Boa resposta Mauro. Ótimo debate entre os vídeos do Mauro e do Jones. Quem tem a ganhar com esse debate somos nós da classe trabalhadora, pois o debate só aumenta a crítica.
muitíssimo respeito não apenas pela sua história de lutas e construções no campo da educação popular, onde é referência para mim e tantas outras/os camaradas que acabaram envidando também por este caminho, mas também pela sua lucidez e profundidade que sempre nos auxiliam a navegar nestas águas turvas e violentas. Vida longa ao camarada Mauro! =).
A palavra "pobre" ofende aquela pessoa que mal consegue pagar suas contas, mas se acha rico. A classe média base que sente a necessidade de ter alguém abaixo para se sentir superior. Ofende quando são incluídos nessa categoria.
No lugar de "pobres" poderia ter sido "trabalhadores". Acho que as pessoas não se identificam quando você as chama de pobres. A classe média por exemplo não se identificaria, acaba ficando sectario. PS.: As pessoas ficam sim ofendidas ao serem chamadas de pobres, ninguém quer ser pobre.
@@alanmezzomo6677 sim, o problema é que para empreender precisa das coisas, do capital, da tecnologia e etc. E ainda tendo garantia de que vai poder comer mais de 3 refeições por dia. Eu trabalho com uma kombi sou autônomo, diabético a 25 anos, e não tenho nenhum tipo de seguro, e mesmo assim me chamam de empresário haha
Não velho, não é voluntarismo... é que vc não tem pressa por uma revolução. Quem não visualiza a possibilidade de se aposentar aos 50 ou mais, com toda certeza vai ter pressa. Algumas pessoas tem pressa pq não enxergam outra alternativa esperançosa, pra alguns a construção de um processo revolucionário é algo de importância pessoal.
Se acalme amigão, o desespero é uma realidade, mas o caminho da revolução é do tamanho da muralha da China, se vc correr demais, vai desistir antes. E acho que a batalha está no nosso dia a dia em debater os temas importantes e não ficar vê do bbb, tem q acaba essas coisas infelizmente, não acho que seja de grande serventia para gastar 2 horas de um ser humano.
A análise da dicotomia entre a esquerda e a classe trabalhadora mostra que a esquerda, frequentemente dominada pela pequena burguesia, tende a ver os trabalhadores como meras massas de manobra, desprovidos de protagonismo. Essa visão é especialmente evidente no Brasil, onde muitos na esquerda tratam os trabalhadores como crianças incapazes de se autoafirmar. Esse fenômeno se reflete na desconexão entre as propostas da esquerda e a realidade das periferias. A pequena burguesia, que domina a narrativa da esquerda, possui uma visão distorcida sobre o mundo do trabalho. Para os trabalhadores, esse mundo é marcado por transformações rápidas, impulsionadas principalmente pela tecnologia. O crescente uso de inteligência artificial, robótica e informática em setores como indústria, comércio, serviços e agricultura tem diminuído a demanda por mão de obra, resultando em concursos públicos cada vez mais concorridos e salários defasados. Isso ocorre porque há uma alta oferta de trabalhadores dispostos a aceitar condições de trabalho precárias ou a competir por cargos públicos extremamente disputados. Por outro lado, a pequena burguesia da esquerda tende a interpretar a luta dos trabalhadores como uma tentativa de se posicionar como empreendedores, ao invés de reconhecer as dificuldades enfrentadas no trabalho precarizado. Quando a esquerda marginaliza novos trabalhadores, como motoristas de aplicativo, por escolherem essa ocupação em vez de empregos tradicionais, muitos passam a ver a esquerda como um agrupamento de pequeno burgueses focado em identitarismo, que impõe uma relação de subordinação ao patrão, ignorando o desejo dos trabalhadores por autonomia e flexibilidade. Essa dinâmica revela um desafio central para uma nova esquerda que busque causas classistas: integrar as diversas experiências de trabalho e reconhecer a luta por autonomia como parte essencial da emancipação.
Bem isso, por isso a direita está conquistando cada vez mais espaço. Eles dialogam com as massas de igual pra igual, sabem identificar suas necessidades e dar respostas simples para seus problemas, mesmo que discutíveis
Olha a Esquerda tem que parar de discutir com ela mesma e tentar por exemplo ir numa feira livre de domingo e conversar um negócio chamada O Povo, que não está nem aí para Esquerda x Direita , está preocupado com a sobrevivência, simples assim
Que vídeo muito bom! Não tô aguentando alguns esquerdistas ficarem agora culpando as lutas LGBT como os responsáveis pela derrota da esquerda nas urnas.
