Obrigada mais uma vez pelo convite! Foi uma conversa incrível ✨ Para quem está a ver o vídeo, não se esqueçam de deixar o vosso comentário! Contem as vossas experiências e digam se concordam com os temas que falamos ☺️ Espero que gostem! 🫶🏻
Obrigada eu pela conversa e por me teres aturado em toda a preparação deste episódio 🙏 Espero que gostem tanto de assistir quanto nós gostamos de grava-lo ehehehe
Foi uma conversa muito interessante. O episódio levanta muitos pontos que merecem discussão e é a identificar problemas, não a fingir que não existem, que estamos mais perto de os resolver. Parabéns às duas!
Muito obrigada pelo comentário! Este tema em específico dava pano para mangas e acabamos até por tocar em pontos que mereciam mais atenção - correndo o risco de até termos tocado de forma superficial demais - espero, ainda assim, ter ajudado alguns "otakus" a perceberem que não são os únicos a ter passado por x ou y situação e talvez, mostrar e sensibilizar para mudanças mais profundas em alguns comportamentos. Em suma, que sirva de pelo menos de reflexão!
Que chá bom meninas! A voz da Bea é tão doce de ouvir! Deixo aqui algumas opiniões minhas em relação aos temas que tocaram: (ficou um testamento, lamento!) Não é que não entenda o "desespero" dos homens quando conhecem mulheres weeb pois ainda há muita mulher a criticá-los por gostarem de anime e a considerar isso nojento ou infantil. Então compreendo que conhecer gajas weeb seja incrível porque acham que vão ter ali uma pessoa do sexo de interesse a aceitar os gostos deles. Mas é importante entenderem também que nós queremos é ter amigos com quem falar das coisas e estarmos entusiasmadas a discutir anime/manga/wtv não é sinónimo de temos interesse romântico. Sinto que a mulher weeb é muito desejada pelo simples facto de “ver animes” e não pela sua existência como pessoa. O "gatekeeping" que viamos muito há 10 anos atrás é (penso eu pelo que vi nos meus teen years) resultado de termos sido em grande parte excluídos da sociedade e vistos como estranhos, então acho que o pessoal criou uma barreira para não deixar entrar qualquer pessoa para a comunidade pois queriam sentir algum valor no grupo ostracizado ao qual pertenciam. Os Ibers antigamente tinham pessoal bué elitista, parecia que se não tivéssemos o starter pack de anime lover que não contávamos para a comunidade. Em relação à comunidade gamer: penso que o upbringing dos weebs e dos gamers seja muito diferente e por isso é que notamos as diferenças em atitudes e em valores. Gaming sempre teve muito mais aceitação por parte da sociedade do que anime pois jogos foram muito mais permitidos ao público adolescente do que anime que era visto como infantil. Então vemos muita gente a crescer como uma pessoa gamer “normal”(não weeb) que depois vai parar aos ibers e não está preparado para o tipo de evento que é, que é sobre a cultura pop japonesa. Considero gaming uma atividade muito mais tóxica do que ver animes pois anime um é entretenimento puro em que estamos sentados a ver algo, como com filmes séries etc, e gaming tem sistemas competitivos, de vitória/derrota e permite flaming constante. Eu sei que depende do jogo, atenção que não estou a dizer todos os gamers de todos os jogos. Para além disso se há coisa que levamos com fartura em jogos online é com sexismo e homens atrozes, um ambiente muito comum nos jogos mais famosos. Então sim, entendo que as zonas de gaming deixem o pessoal desconfortável, em especial as mulheres. Mas calma, que sei que há weebs gamers, e que há gamers super chill e respeitadores. Muito boa conversa, tocou em assuntos importantes e que merecem sem dúvida atenção e discurso.
