Interessante é que em nenhum momento me recordo do Greg News dizer que o melhor era impor a CLT para essas empresas e sim que a ideia era diminuir a dependência dos entregadores desse intermediário e fazer que o ganho desses entregadores refletisse melhor o trabalho que eles fazem. Talvez assim não precisassem começar a pensar em vender seus órgãos ;)
Eis a questão, o Joel não assistiu tudo, ou pegou só o quê ele quis e distorceu. O Greg inclusive está, junto de programadores, desenvolvendo uma plataforma pra ajudar os entregadores.
Justamente e se você quer uma solução mais efetiva mesmo é ideal o sistema de cooperativa tendo um app que funcione controlado direito pelos entregadores, assim a porcentagem maior do valor da entrega ficará com eles.
Talvez a ideia do vídeo seja justamente o fim dos apps. Antes deles os entregadores eram mal remunerados, agora estão pior. E ao fim e ao cabo esses apps são coisas totalmente desnecessárias.
@@millerteodoro7745 o fim do app não é a solução, a solução é de fato o surgimento de um app que não lucre com as entregas e que toda a grana seja revertida ao entregador. Só isso, se possível criar uma série de cooperativas entre eles, enfim. Delivery é uma coisa boa, o problema é alguém ganhar em cima disso msm.
A explicação é simples: precarização do trabalho. O desemprego aumenta, e as pessoas começam a aceitar qualquer coisa pra sobreviver; os empresários aproveitam pra explorar, e o governo fecha o olho.
o desemprego aumentou por outra razao, lembra? infelizmente a alternativa que nossos governantes incompetentes e despreparados impuseram sobre a sociedade foi: desemprego ou sub-emprego? podemos procurar os responsaveis por isso, os nomes sao beeeeeeem conhecidos, muitos deles ate se dizem porta-vozes do 'povo'
@@igorbcm Se formos procurar culpados, temos que voltar a 1500, quando transformaram essa terra em uma colônia, e ela nunca mudou seu status: tivemos um império, algumas repúblicas e ditaduras, mas o modelo econômico é o mesmo: "colônia de exploração", exportar matéria prima e comprar os manufaturados. O desemprego é um sintoma cíclico dessa doença colonial, e não é governo A ou B que vai Salvar o Brasil, a solução é plano de governo a longo prazo, industrialização, investimento em educação e ciência, e um sistema de impostos menos opressor para as classes desfavorecidas. Sem isso continuamos colônia, o que talvez piore, é a completa insensibilidade desse governo, com a espécie humana, a ponto do mandatário da República, dizer que "vai morrer gente, não faço milagre". E um adendo, as mais bem sucedidas democracias do mundo (suíça, alemanha, paises baixos e etc), tem modelos com maior participação popular, maior diálogo entre os diferentes espectros ideológicos, e principalmente: transparência e liberalismo (o oposto de autoritarismo); a postura desse governo e dos anteriores é exatamente o oposto disso tudo, é acreditar que a política NÃO deve ser feita pelo povo, mas sim por politicos, generais, "técnicos" e etc, então vale a pergunta: vivemos numa democracia? Ou numa perpétua oligarquia colonial?
@@mauromedeiros9084 A realidade é que o povo brasileiro em sua maior parte não tem tempo, dinheiro ou sequer as instruções necessárias para se qualificar dado que para primeiro se qualificar em algo se faz necessário uma instrução anterior. Será que esse entregadores usados neste exemplo cresceram em bairros de classe média, tiveram uma boa formação escolar, tiveram oportunidade de fazer um ensino superior? Como eles poderiam buscar uma melhor qualificação se eles precisam trabalhar exaustivas jornadas, as vezes o dia inteiro para tirar o mínimo para sobreviver? Fato é que o capitalismo é falho pois perpetua desigualdades as quais o indivíduo não possui controle, espera do indivíduo a ordem e riqueza em sua vida quando o entrega o caos e a pobreza. Vc pode até ser a favor deste sistema, agora dizer que ele é justo pois basta o indivíduo se qualificar aí é besteira meu amigo. O que o Greg propôs no programa não foi nenhuma subversão do sistema, foi simplesmente que a lei seja cumprida, por que esses aplicativos de delivery precisam se esquivar tanto da lei? Será q estão na pindaíba, não aguentam mais pagar impostos? O caso é bem o contrário como o próprio Greg mostra, então podemos concluir que pela pura ganância de alguns empresários já ricos os pobres entregadores não merecem ter o mínimo que a lei os garante?
@@Pedro-ei9yz não é bem isso o que eu quis dizer. O meu comentário foi em relação a atuação estatal pra tentar resolver o problema. Ao invés de gerenciar as relações, com o intuito de beneficiar o trabalhador, qualifique o trabalhador pra que ele possa se beneficiar sozinho. Ou seja, EMPODERE o trabalhador, qualificando-o para tomar as melhores decisões. E não jogando ele aos leões e dizendo pra se virar com o que tem...
@@Pedro-ei9yz Sim amigo. Não é culpa deles. É uma terrível realidade nascer pobre no Brasil. Dito isso, não se resolve o problema com varinha de condão. Você acha que a situação do pobre nos EUA, na Alemanha, na Suécia era muito diferente da situação do pobre no Brasil quando eles tinham o mesmo PIB per capita que a gente, uns 60-80 anos atrás? Não... era ruim também. Isso não significa lavar as mãos para o problema, mas atacar as causas da pobreza: educação merda, falta de saneamento básico, ambiente de negócios merda... e por aí vai. Não é só luta política que empurra um país para o lado certo, é ter uma elite política ilustrada o suficiente para tomar as decisões corretas.
Pra fins de comparação, faço Uber Eats aqui em Newcastle (Australia), recebedo em média de 8 a 11 dolares por entrega e faço em torno de 9 entregas entre 18 e 21 horas. Essa renda é uma renda extra à minha bolsa de doutorado, e ESSENCIAL pra cobrir meus gastos básicos. Trabalho relativamente pouco, no horário que posso, e pago todas minhas contas. Pra mim, eu agradeço e muito ter essa opção nesse momento.
Ele começou dizendo que.. " para fins de comparação" .... Muito bom saber sobre essa diferença gritante no recebimento por entrega entre Austrália e Brasil. Obrigada por compartilhar e boa sorte na sua caminhada. Ótimos estudos por aí!
Eu assisti ao Greg News. Meu pensamento é semelhante ao do Gregório, as empresas se aproveitam da situação econômica calamitosa do Brasil. Uma amiga alemã, que esteve comigo no Brasil ano passado, surpreendeu-se com a eficiência do nosso delivery, conversando sobre o assunto constatamos que era bom pra gente, porque era ruim para os entregadores, como colocou o Fefito Gomes em um comentário aqui. Ao ver esse vídeo do Joel no feed, pensei: opa! Que bom, verei algum argumento sólido contra a minha visão da situação - pois acho isso a melhor forma de amadurecer ideias! Na metade do vídeo eu já estava decepcionado com tamanha falta de argumentos e de um total autoengano. Cada vez mais me convenço de que esses pretensos neoliberais se encerram em apenas dois grupos: os ignorantes e os desonestos. Tenho curiosidade de saber em qual grupo o Joel se encaixa. Os comentários abaixo são melhores do que o vídeo em si. Joel, liberalismo só fará sentido quando qualquer trabalhador puder sair do Brasil para trabalhar, sem limitações. Liberdade apenas para o capital só gera desigualdade, dá uma lida em Adam Smith que você vai entender do que estou falando. Depois que a Europa e os EUA pararem de barreirar os imigrantes latinos e africanos a gente fala de liberdade de mercado.
Bolha total! Ele acha q o drone vai fazer entrega em grande escala no Brasil?! A empresa como ele disse q não tem lucro, ira investir em drone!? Sempre existiu motoboy! Só que agora eles tem q dar uma boa fatia para os apps!
Bom ponto! Só um detalhe: a empresa tbm tira um percentual até da gorgeta dos caras, coisa que não precisava acontecer, mas é a visão da $$$ acima de tudo.
A empresa tem que pagar imposto e encargos trabalhistas sobre a gorjeta. É por isso que grande parte do valor não vai para o entregador, para o garçom, etc.
@@lfbicalho Sabe o que é pior? Se o poder público vier a saber disso - seja por um empregado entrar com um processo ou de outra forma - o patrão vai ter que pagar uma multa e começar a reter parte das gorjetas para pagar taxas e encargos. Nesse caso, os empregados passam a receber uma fatia menor daquelas gorjetas do que eles receberiam se não fossem "protegidos" pela CLT.
Joel, sou um grande admirador e valorizo muito a lucidez com a qual você faz suas análises. Mas alegar que impor a CLT aos trabalhadores informais dos aplicativos obrigatoriamente iria obrigatoriamente levar muitos desses 4 milhões ao desemprego é ABSOLUTAMENTE precipitado. Qual a margem dos donos? Imagine o cenário de impor CLT a todos os funcionários. Calcule: qual fica sendo a margem dos donos? Esse é o primeiro ponto. Se a margem dos donos dos aplicativos é alta o suficiente para que a imposição da CLT nos funcionários continue gerando bastante lucro, não há porquê não o fazer. Mas e se impor a CLT acabar com o lucro da empresa? Aí entra a necessidade de você subir o preço das entregas para que o negócio continue sendo rentável. Mas e se aumentar o preço diminuir tanto a demanda pelo serviço que você mata a empresa? Aí esse negócio em um país que se preocupa com o bem estar social realmente não era pra existir! Para que qualquer negócio em um país com redes de proteção social seja sustentável, ele tem que ser rentável GARANTINDO essa proteção para os trabalhadores! O Desemprego NÃO pode ser uma desculpa para a exploração dos desesperados por parte dos empresários! E eles ainda acham que estão fazendo um favor! "Eu gero empregos". É uma vergonha. Qual é o limite então? Pois 12 horas por dia de domingo a domingo pra ganhar 1000 reais sem dúvida é melhor do que nada. 14 horas de domingo a domingo pra ganhar 500 reais por mês também é melhor que nada. 16 horas de domingo a doingo pra ganhar 250 reais por mês também é melhor que nada. Quer acabar com o desemprego? Reduz o salário mínimo pra 100 reais por mês e tira todos os encargos. Essas simplificações parecem querer resgatar as condições de trabalho da era da revolução industrial tudo sob o argumento de que é melhor ganhar um trocado do que ganhar nada. É desumano.
nao e precipitado. essa discussao ja ocorreu anos atras quando aplicaram clt as domesticas, e o resultado foi o esperado do ponto de vista economico: acabaram as domesticas com trabalhos fixos, explodiram as diaristas. o mesmo ocorrera se aplicarem a clt a aplicativos. essas empresas so estao aguardando drones e carros automatos serem mais confiaveis para utiliza-los, td o modelo de negocios delas preve isso. aplicar a clt aumentaria a velocidade do processo
@@igorbcm A vantagem é que a diarista é responsável pela composição do preço do serviço de diária. No caso do aplicativo, o entregador não estabelece o preço. Isso é extremamente prejudicial para o prestador de serviço. Se introduzirem a CLT e explodir a contratação desses camaradas por "corrida", provavelmente isso irá valorizar a hora trabalhada deles, assim como ocorreu com as domésticas!
@@bbruninn2 nao e bem assim que funciona. a diarista tem alguma margem de escolha, mas o preço que cobra depende do mercado, ou seja, da propensao das pessoas que contratam a gastar com aquele serviço. o mesmo vale pro entregador. atualmente os entregadores ja sao pagos por corrida, se vc introduz a clt o que imagino e que o ifood vai perceber que talvez seja mais barato terceirizar isso pra uma empresa de entregas, o que nao quer dizer de forma alguma que a situaçao do entregador melhorou
@@moises.simoes O estado pela imposição de salário mínimo e encargos está inevitavelmente atuando sobre a margem do empreendedor, que tentará subir seu preço para manter sua margem. Mas subindo preço provavelmente perderá demanda. Qualquer país desenvolvido possui formas de proteger o trabalhador mais vulnerável. Faz parte de um conjunto de ações que contribuem para o bom funcionamento macroeconômico. A limitação do lucro vem justamente por meio da criação de pisos para a mão de obra do empregador. A imposição de "redução do lucro", nesse sentido, já ocorre. E está correto, pois quanto maior a vulnerabilidade da classe mais pobre, menor é o poder de barganha dessa mesma classe.
fala joel, você e o greg são dois formadores de opinião que acompanho e admiro, gostei do embate de ideias. ambos tem razão em vários pontos. mas, o sentimento que fiquei com seu video foi que você levanta soluções mais utópicas e dificeis de se tornarem realidade. não precisa transformar as empresas no capeta, mas a pressão proposta pelo greg me parece mais factível.. agora.
Se botar pressão, essas pessoas vão ficar desempregadas. É isso que você quer? Metade desses trabalhadores em casa sem um tostão no bolso? O Joel esqueceu de bater em um ponto muito importante, na quantidade de imposto que o trabalhador paga pra continuar rodando...
@@lfbicalho você foi simplista nas suas colocações, eu quero um mundo melhor pra todos, empresa e trabalhadores. até mesmo para você, luis =P assim como o joel advoga que eh necessário uma rede de proteção mínima pra cidadãos em condições frágeis, penso que tbem eh necessário pressionar as novas empresas por melhores condições de trabalho. e para isso não há fórmula. o cenário eh novo, o equilíbrio precisa ser encontrado enqnto caminhamos.
@@mfrf123 enquanto existir o Estado roubando nosso dinheiro, não existirá esse tão sonhado equilíbrio. Bossais continuarão subindo ao poder, e vamos sempre usar o mesmo discurso: "Vamos votar melhor na eleição que vem, né?" Entendo que você quer o melhor, e já te digo que esse melhor com certeza tem maior relação com LIBERDADE do que com CONTROLE. O Estado não é, nem nunca será capaz de ajudar.
@@lfbicalho no mundo todo, existem estados. Uma parte deles são estados funcionais correlatos a elevada qualidade de vida, como Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Noruega, Suécia, Alemanha, etc. No lado anárquico do espectro temos Somália e favelas.
"Ninguém entra nesse jogo pra perder." Acho que a tua frase nos ajuda a compreender porque é um grande equívoco deixar o mercado passar sua mão invisivel na bunda de quem quiser sem um estado (responsável) que dite regras sem influencia de lobistas e que equilibre essa equação. Principalmente em tempos de pandemia. "Vão botar drone" Bom, Joel acabando com o discurso do empresario bondoso, que gera oportunidade de emprego.
Ninguém diz que empresário é bondoso. Pelo contrário. Usamos a prerrogativa de "ninguém entra nesse jogo para perder" para mostrar que eles não vão abrir mão do lucro. Isso não é ser bondoso. O plano do liberalismo é colocar os empresários um contra o outro. O mercado não são os empresários, são os consumidores!!!
E enquanto a gente viver no mundo real onde o estado nunca é confiavel e sempre haverá a influencia de lobista, você prefere ter uma influencia maior ou menor desse mesmo estado nas tuas relações de trabalho? Recomendo também que você não parta do pressuposto que o trabalhador é uma classe completamente incapaz de defender seus próprios interesses na sua reflexão para a resposta.
@@buzinaocara eu percebi que você parte de duas premissas bem problemáticas: 1- O Estado nunca é confiável e 2- Os trabalhadores são capazes de se defender (sem o estado). Ou seja, comprando um discurso vitimista de empresários de grande porte do qual você não faz parte.