Me parece um equívoco associar a palavra Pobre apenas ai negativo, como o conentarista faz. Há valores importantes na pobreza, como sabedorias e sensibilidades, que hoje pesquisadores de diferentes correntes ja reconhecem.
Não falta trabalho de base… Falta comunicação… Pra falar com a base, precisamos deixar a linguagem academicista de lado… Tem que usar educação popular com linguagem popular…
Falta sim, não sei qual a sua experiência de militância mas por exemplo vou pegar a experiência atual do PCB, você entra hoje no PCB e não tem nenhuma atividade para esse final de semana, nem pro próximo e nem no próximo... Núcleos desarticulados, tudo é voluntário, recrutamento não responde os novos interessados, descentralização artificial, enfim, pra alcançar a base tem que ter algo pra agitar essa base, não tendo fica só essa falação mesmo
Tu pode ser pobre, mas é pobre bem bancado pelo Estado. Um pobre de classe média alta. Então a tua pobreza, na tua situação, vira até heroísmo. Por isso tu nem percebe que possa ser ofensivo. Quem é pobre-salário-mínimo e abaixo odeia ser chamado de pobre pq isso soa como uma sentença sob suas cabeças. Quem tá nessa condição quer desesperamente deixar de ser pobre. Não tem o consolo da tua pobreza.
Excelente...
Boa resposta Mauro. Ótimo debate entre os vídeos do Mauro e do Jones. Quem tem a ganhar com esse debate somos nós da classe trabalhadora, pois o debate só aumenta a crítica.
Bom ponto, pobre.
Muito boa a reflexão.
Excelente análise. Realmente Lênin foi preciso em seu comentário. Obrigado pela aula elucidativa.
Excelente reflexão! Coerente, como sempre é Mauro Iasi.
Excelente Mauro!!!! Muito bom !!!
muitíssimo respeito não apenas pela sua história de lutas e construções no campo da educação popular, onde é referência para mim e tantas outras/os camaradas que acabaram envidando também por este caminho, mas também pela sua lucidez e profundidade que sempre nos auxiliam a navegar nestas águas turvas e violentas. Vida longa ao camarada Mauro! =).
Debate proveitoso!
Lúcido demais!!
Vídeo excelente, camarada. Uma aula.
A palavra "pobre" ofende aquela pessoa que mal consegue pagar suas contas, mas se acha rico. A classe média base que sente a necessidade de ter alguém abaixo para se sentir superior. Ofende quando são incluídos nessa categoria.
No lugar de "pobres" poderia ter sido "trabalhadores". Acho que as pessoas não se identificam quando você as chama de pobres. A classe média por exemplo não se identificaria, acaba ficando sectario.
PS.: As pessoas ficam sim ofendidas ao serem chamadas de pobres, ninguém quer ser pobre.
Vdd mas quase todo mundo é 😂
Eu sou pobre, de boa. É só uma constatação.
ninguem se ve como trabalhador, todo mundo agora quer ser chamado de empreendedor
@@alanmezzomo6677 sim, o problema é que para empreender precisa das coisas, do capital, da tecnologia e etc. E ainda tendo garantia de que vai poder comer mais de 3 refeições por dia. Eu trabalho com uma kombi sou autônomo, diabético a 25 anos, e não tenho nenhum tipo de seguro, e mesmo assim me chamam de empresário haha
Excelente análise!
Vou ler o texto! 😊
Não velho, não é voluntarismo... é que vc não tem pressa por uma revolução. Quem não visualiza a possibilidade de se aposentar aos 50 ou mais, com toda certeza vai ter pressa. Algumas pessoas tem pressa pq não enxergam outra alternativa esperançosa, pra alguns a construção de um processo revolucionário é algo de importância pessoal.
?
@@felipeemmanueldesouzavieir8292 papo reto
Se acalme amigão, o desespero é uma realidade, mas o caminho da revolução é do tamanho da muralha da China, se vc correr demais, vai desistir antes. E acho que a batalha está no nosso dia a dia em debater os temas importantes e não ficar vê do bbb, tem q acaba essas coisas infelizmente, não acho que seja de grande serventia para gastar 2 horas de um ser humano.