Grande conversa, O Chá continua a saber bem e as Nee-san continuam fortes 👏👏 Sendo mulheres acho que têm uma experiência bastante diferente da minha enquanto homem na comunidade, por isso é-me difícil relacionar em 1ª pessoa com o assunto (há sempre empatia para usar) No entanto, acho que conseguiram transmitir as vossas experiências de uma forma bastante compreensiva e abordar assuntos que convém serem relembrados, seja para vocalizar essas questões e mais pessoas darem relate, seja para mais malta perceber o vosso lado Já tive o prazer de vos conhecer pessoalmente e confirmo o vosso à-vontade a interagir também 😌 Compe-titi-vidade é o meu nome do meio, get it porque-
Ótima conversa! É bom saber mais sobre este lado que trazem e da experiência ,enquanto mulheres, na comunidade otaku. Concordo com a maioria dos aspetos relativos ao cosplay, infelizmente. No entanto concordo com a Raquel e acho que é a falar, ás vezes com mais assertividade, que as coisas vão melhorar. Ás vezes é falta de informação outras não mas se houver respeito e fizermos o esforço para compreender quem está do outro lado, todos nos podemos divertir, que é o que interessa. Acho que este tipo de conteúdo faz falta e gostei muito de ouvir as duas! Que venham mais Chás das Nee-san👌
Sempre fui posta de lado por gostar de anime e não me vestir de forma alterna. Não sabia que era uma coisa geral, achava que só acontecia comigo. Também nunca percebi porque é que, pelo menos hoje em dia, quase todos os fãs de anime são alternos realmente. Percebo que sou uma minoria, mas não é por ter um estilo mais """"normal"""" que não posso gostar e sobretudo ENTENDER de anime
Obrigada por partilhares a tua história 🙏 é fácil acharmos que somos as únicas, mas não somos! Era comum - acho que começa a ser cada vez menos - sermos julgados pela nossa aparência mais "alternativa" por ser o que se achava que era geek, ou a ideia de geek. Mas isto está a mudar 💪
@@beatrizbarra8846 obrigada por comentares e acompanhares! É muito importante para mim e para todos que colaboraram neste projeto ler o vosso feedback 🙏 por isso tudo: muito obrigado!
O que acho engrançado é de me lembrar de antigamente, anime era considerado desenhos animados que so os miudos podiam assistir. Só por ser animaçoes as crianças era a unica demografia que podiam ver supostamente, tal e qual como jogos ou mesmo anime/manga, que so por gostares desses Hobbies eras considerado uma criança e olhavam te de lado se por acaso fosses mais velho.
Infelizmente é algo que ainda se vê nos dias de hoje, apesar de não ser tão frequente comparativamente há uns anos atrás… O mais importante é sermos fiéis a nós próprios e vermos aquilo que gostamos, sem receio dos julgamentos de terceiros! O resto o tempo resolve ahah
Acontecia tanto isso! E o pior é que entre os mais velhos ainda acontece . Para os meus pais e alguns colegas da minha idade, ter mais de 20 e ver anime é um motivo para apontar o dedo. Deve ser uma das razões por que tenho mais esperança nos mais novos 🙏
Eu, sendo pessoa do Alentejo, sempre fui julgado por gostar de anime (por ser cena para crianças). Só nos finais dos anos 2000 conheci mais malta que gosta de anime, e agora vou conhecendo mais malta pelo Instagram. Nem grupos de Facebook ajudavam, imaturidade minha, elitismos de outros, toxicidade em geral, só coisas "simpáticas"... Raparigas que gostam de anime e cultura japonesa, então, só conheci pessoalmente nos últimos 2 anos. Cá na zona de Évora parece haver agora mais malta, mas senti muita solidão e isolamento por vários anos. A meu ver, há pouca ligação entre malta fã de anime por cá, talvez por hábito de estarem em cada seu canto ou por acarretarem bagagem emocional. É complicado, muito complicado. Haver malta masculina com tais atitudes para malta feminina que curte anime... Deplorável... E em eventos, ainda pior. Valha-me a santa... Também acho um pouco de pena terem misturado gaming com pop japonês. Percebo que assim seja mais variado e inclusivo, mas também puxa de lados que possam não misturar bem. Espero bem que as coisas melhorem e que haja maior compreensão e camaradagem entre fãs de anime, masculinos e femininos. Tópico bastante interessante, gostei de vos ouvir. Continua assim, Raquel, é algo bastante relevante.
