Ola amigo vi seu vídeo e achei muito bom. Trabalho num sistema de abastecimento de agua tenho uma bomba ksb 100-65-250 meganorm ela funcionava em uma adutora de 150 mm que era menor que o recalque de 200mm contudo fizemos a troca da adoção para 250mm e foi otimo pois saimos de 100m3/h para 180m3/h mas a bomba começou a estragar rolamento e esquentar o óleo . O que pode estar acontecendo detalhes Aduçao 250mm com 40mca de pressão afogada
Fala Andre ... beleza ... sem analisar os dados e a instalação fica difícil trazer algum diagnóstico ... como dissemos no vídeo, o ponto de operação depende da instalação e da bomba. . . nessa nova condição ... vocês aumentaram em 80% a vazão da bomba ... é muita coisa.... provavelmente jogaram o ponto de operação muito para frente, além do que se recomenda para uma bomba que é até 110% do BEP ... quase no final da curva da bomba... nessa condição... aumenta-se muito a perda de carga e reduz o NPSH disponível e aumenta o NPSH requerido pela bomba.... o que faz a bomba cavitar por falta de NPSh disponível. talvez... a bomba não seja adequada para a nova condição.... e das duas uma... ou vocês trocam ou se acostumam com o problema.
Boa tarde Micelli. Uma coisa que ainda não entendo. A literatura diz que a pressão indicada num manômetro instalado logo após a descarga da bomba centrífuga corresponde à perda de carga do sistema, isto é, a resistência que o sistema impõe sobre a bomba (cruzamento curva sistema X curva da bomba). Exemplo, se o manômetro na descarga da bomba indica 3 bar numa linha de água, quer dizer que a resistência do sistema é 30 m. Agora uma experiência que tive na prática: Precisei instalar uma bomba centrífuga para bombeamento de água de modo que no final da linha (Sistema) a água deveria chegar com 4 bar de pressão, ou seja, "sobrar" 4 bar de pressão após passar por todo o sistema. No cálculo teórico o sistema tinha 25 m de perda de de carga (desnível + perdas), logo selecionei uma bomba de 65 m (65 - 25 = 40 m de sobra). Na prática deu certinho, a água chegou no final com 4 bar de pressão (medi pelo manômetro), porém na descarga da bomba não indica os 2,5 bar (25 m de resistência do sistema) e sim os 65 m (6,5 bar), obviamente não faria sentido indicar 2,5 bar na bomba e 4 bar no final da linha. Pelo que entendo esse conceito de que a pressão indicada no manômetro é a resistência do sistema se aplica somente a bombas de deslocamento positivo.
Olha João, primeiramente ... não sei que literatura é essa que você tem consultado porque isso que você colocou que a pressão de descarga corresponde a perda de carga não é verdade, não só em centrífugas como em nenhum tipo de bomba. provavelmente você está entendendo errado as coisas como você comenta ao final ou a fonte que você está utilizando é duvidosa tanto é que no seu experimento prático, os valores não bateram, ou seja, a prática não está confirmando a suposta "teoria" que você citou. se você colocar um manômetro na sucção e outro na descarga, você vai identificar a pressão diferencial da bomba que dividido pelo peso especifico do líquido você obterá a Altura Manométrica, HB da Bomba.... que também não é a perda de carga do sistema. HB corresponde a altura geometrica de elevação + as perdas de carga... que é bem diferente do que você colocou. Sobre o ponto de operação esta correto é justamente no cruzamento da curva do sistema com a curva da bomba... mas a curva do sistema corresponde a altura geométrica de elevação + as perdas de carga no sistema.... e de novo... não é a somente a pressão de descarga da bomba. espero ter ajudado.
na verdade...nenhuma das duas... como você mesmo colocou... é um gráfico da vazão pela altura manométrica portanto você deve usar a vazão e não a velocidade. Se a sua dúvida é qual velocidade você considera para calcular a vazão, ai tanto faz... porque a vazão é constante. Nesse caso você pode calcular a vazão Q por Q = velocidade x area... se for sucção será a velocidade vezes a área da seção de sução e o mesmo vale para descarga, mas com os parâmetros da descarga.