@@therenatodamado gostei da sua resposta mas vai aí uma reflexão: O mercado são os consumidores? Será? Os consumidores realmente sabem o que querem e o que consomem? Não seria isso que grandes mentes como Steve Jobs, Yuval Harari, Elon Musk diriam.. além de psicólogos, publicitários.. O inconsciente e o desejo são manipulados o tempo inteiro para que as pessoas consumam mais do que precisam. O mercado pra mim é uma entidade etérea onde os consumidores são os que menos tem consciencia de todas as forças que estão atuando.
@@DanielCaliban Você confia no atual estado? Eu não. Quanto ao trabalhador, eu acredito sim que ele tem formas de barganhar melhores salários ou buscar oportunidades melhores, isso porque admiro os brasileiros "correria" e não canso de me surpreender com sua perseverança e perspicácia, diferente dos intelectuais arrogantes que em nome da empatia os tomam por incapazes estúpidos.
Sempre a desculpa de aumentar custo. Será que os donos dessas empresas não podem NUNCA GANHAR UM POUCO MENOS? Se orgulham dos milhões que ganham. Desculpe , como microempresário, percebi que pagar um pouco mais aos meus funcionários, foi o que melhorou ainda mais minha empresa.
Vc não entende oq é economia de escala. Uma empresa grande tem a margem de lucro muito mais reduzida comparada as pequenas. Ganham milhões por causa da ESCALA, ou seja, estão presentes em todos os lugares.
Parabéns, você descobriu a liberdade de aprender com as dinâmicas de mercado e incentivos que o permeiam. Não é tornando obrigatório que as partes aprendem, mas dando liberdade aos indviduos de, dentro das suas demandas pessoais, entrarem em acordos onde podem aprender a forma mais eficiente para tratar as mesmas de acordo com as suas necessidades
Respeito, mas não concordo com absolutamente nada de seus argumentos. Concentração de renda pra mim. Simples assim. Liberdade pra negociar ? Eu tenho empresa e sei o poder que eu tenho de negociar com 50 pessoas pra 1 vaga.👍🏾
Outra coisa. Liberdade de mercado com pesos desiguais? Como eu disse , tenho uma micro empresa, e compro produtos de atacadinhos por não ter condições de grande estoque. Só para dar um exemplo, o maior atacadista que eu comprava a mais de 12 anos , SEM dever um boleto nesses anos e sem atrasar, simplesmente cortou todos os prazos de todos clientes. Agora ,SÓ pagamento antecipado. O representante ligou chorando porque perdeu 80%de seus clientes. Eu sou um deles que não tenho como pagar antecipado numa situação dessas atuais. Liberdade? Não sei a profissão de vocês, mas sei que nunca acho que nunca foram pobres de verdade pra saber que quem tem mais, nunca dará igualdade de liberdade, ao que tem menos. Se pra vocês isso é bom. Pra mim não.
@@semprelindomar7116 Me explica aí quais são todos os custos operacionais desses aplicativos já q vc sabe q eles estão "lucrando demais". (O Uber por exemplo nem lucro tem, ele praticamente subsidia os clientes e motoristas).
Nunca funcionou direito em nenhum lugar. Super ricos tem recursos o suficiente para tirar a grana do país, ou simplesmente ir embora... Recomendo q vc olhe o caso da França qnd ela tentou implementar isso.
@@5driedgrams não... Só não faz sentido taxar "super ricos".. como o amigo falou aí em cima, pedi argumentos... Só falar para taxar, mais não argumentar nada
@@augustosantos6860 Foi exatamente o contrário, meu caro. Após um período de taxação dos mais ricos foi possível criar infraestrutura que entregava serviços melhor para a população em geral nos países mais desenvolvidos do mundo. Depois foi possível reduzir impostos sobre consumos e produção e deixar a economia mais liberal. A qual período da França você está se referindo?
Uma coisa não contradiz a outra. O Estado é mesmo muito grande, muito burocrático e gasta muito mal aquilo que arrecada - e lembremos que grande parte dos impostos são sobre produtos, atingindo principalmente os pobres. Melhor seria mesmo que esse dinheiro fosse devolvido aos seus donos originais para que eles gastassem conforme suas necessidades de maneira descentralizada. O que é exatamente o preceito do Bolsa-família, que, por sua vez, é criação do liberalismo brasileiro. Foi criado pelos economistas Marcos Lisboa e Ricardo Paes de Barros, com inspiração no Imposto de Renda Negativo do liberal-mor Milton Friedman. Quer o preceito contrário? O Fome-zero. O Estado gastando e precisando decidir de maneira central como favorecer milhões de famílias diferentes em locais completamente distintos do país.
Pois é... é uma briga de décadas para fazer essa geringonça gastar o que tem na base, enquanto a esquerda brinca de dar crédito subsidiado para empresário sem qualquer critério técnico, abre concurso com salário elevado à rodo, é contra a PEC do saneamento, enfia dinheiro na educação e não melhora os indicadores... e ainda fica aí contando vantagem por causa do bolsa-família e de uma década de crescimento mundial elevado. É ou não é para deixar a gente puto?
Essa galera vai ter q dar piruetas pra se justificarem nos próximos anos. Anota, daqui uns 20 anos quando a economia voltar para os trilhos e uma nova geração aparecer essa visão de mundo liberal volta outra vez.
Concordo, para quem gasta com comodidade, não custa adicionar um pouco. Eu sempre adiciono um extra para esses trabalhadores. Nem precisa de coronavírus para estarem expostos, aqui em Porto Alegre o trânsito é selvagem e esses entregadores, principalmente os que usam bicicleta, estão em alto risco. Já havia visto o vídeo do Gregório, bom ouvir um outro ângulo para essa questão. A crescente uberização do trabalho precisa de um debate mais intenso.
Essa renda maior em comparação ao trabalhador celetista é ilusória, pois o entregador dos aplicativos está suportando não apenas os riscos do empresário, mas também os custos. Se considerarmos o valor que o celetista recebe em seu descanso (férias), o décimo, o fundo de garantia, a previdência e a 'ausência' de custos operacionais, veremos que a renda do celetista será muito maior.
Essa é uma questão que tem de ser respondida empíricamente também. Não adianta dar canetaço. Tem que ouvir os trabalhadores, isso além das pesquisas científicas aprofundadas, claro. O caso das domésticas é um bom exemplo a ser estudado. Nos primeiros meses acarrentou em demissão em massa. Hoje o tempo tem a resposta quanto a qualidade dessa medida. Há de se analisar também a resposta da empresa, que pode simplesmente fechar capital no Brasil, acarretando em mais desemprego e miséria.
Pessoal comentando como se o Joel fosse de esquerda e tivesse mudado bruscamente o pensamento dele. Incautos. Ele sempre se definiu como liberal. O discurso é coerente com a trajetória.
Ele não me engana, ele tenta passar a sensação de coerente, mas não perde a oportunidade de defender qualquer capitalista com unhas e dentes. Eu quase fiquei com pena do ifood depois de ver esse vídeo.
@@victorfariaaa mas é a ideologia que ele sempre serviu. Alguns preferiram criar a imagem dele de _coerente equilibrado,_ quando as pautas eram sobre comportamento/identitarismo. Quando o assunto é economia/faturamento do grande capital, ele defende isso aí. Nunca escondeu.
A Real é que alguns acham ruim esse modelo, eu me incluo nessa, mas ninguém quer pagar a mais por nada, todo mundo quer tudo de graça, sendo que o de graça não existe, eu me incluo nessa também.
A maioria das propostas dos comentaristas é a redução do lucro por parte do comerciante, nunca o aumento do preço da entrega. De que adianta ter o discurso de distribuir renda, e não aceitar distribuir a sua.
Parabéns Joel! Esse é um tema tão sério, onde muitas pessoas desconhecem sobre como funcionam as leis trabalhistas em excesso sobre as empresas privadas. É incrível como as pessoas querem demonizar quem dá emprego. E pessoas como Duvivier, que tem muita influência, trazendo grande desinformação para o seu público!
Joel, acredito que seria interessante você se aprofundar no que é direito do trabalho, ou trazer alguma autoridade como um Procurador do Trabalho (MPT) para essa discussão. Não pode ser legitimada esse contrato de trabalho sem qualquer direito ou proteção por conta do discurso "mas é melhor que nada".
Empresas com prejuízos causam esse tipo de absurdo econômico, acabam criando modelos de trabalho onde não é possível pagar um valor digno ao trabalhador e ter lucro ao mesmo tempo, isso é causado pelo excesso de liquidez.
E todavia é a realidade. Se a lei encarece a contratação do trabalhador, ele deixa de ser contratado. Em algumas situações, acaba caindo na informalidade, que foi exatamente o que aconteceu com os empregados domésticos, que hoje trabalham como diaristas. E se a lei proibisse até mesmo isso, o resultado seria apenas o desemprego.
@@luiz918, me desculpe, mas há um equívoco aí. A formalização cresceu até 2015, tendo um impacto positivo para os empregados domésticos. Com a recessão é que muitos registros em carteira foram eliminados, mas isso ocorreu de forma generalizada. Recessão mata empregos e não a formalização.
@@everaldoleite3299 Tem o fator crise econômica sim. E você tem razão quando diz que a formalização cresceu até 2015 - desde então passou a diminuir, chegando em 2019 a um nível abaixo do que estava em 2013. Por outro lado, a informalidade só diminuiu até 2014. A partir de 2015 ela passou a crescer, encontrando-se agora no topo da contagem histórica. Dados do IBGE: www.poder360.com.br/economia/seis-anos-apos-pec-das-domesticas-70-dos-empregados-estao-na-informalidade/ Quanto disso é efeito da crise e quanto é efeito do encarecimento da mão-de-obra? O próprio Joel Pinheiro da Fonseca fez um artigo extenso a respeito da PEC em 2013: www.mises.org.br/Article.aspx?id=1497 Se tiver alguma fonte de um estudo que indique que o resultado da PEC foi favorável, por favor me indique. Adoraria ler.
@@luiz918, o mercado de trabalho doméstico é muito amplo e complexo, e mesmo uma pesquisa do Ipea nesse segmento, com dados objetivos, se mostra inconclusiva. Muito difícil eu levar em consideração um texto ideológico do Joel Pinheiro, por mais que eu respeite as suas opiniões. O meu comentário inicial tem base na minha convicção de que os trabalhadores precisam ter um mínimo de dignidade em sua relação com a empresa ou família que o contrata. Quem não acredita nisto eu penso que está muito equivocado ou é bastante privilegiado e defende seus interesses próprios. Aliás, contratar alguém para ser seu funcionário e não precisar se comprometer com ele é um paraíso. Nem os senhores de escravos tinham essa prerrogativa.
@@everaldoleite3299 E você acha que, sem encargos trabalhistas, grupos familiares ou empregadores não se importam com quem trabalha em suas empresas ou suas casas? Considere ao menos uma lição econômica básica: tabelamento máximo de preços acima do preço de equilíbrio gera a redução da oferta, i.e. carestia; e tabelamento mínimo de preços abaixo do preço de equilíbrio gera a redução da demanda, i.e. abundância. Se produzir um bem ou serviço custa X e o governo força que seja vendido a um valor menor que X, quem produzir terá prejuízo. O resultado é que ele não será produzido. Era o que acontecia no Brasil antes do Plano Real. Se pagar por um bem ou serviço custa X (incluindo aí contratação de mão-de-obra) e o governo força que seja maior que X, pessoas que só podiam pagar até X não terão como continuar comprando ou contratando. O resultado é que elas deixarão de consumir aquele bem ou serviço. Isso vale para toda área da economia, especialmente para as pessoas que se encontram mais próximas do salário mínimo. Aumentar os salários e encargos trabalhistas pode vir das melhores intenções, mas isso não faz com que as pessoas que contratam tenham mais dinheiro para pagar mais caro. Ou que, num negócio, elas lucrem mais para poder custear esse aumento de custo. É plausível inclusive que isso faça com que o negócio se torne inviável, se o aumento for muito súbito ou em cenários inflacionários onde o salário mínimo acabe aumentando demais para acompanhar a inflação (uma das coisas que acontece na Venezuela). Em última circunstância, quem pode pagar mais caro acaba pagando esse por aumento. Mas quem já estava no limite do caixa - seja familiar ou da empresa - mantendo aquele posto de trabalho, acaba tendo que fechar ele.
Prezado Joel, primeiramente parabéns pelo seu canal, que acompanho sempre. E, também, parabéns por referenciar o conceito de universal basic income como saída à automatização e outros fenômenos atuais. Entretanto, em consideração à admiração que tenho pelo seu trabalho, gostaria de dizer que você se equivoca em sua análise. Não por má-fé, tenho certeza, mas por falta de conhecimento mais profundo das leis de funcionamento do mercado de trabalho. Hoje já há vários estudos internacionais sérios que abordam o tema da precariedade do trabalho em plataformas digitais. Precariedade à qual, inclusive, ao contrário do que você sugere, as pessoas não deixam de se submeter em países com boas condições econômicas. Seu colega Sakamoto conhece muitos profissionais da área laboral que, tenho certeza, estariam dispostos a fazer contrapontos técnicos a cada uma das suas colocações, de forma a ampliar sua visão sobre o funcionamento desse setor. É normal que não saibamos tudo de todos os assuntos (e você sabe muito de vários), por isso perdi meu tempo escrevendo esta mensagem para que, em havendo interesse intelectual da sua parte, você procure um pouco mais de informação sobre o tema. Keep up the good work!
Os caras criam um app, praticamente sem custo, e entopem o anus de dinheiro explorando a lei, o desespero e o suor dos outros! É... normal! O entregador, parcela um veiculo, os equipamentos e tem que arcar com os prejuízos! É... normal! Bolsa Família já existe Joel, e resolve os problemas de exploração do trabalho?
@Genz Nossa, como sou burro, não! Acho melhor eu criar um "Facebook" né? Melhor, vou criar o "Windows"! Mas se um dia criasse algo, não seria para ganhar dinheiro explorando trabalho alheio! Pede o seu Ifood aí, dá 50 pila pro entregador como gorjeta e me deixa em paz!
@@mateuspeu nenhum desses é uma start up,para de ser jumento. Rappi e esses aplicativos ,precisam todo ano abrir mais capital cm rodadas de investimento para ter uma perspectiva de talvez virar um facebook ou um Windows da vida. Larga mão de ser jumento,sabe de porra nenhuma.obvio q os criadores/desenvolvedores ganharam muito dinheiro no processo,porém n com o lucro direto da 'exploração' q comunista adora falar mais sim de contratos futuros ,de vendas de ações.
@@vinicissewgfr7 Você fala de comunista e eu que sou o jumento? Só falta você falar que a Terra é plana e que o Covid 19 é um resfriadinho! A diferença dessas "star up's" com as empresas que citei, é que elas não tem um produto para vender, não produzem nada, nem ganham dinheiro com potencial de propaganda e venda de dados (Face), o negócio deles depende exclusivamente dos entregadores, ou seja, o lucro dessas empresas, seu energúmeno, só existe porque eles conseguem burlar as leis trabalhistas e EXPLORAR a força de trabalho alheia! Tira o entregador desse esquema, ou aplicasse alguma regulamentação de trabalho e não se tem "rodadas de investimento" nenhum! Não entendeu? Chupa! Entendeu e concorda com essa exploração? Chupa mais um pouco! MITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO AI5 neles!
@@mateuspeu e se pegar só seu papinho ai de querer dominar as relações livre do mercado,vc ta muito mais perto da al 5 do que eu.kkkk sou absolutamente a favor de todas liberdades individuais possiveis,inclusive a de livre associação.