Muito obrigada pelas palavras de apoio e pelo teu comentário e partilha 🙏 Apesar de viver a norte do país - que agora tem imensas lojas de cultura pop - em 2000 pouco ou nada havia. Só em 2009/2010 é que conheci pessoas que viam anime. Nos grupos de Facebook acabei por ter uma experiência parecida com a tua. Além de que tinha muito receio de receber hate ou do que pudessem me "fazer". Era extremamente social awkward 😅 Felizmente agora é mais fácil, e pelo que vejo e sei de pessoas amigas os meets mudaram muito e há grupos de discord que são verdadeiros safe place. 😁 Infelizmente a mistura de gaming e anime/manga no mesmo evento é algo que acontece muitoooo só que lá está, sem informação, sem haver diálogo a expor os hobbies de parte a parte é normal estranheza e depois a sensação de quem vai a eventos anime e manga sentir que " já não é o que era"... Mais uma vez muito obrigado 🙏
Define grunhos, estou curioso, dessa definição dada aos gamers. Falta de originalidade, qualquer problema ou escândalo, culpa é dos "gamers" (grunhos), se forem rapazes/homens, caso contrário, no caso das raparigas, elas trabalham ou estão inseridas numa indústria em Portugal, double standards btw. Para a próxima arranjem um moderador ou mediador da conversa, porque duas pessoas, com opiniões idênticas não resulta num podcast, olhem a falta de imparcialidade.
Um podcast é uma conversa onde há trocas de experiências entre os participantes, sejam estas semelhantes ou totalmente distintas. E, como é óbvio, a parte em que foi proferida a expressão "grunhos" não foi dirigida especificamente a ti, ou a mim, também um amante de jogos desde sempre. Percebo a visão... De facto, o que não faltam são grunhos na comunidade. Por isso não te sintas ofendido... Há que aceitar o estado atual da cena
Antes de mais grunhos é uma expressão usada em formato de piada, sobretudo na zona do Porto (no meu caso ambiente estudantil) para caracterizar as atitudes mais rudes, por vezes banhadas de masculinidade tóxica, que normalmente rapazes tinham. Essas atitudes foram e são maioritariamente presenciadas em ambientes tóxicos gaming. Óbvio que não são todos os gamers. Óbvio que não são todos os rapazes. Tão óbvio que não reforçamos o óbvio por isso mesmo. Estamos a generalizar e a falar de uma ainda infeliz realidade num contexto muito específico com exemplos muito específicos como pudeste comprovar no vídeo. Quanto ao podcast, este em específico é uma conversa entre suas pessoas que podem ou não estar de acordo. É um diálogo sobre um tema, e protagonizado por mulheres. Pelo que, não é assim tão de estranhar concordarmos em alguns pontos. É o nosso ponto de vista que gostaríamos que ouvissem tal como tu tens o teu, e não é de todo a intenção ofender te enquanto gamer. Este podcaster não é sobre ti, não é sobre gaming sequer. É uma conversa sobre as nossas experiências. Obrigada pelo comentário 🙏
Não fiquei ofendido. O que não faltam são grunhos em qualquer comunidade ou sitio da NET, é um facto. Hoje em dia tás inserido nuns tempos de cancelamento proveniente dos US. Associaram o incidente do ano passado do Iber do Porto ao gaming e muitas outras situações de desagrado, ou estarem desconfortáveis simplesmente por meterem os pés em eventos gaming, ou até no espaço gaming em eventos como no Iber, simplesmente não achei correto. E agora mais um ponto isto do ambiente ser menos tóxico não é verdade, especialmente tik tok e no twitter, onde é mais relevante, praticamente só se espalha odio e a política de cancelamento, como falaram no podcast. Tens muita mais gente na NET do que antigamente, especialmente malta mais jovem, com mentalidades retiradas dos US, e adaptaram-se a este novo ambiente mal moderado, que notou-se ao que aconteceu ao Bernabé do ano passado que aí concordo, deveria ter havido uma resposta mais forte do IBER e uma sanção mais séria do indivíduo, mas existe inúmeros casos de pessoal inocente a levarem e sofrerem "cancelamento". Pah simplesmente achei a conversa demasiado one sided, não posso comentar as experiências vividas por elas, mas em relação ao gaming, alto e para aí jovem que esta conversa já é demasiado antiga, e se tens maioritariamente um cenário dominado por homens (maior indústria de entretenimento do mundo), óbvio que vais ter gandas "grunhos", sempre existiu e sempre irá existir.
