Видео

Sim, Rosana, as melhorias ao transporte coletivo deveriam vir antes de qualquer alargamento de via. Aliás, o ideal seria nem alargar. E por que não estreitar as vias?! Reduzir o espaço dos carros e ampliar o dos ônibus e da mobilidade ativa.

Qual cidade? No Eixão tem passagens subterrâneas sujas e inseguras. O jeito é se arriscar entre os carros.

@@deutilt pois é, por aqui andar de ônibus por opção, não por necessidade, ainda é algo bem incomum, que beira a insanidade. Em outras cidades, como Rio e São Paulo, dá pra se virar bem de ônibus e metrô. Lembro também de quando estivemos em Buenos Aires, fomos e voltamos de ônibus para uma apresentação de tango. Parecia uma festa no ônibus, um monte de gente usando ônibus para ir e voltar da balada.

Vejo cada vez mais pessoas atravessando pelas tesourinhas, talvez reflexo de maior insegurança ao andar pela cidade, incluindo as passagens subterrâneas escuras e fétidas.

Depois da caminhada, fiquei experiente com a boiada. É bom analisar a situação e ter cautela.

@@uirafelipe verdade

@@user-tn4ji1el9n valeu!! 😃

Sim, Rosana, travessia em nível, mais cômoda, mais segura e com menor distância. No trajeto de volta não nos arriscamos na passarela. Com movimento menor de carros por volta das 22h, esperamos uma brecha e atravessamos em nível. Correndo, claro!!

@@1juliocarneiro valeu pelo comentário. Lembro do vídeo que você fez no trajeto. Acho que Dia Mundial sem Carro do ano passado, não foi? De dia é mais suave, depois que anoitece tem o fator escuridão que aflige sem dó os sem-carro. Que venham mais datas para celebrar, e a cada ano com melhores condições de acesso. Perder a esperança jamais!! ; )

Obrigado pelo comentário, Alex. É bem triste. Brasília tem todas as condições para ter um sistema de mobilidade moderno: espaço viário generoso, muitos recursos financeiros e boas leis distritais. Mas a miopia/cegueira das autoridades quanto ao tema leva e essa política rodoviarista cara, atrasada e poluente que prioriza o automóvel.

@@uirafelipe o que você diz sobre miopia/cegueira, eu chamo de corporativismo. Os governadores são amigos dos empresários do transporte sobre pneus... São milhões destinados mensalmente aos 5 ou 6 empresários... POr isso, essas faixas exclusivas, etc... fora o automóvel como você mesmo falou!

Temos um problema sério na gestão do transporte. Ainda pouquíssimas faixas exclusivas e corredores de ônibus. Veja o foco do governo na substituição do dinheiro pelo bilhete eletrônico. Até acho uma medida importante, mas creio que há tantas outras prioridades... Por exemplo, reforço de linhas, disponibilização de linhas e horários em tempo real nos pontos (totens eletrônicos), ônibus biarticulados, linhas de ônibus executivo. Medidas para atrair mais usuários para o T. Coletivo, promover a migração dos usuários de carro e moto para o sistema público.

Ontem fui com a esposa à noite da Asa Norte até um café na EPTG. Fomos e voltamos. Bem mais barato e rápido do que de uber. Mas os pontos de ônibus precários e a escuridão no percurso não são nada convidativos.

Vale a pena passar por aí. Bom pro físico e pra alma ; )

Entendo suas colocações. O problema é que não necessariamente o foco é a coletividade, melhorias na cidade. Tanto é que na proposta inicial os recursos arrecadados com a cobrança de estacionamento não iriam para melhorias na mobilidade (e sim para a previdência de servidores públicos). Precisaria, no mínimo, ter contrapartidas claras ao governo e à sociedade. Outro (mau) exemplo: o estádio (complexo que inclui toda aquela grande área) que foi privatizado. Existiam quadras públicas de esporte, que foram simplesmente deixadas de lado e hoje existe um conjunto de quadras de tênis para uso pago. E uma grande área morta de estacionamento, que poderia ser provida com equipamentos para uso público e gratuito como contrapartida pela concessão para a iniciativa privada. Entende? O que a população em geral teve de retorno, além dos shows e eventos de valor muitas vezes proibitivo?

Concordo. Ambiente deteriorado e com barreiras. Já vi essas estruturas de concreto feiosas por lá. E o que dizer das barreiras (do Detran e da Polícia) que sinalizam as escadas rolantes que não funcionam?! Em plena capital federal, no centro dos Poderes da República!!

No Setor Hospitalar Sul é cobrado? Comentei sobre a cobrança como um fator pertinente a mais. Brasília deve ser a única ou uma das poucas capitais a não ter zona azul (que aqui o governo resolveu chamar de zona verde a proposta). É um dos grandes estímulos à carrodependência. A cobrança é uma forma de disciplinar o uso do espaço e restringir o uso do carro.