Cara, larga esse discursinho neoliberal. Se vc tivesse prestado atenção ao vídeo do Greg News, teria visto que a sugestão dele foi a criação de uma cooperativa de entregadores para retirar o atravessador, que é quem fica com todo o lucro. Será que ainda não deu pra perceber que destruir CLT não trouxe emprego? Quando vocês, comentadores e analistas, vão largar esse osso?
Excelente comentário, Joel, nossos "especialistas de universidades" que nunca tiveram que nasceram em berço esplêndido nunca se lembram que o "entregador" está ali porque não lhe resta nenhuma opção melhor. É a forma que ele encontrou de obter alguma renda, do contrário ele teria renda zero.
Não é por causa disso que um App pode usar a mão de obra de um entregador como funcionário e depois se eximir das responsabilidades dizendo que ele é autônomo.
Joel, é claro que a responsabilidade ainda é nossa e me admira vir de vc uma proposta utópica sobre gorjeta maior para entregas. Mesmo que a ideia vingue qual vai ser a porcentagem de adesão? E o mais importante: como outros países resolveram esse imbróglio? Ainda achei a proposta do Greg mais plausível e viável para proteger estes trabalhadores. O que você não trouxe é que o lucro destas empresas envolve o valor do investimento feito anteriormente. De maneira alguma significa que está empresas fecham no vermelho, apenas que o lucro vai demorar mais para vir depois dos bilhões de investimento feitos para levantar a empresa.
Não se admire, a maioria das posições liberais na economia se baseiam em um modelo ideal do que seria o comportamento humano e que não funciona na vida real. Sempre esse papinho merda de que se valorizar o trabalho das pessoas é os próprios trabalhadores que sofrem.
Ele não propôs a gorjeta como solução final, apenas como um auxílio. E realmente essas empresas mesmo no prejuízo não estão mal, pq estão aumentando o equity delas, ou seja, a quantidade de valor de venda futuro. O ponto é que simplesmente o país é pobre e não existe possibilidade de aumentar a remuneração dos entregadores sem custos. Senão todos vão achar a entrega cara e vão pedir menos, desempregando mais. Da mesma forma que colocar muita burocracia de CLT também vai desempregar mais. O jeito é manter como está, como alternativa, melhorar a rede de proteção de saúde, educação e segurança gratuitos pra todo mundo e renda básica universal. Se o governo regular esses apps vai ser muito pior.
@@LucasZawacki Ao contrario, esses modelos pressupoe o egoísmo como natural do ser humano, são outros modelos baseados na benevolência geral que são fracassados.
Gorjetas de clientes a entregadores de aplicativo crescem 170% em abril A iFood registrou R$ 2,2 milhões pagos; empresa dobrará esse valor em maio www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2020/05/gorjetas-de-clientes-a-entregadores-de-aplicativo-crescem-170-em-abril.shtml
Só uma contribuição pra discussão. Muito provavelmente a crise econômica contribuiu em alguma dimensão pro aumento do número de entregadores, o que impactou o quanto eles eram pagos mas também é bom lembrar do modelo de negócios muitas dessas empresas. Elas normalmente oferecem condições interessantes quando começam a operar e após atrair um certo número de colaboradores, começam a diminuir remuneração/benefícios pois sabem que, especialmente devido à situação em que a maioria dos entregadores se encontram, eles não vão ter alternativa a não ser continuar mesmo com condições de trabalho deterioradas. Não é uma questão de falar "isso é malvado ou bonzinho" mas sim estar ciente que esse tipo de modelo existe e uma boa solução também terá que levar em consideração esse tipo de relação.
Também não gosto do maniqueísmo do Gregório, mas a discussão entendo ser um pouco diferente. Os salários do Brasil, seja com ou sem carteiras assinadas, estão entre os mais baixos e os lucros, entre os mais altos. Como diria Mia Couto: "a maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riquezas, produz ricos. Não vejo problemas com os aplicativos; mas bem que os entregadores poderiam ganhar mais e o donos menos.
Joel, excelente vídeo. Estou aqui pensando, será que os brasileiros estão preparadas para discutir o tema renda básica? Espero que sim. Muito bom você abordar esse assunto, pois tenho amigos donos de lanchonete (pequenos negócios) e eles começaram a usar o ifood e desistiram. Eles falaram que a taxa cobrada pelos apps é de 27%, tanto que um deles, já contratou um motoboy "fixo" para fazer as entregas de comida. Porém, o app facilita a vida do consumidor, pois não é preciso ligar para o estabelecimento, abro o app e vejo o cardápio de vários restaurantes. Conversando com um motoboy ele falou o mesmo que Fefito Gomes. Como vc disse não existe mocinho e bandido e tb não acho que o estado deve gerenciar as relações de trabalho, mas precisamos discutir esses novos modelos de negócio. Quem sabe agora com a pandemia não surgem ideias novas.
Bom comentário. Esse tipo de comportamento dos apps sugere um certo poder de mercado. Acho que o poder do lado da contratação não é tão forte, por haver concorrência ampla com outros setores da economia não-qualificada. Aposto mais na situação precária da economia nesse momento para explicar a situação dos salários. Mas um certo poder de mercado do lado das vendas é bem possível de ocorrer, pela existência de um possível monopólio de rede nesses aplicativos. Mas o problema é o seguinte: o custo de entrada não me parece tão alto nesse mercado. Se o lucro é tão alto, faz sentido a entrada de concorrentes oferecendo taxas menores. Apesar de ser um bem de rede, não é tão custoso assim ter 2 ou 3 apps de comida no seu celular, basta que as 3 firmas tenham um alcance elevado. O ifood chegou primeiro, mas tem o Rappi, o Uber Eats, o Aiqfome para pressionar um pouco as margens. Enfim, vamos ver o que vai rolar daqui para frente.
Muito bom te ouvir cara. Me fez pensar. Gostei dessa parte da gorgeta.. Brasileiro principalmente gosta de esperar dos outros a solução: estado, empresa, políticos.. Devemos chamar mais para oq nós podemos fazer, por menor que seja a nossa ação. Parabéns! Abs
Gostei do video e seu posicionamento é defensável. Por outro lado, ao contrário do que costumo ver, os comentários dos espectadores são lúcidos, quase todos educados, questionadores e também refletem um ponto de vista válido que enriquecem a discussão sobre o tema. Meu like vai para os comentários.
Minha resposta no video do gregório tentando explicar o óbvio: Vou ser respeitoso aqui e espero que quem quiser responder também seja. Primeiro vou ter que dar um "carteirada" aqui pra viabilizar o diálogo. Marcelo Freixo dava aula no meu colégio há ~15 anos, fui aluno do Flávio Serafini (Estadual/RJ - PSOL) e Henrique Vieira (Vereador - PSOL; Quebrando o Tabu) e também militante do PSOL. Eu entendo a forma como você está pensando. Eu sei o que você sente em relação a isso. O sentido mais cristalino de empatia, ok? Então vamos lá: tem um trilhão de problemas com o pensamento do Gregório. O que os aplicativos realmente fazem é proporcionar aos restaurantes uma plataforma de venda e uma plataforma de trabalho ao entregador. Objetivamente, é isso. Ele deveria ser uma opção de renda extra ou trabalho de meio período para jovens, estudantes e afins. O problema é que somos um país pobre. Essas opções (como Uber) acabam sendo uma forma relativamente lucrativa e com barreira praticamente zero. Identidade, uma bike, um celular, uma mochila e pronto. Para um país com 12 milhões (pré-coronacrise) de desempregados, pode parecer exploratório mas certamente é um alívio brutal pra quem não tem renda nenhuma. Por outro lado, como mostrado bem no vídeo, 2200 reais pra o cara saber pedalar uma bicicleta e mexer em um app simples, não está pouco. A remuneração é conforme a mais básica regra de qualquer economia: oferta e demanda. Não tem como fugir dela. A quantidade de pessoas trabalhando nesses aplicativos aumentou astronomicamente. E aí precisamos divagar sobre o porquê de existirem tantos desempregados dispostos a trabalhar por pouco dinheiro e acho que não cabe aqui. Sobre a legislação: o caminho está absolutamente errado! Vou dar exemplo recente: estão impedindo bancos de negativar nome de inadimplentes na crise. O que você imagina que acontece quando você oferece dinheiro a alguém e diz que simplesmente não acontece nada se a pessoa não pagar? Portanto os bancos vão tender a fazer o que? Simplesmente não emprestar, já que não há nenhuma boa razão além da boa vontade e honestidade do tomador. Resultado: menos empréstimos justamente para as pessoas que menos tem como oferecer garantias de pagar. Lei bem intencionada que terá o efeito REVERSO. No caso do ifood: quanto mais difícil e custoso for para o Ifood, mais difícil e custoso é para todos o outros. Só que o Ifood está consolidado. O ideal é se manter o mais facilitado possível pra que você tenha Ifood, UberEats, Glovo, Loggi, Rappi, James... E quantos mais puder, para o entregador poder escolher o que pague mais a ele! Sobre a operação do negócio: a empresa trabalha sobre a sua comodidade. Ela te presta um serviço de colocar todos os restaurante da cidade na sua mão em 5 minutos a um custo quase zero. Qualquer coisa que aumente o custo dela vai ser repassada no preço, ou na "comissão" cobrada do restaurante. E se isso encarecer o bastante para que as pessoas não se interessem mais, ela vão parar de usar. Se ela quebrar, o restaurante perde os clientes, você perde a comodidade, o entregador perde a renda. Quem ganha com isso? Se não for o bastante pra ela parar a operação, vai tornar mais difícil concorrer saindo do zero com a estrutura consolidada de uma empresa grande e aí sim ela pode ter mais margem de lucro. Se você não está satisfeito com a remuneração do seu entregador, podem fazer algo absurdamente mais eficiente do que mobilizar tempo, mão de obra, recurso e boa vontade. Podem dar gorjeta. Se imaginam que o projeto do IdVogados pode ter tanta tração assim que pode ajudar milhares de entregadores, imagina o impacto de todos vocês dando gorjeta em cada pedido para cada entregador? O problema é que é anônimo e pessoal. Mas é bem mais eficiente pra ajudar os caras. Sugiro repassar todo cupom que você receber em gorjeta para o seu entregador se você acha que o Ifood suga dinheiro dos entregadores, mas te dá cupom de graça. Devolve pros caras, então. Mas aí tirar do próprio bolso é chato, né? Ainda mais se for o tipo de cliente que só pede Ifood quando recebe aquela notificaçãozinha do cupom... Outra: quem acha que os entregadores estão numa pior do que estavam, certamente não se inteiraram de como funcionava motoboy antes deles. Os caras basicamente só ganhavam a gorjeta da pizza que entregava e ainda tinham que pagar a moto e o combustível da mesma forma. Existe também um imenso ganho de eficiência com o Ifood. Pessoas não precisam alugar espaços e montar estruturas grandes e caras para servirem comida, muitos fazem da própria casa. Os entregadores antes eram vinculados a um único lugar. Era muito mais caro para o estabelecimento e existia muito tempo ocioso entre pedidos em lugares que não tinham clientela grande. Agora entregadores atendem a inúmeros restaurantes simultaneamente. Se querem ter uma dimensão de como isso funciona, pensem no Uber. Quantas vezes você andava de taxi por ano? E quantas vezes anda de Uber por semana? Provavelmente mais na segunda opção. Quantos taxistas existiam? E quantos Ubers? E é melhor pra você pegar um Uber pra casa da noitada ou esperar um ônibus em um terminal rodoviário deserto qualquer às 3h da manhã? Ficou claro o benefício? Sobre a pirataria: é sério? Ninguém aqui baixou mp3 pirata na vida? Lucrar com o trabalho do outro é feio, usar de graça é ok? Vamos com calma na criminalização do camarada ali... E por último e mais interessante: a IMENSA maioria desses aplicativos sequer dá lucro. Uber tá desde sempre rodando no vermelho. Netflix começou agora a tirar um troco e já tem uma penca de concorrentes, Spotify e Deezer também 100% do tempo no vermelho... Não consegui encontrar lucratividade do Ifood. Encontrei Faturamento. Mas gerar 15 bilhões e consumir 18 bilhões não funciona. A maioria dessas empresas te oferecem os descontos e comodidade, o serviço aos restaurantes e a oportunidade de alguma renda pra pessoas completamente desassistidas usando fundos de Venture Capital (Capital de Risco), vindos de lugares como o SoftBank (japonês), onde, por exemplo, o Fundo Soberano da Arábia Saudita coloca um trozilhão de dinheiro vindo de petróleo. Vocês usam dinheiro vindo do aquecimento global e exploração de imigrantes para comprar pizza com desconto eestão reclamando do camarada lá... Portanto, vamos com calma! Se Gregório está em campanha para vereador ou prefeito de alguma cidade, está afiado na demagogia. Para uma análise mais séria, deixa muito a desejar. Tô aberto pra debater, desde que seja de forma civilizada. Foi mal pela Bíblia, tentei (juro) ser sintético. Abraços!
Muito bom contra-ponto. Eu assisti o Greg News, achei valido o ponto dele em expor as condicoes de trabalho dessas pessoas. Mas concordo com os pontos que tu levantaste. O brasieliro ainda nao tem essa cultura de dar gorjeta. Esta na hora de isso mudar.
Veja o que aconteceu com os 10% das gorjeta dos garçons, os donos dos restaurantes ficam com uma parte ou dividem de alguma forma entre eles. Não sei bem como ficou essa história. Gorjeta pra mim só funciona se der diretamente ao funcionário, pelo menos aqui no Brasil.
@@julianacamposvictor3755 concordo contigo. Eu so dou gorjeta diretamente para o profissional que me serviu. Moro fora do Brasil e aqui no UK, muitas vezes a taxa de servico vem inclusa na conta, mas eu sempre pergunto para o funcionario se eles realmente recebem a gorjeta corretamente. Ate hoje sempre disseram que sim. Mas no Brasil eh complicado mesmo.
Joel tem um erro no seu racicínio. "Com o desemprego mais pessoas vão procurar o aplicativo e a remuneração vai baixar" mais ou menos no min 5:35 Isso não é uma verdade absoluta pois não estamos falando em lei da oferta e da procura aqui. O que baixou de lá pra cá não foi a demanda. Mesmo que o número de motoboys tenha aumentado o número de pedidos também aumentou com a popularização dos apps de entrega (principalmente neste período de quarentena). Porém, o que o episódio do GregNews afirmou foi que as empresas de Apps passaram a pagar cada vez menos pelas entregas. Ai está o ponto. Você considerou que abaixou a remuneração pois aumentou o número de motoboys. No entanto o que ocorreu foi que as empresas passaram a pagar menos e não queda do número de viagens por entregador. Sendo assim, as empresas poderiam sim manter a mesma remuneração sem provocar essa precarização absurda.
a regra do trabalho de baixa qualificação: pague o menos possível que sempre vai ter alguém para fazer o serviço. quando vc permite que existam negócios como esses, vai haver exploração. culpar a condição econômicas das pessoas é como dizer que a escravidão é necessária.
Não necessariamente. Se a situação economia do país melhor, muito mais vagas de alta qualificação e remuneração irão aparecer, com isso, mais pessoas procurarão por qualificação diminuindo a oferta de mão de obra e aumentando a remuneração dessa classe de trabalhadores, é assim que funciona em países desenvolvidos.
@@PateDeFranggo o problema é que desregulamentar o trabalho não garante melhora da economia. não acredito em promessas de futuro melhor, prefiro focar no que da pra fazer no presente. por exemplo, a empresa garantir renda minima para quem trabalhou x horas no mês
@@PateDeFranggo essa discussão de aumento de renda é interessante. existem dados que mostram que nos eua os trabalhadores estão perdendo renda nas ultimas décadas, mesmo com o PIB crescendo todos os anos. minha aposta é que o salario, que na prática segue leis de mercado, não acompanha a inflação. acredito que vamos ver isso aqui com o aumento do trabalho informal.