Se um fabricante pede uma altura manométrica mínima de 40mca, porém minha instalação apresenta um valor um pouco abaixo desse valor, supondo 34mca, seria válido regular o registro de recalque até que se chegue nesse ponto ideal?
então Gustavo... o que você tem que ter em mente é que a vazão anda junto com a pressão...nnão dá para fazer uma análise, pensando somente numa variável ... em outras palavras... quando se altera a vazão ... automaticamente (SEMPRE) altera-se a pressão e vice-versa. se a sua necessidade é 40 e vc tem uma bomba de 34... você não tem a bomba adequada para a sua aplicação e você não vai conseguir fazer o que precisa... exceto se reduzir a vazão não for um problema ... talvez seja uma possibilidade ... mas tudo vai depende da bomba... uma vez que atingir 40 ... pode ser necessário reduzir muito a vazão que torna o seu uso impraticável. o correto é dimensionar a bomba corretamente... conforme ensinamos no nosso treinamento Especificação de Bombas Centrífugas.
No caso a hipótese é a instalação possui 34mca e a bomba possui um BEP de 50mca aproximadamente, o fabricante pede que a instalação tenha no mínimo 40mca. Seria, compensar fazendo a perda de carga na saída da bomba
Sim, compreendo, o controle da saída da bomba seria no sentido de adequar o funcionamento da bomba a parâmetro de fabricante, atentando ao bom funcionamento motor/corrente e etc, desprezando a vazão de chegada. Obrigado pela atenção. Ótimo canal, abraço
Ola amigo vi seu vídeo e achei muito bom. Trabalho num sistema de abastecimento de agua tenho uma bomba ksb 100-65-250 meganorm ela funcionava em uma adutora de 150 mm que era menor que o recalque de 200mm contudo fizemos a troca da adoção para 250mm e foi otimo pois saimos de 100m3/h para 180m3/h mas a bomba começou a estragar rolamento e esquentar o óleo . O que pode estar acontecendo detalhes
Aduçao 250mm com 40mca de pressão afogada
Fala Andre ... beleza ... sem analisar os dados e a instalação fica difícil trazer algum diagnóstico ... como dissemos no vídeo, o ponto de operação depende da instalação e da bomba. . . nessa nova condição ... vocês aumentaram em 80% a vazão da bomba ... é muita coisa.... provavelmente jogaram o ponto de operação muito para frente, além do que se recomenda para uma bomba que é até 110% do BEP ... quase no final da curva da bomba... nessa condição... aumenta-se muito a perda de carga e reduz o NPSH disponível e aumenta o NPSH requerido pela bomba.... o que faz a bomba cavitar por falta de NPSh disponível.
talvez... a bomba não seja adequada para a nova condição.... e das duas uma... ou vocês trocam ou se acostumam com o problema.
Boa tarde Micelli.
Uma coisa que ainda não entendo. A literatura diz que a pressão indicada num manômetro instalado logo após a descarga da bomba centrífuga corresponde à perda de carga do sistema, isto é, a resistência que o sistema impõe sobre a bomba (cruzamento curva sistema X curva da bomba). Exemplo, se o manômetro na descarga da bomba indica 3 bar numa linha de água, quer dizer que a resistência do sistema é 30 m.
Agora uma experiência que tive na prática:
Precisei instalar uma bomba centrífuga para bombeamento de água de modo que no final da linha (Sistema) a água deveria chegar com 4 bar de pressão, ou seja, "sobrar" 4 bar de pressão após passar por todo o sistema. No cálculo teórico o sistema tinha 25 m de perda de de carga (desnível + perdas), logo selecionei uma bomba de 65 m (65 - 25 = 40 m de sobra).