Mas o foco do vídeo foi mesmo mostrar o tanto de espaço ocupado pelos carros, um espaço morto e valioso, que poderia ter outros usos para dinamizar a região. Vale lembrar que há vários bolsões na área central, um excesso de vagas para os motorizados, a despeito da grande oferta de ônibus e de metrô (ao lado da estação central).

@@uirafelipe Setor hospitalar sul só tem uma área na frente da LBV e atravessando a faixa de pedestre que é público. De resto, tudo pago. E já está em discussão a faixa azul para colocar parquimetrô nas vagas de quadras do plano piloto. A questão é ainda sobre prédios que não possuem garagem se será cobrado dos moradores também. Como falei, tomam essas medidas sem a contrapartida de investimento adequado de transporte coletivo.

@@rafaeldalvi pelo que lembro, existem vagas públicas e gratuitas dentro do Setor Hospitalar, além dos estacionamentos privados e dessa área que você mencionou. Acho que o projeto Zona Verde tem falhas e poderia ser feito um piloto de cobrança em áreas bem servidas por transporte coletivo, como Setor Comercial Sul e Plataforma Superior da Rodoviária. Depois seria ampliado para outras áreas, acompanhado de melhorias no sistema de transporte.

Sempre a prioridade para quem está motorizado. Os bons exemplos pelo mundo mostram que a solução é justamente oposta: incentivar quem caminha e pedala, que inclui facilidades no caminho e nas travessias (por cima), incentivar o transporte coletivo e DESESTIMULAR o uso do carro. Fico perplexo com a aridez no local. Não estava sabendo dessa destruição no trajeto para o Lago Sul. Mais um mau exemplo : (

Revoltante a supressão de tantas árvores. Ambientes desagradáveis com menos verde e mais asfalto. As Estradas Parque vão sendo dizimadas, o diferencial vai se perdendo. E tudo isso em favor de um rodoviarismo insano que privilegia (ainda mais) o automóvel. Projetos e obras inócuos que agravam a imobilidade. Como diz a frase, alargar pistas para resolver o trânsito é como afrouxar o cinto para tratar a obesidade.

Pois é, uma realidade bem diferente da nossa. Tive o prazer de conhecer e pedalar pela Holanda. Eu e a esposa fizemos inclusive trajetos de bicicleta entre cidades, percurso bem seguro e agradável. A infraestrutura ciclística, a baixa velocidade e o pouco espaço para os motorizados (ruas estreitas e estacionamentos pagos e escassos) contribuem bastante. A cultura da bicicleta está bem consolidada, integrada ao trem. Por aqui a preocupação é a quantos minutos de carro e vagas na garagem (de casa e no local de trabalho). Quando despertaremos para a insanidade desse modelo?

Olá! Desculpe a demora na resposta.. Esses pontos sem travessia segura são péssimos. Já fiz diversas solicitações na ouvidoria do GDF, mas nunca fui atendido. Tão simples de resolver, colocar faixa de travessia (de preferência, elevada para forçar a redução da velocidade dos motoristas). E ainda tem o breu para dificultar o percurso de quem caminha e pedala. Como você bem disse, são escolhas. Com melhorias na infraestrutura - com ciclovias conectadas, iluminadas e travessias seguras - seria mais fácil convencer outras pessoas a também usarem a bike, mesmo que seja em parte do percurso. A luta é árdua, mas necessária ; )

@@rosanabps9540 me dá uma angústia ver a aridez de gente. Percebeu como nesse ponto da filmagem as pessoas a pé e de bicicleta passavam e atravessavam?

Todo cuidado é pouco, ainda mais nos trevos rodoviários altamente hostis aos sem-carro.

@@dr.comtedetarde alto nível de ruído e insolação.

@@dr.comtedetarde e a Cidade Parque se esvai!

@@dr.comtedetarde aridez no clima e no dinamismo da cidade.

Tem que levar sombrinha e bronzeador

@@kr945 totalmente na contramão da mobilidade e da qualidade de vida. Nível bem raso dos gestores que deveriam zelar pela cidade.

O carro é altamente sedutor, especialmente numa cidade com vias largas e expressas, vastos estacionamentos (gratuitos) e grandes obras de túneis e viadutos. Uma hora essa chave tem que mudar. Concordo, o transporte coletivo deveria ser atrativo. Mas estamos muito aquém donideal e sem perspectiva de melhora a médio prazo.

Triste mesmo de se ver. E o pior é que a devastação ocorre ao longo de toda a EPIG, desde as proximidades do TJ e do MP (aliás, o novo estacionamento já foi até entregue) até o bairro Octogonal (onde os tratores avançam sem dó sobre a área verde).

As travessias são sempre pontos de conflito e risco. Afinal, a fluidez motorizada é sempre priorizada.

@@dr.comtedetarde travessias inseguras e demoradas desanimam muito!!