Obrigada mais uma vez pelo convite! Foi uma conversa incrível ✨
Para quem está a ver o vídeo, não se esqueçam de deixar o vosso comentário! Contem as vossas experiências e digam se concordam com os temas que falamos ☺️
Espero que gostem! 🫶🏻
Obrigada eu pela conversa e por me teres aturado em toda a preparação deste episódio 🙏
Espero que gostem tanto de assistir quanto nós gostamos de grava-lo ehehehe
Foi uma conversa muito interessante. O episódio levanta muitos pontos que merecem discussão e é a identificar problemas, não a fingir que não existem, que estamos mais perto de os resolver. Parabéns às duas!
Muito obrigada pelo comentário! Este tema em específico dava pano para mangas e acabamos até por tocar em pontos que mereciam mais atenção - correndo o risco de até termos tocado de forma superficial demais - espero, ainda assim, ter ajudado alguns "otakus" a perceberem que não são os únicos a ter passado por x ou y situação e talvez, mostrar e sensibilizar para mudanças mais profundas em alguns comportamentos.
Em suma, que sirva de pelo menos de reflexão!
Que chá bom meninas! A voz da Bea é tão doce de ouvir!
Deixo aqui algumas opiniões minhas em relação aos temas que tocaram: (ficou um testamento, lamento!)
Não é que não entenda o "desespero" dos homens quando conhecem mulheres weeb pois ainda há muita mulher a criticá-los por gostarem de anime e a considerar isso nojento ou infantil. Então compreendo que conhecer gajas weeb seja incrível porque acham que vão ter ali uma pessoa do sexo de interesse a aceitar os gostos deles. Mas é importante entenderem também que nós queremos é ter amigos com quem falar das coisas e estarmos entusiasmadas a discutir anime/manga/wtv não é sinónimo de temos interesse romântico. Sinto que a mulher weeb é muito desejada pelo simples facto de “ver animes” e não pela sua existência como pessoa.
O "gatekeeping" que viamos muito há 10 anos atrás é (penso eu pelo que vi nos meus teen years) resultado de termos sido em grande parte excluídos da sociedade e vistos como estranhos, então acho que o pessoal criou uma barreira para não deixar entrar qualquer pessoa para a comunidade pois queriam sentir algum valor no grupo ostracizado ao qual pertenciam. Os Ibers antigamente tinham pessoal bué elitista, parecia que se não tivéssemos o starter pack de anime lover que não contávamos para a comunidade.
Em relação à comunidade gamer: penso que o upbringing dos weebs e dos gamers seja muito diferente e por isso é que notamos as diferenças em atitudes e em valores. Gaming sempre teve muito mais aceitação por parte da sociedade do que anime pois jogos foram muito mais permitidos ao público adolescente do que anime que era visto como infantil. Então vemos muita gente a crescer como uma pessoa gamer “normal”(não weeb) que depois vai parar aos ibers e não está preparado para o tipo de evento que é, que é sobre a cultura pop japonesa.
Considero gaming uma atividade muito mais tóxica do que ver animes pois anime um é entretenimento puro em que estamos sentados a ver algo, como com filmes séries etc, e gaming tem sistemas competitivos, de vitória/derrota e permite flaming constante. Eu sei que depende do jogo, atenção que não estou a dizer todos os gamers de todos os jogos. Para além disso se há coisa que levamos com fartura em jogos online é com sexismo e homens atrozes, um ambiente muito comum nos jogos mais famosos. Então sim, entendo que as zonas de gaming deixem o pessoal desconfortável, em especial as mulheres. Mas calma, que sei que há weebs gamers, e que há gamers super chill e respeitadores.
Muito boa conversa, tocou em assuntos importantes e que merecem sem dúvida atenção e discurso.
Grande conversa, O Chá continua a saber bem e as Nee-san continuam fortes 👏👏
Sendo mulheres acho que têm uma experiência bastante diferente da minha enquanto homem na comunidade, por isso é-me difícil relacionar em 1ª pessoa com o assunto (há sempre empatia para usar)
No entanto, acho que conseguiram transmitir as vossas experiências de uma forma bastante compreensiva e abordar assuntos que convém serem relembrados, seja para vocalizar essas questões e mais pessoas darem relate, seja para mais malta perceber o vosso lado
Já tive o prazer de vos conhecer pessoalmente e confirmo o vosso à-vontade a interagir também 😌
Compe-titi-vidade é o meu nome do meio, get it porque-
Ótima conversa! É bom saber mais sobre este lado que trazem e da experiência ,enquanto mulheres, na comunidade otaku.