@@PateDeFranggo Acredito que seja importante qualificar um pouco esta afirmação. A demanda por vagas de alta qualificação e remuneração está, claro, relacionada com a situação econômica geral. Porém, o crescimento do PIB é apenas um fator. Essa demanda também está condicionada ao nível de complexidade produtiva de uma economia. Economias que produzem bens e serviços de alto coeficiente técnico, com clusters produtivos bastante integrados (p.ex. Alemanha, Japão, Coreia do Sul e, cada vez mais, China), são as que demandam maior qualificação. Economias de baixo nível de complexidade (como, cada vez mais, a Brasileira), quando crescem podem remunerar relativamente melhor e ter níveis de desemprego menores, mas não mudam estruturalmente de forma automática. Só crescer no modelo atual não basta para aumentar a qualidade do emprego, é preciso repensar e aplicar políticas industriais e de desenvolvimento tecnológico.
@@BrazilDan1 Mas eu não relacionei necessariamente ao PIB, eu acredito que a diversificação da matriz economica seja, talvez, mais importante. Um país com uma economia voltada principalmente para o setor de tecnologia tende a precisar de muito mais mão de obra qualificada com altos salários.
Acho que quanto mais o Estado se mete na vida do povo, mais ferra o próprio povo. Concordo plenamente com o seu ponto de vista. Acrescentando que a educação também merece nosso respeito quando tratamos da melhoria de vida de um povo.
O Uber trouxe um ganho real para a população, pois o preço das corridas caiu, mas os aplicativos de comida não! Uma rápida mensagem de Whatsapp para o restaurante substitui o uso do aplicativo, e é melhor para o trabalhador ser contratado pelo restaurante do que trabalhar por meio desses aplicativos
Concordo em quase tudo... Penso que com o tempo outras empresas poderão concorrer no setor e a gente vai poder optar por uma empresa local, ou mesmo um aplicativo de alguma associação de entregadores que distribua melhor os lucros (se um dia quiserem). Para as relações de trabalho, concordo que essas precisam ser mais flexíveis mesmo, principalmente pelo nível de qualificação necessário que acaba sendo uma alternativa dinâmica para aumentar a renda como dito. O problema é que com a economia assim, aquilo que seria uma alternativa para jovens estudantes ou ao desemprego friccional acaba sendo muitas vezes a única renda da família e isso não é culpa do aplicativo. Porém, o Joel esqueceu de descontar desse salário pesquisado as despesas com combustível, manutenção, possíveis prestações do veículo, além da compra do equipamento de entrega. Contando isso o rendimento é bem mais baixo na média.
Muito boa a sua análise, vi o vídeo do Gregório e o seu, e suas propostas são bem contundentes!!! Moro na Alemanha, e a questão das gorjetas é uma regra básica por aqui, achei estranho no começo, mas hj percebo q é essencial e uma opção q ajuda muito quem ganha menos
Joel, a taxa de entrega que eles recebem é muito pequena. Os entregadores não vivem, sobrevivem. Acho bonita a sugestão sobre a gorgeta mas é paliativo. Fico feliz que, antevendo o futuro miserável que se avizinha, com a obsolecência de diversas atividades você comece a encampar a idéia da renda básica universal. Quanto aos apps especificamente algo acontece: há os que vivem dessas atividades e os que fazem bico. Ok, cada um tem o direito de tirar uma graninha extra com suas motos ou seus carros mas esses apps não tem critério de seleção. Entre aquele que se coloca disponível de oito a doze horas de trabalho diário e o que resolve tirar uma graninha nas suas horas de ócio (tem gente que vira Uber quando sai do trabalho no fim da tarde) não há diferenciação embora eles saibam a quantidade de tempo que o profissional ficou logado no app. Esses que fazem bico prejudicam muito aqueles que são profissionais de verdade. Deveria haver uma preferência por esses que se colocam mais tempo disponível e seus rendimentos deveriam ser incrementados com premiações, complementações. Os apps não valorizam o profissional.
Ah Joel eles poderiam vender um rim ou um olho? Cara vc quer zoar o Gregório porém são informações e as criticas dele são pertinentes, será que um serviço de lobby do sr?
Parabéns Joel, ótima análise como sempre. Eu me considero de centro esquerda, eleitor da Marina mas admiro demais as suas análises, muito boas mesmo, acho vc e o andreazza os dois melhores comentaristas políticos da atualidade. Eu sou seguido do Twitter tbm sou o @danvagal e gostaria que você ouvisse os 3 últimos CDs da banda Forfun e quem sabe até comentasse o que achou, é uma banda que fala muito sobre política e economia
O foda é que o cara ganha 1000 reais e até mesmo a comida ele tem que bancar no horário de trabalho. Mas que bom que vc reconhece que tem que ter uma renda básica
Joel, um camarada ganhar 2000 fora da CLT ou 1200 na CLT pode parecer bom pra ele, mas não será. A CLT dá a ele uma proteção e você estimular a informalidade você também mata a arrecadação do estado. É catastrófico. Alguém que se preocupa com a responsabilidade fiscal como você se preocupa deveria pensar muito bem antes de exercer sua influência nesse sentido.
@@Guizambaldi a redução de custos de contratação em clt não aumentaria a informalidade. Diminuiria. Mas quando você reduz o custo de contratação tirando direito do trabalhador você está deixando o mercado mais dinâmico ern troca de um conjunto de trabalhadores mais desprotegidos. Temos que dar o benefício da dúvida sobre qual é o nível ideal de encargos. Acho inclusive que os encargos deveriam mudar em função da atividade econômica para determinada área. Acho a nossa economia engessada. Contudo, o discurso de que tirar encargos é bom pra todo mundo é mentiroso. Vc iria aumentar a margem dos donos e prejudicar os funcionários das empresas.
@@bbruninn2 Não é melhor para todo mundo, é melhor para os trabalhadores marginais, que são adicionados à formalidade ou saem do desemprego. Não enxergo como aumentaria a margem do dono. Só na existência de poder de mercado. Talvez em alguns mercados. Mas acho difícil argumentar que o Brasil não passou do ponto ótimo com as leis anteriores. Quando nossa economia está em boom ainda temos desemprego relativamente alto e informalidade muito alta.
Nossa, achava que o Joel um cara tão inteligente. Ele nem considera a manutenção de robôs. A intenção dele, aparentemente, é colocar medo nesses profissionais e fazê-los trabalhar calados, subservientes e em más condições. Chega até a dar dó das coitadinhas das empresas kkk. Em um lado temos o Gregório com um viés claramente humanista e pensando no segurança (física e financeira) de quem mais precisa. Do outro o Joel com um viés de "trabalhe nessas condições de perigo, fique feliz, msm que arrisque a sua vida e agradeça a empresa que te contratou". Tô com o Gregório nessa!
Joel, você poderia postar as referências para as coisas que você diz ou na descrição do vídeo ou em um comentário fixado. Isso aumentaria a confiança no que você diz e ainda incentiva as pessoas a pesquisarem por conta própria.
Uma coisa que não foi mencionada no programa do Greg é o custo para implementar esses sistemas, a criação de programas, a contratação de servidores, o marketing, tudo isso gera altos gastos que também devem ser considerados.
O legal é ver como a visão de mundo neoliberal deturpa o raciocínio de pessoas inteligentes e faz com que elas defendam a exploração em nome do "emprego". Só lembrando q mesmo antes das corporações de aplicativos assumirem esse mercado, os entregadores já prestavam esse serviço.
Achei interessante sua colocação, e concordo em diversos pontos. Tem uma parte do vídeo do duvivier que o motoboy abre o aplicativo e mostra que ele tem trabalhado mais (mais entregas) e recebido menos em relação ao mesmo período de anos anteriores? Conflitua com sua afirmação de que se tiver menos oferta o salário deveria aumentar, não? O valor líquido que eles recebem está diminuindo mas a quantidade de horas trabalhada aumenta, qual a justificativa?
Você entrou num ponto que pode ser expandido. O que o estado pode fazer. Eu sinto falta do estado brasileiro referente ao fomento da industria, ciência e tecnologia, comparado com outros países. Isso mudaria o brasil, como mudou a china, india, japão, coreia... Infelizmente o brasil ainda tá preocupado com venda de soja e desmatamento pra criar boi. Isso não vai levar a lugar nenhum, porque o mundo é feito sobre tecnologia e se vc depende da tecnologia de outros está sempre sujeito aos outros, como aconteceu agora com os equipamentos médicos. Acredito que essa é uma boa hora pra desenvolver nosso parque científico e tecnológico e começar nossa revolução industrial. Se vc puder expandir um pouco mais sobre o assunto, ficaria feliz eu assitir um video assim.
Joel não sei se o aumento da demanda justificaria a redução da comissão aos entregadores. No vídeo do Gregório, fica evidente quando um entregador mostra a receita comparativa do ano anterior que reduziu 50%, mesmo aumentando o número de entregas. O app precisa monetizar, mas a empresa consegue ganhar em escala o "parceiro" ,não. Sendo assim, não há justificativa moral pra redução da comissão. No começo podem ter precificado pra atrair as pessoas, e depois fizeram a redução que quiseram pq o contrato já estava assinado. Não sou jurista, mas uma análise no contrato pode-se ver cláusula abusiva com certeza.
@@buzinaocara Essa não é uma realidade para todos, muitos trabalham nisso por ser a única opção. Se houver uma espécie de cartel, todas as empresas pagando na mesma faixa? O tema é complexo.
@@quandovcestivernoyoutube Essas pessoas com uma única opção só existem no imaginário romantico de pessoas de classe média julgando-se santos compreensivos teorizando do alto de suas torres de marfim sem notar o tamanho de seu paternalismo e subestimação dos trabalhadores. A economia é extremamente diversa, e a classe trabalhadora sabe exercer várias funções, e assim já o fizeram ao longo de todas as suas vidas. Converse com qualquer pessoa com renda baixa e pergunte quantos e quais bicos ela já fez. O maior poder de barganha que eles tem é o dinamismo e a diversidade de opções. Rappi e demais apps são algumas dessas opções.
@@buzinaocara vc tem razão sobre essa possibilidade de trocar quando houver melhores condições. Mas não é assim que funciona. Veja que no mundo de grande capital há ferramentas de anti trust e anti-cartelização, pq não haveria mecanismo de proteção da comissão do parceiro? Vou dar doia exemplos anedoticos. O primeiro é a competição entre Uber e 99, no começo foi muito bom para os parceiros, pq as empresas competiam por quem teria uma rede maior , e assim comissionavam melhor. Além disso os parceiros poderiam atender pelos dois app. Então a Uber conseguiu uma base de usuários maior e ficou mais interessante. Até aí, todos ganharam: app, parceiros e usurários. Aí veio as altercações de tarifas e exigências, reduzindo os valores dos parceiros. Meu segundo exemplo é pessoal. Trabalho por comissões na atividade Veterinária, essas comissões se tornaram padrão em qualquer estabelecimento, vc pode ser mais experiente, mais capacitados, mas ganhará o mesmo que o recém formado. Não há margem de negociação, e o sindicato não tendo força, não sobra mecanismo de proteção, e aí vc se submete ao que lhe é imposto. E faz bicos para completar, por exemplo vendo doces em dias festivos.
Concordo, renda mínima melhor forma de combate ao emprego precário. E tb crescimennto econômico, reestruturação da indústria nacional e melhor qualificação dos trabalhadores, esse é o caminho mais digno e sustentável pra esse país deixar de ser medíocre.
Joel, muito interessante a sua análise mas faltou detalhar se o valor médiorecebido pelos prestadores é bruto ou líquido e qual é a tributação que os aplicativos recolhem em impostos. Seria interessante para formar opinião.
Entendi o ponto de vista do greg e entendi a tua, mas no teu ponto de vista emprego formal com menor salário pelos encargos, informalidade maior salário sem encargos. Mas nessa análise não coloca o maior salário pois se trabalha muito mais horas na informalidade ? Só pontuo esse detalhe.
Poxa, Joel. Vc é melhor que isso. Pensar que são apenas duas opções, clt ou deus dará, é muito raso. O Greg nem falou isso. Por favor, pesquise mais, pense mais antes de se expor.
Concordo. O tema principal do vídeo do Greg News sobre Delivery é desigualdade na hora de receber a participação do valor das entregas pela empresa e entregadores, além da crítica a empresa que se exime de ter qualquer relação de emprego com os entregadores. Ele até mostra uma parte do termo de uso do aplicativo mostrando que a própria empresa de entrega não faz entrega e que a responsabilidade pelas entregas é dos entregadores, que ilógico isso, mas com o objetivo de não ter vínculo empregatício para evitar processos trabalhistas. Passando pano para os donos das empresas, isso sim que dá pra perceber. Ou é má-fé ou falta de conhecimento mesmo.
12:24 - Na sua visão, essa ideia do estado prover uma renda básica seria algo como o que o Suplicy sugere no livro dele? Outra coisa: li em algum lugar sobre essa renda básica, de certa forma, contribuir para uma maior desvalorização do trabalho. Gostaria de saber o que você acha disso
Nossa! Fui pesquisar aqui sobre vc, para saber se fez realmente economia, e acabo de descobrir q estava te criticando mentalmente c os argumentos q li do seu pai. Ele é foda!
Eduardo Giannetti da Fonseca é realmente um dos grandes economistas brasileiros. Espero que algum dia o Brasil consiga aplicar suas ideias de cidadania fiscal.
@@luiz918 realmente o cara é um gigante, e hj coinscidentemente ele fez uma live c o pessoal do mynews. Achei muito elucidativo o livro dle O elogio do vira-lata, e a importância q deveriamos dar ao capital humano. Gosto muito do Joel, mas as vezes parece q ele acredita msm q o Brasil conseguiria crescer c bases liberais, oq considero uma mentira tão maior quanto a ideia da solução ser o país se tornar socilista. Mas as ideias dles nunca são um todo não reciclável, a maior parte agrega.
O correto é fazer uma regra de CLT para a classe, de modo a recolher inss e fgts numa porcetagem em cima do valor da corrida. Agregar tambem nessa uma taxa de seguro de vida. O mesmo deveria valer para motoristas de Uber.
Penso que deveria haver maior regulação deste tipo de serviço com relação a limites de qualidade da entrega, como em países como o Estados Unidos onde prestadores de serviço precisam ter treinamento e certificação para poderem fazer este serviço. Isso diminui a oportunidade, mas garante a qualidade. É claro que infelizmente no Brasil isso pode ser usado para corrupção, mas se eu não regulo nada, o serviço vai causar lesão a quem contrata uma entrega pensando na qualidade da propaganda da marca e então recebe um serviço de baixa qualidade. Talvez por outro lado, devemos como consumidores exigir que as marcas que entregam dêem este nível de serviço passando pela qualidade e ganho do entregador só pedindo para empresas que garantam qualidade em todo o ciclo de entrega.
gerenciar as relacoes de trabalho para prevenir abusos é importante. mas o melhor para prevenir o colapso financeiro devido a tecnologia é vender tecnologia e ter renda universal.
Interessante é que em nenhum momento me recordo do Greg News dizer que o melhor era impor a CLT para essas empresas e sim que a ideia era diminuir a dependência dos entregadores desse intermediário e fazer que o ganho desses entregadores refletisse melhor o trabalho que eles fazem. Talvez assim não precisassem começar a pensar em vender seus órgãos ;)
Concordo contigo e o Joel Pinheiro por muitas vezes deu seu apoio a reforma da previdência social e.