@@dr.comtedetarde área gigante subutilizada/mal utilizada.

O túnel rodoviarista parece não ter fim por aqui. Impressionante! Enquanto isso, o GDF alega não ter recursos para manutenção de calçadas e ciclovias ao responder as solicitações na ouvidoria.

@@uirafelipe Nem pro metrô

@@kr945 totalmente na contramão do que se faz mundo afora. A insistência no rei automóvel é cara, atrasada e poluente!

@@viniciuscoelho1576 é sintético. Troquei recentemente. Antes não passava nada de água. Mas parece que venceu. Arrumei outra que não é tipo poncho e não passa água.

@@uirafelipe se mora na holanda também man ? Essa marca só fui conhecer aqui rsrs

@@viniciuscoelho1576 rede francesa de artigos esportivos, só coisa top. Felizmente já tem muitas lojas no Brasil.

@@paznotransito8786 teria que ver uma versão reduzida para postar. Os vídeos editados que já tentei postar deram erro. De qualquer forma, estou tentando manter a produção e organizar aqui no canal. Valeu ; )

@@dr.comtedetarde Brasília pode e deve ser referência! O espaço viário, o relevo e o clima contribuem.

@@myiene577 em alguns trechos a sensação é essa..rs. Há belos pontos a apreciar na aventura!

Infelizmente. É lamentável que não invistam num espaço adequado para quem usa bike, mesmo que seja pequeno.

Rir pra não chorar..hehe

Plano e central. Os deslocamentos dentro e entre Asa Norte e Asa Sul são relativamente de boa. Imagino o perrengue no seu trajeto entre Águas Claras e SIA. Já morei em Águas Claras e vinha pro Plano todo dia. Na época nem ciclovia tinha.

Alguns lugares são quase inviáveis chegar de bike ou transporte coletivo. Sozinho até vou, mas com os filhos não me arrisco. Por exemplo, Setor de Clubes Sul. A travessia daquela via que leva à ponte JK é cruel, sem contar a falta de infraestrutura na área dos clubes.

Precisamos de ferramentas que promovam reflexão sobre o tema. As mudanças climáticas e os impactos da mega-frota automotiva são cada vez mais evidentes.

estava passando logo depois do acidente. Muito triste e vim aqui comentar sobre isso. Vc já bem lembrou essa triste notícia. Sobre o TTN, vergonhoso. E pra quem acha que resolveu, é só questão de tempo pra reclamar.

@@deutilt eu passo por ali com muita angústia ao lembrar o antes e o depois das obras. Tinha muito mais verde, era bem melhor de atravessar a ponte do Bragueto sem a imensidão de pistas, o acesso ao lago era bem mais tranquilo. Não tinha ciclovia (que liga nada a lugar nenhum), mas tinha muito menos carros e menos viadutos para atravessar.

Também gosto de ir, estender uma canga e ficar de boa. Mas, do jeito que está, daqui a pouco teremos que disputar espaço com os carros estacionados nos gramados. E ainda tem o problema de misturar álcool e volante. Ou seja, risco aos usuários do Eixão do Lazer e aos demais que caminham, pedalam e dirigem pela cidade.

Tomara que quem possa e queira resolver também veja o vídeo ; )

É da marca Quechua, vendida na Decathlon.

Importante mesmo. Conhecer as leis e aplicá-las. Exercício da cidadania com aplicações práticas desde os anos iniciais na escola.

Além da necessária fiscalização para coibir os mautoristas.

Desculpe, mas se subdesenvolvido for comparado com país como EUA, então estamos no mesmo caminho. Lá o modal de carro parece ser mais pesado ainda. E nas escolas tendo cada vez mais ensino de empreendedorismo e educação financeira, acho que só ficará pior. É questão de escolha de mercado, mesmo. Somos ensinados de que andar de carro (pessoal, uber ou taxi) que é o normal. Transporte coletivo seria apenas por falta de dinheiro e bicicleta ou por falta e dinheiro também ou pra quem é bicho grilo.

O modelo de desenvolvimento de nossas cidades - espalhado e com alta dependência do carro - foi muito inspirados nas cidades dos EUA. Também importamos os carrões, os modelos SUVs, altamente poluentes e perigosos no trânsito. Ainda vai levar décadas para vermos mudanças significativas na cultura do carro. Realmente, carro e moto ainda são o normal, busão, metrô (quando tem a opção), bike e a simples e agradável caminhada ainda ficam em último lugar entre os que têm e podem manter um carro.

Minha coloração é com países europeus, fiquei 45 dias em um centro olímpico (ADEPS) da Bélgica na cidades de Jambes, e as crianças começam com aulas a partir dos anos brincando com seus velocipides/velotrol em uma pista pintada em tapete, aonde brincam de apertar o semáforo, passar na faixa de pedestres e obedecer toda sinalização de forma lúdica.