KKKKKKKKKK
A análise da dicotomia entre a esquerda e a classe trabalhadora mostra que a esquerda, frequentemente dominada pela pequena burguesia, tende a ver os trabalhadores como meras massas de manobra, desprovidos de protagonismo. Essa visão é especialmente evidente no Brasil, onde muitos na esquerda tratam os trabalhadores como crianças incapazes de se autoafirmar.
Esse fenômeno se reflete na desconexão entre as propostas da esquerda e a realidade das periferias. A pequena burguesia, que domina a narrativa da esquerda, possui uma visão distorcida sobre o mundo do trabalho. Para os trabalhadores, esse mundo é marcado por transformações rápidas, impulsionadas principalmente pela tecnologia. O crescente uso de inteligência artificial, robótica e informática em setores como indústria, comércio, serviços e agricultura tem diminuído a demanda por mão de obra, resultando em concursos públicos cada vez mais concorridos e salários defasados. Isso ocorre porque há uma alta oferta de trabalhadores dispostos a aceitar condições de trabalho precárias ou a competir por cargos públicos extremamente disputados.
Por outro lado, a pequena burguesia da esquerda tende a interpretar a luta dos trabalhadores como uma tentativa de se posicionar como empreendedores, ao invés de reconhecer as dificuldades enfrentadas no trabalho precarizado. Quando a esquerda marginaliza novos trabalhadores, como motoristas de aplicativo, por escolherem essa ocupação em vez de empregos tradicionais, muitos passam a ver a esquerda como um agrupamento de pequeno burgueses focado em identitarismo, que impõe uma relação de subordinação ao patrão, ignorando o desejo dos trabalhadores por autonomia e flexibilidade.
Essa dinâmica revela um desafio central para uma nova esquerda que busque causas classistas: integrar as diversas experiências de trabalho e reconhecer a luta por autonomia como parte essencial da emancipação.
Bem isso, por isso a direita está conquistando cada vez mais espaço. Eles dialogam com as massas de igual pra igual, sabem identificar suas necessidades e dar respostas simples para seus problemas, mesmo que discutíveis
A esquerda pensa, a direita se adapta e não muda o discurso. Não tem como combate la sem a proposta de revolução
Plenamente de acordo! Enquanto não houver a ruptura nadaremos em círculos.
O termo preciso seria: ' empobrecidos'😊😊😊
Olha a Esquerda tem que parar de discutir com ela mesma e tentar por exemplo ir numa feira livre de domingo e conversar um negócio chamada O Povo, que não está nem aí para Esquerda x Direita , está preocupado com a sobrevivência, simples assim
❤❤❤
Que vídeo muito bom! Não tô aguentando alguns esquerdistas ficarem agora culpando as lutas LGBT como os responsáveis pela derrota da esquerda nas urnas.
O professor ex̌planou, e muito bem, a questão!
"caros pobres"
tu leste o texto?
Num país lumpen tudo é mais dificil
Boa tarde camaradas!
Me parece um equívoco associar a palavra Pobre apenas ai negativo, como o conentarista faz. Há valores importantes na pobreza, como sabedorias e sensibilidades, que hoje pesquisadores de diferentes correntes ja reconhecem.
"Senso comum conservador." 22min 43 segundos. 1979. Conclat e hoje? Manter a Unicidade Sindical? O capitalismo ainda é aquele? Da década de 80?
PUUUXA
Olá, caro pobre.
tu leste o texto?
Não falta trabalho de base… Falta comunicação…
Pra falar com a base, precisamos deixar a linguagem academicista de lado…
Tem que usar educação popular com linguagem popular…
Falta sim, não sei qual a sua experiência de militância mas por exemplo vou pegar a experiência atual do PCB, você entra hoje no PCB e não tem nenhuma atividade para esse final de semana, nem pro próximo e nem no próximo...
Núcleos desarticulados, tudo é voluntário, recrutamento não responde os novos interessados, descentralização artificial, enfim, pra alcançar a base tem que ter algo pra agitar essa base, não tendo fica só essa falação mesmo
Tu pode ser pobre, mas é pobre bem bancado pelo Estado. Um pobre de classe média alta. Então a tua pobreza, na tua situação, vira até heroísmo. Por isso tu nem percebe que possa ser ofensivo. Quem é pobre-salário-mínimo e abaixo odeia ser chamado de pobre pq isso soa como uma sentença sob suas cabeças. Quem tá nessa condição quer desesperamente deixar de ser pobre. Não tem o consolo da tua pobreza.
tu és pobre-salário-mínimo ou abaixo?
❤❤