Concordo com a maioria dos aspetos relativos ao cosplay, infelizmente. No entanto concordo com a Raquel e acho que é a falar, ás vezes com mais assertividade, que as coisas vão melhorar. Ás vezes é falta de informação outras não mas se houver respeito e fizermos o esforço para compreender quem está do outro lado, todos nos podemos divertir, que é o que interessa.
Acho que este tipo de conteúdo faz falta e gostei muito de ouvir as duas! Que venham mais Chás das Nee-san👌
Sempre fui posta de lado por gostar de anime e não me vestir de forma alterna. Não sabia que era uma coisa geral, achava que só acontecia comigo. Também nunca percebi porque é que, pelo menos hoje em dia, quase todos os fãs de anime são alternos realmente. Percebo que sou uma minoria, mas não é por ter um estilo mais """"normal"""" que não posso gostar e sobretudo ENTENDER de anime
Obrigada por partilhares a tua história 🙏 é fácil acharmos que somos as únicas, mas não somos! Era comum - acho que começa a ser cada vez menos - sermos julgados pela nossa aparência mais "alternativa" por ser o que se achava que era geek, ou a ideia de geek. Mas isto está a mudar 💪
@@raquelcupertino1172 Obrigada eu por trazerem estes temas. Estou a gostar muito do chá das ne-san, continuem ^^
@@beatrizbarra8846 obrigada por comentares e acompanhares! É muito importante para mim e para todos que colaboraram neste projeto ler o vosso feedback 🙏 por isso tudo: muito obrigado!
O que acho engrançado é de me lembrar de antigamente, anime era considerado desenhos animados que so os miudos podiam assistir. Só por ser animaçoes as crianças era a unica demografia que podiam ver supostamente, tal e qual como jogos ou mesmo anime/manga, que so por gostares desses Hobbies eras considerado uma criança e olhavam te de lado se por acaso fosses mais velho.
Infelizmente é algo que ainda se vê nos dias de hoje, apesar de não ser tão frequente comparativamente há uns anos atrás…
O mais importante é sermos fiéis a nós próprios e vermos aquilo que gostamos, sem receio dos julgamentos de terceiros!
O resto o tempo resolve ahah
Concordo plenamente.
Acontecia tanto isso! E o pior é que entre os mais velhos ainda acontece . Para os meus pais e alguns colegas da minha idade, ter mais de 20 e ver anime é um motivo para apontar o dedo. Deve ser uma das razões por que tenho mais esperança nos mais novos 🙏
Como te entendo, ainda sinto os efeitos disso na infância... 😓
Eu, sendo pessoa do Alentejo, sempre fui julgado por gostar de anime (por ser cena para crianças).
Só nos finais dos anos 2000 conheci mais malta que gosta de anime, e agora vou conhecendo mais malta pelo Instagram.
Nem grupos de Facebook ajudavam, imaturidade minha, elitismos de outros, toxicidade em geral, só coisas "simpáticas"...
Raparigas que gostam de anime e cultura japonesa, então, só conheci pessoalmente nos últimos 2 anos.
Cá na zona de Évora parece haver agora mais malta, mas senti muita solidão e isolamento por vários anos.
A meu ver, há pouca ligação entre malta fã de anime por cá, talvez por hábito de estarem em cada seu canto ou por acarretarem bagagem emocional.
É complicado, muito complicado.
Haver malta masculina com tais atitudes para malta feminina que curte anime... Deplorável...
E em eventos, ainda pior. Valha-me a santa...
Também acho um pouco de pena terem misturado gaming com pop japonês.
Percebo que assim seja mais variado e inclusivo, mas também puxa de lados que possam não misturar bem.
Espero bem que as coisas melhorem e que haja maior compreensão e camaradagem entre fãs de anime, masculinos e femininos.
Tópico bastante interessante, gostei de vos ouvir.
Continua assim, Raquel, é algo bastante relevante.
Muito obrigada pelas palavras de apoio e pelo teu comentário e partilha 🙏
Apesar de viver a norte do país - que agora tem imensas lojas de cultura pop - em 2000 pouco ou nada havia. Só em 2009/2010 é que conheci pessoas que viam anime.
