Voz, canção com história, sentimento, entrega desinteressada, coragem e desasosmbro, uma lágrima que uma profunda emoção que a razão não consegue controlar.
Um grande voz. Um homem comprometido com o seu tempo Vivo, hoje, não teria permissão para actuar nos nossos canais de televisão. Aqui a pimbalhice reina e dá cartas.
Eu canto para ti um mês de giestas Um mês de morte e crescimento ó meu amigo Como um cristal partindo-se plangente No fundo da memória perturbada Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa E um coração poisado sobre a tua ausência Eu canto um mês com lágrimas e sol o grave mês Em que os mortos amados batem à porta do poema Porque tu me disseste quem me dera em Lisboa Quem me dera em Maio depois morreste Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro Eu canto para ti Lisboa à tua espera Teu nome escrito com ternura sobre as águas E o teu retrato em cada rua onde não passas Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio Porque tu me disseste quem me dera em Maio Porque te vi morrer eu canto para ti Lisboa e o sol Lisboa com lágrimas Lisboa a tua espera ó meu irmão tão breve Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Saudades, da voz ,dos poemas de ti ! Adriano. Velhos tempos . Tudo atual! !!!!!
Magnífica e comovente canção de denúncia.
Uma voz inesquecível e inconfundível que admiro desde a juventude.
Lindo poema numa grande voz.
Adriano sempre!
Canções com sentido, com medo, tristeza e ao mesmo tempo uma imensa coragem. Forte a produção dos artistas desta epoca
Voz história e sentimentos
Voz, canção com história, sentimento, entrega desinteressada, coragem e desasosmbro, uma lágrima que uma profunda emoção que a razão não consegue controlar.
Um grande voz. Um homem comprometido com o seu tempo Vivo, hoje, não teria permissão para actuar nos nossos canais de televisão. Aqui a pimbalhice reina e dá cartas.
Hoje partilhei 7 canções do Adriano, mas esta, esta, há tanto tempo que me faz chorar
pensa que só eu chorava ao ouvi-la.
Saudades!
jamais acendras no meu o teu cigarrro..és GRANDE
Que saudades do meu tempo de recruta no R. I. 3 em Beja em maio de 74 ou vindo está música na aparelhagem sonora da parada
Não há Maio que não me lembre, amigo!
quando a poesia tinha uma mensagem subadjacente, e não eram as editoras discográficas a mandar, e a música era pura, melódica e inocente
Bela!
Poema de Manuel Alegre.
Eu canto para ti um mês de giestas
Um mês de morte e crescimento ó meu amigo
Como um cristal partindo-se plangente
No fundo da memória perturbada
Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa
E um coração poisado sobre a tua ausência
Eu canto um mês com lágrimas e sol o grave mês
Em que os mortos amados batem à porta do poema
Porque tu me disseste quem me dera em Lisboa
Quem me dera em Maio depois morreste
Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve
Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro
Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Teu nome escrito com ternura sobre as águas
E o teu retrato em cada rua onde não passas
Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio
Porque tu me disseste quem me dera em Maio
Porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o sol Lisboa com lágrimas
Lisboa a tua espera ó meu irmão tão breve
Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Humanismo e solidariedade gratuitas. Amizade com A maiúsculo
Que dizer? Resta-nos ouvir....e pensar.