por mais políticas linguísticas de tolerância. Meus parabéns ao canal. É dezzz❤❤❤❤❤❤❤
Amei!!! identifiquei-me demais com a questão do sotaque (falo "peRto" como no noRte do Paraná) e quando fui trabalhar em Brasília, meu chefe carioca jurou que iria me fazer perder "sotaque tão feio"... Também me interessou muito a parte sobre tradução, pois trabalho com isso há mais de 15 anos...
Pois Branca Vianna, se não tivesse lido esse maravilhoso livro, iria "falar mal do jeito de vocês falarem" (rs), só para ganhar mais exemplar do livro e depois dar para alguém. Sou fã de vocês, da fala de vocês, do prof. Galindo. Parabéns.
Vernáculo - (...) Os delinqüentes da língua portuguesa fazem do princípio histórico quem faz a língua é o povo verdadeiro moto para justificar o desprezo de seu estudo, de sua gramática, de seu vocabulário, esquecidos de que a falta de escola é que ocasiona a transformação, a deterioração, o apodrecimento de uma língua (...).
(Fonte: Dicionário de Questões Vernáculas, de Napoleão Mendes de Almeida, verbete Vernáculo. Editora: Saraiva, 1994.)
Na adolescência, já saía da biblioteca começando a leitura do livro pelas ruas e as últimas páginas também eram lidas no percurso de casa até lá. Por outro lado, fiquei surpresíssimo ao ouvir um paranaense dizendo "Uai"
Nossa,me libertei um monte.
Meu neto de 9 anos morador de Brasília já me corrigi e muito. Só uma avó de 60 anos que mora no sul de Minas e não fala os erres finais das palavras.Viva a língua brasileira.
Uma delícia essa conversa.
Bah! adorei.
Gostei, papo interessante! 👏👏
Eu estudava caminhando pela casa. Meu jeito de aprender....
@@nediropke6816 a memória está associada ao movimento
Também gosto de ler andando, já vi um tio meu lendo andando pelo quintal
Excelente!
Adorei esse podcast
*Prefácio a 'Gramática Metódica da Língua Portuguesa'* (excerto)
_Napoleão Mendes de Almeida_
“(...) A gramática ou se estuda ou não se estuda. O ‘age quod agis’ tem no caso aplicação completa; o estudo da Gramática ou se faz ou não se faz. (...) O texto de gramática portuguesa deve ser único e completo, de tal forma que, entregue no primeiro ano ao aluno, este o leve não só até o fim do estudo da disciplina mas até o fim da sua vida. Isto de curso elementar e cursos superior em gramáticas de nosso idioma é aberração do ensino da língua. É uma extravagância didática, é um contrassenso cultural admitir a existência de um português primário, de outro português secundário, de um português comercial, de outro português normal, de um português para esse ou para aquele outro tipo de estudante. De nenhuma forma é necessário praticar essa vergonhosa exploração comercial no ensino da língua portuguesa para um aluno que é um, o brasileiro, para uma finalidade que é uma, aprender nosso idioma. (...) Cabe ao professor, de acordo com as necessidades e possibilidades do aluno, saber o que ensinar, como ensinar e quando ensinar, mas tudo é preciso ensinar. (...) O professor deve ser guia seguro, muito senhor da língua; se outra for a orientação de ensino, vamos cair na ‘língua brasileira’, refúgio nefasto e confissão nojenta de ignorância do idioma pátrio, recurso vergonhoso de homens de cultura falsa e de falso patriotismo. Conhecer a língua portuguesa não é privilégio de gramáticos, senão dever do brasileiro que preza a sua nacionalidade. É erro de conseqüência imprevisível acreditar que só os escritores profissionais têm a obrigação de saber escrever. Saber escrever a própria língua faz parte dos deveres cívicos. A língua é a mais viva expressão da nacionalidade. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo que a exprime e representa, o idioma pátrio?”
Conheci o professor Galindo na pandemia, através do RUclips. Passei a admirá-lo, deve ser um baita professor. Fico com inveja dos alunos dele ... desculpem a confissão...mas, é a pura verdade 😊.
Muito interessante mesmo
Goxxxxxxtei😂
Bom dia ❤
Os que reclamam desconhece a própria cultura ou tem uma visão muito estreita a respeito da história da formação de seu proprio país, da formação de seu idioma e nunca leram ou se quer ouviram falar em algo chamado Linguistica. Logo, reclamam a partir de sua propria ignorância. Triste isso em pleno ano de 2024 com uma possibilidade sem igual de acesso a informação e possibilidades de busca pelo conhecimento, pelo saber. Tristes tropicos.
Eu tenho ânsia de vômito qn vejo esse papinho de que a língua é viva. Isso significa duas coisas: 1- Empoderamento de quem tem preguiça de estudar. 2- Legitimação da má qualidade das escolas públicas e da capacidade de impor disciplina em sala de aula. Nem dou bola para essa gente.
Aí lasco! Mal estar estomacal linguístico! Marcos Bagno nele!!!!😅😅😅
Está dando, querido. E vc está justamente repedindo o mesmo mantra de pessoas que decoram umas regrinhas de gramática e se acham inteligentinhos.
@@edbarros3504 Blablabla. Meu filho aprenderá o Português correto e dominará a norma padrão. Vc eduque o seu filho da forma como melhor lhe apraz. E sim. Quem estuda é mais inteligente do que preguiçosos que falam "mim vai". Boa tarde aí.
Mas que discussão boba e ultrapassada!
@@felipexxx6838 Querido, olhe bem o que vc está escrevendo e olhe as suas ações. Elas não condizem com vc está escrevendo.
O r do paulistano e do sul do Brasil são influências das línguas europeias, e. Braga Portugal têm um rrrr, italiano tem um rrr a mais na frase e assim o francês e alemão. Não vejo na língua indígena. Temos que melhorar a pesquisa.
Não é uma questão de norma culta. Realmente não existe certo ou errado. Existe comunicação. Mas uma locução cheia de excesso de "sotaque" prejudica a comunicação do conteúdo. Cansa! É desagradável! Mas... cêis que sabem, né?
Branca, não é uma questão de reclamar, o érre paulista é simplesmente insuportável
Tá tudo bem achar insuportável. Contanto que você entenda que esse é um problema seu e não do érre paulista. Ele apenas existe.
Mas é também uma questão de costume, não? Também achava desconfortável o modo de falar do paulista. Depois de morar algum tempo no estado de São Paulo isso mudou. Tudo que passa a ser corriqueiro ganha um tom natural.
@English-hb6sw Perdeu-se o estranhamento, não é mesmo?