Nos grupos de Facebook acabei por ter uma experiência parecida com a tua. Além de que tinha muito receio de receber hate ou do que pudessem me "fazer". Era extremamente social awkward 😅
Felizmente agora é mais fácil, e pelo que vejo e sei de pessoas amigas os meets mudaram muito e há grupos de discord que são verdadeiros safe place. 😁
Infelizmente a mistura de gaming e anime/manga no mesmo evento é algo que acontece muitoooo só que lá está, sem informação, sem haver diálogo a expor os hobbies de parte a parte é normal estranheza e depois a sensação de quem vai a eventos anime e manga sentir que " já não é o que era"...
Mais uma vez muito obrigado 🙏
Define grunhos, estou curioso, dessa definição dada aos gamers.
Falta de originalidade, qualquer problema ou escândalo, culpa é dos "gamers" (grunhos), se forem rapazes/homens, caso contrário, no caso das raparigas, elas trabalham ou estão inseridas numa indústria em Portugal, double standards btw.
Para a próxima arranjem um moderador ou mediador da conversa, porque duas pessoas, com opiniões idênticas não resulta num podcast, olhem a falta de imparcialidade.
Um podcast é uma conversa onde há trocas de experiências entre os participantes, sejam estas semelhantes ou totalmente distintas.
E, como é óbvio, a parte em que foi proferida a expressão "grunhos" não foi dirigida especificamente a ti, ou a mim, também um amante de jogos desde sempre. Percebo a visão... De facto, o que não faltam são grunhos na comunidade. Por isso não te sintas ofendido... Há que aceitar o estado atual da cena
Antes de mais grunhos é uma expressão usada em formato de piada, sobretudo na zona do Porto (no meu caso ambiente estudantil) para caracterizar as atitudes mais rudes, por vezes banhadas de masculinidade tóxica, que normalmente rapazes tinham.
Essas atitudes foram e são maioritariamente presenciadas em ambientes tóxicos gaming. Óbvio que não são todos os gamers. Óbvio que não são todos os rapazes. Tão óbvio que não reforçamos o óbvio por isso mesmo. Estamos a generalizar e a falar de uma ainda infeliz realidade num contexto muito específico com exemplos muito específicos como pudeste comprovar no vídeo.
Quanto ao podcast, este em específico é uma conversa entre suas pessoas que podem ou não estar de acordo. É um diálogo sobre um tema, e protagonizado por mulheres. Pelo que, não é assim tão de estranhar concordarmos em alguns pontos.
É o nosso ponto de vista que gostaríamos que ouvissem tal como tu tens o teu, e não é de todo a intenção ofender te enquanto gamer. Este podcaster não é sobre ti, não é sobre gaming sequer. É uma conversa sobre as nossas experiências.
Obrigada pelo comentário 🙏
Não fiquei ofendido.
O que não faltam são grunhos em qualquer comunidade ou sitio da NET, é um facto. Hoje em dia tás inserido nuns tempos de cancelamento proveniente dos US. Associaram o incidente do ano passado do Iber do Porto ao gaming e muitas outras situações de desagrado, ou estarem desconfortáveis simplesmente por meterem os pés em eventos gaming, ou até no espaço gaming em eventos como no Iber, simplesmente não achei correto.
E agora mais um ponto isto do ambiente ser menos tóxico não é verdade, especialmente tik tok e no twitter, onde é mais relevante, praticamente só se espalha odio e a política de cancelamento, como falaram no podcast. Tens muita mais gente na NET do que antigamente, especialmente malta mais jovem, com mentalidades retiradas dos US, e adaptaram-se a este novo ambiente mal moderado, que notou-se ao que aconteceu ao Bernabé do ano passado que aí concordo, deveria ter havido uma resposta mais forte do IBER e uma sanção mais séria do indivíduo, mas existe inúmeros casos de pessoal inocente a levarem e sofrerem "cancelamento".
Pah simplesmente achei a conversa demasiado one sided, não posso comentar as experiências vividas por elas, mas em relação ao gaming, alto e para aí jovem que esta conversa já é demasiado antiga, e se tens maioritariamente um cenário dominado por homens (maior indústria de entretenimento do mundo), óbvio que vais ter gandas "grunhos", sempre existiu e sempre irá existir.