Na prática deu certinho, a água chegou no final com 4 bar de pressão (medi pelo manômetro), porém na descarga da bomba não indica os 2,5 bar (25 m de resistência do sistema) e sim os 65 m (6,5 bar), obviamente não faria sentido indicar 2,5 bar na bomba e 4 bar no final da linha.
Pelo que entendo esse conceito de que a pressão indicada no manômetro é a resistência do sistema se aplica somente a bombas de deslocamento positivo.
Olha João,
primeiramente ... não sei que literatura é essa que você tem consultado porque isso que você colocou que a pressão de descarga corresponde a perda de carga não é verdade, não só em centrífugas como em nenhum tipo de bomba.
provavelmente você está entendendo errado as coisas como você comenta ao final ou a fonte que você está utilizando é duvidosa
tanto é que no seu experimento prático, os valores não bateram, ou seja, a prática não está confirmando a suposta "teoria" que você citou.
se você colocar um manômetro na sucção e outro na descarga, você vai identificar a pressão diferencial da bomba que dividido pelo peso especifico do líquido você obterá a Altura Manométrica, HB da Bomba.... que também não é a perda de carga do sistema.
HB corresponde a altura geometrica de elevação + as perdas de carga... que é bem diferente do que você colocou.
Sobre o ponto de operação esta correto é justamente no cruzamento da curva do sistema com a curva da bomba... mas a curva do sistema corresponde a altura geométrica de elevação + as perdas de carga no sistema.... e de novo... não é a somente a pressão de descarga da bomba.
espero ter ajudado.
@@EngenhariaeCia opa obrigado pelo retorno, vou me aprofundar melhor nessas teorias
uma dúvida, na curva da vazão x altura manométrica, eu uso a velocidade de sucção ou de recalque?
na verdade...nenhuma das duas... como você mesmo colocou... é um gráfico da vazão pela altura manométrica portanto você deve usar a vazão e não a velocidade.
Se a sua dúvida é qual velocidade você considera para calcular a vazão, ai tanto faz... porque a vazão é constante.
Nesse caso você pode calcular a vazão Q por Q = velocidade x area... se for sucção será a velocidade vezes a área da seção de sução e o mesmo vale para descarga, mas com os parâmetros da descarga.
Olá professor boa tarde, consegui fazer um desconto no curso de bombas pra mi?
chama no whats que eu vejo o que da pra fazer 11 5696 7808
Se um fabricante pede uma altura manométrica mínima de 40mca, porém minha instalação apresenta um valor um pouco abaixo desse valor, supondo 34mca, seria válido regular o registro de recalque até que se chegue nesse ponto ideal?
então Gustavo... o que você tem que ter em mente é que a vazão anda junto com a pressão...nnão dá para fazer uma análise, pensando somente numa variável ... em outras palavras... quando se altera a vazão ... automaticamente (SEMPRE) altera-se a pressão e vice-versa.
se a sua necessidade é 40 e vc tem uma bomba de 34... você não tem a bomba adequada para a sua aplicação e você não vai conseguir fazer o que precisa... exceto se reduzir a vazão não for um problema ... talvez seja uma possibilidade ...
mas tudo vai depende da bomba... uma vez que atingir 40 ... pode ser necessário reduzir muito a vazão que torna o seu uso impraticável.
o correto é dimensionar a bomba corretamente... conforme ensinamos no nosso treinamento Especificação de Bombas Centrífugas.
No caso a hipótese é a instalação possui 34mca e a bomba possui um BEP de 50mca aproximadamente, o fabricante pede que a instalação tenha no mínimo 40mca. Seria, compensar fazendo a perda de carga na saída da bomba
@@gustavomonnerat6161 se a bomba for maior que você precisa... você chega próximo... mas como dito anteriormente .. vazão e pressão andam juntos...
Sim, compreendo, o controle da saída da bomba seria no sentido de adequar o funcionamento da bomba a parâmetro de fabricante, atentando ao bom funcionamento motor/corrente e etc, desprezando a vazão de chegada. Obrigado pela atenção. Ótimo canal, abraço
Na udeny
udeny?