MIMOSA - Poesia Gaúcha

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  • Опубликовано: 9 фев 2025
  • Poema "Mimosa" de autoria de Vaine Darde, interpretado por Wilson Araújo com Leonardo Charrua ao violão. No vídeo, cenas da série "O Tempo e o Vento", dirigida por Paulo José, adaptada da obra imortal de Érico Veríssimo.
    Vídeo montado amadoramente, sem intenção de monetização.
    Compre o box original com a série "O Tempo e o Vento" em www.globomarcas.com.br

Комментарии • 14

  • @luiz-pe8lz
    @luiz-pe8lz 2 года назад +3

    Linda poesia, obrigado. Os homens se acham e elas sāo o elo perdido. Sagradas mulheres.

  • @lenirmarquesalves1694
    @lenirmarquesalves1694 2 года назад +3

    Lindo poesias poemas amei me emocionei parabéns meu amigo Deus te

  • @nerifrancisco
    @nerifrancisco 6 лет назад +7

    Como nos homens somos todos frouxos, só damos valor a estas rainhas guerreiras depois que não as temos mais. ..
    Que penas mimosas. ...

  • @Kleiphilds
    @Kleiphilds 6 лет назад +2

    Orgulho ser do chão gaúcho de tanta história. A prenda para nós é o presente.

  • @wilsonsdesouza
    @wilsonsdesouza 6 лет назад +3

    estou decorando para declamar no aniversário de minha amada ....obrigado poete Vaine darte

  • @diegorondan8282
    @diegorondan8282 11 лет назад +3

    A lembrança, é um ferro em brasa que queima agente por fora, deixando marca por dentro. Baita proza

  • @carlospureza9308
    @carlospureza9308 3 года назад +1

    Lindo 😓

  • @taniell.7584
    @taniell.7584 12 лет назад +3

    Baita poema!!! O meu favorito!!!

  • @fabiobraz604
    @fabiobraz604 8 месяцев назад +1

    tens a letra dessa linda poesia meu amigo

    • @bla.leandrodearaujo
      @bla.leandrodearaujo  8 месяцев назад

      Boa noite, Fábio. Gracias pela visita. Segue a letra que pediste:
      Mimosa
      Vaine Darde
      Eu não sabia que te amava tanto,
      Pois, na campanha, quando um homem sonha,
      Tem pouco tempo pra cuidar do campo.
      Depois, tu sempre foste tão presente
      Que eu jamais te vi ausente
      Pra saber se te amava.
      Mal rompia a aurora...
      Eu já ouvia teus passos, pela casa,
      Querendo fazer silencio
      Com medo que eu despertasse
      E te surpreendesse, às voltas,
      Sem ter fogo no fogão
      E um mate bem cevado.
      Nunca senti falta de ti
      Pois nunca me deixaste faltar nada,
      Tão grande era o teu zelo
      Com a minha indiferença
      Que tu sabias décor todas as minhas manias
      Que tu fazias feliz todas as minhas vontades
      Como se o amor me concedesse
      Esse direito absurdo
      De ser o senhor da casa.
      Eu nunca precisei exigir nada,
      E nunca nada pedi.
      Tu, sim, estavas sempre pronta,
      Sempre alegre e disposta
      Me dando tudo de ti.
      A noite, na penumbra do candeeiro,
      Bueno, aí eu dava atenção
      Pra teu corpo moreno
      Sempre disposto a tudo...
      Cativo dos meus desejos.
      Então me explica, Mimosa,
      Como é que eu saberia
      Que aqueles beijos, no catre...
      A prosa adoçando o mate
      Na hora do sol se pôr:
      (Como é que eu saberia?)
      te juro que eu não sabia
      que aquilo tudo era amor!
      Diacho, como isso dói!
      A lembrança é um ferro em brasa
      Que queima a gente por fora
      Deixando marca por dentro.
      Parece que eu estou vendo
      A atenção dos teus cuidados
      Quando vinhas, de mansinho,
      Trazendo um mate cheiroso,
      E mil promessas nos olhos
      Para sentar no meu colo
      Qual um bichinho assustado...
      Eu pensei que fosse assim:
      Que os homens e as mulheres
      Apenas vivessem juntos
      Pra tomar mate e dormir.
      Que os homens fossem pra o campo
      Lidar com potro e lavoura,
      E as mulheres, bem, as mulheres:
      As mulheres fossem feitas
      Pra ter filho e cuidar casa.
      Meu Deus do céu, que pecado...
      Como eu te amava Mimosa.
      Mas, tu nunca quebraste um prato...
      Tu nunca viraste o rosto...
      Nem nunca negaste nada...
      Mesmo quando eu chegava borracho dos bolichos
      Ou vinha de madrugada, com cara de sorro manso,
      Duma fuzarca de baile,
      Ou cambicho com percanta:
      Tu ainda me esperavas com café e bolo frito,
      E, no mas, choramingavas baixinho...
      Pra não perturbar meu sono.
      Tu, sim, Mocinha, tu não me amavas:
      Tu eras louca por mim!
      Quantas vezes me ajudaste
      A apear do cavalo, por que eu não tinha vergonha
      De beber até cair,
      E me levavas pra o rancho,
      E, com paciência de mãe, descalçavas minhas botas,
      E tiravas minha roupa.
      Até banho tu me deste...
      Tu me perdoa, Mimosa,
      Mas eu sempre fui um canalha.
      Não, te juro que eu não sabia
      Que as mulheres, quando amam,
      As vezes, são quase santas,
      Pois se dão de tal maneira
      Que viram posse da gente,
      E sofrem qualquer desgosto
      Como se fosse normal...
      Quantas noites de novena
      Te ajoelhastes, ao pé do catre,
      Acariciando o rosário
      Pra que Deus me protegesse
      Naquelas domas de potro.
      E dizer que em tantos anos
      De vida vivendo juntos
      De vida vivendo juntos
      Eu nunca voltei pra casa
      Te trazendo alguma flor,
      Eu nunca chorei por ti,
      Nem nunca disse: - Te amo!
      (Porque isso era fraqueza
      E, gaúcho, ah, gaúcho é macho!
      Não dá o braço a torcer
      Pra prenda não tomar conta...)
      Como eu fui xucro, Mimosa,
      Tu me destes mil motivos
      E eu não soube ser feliz,
      Tu querias ser amor
      E eu não soube ser amigo.
      Eu nunca te mereci
      Mas tu sempre acreditaste que eu era o que não fui,
      Tu, sim, soubeste ser, ao meu lado,
      O que jamais eu seria:
      Uma santa de bondade
      E uma fonte de perdão.
      Bueno, chega de prosa,
      Eu te trouxe as margaridas
      Que plantaste no oitão...
      (Não liga se estou chorando,
      Pois, agora, eu sempre choro
      Quando chego e não te encontro...)
      Hoje, eu criei coragem
      E vim dizer que te amo,
      Que eu sempre, sempre te amei!
      Só pede pra Deus, Mimosa,
      Que ele, também me perdoe
      E quando eu mudar de lado,
      E for translúcido e aéreo
      Me conceda a eterna graça...
      E deixe, em nome do amor,
      Que eu seja anjo contigo.

  • @liviapradobertoni3957
    @liviapradobertoni3957 8 лет назад

    Cadáver proibidomas mimosa sao falsas moças não dever moça que matou destino meu face Ex-marido nao nao sabe que morreu....sofre