Eis a questão, o Joel não assistiu tudo, ou pegou só o quê ele quis e distorceu. O Greg inclusive está, junto de programadores, desenvolvendo uma plataforma pra ajudar os entregadores.
Justamente e se você quer uma solução mais efetiva mesmo é ideal o sistema de cooperativa tendo um app que funcione controlado direito pelos entregadores, assim a porcentagem maior do valor da entrega ficará com eles.
Talvez a ideia do vídeo seja justamente o fim dos apps. Antes deles os entregadores eram mal remunerados, agora estão pior. E ao fim e ao cabo esses apps são coisas totalmente desnecessárias.
@@millerteodoro7745 o fim do app não é a solução, a solução é de fato o surgimento de um app que não lucre com as entregas e que toda a grana seja revertida ao entregador. Só isso, se possível criar uma série de cooperativas entre eles, enfim. Delivery é uma coisa boa, o problema é alguém ganhar em cima disso msm.
A explicação é simples: precarização do trabalho.
O desemprego aumenta, e as pessoas começam a aceitar qualquer coisa pra sobreviver; os empresários aproveitam pra explorar, e o governo fecha o olho.
o desemprego aumentou por outra razao, lembra? infelizmente a alternativa que nossos governantes incompetentes e despreparados impuseram sobre a sociedade foi: desemprego ou sub-emprego? podemos procurar os responsaveis por isso, os nomes sao beeeeeeem conhecidos, muitos deles ate se dizem porta-vozes do 'povo'
@@igorbcm Se formos procurar culpados, temos que voltar a 1500, quando transformaram essa terra em uma colônia, e ela nunca mudou seu status: tivemos um império, algumas repúblicas e ditaduras, mas o modelo econômico é o mesmo: "colônia de exploração", exportar matéria prima e comprar os manufaturados.
O desemprego é um sintoma cíclico dessa doença colonial, e não é governo A ou B que vai Salvar o Brasil, a solução é plano de governo a longo prazo, industrialização, investimento em educação e ciência, e um sistema de impostos menos opressor para as classes desfavorecidas.
Sem isso continuamos colônia, o que talvez piore, é a completa insensibilidade desse governo, com a espécie humana, a ponto do mandatário da República, dizer que "vai morrer gente, não faço milagre".
E um adendo, as mais bem sucedidas democracias do mundo (suíça, alemanha, paises baixos e etc), tem modelos com maior participação popular, maior diálogo entre os diferentes espectros ideológicos, e principalmente: transparência e liberalismo (o oposto de autoritarismo); a postura desse governo e dos anteriores é exatamente o oposto disso tudo, é acreditar que a política NÃO deve ser feita pelo povo, mas sim por politicos, generais, "técnicos" e etc, então vale a pergunta: vivemos numa democracia? Ou numa perpétua oligarquia colonial?
Defender empresário. É essa a finalidade desse vídeo e o trabalhador que se lasque.
FODA-SE O MODELO DE TRABALHO PQ A PARTE MAIS FRACA SEMPRE TEM QUE ESCOLHE ENTRE O RUIM E O MENOS RUIM?
Em defesa do trabalho precarizado, daqui a pouco em defesa ao trabalho escravo Joel. Ahahahaha
a gente entende o quer, nao e mesmo?
Resumindo: submeta-se a um subemprego porque a alternativa é ter trabalho nenhum. Não se rebele.
Ou qualifique sua mão de obra e pare de jogar seus problemas no colo dos outros
Essa é a proposta do Joel!
@@mauromedeiros9084 A realidade é que o povo brasileiro em sua maior parte não tem tempo, dinheiro ou sequer as instruções necessárias para se qualificar dado que para primeiro se qualificar em algo se faz necessário uma instrução anterior. Será que esse entregadores usados neste exemplo cresceram em bairros de classe média, tiveram uma boa formação escolar, tiveram oportunidade de fazer um ensino superior? Como eles poderiam buscar uma melhor qualificação se eles precisam trabalhar exaustivas jornadas, as vezes o dia inteiro para tirar o mínimo para sobreviver? Fato é que o capitalismo é falho pois perpetua desigualdades as quais o indivíduo não possui controle, espera do indivíduo a ordem e riqueza em sua vida quando o entrega o caos e a pobreza. Vc pode até ser a favor deste sistema, agora dizer que ele é justo pois basta o indivíduo se qualificar aí é besteira meu amigo. O que o Greg propôs no programa não foi nenhuma subversão do sistema, foi simplesmente que a lei seja cumprida, por que esses aplicativos de delivery precisam se esquivar tanto da lei? Será q estão na pindaíba, não aguentam mais pagar impostos? O caso é bem o contrário como o próprio Greg mostra, então podemos concluir que pela pura ganância de alguns empresários já ricos os pobres entregadores não merecem ter o mínimo que a lei os garante?
@@Pedro-ei9yz não é bem isso o que eu quis dizer. O meu comentário foi em relação a atuação estatal pra tentar resolver o problema. Ao invés de gerenciar as relações, com o intuito de beneficiar o trabalhador, qualifique o trabalhador pra que ele possa se beneficiar sozinho. Ou seja, EMPODERE o trabalhador, qualificando-o para tomar as melhores decisões.
E não jogando ele aos leões e dizendo pra se virar com o que tem...
@@Pedro-ei9yz Sim amigo. Não é culpa deles. É uma terrível realidade nascer pobre no Brasil. Dito isso, não se resolve o problema com varinha de condão. Você acha que a situação do pobre nos EUA, na Alemanha, na Suécia era muito diferente da situação do pobre no Brasil quando eles tinham o mesmo PIB per capita que a gente, uns 60-80 anos atrás? Não... era ruim também. Isso não significa lavar as mãos para o problema, mas atacar as causas da pobreza: educação merda, falta de saneamento básico, ambiente de negócios merda... e por aí vai.
Não é só luta política que empurra um país para o lado certo, é ter uma elite política ilustrada o suficiente para tomar as decisões corretas.
Pra fins de comparação, faço Uber Eats aqui em Newcastle (Australia), recebedo em média de 8 a 11 dolares por entrega e faço em torno de 9 entregas entre 18 e 21 horas. Essa renda é uma renda extra à minha bolsa de doutorado, e ESSENCIAL pra cobrir meus gastos básicos. Trabalho relativamente pouco, no horário que posso, e pago todas minhas contas. Pra mim, eu agradeço e muito ter essa opção nesse momento.
sua realidade não e a mesma do brasil. pelo amor de deus pesquisa.
Fique por aí, caso contrário, será motorista de Uber.
Ganhando muito mal.
Ele começou dizendo que.. " para fins de comparação" .... Muito bom saber sobre essa diferença gritante no recebimento por entrega entre Austrália e Brasil. Obrigada por compartilhar e boa sorte na sua caminhada. Ótimos estudos por aí!
Nunca vi ninguém reclamar morando na Austrália, incrível como esse pai deve ser maravilhoso.
A realidade do Brasil é diferente? Obvio... qual a solução? acabar com a empresa e com os empregos senhores esquerdistas ignorantes?
Eu assisti ao Greg News. Meu pensamento é semelhante ao do Gregório, as empresas se aproveitam da situação econômica calamitosa do Brasil. Uma amiga alemã, que esteve comigo no Brasil ano passado, surpreendeu-se com a eficiência do nosso delivery, conversando sobre o assunto constatamos que era bom pra gente, porque era ruim para os entregadores, como colocou o Fefito Gomes em um comentário aqui. Ao ver esse vídeo do Joel no feed, pensei: opa! Que bom, verei algum argumento sólido contra a minha visão da situação - pois acho isso a melhor forma de amadurecer ideias! Na metade do vídeo eu já estava decepcionado com tamanha falta de argumentos e de um total autoengano. Cada vez mais me convenço de que esses pretensos neoliberais se encerram em apenas dois grupos: os ignorantes e os desonestos. Tenho curiosidade de saber em qual grupo o Joel se encaixa. Os comentários abaixo são melhores do que o vídeo em si. Joel, liberalismo só fará sentido quando qualquer trabalhador puder sair do Brasil para trabalhar, sem limitações. Liberdade apenas para o capital só gera desigualdade, dá uma lida em Adam Smith que você vai entender do que estou falando. Depois que a Europa e os EUA pararem de barreirar os imigrantes latinos e africanos a gente fala de liberdade de mercado.
O dinheiro compra da Moto, o combustível e à manutenção caiu do céu. Existe um custo meu Velho. Saia dessa Bolha.
Bolha total! Ele acha q o drone vai fazer entrega em grande escala no Brasil?! A empresa como ele disse q não tem lucro, ira investir em drone!? Sempre existiu motoboy! Só que agora eles tem q dar uma boa fatia para os apps!
Bom ponto! Só um detalhe: a empresa tbm tira um percentual até da gorgeta dos caras, coisa que não precisava acontecer, mas é a visão da $$$ acima de tudo.
Onde que você leu isso?
A empresa tem que pagar imposto e encargos trabalhistas sobre a gorjeta. É por isso que grande parte do valor não vai para o entregador, para o garçom, etc.
@@luiz918 Eu lembro que os caras estavam evitando passar gorjeta na maquininha, só estavam aceitando dinheiro... é por isso mesmo!
@@lfbicalho tem no vídeo q ele cita
@@lfbicalho Sabe o que é pior?
Se o poder público vier a saber disso - seja por um empregado entrar com um processo ou de outra forma - o patrão vai ter que pagar uma multa e começar a reter parte das gorjetas para pagar taxas e encargos.
Nesse caso, os empregados passam a receber uma fatia menor daquelas gorjetas do que eles receberiam se não fossem "protegidos" pela CLT.
Joel, sou um grande admirador e valorizo muito a lucidez com a qual você faz suas análises.
Mas alegar que impor a CLT aos trabalhadores informais dos aplicativos obrigatoriamente iria obrigatoriamente levar muitos desses 4 milhões ao desemprego é ABSOLUTAMENTE precipitado.
Qual a margem dos donos? Imagine o cenário de impor CLT a todos os funcionários. Calcule: qual fica sendo a margem dos donos?
Esse é o primeiro ponto. Se a margem dos donos dos aplicativos é alta o suficiente para que a imposição da CLT nos funcionários continue gerando bastante lucro, não há porquê não o fazer.
Mas e se impor a CLT acabar com o lucro da empresa? Aí entra a necessidade de você subir o preço das entregas para que o negócio continue sendo rentável.
Mas e se aumentar o preço diminuir tanto a demanda pelo serviço que você mata a empresa?
Aí esse negócio em um país que se preocupa com o bem estar social realmente não era pra existir!
Para que qualquer negócio em um país com redes de proteção social seja sustentável, ele tem que ser rentável GARANTINDO essa proteção para os trabalhadores! O Desemprego NÃO pode ser uma desculpa para a exploração dos desesperados por parte dos empresários! E eles ainda acham que estão fazendo um favor! "Eu gero empregos". É uma vergonha.
Qual é o limite então? Pois 12 horas por dia de domingo a domingo pra ganhar 1000 reais sem dúvida é melhor do que nada.
14 horas de domingo a domingo pra ganhar 500 reais por mês também é melhor que nada.
16 horas de domingo a doingo pra ganhar 250 reais por mês também é melhor que nada.
Quer acabar com o desemprego? Reduz o salário mínimo pra 100 reais por mês e tira todos os encargos.
Essas simplificações parecem querer resgatar as condições de trabalho da era da revolução industrial tudo sob o argumento de que é melhor ganhar um trocado do que ganhar nada. É desumano.
nao e precipitado. essa discussao ja ocorreu anos atras quando aplicaram clt as domesticas, e o resultado foi o esperado do ponto de vista economico: acabaram as domesticas com trabalhos fixos, explodiram as diaristas. o mesmo ocorrera se aplicarem a clt a aplicativos. essas empresas so estao aguardando drones e carros automatos serem mais confiaveis para utiliza-los, td o modelo de negocios delas preve isso. aplicar a clt aumentaria a velocidade do processo
@@igorbcm A vantagem é que a diarista é responsável pela composição do preço do serviço de diária. No caso do aplicativo, o entregador não estabelece o preço. Isso é extremamente prejudicial para o prestador de serviço. Se introduzirem a CLT e explodir a contratação desses camaradas por "corrida", provavelmente isso irá valorizar a hora trabalhada deles, assim como ocorreu com as domésticas!
@@bbruninn2 nao e bem assim que funciona. a diarista tem alguma margem de escolha, mas o preço que cobra depende do mercado, ou seja, da propensao das pessoas que contratam a gastar com aquele serviço. o mesmo vale pro entregador. atualmente os entregadores ja sao pagos por corrida, se vc introduz a clt o que imagino e que o ifood vai perceber que talvez seja mais barato terceirizar isso pra uma empresa de entregas, o que nao quer dizer de forma alguma que a situaçao do entregador melhorou
A solução então é IMPOR a redução do lucro? Como o estado vai fazer isso meu filho?
@@moises.simoes O estado pela imposição de salário mínimo e encargos está inevitavelmente atuando sobre a margem do empreendedor, que tentará subir seu preço para manter sua margem. Mas subindo preço provavelmente perderá demanda.
Qualquer país desenvolvido possui formas de proteger o trabalhador mais vulnerável. Faz parte de um conjunto de ações que contribuem para o bom funcionamento macroeconômico. A limitação do lucro vem justamente por meio da criação de pisos para a mão de obra do empregador. A imposição de "redução do lucro", nesse sentido, já ocorre. E está correto, pois quanto maior a vulnerabilidade da classe mais pobre, menor é o poder de barganha dessa mesma classe.
fala joel, você e o greg são dois formadores de opinião que acompanho e admiro, gostei do embate de ideias. ambos tem razão em vários pontos. mas, o sentimento que fiquei com seu video foi que você levanta soluções mais utópicas e dificeis de se tornarem realidade. não precisa transformar as empresas no capeta, mas a pressão proposta pelo greg me parece mais factível.. agora.
Se botar pressão, essas pessoas vão ficar desempregadas. É isso que você quer? Metade desses trabalhadores em casa sem um tostão no bolso? O Joel esqueceu de bater em um ponto muito importante, na quantidade de imposto que o trabalhador paga pra continuar rodando...
@@lfbicalho você foi simplista nas suas colocações, eu quero um mundo melhor pra todos, empresa e trabalhadores. até mesmo para você, luis =P assim como o joel advoga que eh necessário uma rede de proteção mínima pra cidadãos em condições frágeis, penso que tbem eh necessário pressionar as novas empresas por melhores condições de trabalho. e para isso não há fórmula. o cenário eh novo, o equilíbrio precisa ser encontrado enqnto caminhamos.
@@mfrf123 enquanto existir o Estado roubando nosso dinheiro, não existirá esse tão sonhado equilíbrio. Bossais continuarão subindo ao poder, e vamos sempre usar o mesmo discurso: "Vamos votar melhor na eleição que vem, né?"
Entendo que você quer o melhor, e já te digo que esse melhor com certeza tem maior relação com LIBERDADE do que com CONTROLE.
O Estado não é, nem nunca será capaz de ajudar.
Excelente comentário.
@@lfbicalho no mundo todo, existem estados. Uma parte deles são estados funcionais correlatos a elevada qualidade de vida, como Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Noruega, Suécia, Alemanha, etc. No lado anárquico do espectro temos Somália e favelas.
"Ninguém entra nesse jogo pra perder."
Acho que a tua frase nos ajuda a compreender porque é um grande equívoco deixar o mercado passar sua mão invisivel na bunda de quem quiser sem um estado (responsável) que dite regras sem influencia de lobistas e que equilibre essa equação. Principalmente em tempos de pandemia.
