São Tomé e Príncipe Outubro de 1976 a Dezembro de 1978

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  • Опубликовано: 16 фев 2022
  • São Tomé e Príncipe: Outubro de 1976 a Dezembro de 1978
    Os são-tomenses são apenas cerca de 80 mil no total; são cidadãos de um estado jovem africano, antiga colónia portuguesa. O país encontra-se no meio do oceano Atlântico, à distância de 250 km da costa africana. Não é fácil de encontrar no meio da vegetação abundante este marco esverdeado de humidade: “Estamos na linha do equador”.
    A vida quotidiana na cidade São Tomé é igual a tantas outras no nosso planeta que possui uma população de 10 mil habitantes. As donas de casa em todo o mundo têm as mesmas preocupações. Só que as roupas lavadas na ilha de São Tomé não são estendidas ao alto, porque as lavadeiras sabem que os raios de sol caem na vertical neste país, onde passa a linha do equador. Neste pequeno local, denominado de Anambó, os primeiros colonizadores portugueses entraram no solo da ilha de São Tomé, apelidado com nome de um dos apóstolos. As ilhas eram inabitadas. Foi aí que os barcos cheios de escravos começaram a chegar às ilhas. Para aqui, junto dos muros do forte de São Sebastião, eram trazidos os escravos de Angola, do Moçambique e das Ilhas do Cabo Verde. Os trabalhadores das roças, vivem nestas senzalas. Quando chegavam após um dia de trabalho árduo e longo, os portões fechavam. E noutras moradias, denominadas de “casa grande”, residiam os portugueses, donos de plantações. Aqui o dono dormia, de manhã saia para a varanda, ia à caça, almoçava e descansava.
    Este homem testemunhou um dos acontecimentos mais trágicos na história de São Tomé, que teve origem numa pequena cidade de Trindade. Florêncio Luís da Costa gravou na sua memória aqueles dias para o resto da vida. A 3 de Fevereiro de 1953 os donos de plantações pegaram nas armas de fogo para intimidar os trabalhadores. Mas o vento de mudança já soprava por cima do império colonial português. Com o auxílio dos países socialistas e das forças progressivas de todo o mundo, começou a luta dos povos da Guiné-Bissau, de Angola, do Moçambique. Os membros do partido do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe travavam uma luta ativa clandestina.
    Em Abril de 1974, com esforço conjunto dos povos das colónias e das forças democráticas do povo português, o regime fascista caiu em Portugal. Foi aí que se desmoronou o império colonial na África.
    As esculturas dos colonizadores severos, as medalhas e bandeiras cobertas de vergonha de crimes tornaram-se agora peças de exposição em museus.
    Todos as manhas na capital São Tomé ergue-se a bandeira nacional da República que foi promulgada a 12 de julho de 1975, é um país que tem por objetivo construir uma sociedade sem exploração de uma pessoa por outra. Duas estrelas simbolizam união das duas ilhas. As ruas em São Tomé agora têm outros nomes: Praça da Independência, Rua Patrice Lumumba, Avenida dos Mártires da Liberdade, etc… Nesta república jovem os lemas proclamam a união, sacrifício e disciplina, assim como a expulsão dos agentes do imperialismo.
    Em Outubro de 1976 o primeiro-ministro Miguel Trovoada visitou a União Soviética para estabelecer acordo de cooperação entre a União Soviética e a República Democrática de São Tomé e Príncipe. No mês seguinte Embaixador da União Soviética chegou a São Tomé. A URSS esteve a apoiar sucessivamente a luta dos habitantes das ilhas pela sua liberdade e agora está a ajudar na resolução de questões nacionais.
    No hospital de São Tomé trabalham médicos cubanos e médicos nativos de São Tomé. Todos os serviços médicos são gratuitos.
    Com o auxílio da República Democrática Alemã, a maternidade da Roça Rio Douro recebi todos os equipamentos necessários. Assim como jardins-de-infância. A organização republicana dos pioneiros no Palácio da Quinta Santo António tem 4000 membros sob comando do Lazaro da Fonseca Afonso. Desde a infância são ensinados a gostar e a respeitar o trabalho. No Pais existe Unidade Disciplina e trabalho. “O trabalho e os estudos”: este foi o lema promovido pelos dirigentes do país. O ensino também é gratuito.
    Empresa “Agua-Izé” produz óleo de palma, uma das principais fontes de rendimento no país. Mas é o cacau que continua a ser o fundamento da economia nacional. “Rio do Ouro” é uma delas. Está é Escola Técnica de São Tomé, com os seus primeiros estudantes. Prestem atenção: ao lado de cada trabalhador-mestre está um rapaz-aprendiz. Os cubanos juntamente com os santomenses constroem blocos de apartamento para todos funcionários públicos. Em 21 de Dezembro de 1978 na Ilha do Príncipe todas as Casas socias já estão concluídas e os funcionários públicos estão cheios de alegria, porque as chaves estão sendo entregues pela própria Alda do Espírito Santo, a primeira mulher - ministro, enquanto Ministro das Construções Transporte e Comunicação Evaristo Carvalho Inaugura a ponte sobre o rio Papagaio. Comício em São Tomé com Discurso do Manuel Pinto da Costa - presidente da República Democrática de São Tomé e Príncipe, dirigente do partido Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe.

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