Poxa Marcos, eu tava esperando que vc me desse a resposta de como resolver esse trilema :D Difícil... Eu diria que o argumento circular é trapaça, não vou considerar ele :P Acho que a gente sempre consegue perguntar mais e mais, ad eternum, o que geraria essa linha infinita. Mas acho que a gente pára de ter respostas a partir de certo ponto, e vamos ter que aceitar, ou uma verdade como absoluta (sem necessidade de justificativa), ou que não sabemos mais. Talvez a sabedoria esteja em entender em quais axiomas o conhecimento está fundamentado, e porque não podemos ou queremos ir além dele (e ter a flexibilidade de explorar esse desconhecido quando convier).
Muito boa a sua reflexao, Gisele! A sua saída parece uma saída mais pragmática. Em verdade, há tres respostas usuais para o trilema. Cada uma vai "bite the bullet" um dos problemas apontados por Agripa. O infinitismo defende que uma cadeia infinita de justificaçao é, sim, possível e legítima. O Coerentismo investe no que vc chamou de trapaça... afirma que justificaçao significa ter crenças que se apoiam mutuamente. O fundacionismo defende que ha sim um ponto de parada especial nestes regressos, mesmo que a gente possa divergir sobre ele. Agradecemos muito o seu apoio!
Bom, é difícil escapar da solução cética, ou melhor, da afirmação de que o problema é insolúvel e não podemos ter um saber realmente definitivo. Acredito que a melhor saída seja considerar o costume ou a experiência como um fio condutor de sua ação.
Argumentaria talvez que certas noções são auto evidentes ou válidas por dedução e podem ser demonstradas, como os teoremas. Mas, considerando o terceiro dilema de Agripa, e colocando até mesmo isto em xeque, só me resta apelar ao raciocínio probabilistico.
Muito bom!
Poxa Marcos, eu tava esperando que vc me desse a resposta de como resolver esse trilema :D
Difícil... Eu diria que o argumento circular é trapaça, não vou considerar ele :P Acho que a gente sempre consegue perguntar mais e mais, ad eternum, o que geraria essa linha infinita. Mas acho que a gente pára de ter respostas a partir de certo ponto, e vamos ter que aceitar, ou uma verdade como absoluta (sem necessidade de justificativa), ou que não sabemos mais. Talvez a sabedoria esteja em entender em quais axiomas o conhecimento está fundamentado, e porque não podemos ou queremos ir além dele (e ter a flexibilidade de explorar esse desconhecido quando convier).
Muito boa a sua reflexao, Gisele! A sua saída parece uma saída mais pragmática. Em verdade, há tres respostas usuais para o trilema. Cada uma vai "bite the bullet" um dos problemas apontados por Agripa. O infinitismo defende que uma cadeia infinita de justificaçao é, sim, possível e legítima. O Coerentismo investe no que vc chamou de trapaça... afirma que justificaçao significa ter crenças que se apoiam mutuamente. O fundacionismo defende que ha sim um ponto de parada especial nestes regressos, mesmo que a gente possa divergir sobre ele. Agradecemos muito o seu apoio!
Deixa eu tirar uma dúvida, esse Trilema tem alguma coisa haver com a falacia de petição de principio(raciocínio circular)?
Bom, é difícil escapar da solução cética, ou melhor, da afirmação de que o problema é insolúvel e não podemos ter um saber realmente definitivo. Acredito que a melhor saída seja considerar o costume ou a experiência como um fio condutor de sua ação.
mas isto nao seria relativismo?
Argumentaria talvez que certas noções são auto evidentes ou válidas por dedução e podem ser demonstradas, como os teoremas. Mas, considerando o terceiro dilema de Agripa, e colocando até mesmo isto em xeque, só me resta apelar ao raciocínio probabilistico.
o trilema de agripa é muito robusto mesmo! ;-)