"Vão botar drone"
Bom, Joel acabando com o discurso do empresario bondoso, que gera oportunidade de emprego.
Ninguém diz que empresário é bondoso. Pelo contrário. Usamos a prerrogativa de "ninguém entra nesse jogo para perder" para mostrar que eles não vão abrir mão do lucro. Isso não é ser bondoso.
O plano do liberalismo é colocar os empresários um contra o outro. O mercado não são os empresários, são os consumidores!!!
E enquanto a gente viver no mundo real onde o estado nunca é confiavel e sempre haverá a influencia de lobista, você prefere ter uma influencia maior ou menor desse mesmo estado nas tuas relações de trabalho? Recomendo também que você não parta do pressuposto que o trabalhador é uma classe completamente incapaz de defender seus próprios interesses na sua reflexão para a resposta.
@@buzinaocara eu percebi que você parte de duas premissas bem problemáticas: 1- O Estado nunca é confiável e 2- Os trabalhadores são capazes de se defender (sem o estado). Ou seja, comprando um discurso vitimista de empresários de grande porte do qual você não faz parte.
@@therenatodamado gostei da sua resposta mas vai aí uma reflexão: O mercado são os consumidores? Será?
Os consumidores realmente sabem o que querem e o que consomem? Não seria isso que grandes mentes como Steve Jobs, Yuval Harari, Elon Musk diriam.. além de psicólogos, publicitários.. O inconsciente e o desejo são manipulados o tempo inteiro para que as pessoas consumam mais do que precisam.
O mercado pra mim é uma entidade etérea onde os consumidores são os que menos tem consciencia de todas as forças que estão atuando.
@@DanielCaliban Você confia no atual estado? Eu não. Quanto ao trabalhador, eu acredito sim que ele tem formas de barganhar melhores salários ou buscar oportunidades melhores, isso porque admiro os brasileiros "correria" e não canso de me surpreender com sua perseverança e perspicácia, diferente dos intelectuais arrogantes que em nome da empatia os tomam por incapazes estúpidos.
Sempre a desculpa de aumentar custo. Será que os donos dessas empresas não podem NUNCA GANHAR UM POUCO MENOS? Se orgulham dos milhões que ganham. Desculpe , como microempresário, percebi que pagar um pouco mais aos meus funcionários, foi o que melhorou ainda mais minha empresa.
Vc não entende oq é economia de escala. Uma empresa grande tem a margem de lucro muito mais reduzida comparada as pequenas. Ganham milhões por causa da ESCALA, ou seja, estão presentes em todos os lugares.
Parabéns, você descobriu a liberdade de aprender com as dinâmicas de mercado e incentivos que o permeiam. Não é tornando obrigatório que as partes aprendem, mas dando liberdade aos indviduos de, dentro das suas demandas pessoais, entrarem em acordos onde podem aprender a forma mais eficiente para tratar as mesmas de acordo com as suas necessidades
Respeito, mas não concordo com absolutamente nada de seus argumentos. Concentração de renda pra mim. Simples assim. Liberdade pra negociar ? Eu tenho empresa e sei o poder que eu tenho de negociar com 50 pessoas pra 1 vaga.👍🏾
Outra coisa. Liberdade de mercado com pesos desiguais? Como eu disse , tenho uma micro empresa, e compro produtos de atacadinhos por não ter condições de grande estoque. Só para dar um exemplo, o maior atacadista que eu comprava a mais de 12 anos , SEM dever um boleto nesses anos e sem atrasar, simplesmente cortou todos os prazos de todos clientes. Agora ,SÓ pagamento antecipado. O representante ligou chorando porque perdeu 80%de seus clientes. Eu sou um deles que não tenho como pagar antecipado numa situação dessas atuais. Liberdade? Não sei a profissão de vocês, mas sei que nunca acho que nunca foram pobres de verdade pra saber que quem tem mais, nunca dará igualdade de liberdade, ao que tem menos.
Se pra vocês isso é bom. Pra mim não.
@@semprelindomar7116 Me explica aí quais são todos os custos operacionais desses aplicativos já q vc sabe q eles estão "lucrando demais". (O Uber por exemplo nem lucro tem, ele praticamente subsidia os clientes e motoristas).
TAXAÇÃO DE SUPER RICOS JÁ !!
Pq?
Daqui a pouco vem um cara de Onix e sapatênis achando que é pra ele...
Nunca funcionou direito em nenhum lugar. Super ricos tem recursos o suficiente para tirar a grana do país, ou simplesmente ir embora... Recomendo q vc olhe o caso da França qnd ela tentou implementar isso.
@@5driedgrams não... Só não faz sentido taxar "super ricos".. como o amigo falou aí em cima, pedi argumentos...
Só falar para taxar, mais não argumentar nada
@@augustosantos6860 Foi exatamente o contrário, meu caro. Após um período de taxação dos mais ricos foi possível criar infraestrutura que entregava serviços melhor para a população em geral nos países mais desenvolvidos do mundo. Depois foi possível reduzir impostos sobre consumos e produção e deixar a economia mais liberal. A qual período da França você está se referindo?
Joel, recomendo que você assista até o final na próxima vez
Desisto do Joel por aqui. A vontade de passar pano pra playboy é muito grande. Como se eles precisam!
assisti ao greg news e ao seu vídeo. Gostei dos dois, precisamos de mais debate. Parabéns Joel
aliás, gostei muito do seu ponto de vista. Obrigado!
Você foi refutado, amigo 😏
O neo-liberal bugando: "Tem muito imposto! O Estado é muito grande! O Estado tem que ampliar a rede social e dar renda mínima!"
Uma coisa não contradiz a outra. O Estado é mesmo muito grande, muito burocrático e gasta muito mal aquilo que arrecada - e lembremos que grande parte dos impostos são sobre produtos, atingindo principalmente os pobres.
Melhor seria mesmo que esse dinheiro fosse devolvido aos seus donos originais para que eles gastassem conforme suas necessidades de maneira descentralizada. O que é exatamente o preceito do Bolsa-família, que, por sua vez, é criação do liberalismo brasileiro. Foi criado pelos economistas Marcos Lisboa e Ricardo Paes de Barros, com inspiração no Imposto de Renda Negativo do liberal-mor Milton Friedman.
Quer o preceito contrário? O Fome-zero. O Estado gastando e precisando decidir de maneira central como favorecer milhões de famílias diferentes em locais completamente distintos do país.
Pois é... é uma briga de décadas para fazer essa geringonça gastar o que tem na base, enquanto a esquerda brinca de dar crédito subsidiado para empresário sem qualquer critério técnico, abre concurso com salário elevado à rodo, é contra a PEC do saneamento, enfia dinheiro na educação e não melhora os indicadores... e ainda fica aí contando vantagem por causa do bolsa-família e de uma década de crescimento mundial elevado. É ou não é para deixar a gente puto?
Essa galera vai ter q dar piruetas pra se justificarem nos próximos anos. Anota, daqui uns 20 anos quando a economia voltar para os trilhos e uma nova geração aparecer essa visão de mundo liberal volta outra vez.
É, mas a ideia de renda básica partiu dos liberais clássicos. A esquerda sempre impôs condições para receber algo
José felippe peres a vida tem seus ciclos, já tem louco pedindo AI-5
Concordo, para quem gasta com comodidade, não custa adicionar um pouco. Eu sempre adiciono um extra para esses trabalhadores. Nem precisa de coronavírus para estarem expostos, aqui em Porto Alegre o trânsito é selvagem e esses entregadores, principalmente os que usam bicicleta, estão em alto risco. Já havia visto o vídeo do Gregório, bom ouvir um outro ângulo para essa questão. A crescente uberização do trabalho precisa de um debate mais intenso.
Dê a gorjeta em dinheiro ao entregador, pois os apps tacam a faca na gorjeta deles.
Depois de ver o vídeo do Greg passei a dar gorjeta ao entregador.
🤣🤣🤣🤣
O canal da piada do Greg
🤣🤣🤣🤣
Solução proposta: 2 copão de caldo de cana pro Pauno Guedes, fé na economia e dê gorjetas
Joel veja bem, a pepsi cola...
Kkkkkkkkkkkkkkk
😂😂😂😂😂😂😂
Não entendi bem, é um meme?
@@quandovcestivernoyoutube Se eu não entendi errado, tem uma referência aí a Olavo de Carvalho e a suposta forma de adoçar a Pepsi hausahush
@@JuliaDuarte48 Atá.
Essa renda maior em comparação ao trabalhador celetista é ilusória, pois o entregador dos aplicativos está suportando não apenas os riscos do empresário, mas também os custos. Se considerarmos o valor que o celetista recebe em seu descanso (férias), o décimo, o fundo de garantia, a previdência e a 'ausência' de custos operacionais, veremos que a renda do celetista será muito maior.
Essa é uma questão que tem de ser respondida empíricamente também. Não adianta dar canetaço. Tem que ouvir os trabalhadores, isso além das pesquisas científicas aprofundadas, claro.
O caso das domésticas é um bom exemplo a ser estudado. Nos primeiros meses acarrentou em demissão em massa. Hoje o tempo tem a resposta quanto a qualidade dessa medida.
Há de se analisar também a resposta da empresa, que pode simplesmente fechar capital no Brasil, acarretando em mais desemprego e miséria.
Pessoal comentando como se o Joel fosse de esquerda e tivesse mudado bruscamente o pensamento dele.
Incautos. Ele sempre se definiu como liberal. O discurso é coerente com a trajetória.
Ele não me engana, ele tenta passar a sensação de coerente, mas não perde a oportunidade de defender qualquer capitalista com unhas e dentes. Eu quase fiquei com pena do ifood depois de ver esse vídeo.
@@victorfariaaa mas é a ideologia que ele sempre serviu. Alguns preferiram criar a imagem dele de _coerente equilibrado,_ quando as pautas eram sobre comportamento/identitarismo.
Quando o assunto é economia/faturamento do grande capital, ele defende isso aí. Nunca escondeu.
A Real é que alguns acham ruim esse modelo, eu me incluo nessa, mas ninguém quer pagar a mais por nada, todo mundo quer tudo de graça, sendo que o de graça não existe, eu me incluo nessa também.
A maioria das propostas dos comentaristas é a redução do lucro por parte do comerciante, nunca o aumento do preço da entrega.
De que adianta ter o discurso de distribuir renda, e não aceitar distribuir a sua.
Parabéns Joel! Esse é um tema tão sério, onde muitas pessoas desconhecem sobre como funcionam as leis trabalhistas em excesso sobre as empresas privadas. É incrível como as pessoas querem demonizar quem dá emprego. E pessoas como Duvivier, que tem muita influência, trazendo grande desinformação para o seu público!
Joel, acredito que seria interessante você se aprofundar no que é direito do trabalho, ou trazer alguma autoridade como um Procurador do Trabalho (MPT) para essa discussão. Não pode ser legitimada esse contrato de trabalho sem qualquer direito ou proteção por conta do discurso "mas é melhor que nada".
Jiu Jitsu
O video do Marco Luque faz campanha pela gorjeta. Sou favorável.
Joel fala em endurecer relaçao de trabalho quando a empresa em questão não quer ter relação de trabalho nenhum
Um grande líder político disse um dia "vão ter que escolher entre empregos ou direitos..."...kkk
Empresas com prejuízos causam esse tipo de absurdo econômico, acabam criando modelos de trabalho onde não é possível pagar um valor digno ao trabalhador e ter lucro ao mesmo tempo, isso é causado pelo excesso de liquidez.
Eles deveriam ter os mesmos direitos de qualquer outro trabalhador. Sem contar que eles tem que pagar a gasolina, moto e até aquela bolsa da empresa
Quem falou em impor uma CLT. Pecebe-se que não assistiu ao vídeo do Greg direito, que raso.
A sua lógica é a mesma que foi utilizada contra a formalização dos empregados domésticos. Lamentável.
E todavia é a realidade. Se a lei encarece a contratação do trabalhador, ele deixa de ser contratado.
Em algumas situações, acaba caindo na informalidade, que foi exatamente o que aconteceu com os empregados domésticos, que hoje trabalham como diaristas.
E se a lei proibisse até mesmo isso, o resultado seria apenas o desemprego.
@@luiz918, me desculpe, mas há um equívoco aí. A formalização cresceu até 2015, tendo um impacto positivo para os empregados domésticos. Com a recessão é que muitos registros em carteira foram eliminados, mas isso ocorreu de forma generalizada. Recessão mata empregos e não a formalização.
@@everaldoleite3299 Tem o fator crise econômica sim.
E você tem razão quando diz que a formalização cresceu até 2015 - desde então passou a diminuir, chegando em 2019 a um nível abaixo do que estava em 2013.
Por outro lado, a informalidade só diminuiu até 2014. A partir de 2015 ela passou a crescer, encontrando-se agora no topo da contagem histórica.
Dados do IBGE:
www.poder360.com.br/economia/seis-anos-apos-pec-das-domesticas-70-dos-empregados-estao-na-informalidade/
Quanto disso é efeito da crise e quanto é efeito do encarecimento da mão-de-obra?
O próprio Joel Pinheiro da Fonseca fez um artigo extenso a respeito da PEC em 2013:
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1497
Se tiver alguma fonte de um estudo que indique que o resultado da PEC foi favorável, por favor me indique. Adoraria ler.
@@luiz918, o mercado de trabalho doméstico é muito amplo e complexo, e mesmo uma pesquisa do Ipea nesse segmento, com dados objetivos, se mostra inconclusiva. Muito difícil eu levar em consideração um texto ideológico do Joel Pinheiro, por mais que eu respeite as suas opiniões. O meu comentário inicial tem base na minha convicção de que os trabalhadores precisam ter um mínimo de dignidade em sua relação com a empresa ou família que o contrata. Quem não acredita nisto eu penso que está muito equivocado ou é bastante privilegiado e defende seus interesses próprios. Aliás, contratar alguém para ser seu funcionário e não precisar se comprometer com ele é um paraíso. Nem os senhores de escravos tinham essa prerrogativa.
@@everaldoleite3299 E você acha que, sem encargos trabalhistas, grupos familiares ou empregadores não se importam com quem trabalha em suas empresas ou suas casas?
Considere ao menos uma lição econômica básica: tabelamento máximo de preços acima do preço de equilíbrio gera a redução da oferta, i.e. carestia; e tabelamento mínimo de preços abaixo do preço de equilíbrio gera a redução da demanda, i.e. abundância.
Se produzir um bem ou serviço custa X e o governo força que seja vendido a um valor menor que X, quem produzir terá prejuízo. O resultado é que ele não será produzido. Era o que acontecia no Brasil antes do Plano Real.
Se pagar por um bem ou serviço custa X (incluindo aí contratação de mão-de-obra) e o governo força que seja maior que X, pessoas que só podiam pagar até X não terão como continuar comprando ou contratando. O resultado é que elas deixarão de consumir aquele bem ou serviço.
Isso vale para toda área da economia, especialmente para as pessoas que se encontram mais próximas do salário mínimo.
Aumentar os salários e encargos trabalhistas pode vir das melhores intenções, mas isso não faz com que as pessoas que contratam tenham mais dinheiro para pagar mais caro. Ou que, num negócio, elas lucrem mais para poder custear esse aumento de custo. É plausível inclusive que isso faça com que o negócio se torne inviável, se o aumento for muito súbito ou em cenários inflacionários onde o salário mínimo acabe aumentando demais para acompanhar a inflação (uma das coisas que acontece na Venezuela).
Em última circunstância, quem pode pagar mais caro acaba pagando esse por aumento. Mas quem já estava no limite do caixa - seja familiar ou da empresa - mantendo aquele posto de trabalho, acaba tendo que fechar ele.
Prezado Joel, primeiramente parabéns pelo seu canal, que acompanho sempre. E, também, parabéns por referenciar o conceito de universal basic income como saída à automatização e outros fenômenos atuais. Entretanto, em consideração à admiração que tenho pelo seu trabalho, gostaria de dizer que você se equivoca em sua análise. Não por má-fé, tenho certeza, mas por falta de conhecimento mais profundo das leis de funcionamento do mercado de trabalho. Hoje já há vários estudos internacionais sérios que abordam o tema da precariedade do trabalho em plataformas digitais. Precariedade à qual, inclusive, ao contrário do que você sugere, as pessoas não deixam de se submeter em países com boas condições econômicas. Seu colega Sakamoto conhece muitos profissionais da área laboral que, tenho certeza, estariam dispostos a fazer contrapontos técnicos a cada uma das suas colocações, de forma a ampliar sua visão sobre o funcionamento desse setor. É normal que não saibamos tudo de todos os assuntos (e você sabe muito de vários), por isso perdi meu tempo escrevendo esta mensagem para que, em havendo interesse intelectual da sua parte, você procure um pouco mais de informação sobre o tema. Keep up the good work!
Os caras criam um app, praticamente sem custo, e entopem o anus de dinheiro explorando a lei, o desespero e o suor dos outros! É... normal! O entregador, parcela um veiculo, os equipamentos e tem que arcar com os prejuízos! É... normal! Bolsa Família já existe Joel, e resolve os problemas de exploração do trabalho?
@Genz Nossa, como sou burro, não! Acho melhor eu criar um "Facebook" né? Melhor, vou criar o "Windows"! Mas se um dia criasse algo, não seria para ganhar dinheiro explorando trabalho alheio! Pede o seu Ifood aí, dá 50 pila pro entregador como gorjeta e me deixa em paz!
@@mateuspeu nenhum desses é uma start up,para de ser jumento. Rappi e esses aplicativos ,precisam todo ano abrir mais capital cm rodadas de investimento para ter uma perspectiva de talvez virar um facebook ou um Windows da vida. Larga mão de ser jumento,sabe de porra nenhuma.obvio q os criadores/desenvolvedores ganharam muito dinheiro no processo,porém n com o lucro direto da 'exploração' q comunista adora falar mais sim de contratos futuros ,de vendas de ações.
@@vinicissewgfr7 Você fala de comunista e eu que sou o jumento? Só falta você falar que a Terra é plana e que o Covid 19 é um resfriadinho! A diferença dessas "star up's" com as empresas que citei, é que elas não tem um produto para vender, não produzem nada, nem ganham dinheiro com potencial de propaganda e venda de dados (Face), o negócio deles depende exclusivamente dos entregadores, ou seja, o lucro dessas empresas, seu energúmeno, só existe porque eles conseguem burlar as leis trabalhistas e EXPLORAR a força de trabalho alheia! Tira o entregador desse esquema, ou aplicasse alguma regulamentação de trabalho e não se tem "rodadas de investimento" nenhum! Não entendeu? Chupa! Entendeu e concorda com essa exploração? Chupa mais um pouco! MITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO AI5 neles!
@@mateuspeu e se pegar só seu papinho ai de querer dominar as relações livre do mercado,vc ta muito mais perto da al 5 do que eu.kkkk sou absolutamente a favor de todas liberdades individuais possiveis,inclusive a de livre associação.
Cara, larga esse discursinho neoliberal. Se vc tivesse prestado atenção ao vídeo do Greg News, teria visto que a sugestão dele foi a criação de uma cooperativa de entregadores para retirar o atravessador, que é quem fica com todo o lucro. Será que ainda não deu pra perceber que destruir CLT não trouxe emprego? Quando vocês, comentadores e analistas, vão largar esse osso?
Concordo, me irrita este discurso e a proposta do Greg me parece melhor.
Excelente comentário, Joel, nossos "especialistas de universidades" que nunca tiveram que nasceram em berço esplêndido nunca se lembram que o "entregador" está ali porque não lhe resta nenhuma opção melhor. É a forma que ele encontrou de obter alguma renda, do contrário ele teria renda zero.
Não é por causa disso que um App pode usar a mão de obra de um entregador como funcionário e depois se eximir das responsabilidades dizendo que ele é autônomo.
Vc é um dos caras mais sensatos no youtube! Parabéns!
Sugestão de filme relacionado a este tema: "Indústria Americada".
Joel, é claro que a responsabilidade ainda é nossa e me admira vir de vc uma proposta utópica sobre gorjeta maior para entregas. Mesmo que a ideia vingue qual vai ser a porcentagem de adesão? E o mais importante: como outros países resolveram esse imbróglio? Ainda achei a proposta do Greg mais plausível e viável para proteger estes trabalhadores. O que você não trouxe é que o lucro destas empresas envolve o valor do investimento feito anteriormente. De maneira alguma significa que está empresas fecham no vermelho, apenas que o lucro vai demorar mais para vir depois dos bilhões de investimento feitos para levantar a empresa.
Não se admire, a maioria das posições liberais na economia se baseiam em um modelo ideal do que seria o comportamento humano e que não funciona na vida real. Sempre esse papinho merda de que se valorizar o trabalho das pessoas é os próprios trabalhadores que sofrem.
Ele não propôs a gorjeta como solução final, apenas como um auxílio. E realmente essas empresas mesmo no prejuízo não estão mal, pq estão aumentando o equity delas, ou seja, a quantidade de valor de venda futuro.
O ponto é que simplesmente o país é pobre e não existe possibilidade de aumentar a remuneração dos entregadores sem custos. Senão todos vão achar a entrega cara e vão pedir menos, desempregando mais. Da mesma forma que colocar muita burocracia de CLT também vai desempregar mais. O jeito é manter como está, como alternativa, melhorar a rede de proteção de saúde, educação e segurança gratuitos pra todo mundo e renda básica universal. Se o governo regular esses apps vai ser muito pior.
@@LucasZawacki Ao contrario, esses modelos pressupoe o egoísmo como natural do ser humano, são outros modelos baseados na benevolência geral que são fracassados.
Gorjetas de clientes a entregadores de aplicativo crescem 170% em abril
A iFood registrou R$ 2,2 milhões pagos; empresa dobrará esse valor em maio
www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2020/05/gorjetas-de-clientes-a-entregadores-de-aplicativo-crescem-170-em-abril.shtml
Só uma contribuição pra discussão. Muito provavelmente a crise econômica contribuiu em alguma dimensão pro aumento do número de entregadores, o que impactou o quanto eles eram pagos mas também é bom lembrar do modelo de negócios muitas dessas empresas. Elas normalmente oferecem condições interessantes quando começam a operar e após atrair um certo número de colaboradores, começam a diminuir remuneração/benefícios pois sabem que, especialmente devido à situação em que a maioria dos entregadores se encontram, eles não vão ter alternativa a não ser continuar mesmo com condições de trabalho deterioradas. Não é uma questão de falar "isso é malvado ou bonzinho" mas sim estar ciente que esse tipo de modelo existe e uma boa solução também terá que levar em consideração esse tipo de relação.
Também não gosto do maniqueísmo do Gregório, mas a discussão entendo ser um pouco diferente. Os salários do Brasil, seja com ou sem carteiras assinadas, estão entre os mais baixos e os lucros, entre os mais altos. Como diria Mia Couto: "a maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riquezas, produz ricos.
Não vejo problemas com os aplicativos; mas bem que os entregadores poderiam ganhar mais e o donos menos.
joel, parabéns pelo posicionamento sensato! 😃
Valeu por passar esse ponto de vista, Joel!
Joel, excelente vídeo. Estou aqui pensando, será que os brasileiros estão preparadas para discutir o tema renda básica? Espero que sim. Muito bom você abordar esse assunto, pois tenho amigos donos de lanchonete (pequenos negócios) e eles começaram a usar o ifood e desistiram. Eles falaram que a taxa cobrada pelos apps é de 27%, tanto que um deles, já contratou um motoboy "fixo" para fazer as entregas de comida. Porém, o app facilita a vida do consumidor, pois não é preciso ligar para o estabelecimento, abro o app e vejo o cardápio de vários restaurantes. Conversando com um motoboy ele falou o mesmo que Fefito Gomes. Como vc disse não existe mocinho e bandido e tb não acho que o estado deve gerenciar as relações de trabalho, mas precisamos discutir esses novos modelos de negócio. Quem sabe agora com a pandemia não surgem ideias novas.
Bom comentário. Esse tipo de comportamento dos apps sugere um certo poder de mercado. Acho que o poder do lado da contratação não é tão forte, por haver concorrência ampla com outros setores da economia não-qualificada. Aposto mais na situação precária da economia nesse momento para explicar a situação dos salários.
Mas um certo poder de mercado do lado das vendas é bem possível de ocorrer, pela existência de um possível monopólio de rede nesses aplicativos. Mas o problema é o seguinte: o custo de entrada não me parece tão alto nesse mercado. Se o lucro é tão alto, faz sentido a entrada de concorrentes oferecendo taxas menores. Apesar de ser um bem de rede, não é tão custoso assim ter 2 ou 3 apps de comida no seu celular, basta que as 3 firmas tenham um alcance elevado. O ifood chegou primeiro, mas tem o Rappi, o Uber Eats, o Aiqfome para pressionar um pouco as margens. Enfim, vamos ver o que vai rolar daqui para frente.
Muito bom te ouvir cara. Me fez pensar. Gostei dessa parte da gorgeta.. Brasileiro principalmente gosta de esperar dos outros a solução: estado, empresa, políticos.. Devemos chamar mais para oq nós podemos fazer, por menor que seja a nossa ação. Parabéns! Abs
Gostei do video e seu posicionamento é defensável. Por outro lado, ao contrário do que costumo ver, os comentários dos espectadores são lúcidos, quase todos educados, questionadores e também refletem um ponto de vista válido que enriquecem a discussão sobre o tema.
Meu like vai para os comentários.
Minha resposta no video do gregório tentando explicar o óbvio:
Vou ser respeitoso aqui e espero que quem quiser responder também seja.
Primeiro vou ter que dar um "carteirada" aqui pra viabilizar o diálogo. Marcelo Freixo dava aula no meu colégio há ~15 anos, fui aluno do Flávio Serafini (Estadual/RJ - PSOL) e Henrique Vieira (Vereador - PSOL; Quebrando o Tabu) e também militante do PSOL. Eu entendo a forma como você está pensando. Eu sei o que você sente em relação a isso. O sentido mais cristalino de empatia, ok?
Então vamos lá: tem um trilhão de problemas com o pensamento do Gregório.
O que os aplicativos realmente fazem é proporcionar aos restaurantes uma plataforma de venda e uma plataforma de trabalho ao entregador. Objetivamente, é isso. Ele deveria ser uma opção de renda extra ou trabalho de meio período para jovens, estudantes e afins. O problema é que somos um país pobre. Essas opções (como Uber) acabam sendo uma forma relativamente lucrativa e com barreira praticamente zero. Identidade, uma bike, um celular, uma mochila e pronto. Para um país com 12 milhões (pré-coronacrise) de desempregados, pode parecer exploratório mas certamente é um alívio brutal pra quem não tem renda nenhuma. Por outro lado, como mostrado bem no vídeo, 2200 reais pra o cara saber pedalar uma bicicleta e mexer em um app simples, não está pouco. A remuneração é conforme a mais básica regra de qualquer economia: oferta e demanda. Não tem como fugir dela. A quantidade de pessoas trabalhando nesses aplicativos aumentou astronomicamente. E aí precisamos divagar sobre o porquê de existirem tantos desempregados dispostos a trabalhar por pouco dinheiro e acho que não cabe aqui.
Sobre a legislação: o caminho está absolutamente errado! Vou dar exemplo recente: estão impedindo bancos de negativar nome de inadimplentes na crise. O que você imagina que acontece quando você oferece dinheiro a alguém e diz que simplesmente não acontece nada se a pessoa não pagar? Portanto os bancos vão tender a fazer o que? Simplesmente não emprestar, já que não há nenhuma boa razão além da boa vontade e honestidade do tomador. Resultado: menos empréstimos justamente para as pessoas que menos tem como oferecer garantias de pagar. Lei bem intencionada que terá o efeito REVERSO. No caso do ifood: quanto mais difícil e custoso for para o Ifood, mais difícil e custoso é para todos o outros. Só que o Ifood está consolidado. O ideal é se manter o mais facilitado possível pra que você tenha Ifood, UberEats, Glovo, Loggi, Rappi, James... E quantos mais puder, para o entregador poder escolher o que pague mais a ele!
Sobre a operação do negócio: a empresa trabalha sobre a sua comodidade. Ela te presta um serviço de colocar todos os restaurante da cidade na sua mão em 5 minutos a um custo quase zero. Qualquer coisa que aumente o custo dela vai ser repassada no preço, ou na "comissão" cobrada do restaurante. E se isso encarecer o bastante para que as pessoas não se interessem mais, ela vão parar de usar. Se ela quebrar, o restaurante perde os clientes, você perde a comodidade, o entregador perde a renda. Quem ganha com isso? Se não for o bastante pra ela parar a operação, vai tornar mais difícil concorrer saindo do zero com a estrutura consolidada de uma empresa grande e aí sim ela pode ter mais margem de lucro.
Se você não está satisfeito com a remuneração do seu entregador, podem fazer algo absurdamente mais eficiente do que mobilizar tempo, mão de obra, recurso e boa vontade. Podem dar gorjeta. Se imaginam que o projeto do IdVogados pode ter tanta tração assim que pode ajudar milhares de entregadores, imagina o impacto de todos vocês dando gorjeta em cada pedido para cada entregador? O problema é que é anônimo e pessoal. Mas é bem mais eficiente pra ajudar os caras. Sugiro repassar todo cupom que você receber em gorjeta para o seu entregador se você acha que o Ifood suga dinheiro dos entregadores, mas te dá cupom de graça. Devolve pros caras, então. Mas aí tirar do próprio bolso é chato, né? Ainda mais se for o tipo de cliente que só pede Ifood quando recebe aquela notificaçãozinha do cupom...
Outra: quem acha que os entregadores estão numa pior do que estavam, certamente não se inteiraram de como funcionava motoboy antes deles. Os caras basicamente só ganhavam a gorjeta da pizza que entregava e ainda tinham que pagar a moto e o combustível da mesma forma.
Existe também um imenso ganho de eficiência com o Ifood. Pessoas não precisam alugar espaços e montar estruturas grandes e caras para servirem comida, muitos fazem da própria casa. Os entregadores antes eram vinculados a um único lugar. Era muito mais caro para o estabelecimento e existia muito tempo ocioso entre pedidos em lugares que não tinham clientela grande. Agora entregadores atendem a inúmeros restaurantes simultaneamente. Se querem ter uma dimensão de como isso funciona, pensem no Uber. Quantas vezes você andava de taxi por ano? E quantas vezes anda de Uber por semana? Provavelmente mais na segunda opção. Quantos taxistas existiam? E quantos Ubers? E é melhor pra você pegar um Uber pra casa da noitada ou esperar um ônibus em um terminal rodoviário deserto qualquer às 3h da manhã? Ficou claro o benefício?
Sobre a pirataria: é sério? Ninguém aqui baixou mp3 pirata na vida? Lucrar com o trabalho do outro é feio, usar de graça é ok? Vamos com calma na criminalização do camarada ali...
E por último e mais interessante: a IMENSA maioria desses aplicativos sequer dá lucro. Uber tá desde sempre rodando no vermelho. Netflix começou agora a tirar um troco e já tem uma penca de concorrentes, Spotify e Deezer também 100% do tempo no vermelho... Não consegui encontrar lucratividade do Ifood. Encontrei Faturamento. Mas gerar 15 bilhões e consumir 18 bilhões não funciona. A maioria dessas empresas te oferecem os descontos e comodidade, o serviço aos restaurantes e a oportunidade de alguma renda pra pessoas completamente desassistidas usando fundos de Venture Capital (Capital de Risco), vindos de lugares como o SoftBank (japonês), onde, por exemplo, o Fundo Soberano da Arábia Saudita coloca um trozilhão de dinheiro vindo de petróleo. Vocês usam dinheiro vindo do aquecimento global e exploração de imigrantes para comprar pizza com desconto eestão reclamando do camarada lá...
Portanto, vamos com calma! Se Gregório está em campanha para vereador ou prefeito de alguma cidade, está afiado na demagogia. Para uma análise mais séria, deixa muito a desejar. Tô aberto pra debater, desde que seja de forma civilizada. Foi mal pela Bíblia, tentei (juro) ser sintético. Abraços!
Uma aula aprofundando os pontos colocados pelo Joel. Parabéns!
O tema do vídeo está excelente!
Muito bom contra-ponto. Eu assisti o Greg News, achei valido o ponto dele em expor as condicoes de trabalho dessas pessoas. Mas concordo com os pontos que tu levantaste. O brasieliro ainda nao tem essa cultura de dar gorjeta. Esta na hora de isso mudar.
Veja o que aconteceu com os 10% das gorjeta dos garçons, os donos dos restaurantes ficam com uma parte ou dividem de alguma forma entre eles. Não sei bem como ficou essa história. Gorjeta pra mim só funciona se der diretamente ao funcionário, pelo menos aqui no Brasil.
@@julianacamposvictor3755 concordo contigo. Eu so dou gorjeta diretamente para o profissional que me serviu.
Moro fora do Brasil e aqui no UK, muitas vezes a taxa de servico vem inclusa na conta, mas eu sempre pergunto para o funcionario se eles realmente recebem a gorjeta corretamente. Ate hoje sempre disseram que sim. Mas no Brasil eh complicado mesmo.
Joel tem um erro no seu racicínio.
"Com o desemprego mais pessoas vão procurar o aplicativo e a remuneração vai baixar" mais ou menos no min 5:35
Isso não é uma verdade absoluta pois não estamos falando em lei da oferta e da procura aqui.
O que baixou de lá pra cá não foi a demanda. Mesmo que o número de motoboys tenha aumentado o número de pedidos também aumentou com a popularização dos apps de entrega (principalmente neste período de quarentena).
Porém, o que o episódio do GregNews afirmou foi que as empresas de Apps passaram a pagar cada vez menos pelas entregas.
Ai está o ponto. Você considerou que abaixou a remuneração pois aumentou o número de motoboys. No entanto o que ocorreu foi que as empresas passaram a pagar menos e não queda do número de viagens por entregador. Sendo assim, as empresas poderiam sim manter a mesma remuneração sem provocar essa precarização absurda.
a regra do trabalho de baixa qualificação: pague o menos possível que sempre vai ter alguém para fazer o serviço. quando vc permite que existam negócios como esses, vai haver exploração. culpar a condição econômicas das pessoas é como dizer que a escravidão é necessária.
Não necessariamente. Se a situação economia do país melhor, muito mais vagas de alta qualificação e remuneração irão aparecer, com isso, mais pessoas procurarão por qualificação diminuindo a oferta de mão de obra e aumentando a remuneração dessa classe de trabalhadores, é assim que funciona em países desenvolvidos.
@@PateDeFranggo o problema é que desregulamentar o trabalho não garante melhora da economia. não acredito em promessas de futuro melhor, prefiro focar no que da pra fazer no presente. por exemplo, a empresa garantir renda minima para quem trabalhou x horas no mês
@@PateDeFranggo essa discussão de aumento de renda é interessante. existem dados que mostram que nos eua os trabalhadores estão perdendo renda nas ultimas décadas, mesmo com o PIB crescendo todos os anos. minha aposta é que o salario, que na prática segue leis de mercado, não acompanha a inflação. acredito que vamos ver isso aqui com o aumento do trabalho informal.
@@PateDeFranggo Acredito que seja importante qualificar um pouco esta afirmação. A demanda por vagas de alta qualificação e remuneração está, claro, relacionada com a situação econômica geral. Porém, o crescimento do PIB é apenas um fator. Essa demanda também está condicionada ao nível de complexidade produtiva de uma economia. Economias que produzem bens e serviços de alto coeficiente técnico, com clusters produtivos bastante integrados (p.ex. Alemanha, Japão, Coreia do Sul e, cada vez mais, China), são as que demandam maior qualificação. Economias de baixo nível de complexidade (como, cada vez mais, a Brasileira), quando crescem podem remunerar relativamente melhor e ter níveis de desemprego menores, mas não mudam estruturalmente de forma automática. Só crescer no modelo atual não basta para aumentar a qualidade do emprego, é preciso repensar e aplicar políticas industriais e de desenvolvimento tecnológico.
@@BrazilDan1 Mas eu não relacionei necessariamente ao PIB, eu acredito que a diversificação da matriz economica seja, talvez, mais importante. Um país com uma economia voltada principalmente para o setor de tecnologia tende a precisar de muito mais mão de obra qualificada com altos salários.
Acho que quanto mais o Estado se mete na vida do povo, mais ferra o próprio povo. Concordo plenamente com o seu ponto de vista. Acrescentando que a educação também merece nosso respeito quando tratamos da melhoria de vida de um povo.
Meu marido e motoboy, trabalha 18 hrs /dia, por causa do covid teve um aumento de r$ 1,000 reais e desconfio q esteve infectado sim...
O velho Milton Friedman e sua ótima visão de imposto de renda negativo pelo visto estão mais modernos que nunca! 😉
O Uber trouxe um ganho real para a população, pois o preço das corridas caiu, mas os aplicativos de comida não! Uma rápida mensagem de Whatsapp para o restaurante substitui o uso do aplicativo, e é melhor para o trabalhador ser contratado pelo restaurante do que trabalhar por meio desses aplicativos
Nem todo restaurante tem a mesma demanda.
Adorei! Espero que o Gregório aprenda mais e modere o seu diálogo esquerdista e que principalmente dobre a gorjeta. Arrasou Joel ! Parabéns!
Excelente
Achei que fosse sobre o "E daí" quando vi a notificação.
É um psicopata esse presidente...
Muito bom, Joel. Nunca tinha pensado nessa renda básica universal como uma solução pra esse problema. Obrigado! Abs.
@@vandergleal rsrsrsrsrs
Penso que criar a cultura da gorjeta diretamente para o entregador é um caminho viável.
Mas aí que tá, cadê a porra dessa renda básica? Vindo desse governo nada disso irá acontecer.
Concordo em quase tudo... Penso que com o tempo outras empresas poderão concorrer no setor e a gente vai poder optar por uma empresa local, ou mesmo um aplicativo de alguma associação de entregadores que distribua melhor os lucros (se um dia quiserem). Para as relações de trabalho, concordo que essas precisam ser mais flexíveis mesmo, principalmente pelo nível de qualificação necessário que acaba sendo uma alternativa dinâmica para aumentar a renda como dito. O problema é que com a economia assim, aquilo que seria uma alternativa para jovens estudantes ou ao desemprego friccional acaba sendo muitas vezes a única renda da família e isso não é culpa do aplicativo. Porém, o Joel esqueceu de descontar desse salário pesquisado as despesas com combustível, manutenção, possíveis prestações do veículo, além da compra do equipamento de entrega. Contando isso o rendimento é bem mais baixo na média.
Bacana sua exposição Joel. Em um primeiro momento ceguei e não enxerguei esse lado
Muito boa a sua análise, vi o vídeo do Gregório e o seu, e suas propostas são bem contundentes!!! Moro na Alemanha, e a questão das gorjetas é uma regra básica por aqui, achei estranho no começo, mas hj percebo q é essencial e uma opção q ajuda muito quem ganha menos
Ótima análise. Pena que essa polarização política impede o gado assistir análises ponderadas e coerentes como essa.
O discurso liberal cada vez mais fora da casinha
A epidemia serviu pra acelerar, infelizmente, esse processo
Joel, a taxa de entrega que eles recebem é muito pequena. Os entregadores não vivem, sobrevivem. Acho bonita a sugestão sobre a gorgeta mas é paliativo. Fico feliz que, antevendo o futuro miserável que se avizinha, com a obsolecência de diversas atividades você comece a encampar a idéia da renda básica universal. Quanto aos apps especificamente algo acontece: há os que vivem dessas atividades e os que fazem bico. Ok, cada um tem o direito de tirar uma graninha extra com suas motos ou seus carros mas esses apps não tem critério de seleção. Entre aquele que se coloca disponível de oito a doze horas de trabalho diário e o que resolve tirar uma graninha nas suas horas de ócio (tem gente que vira Uber quando sai do trabalho no fim da tarde) não há diferenciação embora eles saibam a quantidade de tempo que o profissional ficou logado no app. Esses que fazem bico prejudicam muito aqueles que são profissionais de verdade. Deveria haver uma preferência por esses que se colocam mais tempo disponível e seus rendimentos deveriam ser incrementados com premiações, complementações. Os apps não valorizam o profissional.
Muito bom!
Como dizem os especialistas, "no futuro as pessoas não serão exploradas, serão desnecessárias"
Ah Joel eles poderiam vender um rim ou um olho? Cara vc quer zoar o Gregório porém são informações e as criticas dele são pertinentes, será que um serviço de lobby do sr?
Parabéns Joel, ótima análise como sempre. Eu me considero de centro esquerda, eleitor da Marina mas admiro demais as suas análises, muito boas mesmo, acho vc e o andreazza os dois melhores comentaristas políticos da atualidade. Eu sou seguido do Twitter tbm sou o @danvagal e gostaria que você ouvisse os 3 últimos CDs da banda Forfun e quem sabe até comentasse o que achou, é uma banda que fala muito sobre política e economia
Joel, não entendi bem esse seu posicionamento, acho que vc forçou de mais com esse lance de querer dizer que o Greg sugeriu "impor a CLT".
Então invés da empresa lucrar um pouco menos eu tenho que pagar mais? Ótima proposta kk
O foda é que o cara ganha 1000 reais e até mesmo a comida ele tem que bancar no horário de trabalho. Mas que bom que vc reconhece que tem que ter uma renda básica
Joel, um camarada ganhar 2000 fora da CLT ou 1200 na CLT pode parecer bom pra ele, mas não será. A CLT dá a ele uma proteção e você estimular a informalidade você também mata a arrecadação do estado. É catastrófico. Alguém que se preocupa com a responsabilidade fiscal como você se preocupa deveria pensar muito bem antes de exercer sua influência nesse sentido.
Curioso você achar que a redução dos custos de contratação aumenta a informalidade...
@@Guizambaldi a redução de custos de contratação em clt não aumentaria a informalidade. Diminuiria. Mas quando você reduz o custo de contratação tirando direito do trabalhador você está deixando o mercado mais dinâmico ern troca de um conjunto de trabalhadores mais desprotegidos. Temos que dar o benefício da dúvida sobre qual é o nível ideal de encargos. Acho inclusive que os encargos deveriam mudar em função da atividade econômica para determinada área. Acho a nossa economia engessada. Contudo, o discurso de que tirar encargos é bom pra todo mundo é mentiroso. Vc iria aumentar a margem dos donos e prejudicar os funcionários das empresas.
@@bbruninn2 Não é melhor para todo mundo, é melhor para os trabalhadores marginais, que são adicionados à formalidade ou saem do desemprego. Não enxergo como aumentaria a margem do dono. Só na existência de poder de mercado. Talvez em alguns mercados. Mas acho difícil argumentar que o Brasil não passou do ponto ótimo com as leis anteriores. Quando nossa economia está em boom ainda temos desemprego relativamente alto e informalidade muito alta.
Nossa, achava que o Joel um cara tão inteligente. Ele nem considera a manutenção de robôs. A intenção dele, aparentemente, é colocar medo nesses profissionais e fazê-los trabalhar calados, subservientes e em más condições. Chega até a dar dó das coitadinhas das empresas kkk.
Em um lado temos o Gregório com um viés claramente humanista e pensando no segurança (física e financeira) de quem mais precisa. Do outro o Joel com um viés de "trabalhe nessas condições de perigo, fique feliz, msm que arrisque a sua vida e agradeça a empresa que te contratou".
Tô com o Gregório nessa!
Joel, você poderia postar as referências para as coisas que você diz ou na descrição do vídeo ou em um comentário fixado. Isso aumentaria a confiança no que você diz e ainda incentiva as pessoas a pesquisarem por conta própria.
Admiro o Joel, mas não vi ele falando 1 vez dos vagabundos exploradores donos do Ifood
Tô curioso pra ver a resposta do Gregorio
Deskshop Oficial falou sim, mas sem citar nomes.
Uma coisa que não foi mencionada no programa do Greg é o custo para implementar esses sistemas, a criação de programas, a contratação de servidores, o marketing, tudo isso gera altos gastos que também devem ser considerados.
O legal é ver como a visão de mundo neoliberal deturpa o raciocínio de pessoas inteligentes e faz com que elas defendam a exploração em nome do "emprego". Só lembrando q mesmo antes das corporações de aplicativos assumirem esse mercado, os entregadores já prestavam esse serviço.
Achei interessante sua colocação, e concordo em diversos pontos. Tem uma parte do vídeo do duvivier que o motoboy abre o aplicativo e mostra que ele tem trabalhado mais (mais entregas) e recebido menos em relação ao mesmo período de anos anteriores? Conflitua com sua afirmação de que se tiver menos oferta o salário deveria aumentar, não? O valor líquido que eles recebem está diminuindo mas a quantidade de horas trabalhada aumenta, qual a justificativa?
Concordo em partes, porém é o único de direita q eu conheço que coloca seus pontos de forma honesta e ponderada. Acompanho sempre.
Gostei muito do contraponto, super coerente!! Descobri hoje que vc é filho do Eduardo Gianetti, já ganhou mais um ponto comigo para minha admiração!!
Precarizar a relação de emprego em nome de mais emprego é uma desculpa esfarrapada que serve só para um lado.
Charlie Batista Concordo plenamente com você
Acho que vc não entendeu nada do que o Greg falou. Está é a terceira onda da escravidão.
Você entrou num ponto que pode ser expandido. O que o estado pode fazer.
Eu sinto falta do estado brasileiro referente ao fomento da industria, ciência e tecnologia, comparado com outros países.
Isso mudaria o brasil, como mudou a china, india, japão, coreia...
Infelizmente o brasil ainda tá preocupado com venda de soja e desmatamento pra criar boi. Isso não vai levar a lugar nenhum, porque o mundo é feito sobre tecnologia e se vc depende da tecnologia de outros está sempre sujeito aos outros, como aconteceu agora com os equipamentos médicos.
Acredito que essa é uma boa hora pra desenvolver nosso parque científico e tecnológico e começar nossa revolução industrial.
Se vc puder expandir um pouco mais sobre o assunto, ficaria feliz eu assitir um video assim.
Joel não sei se o aumento da demanda justificaria a redução da comissão aos entregadores. No vídeo do Gregório, fica evidente quando um entregador mostra a receita comparativa do ano anterior que reduziu 50%, mesmo aumentando o número de entregas.
O app precisa monetizar, mas a empresa consegue ganhar em escala o "parceiro" ,não.
Sendo assim, não há justificativa moral pra redução da comissão.
No começo podem ter precificado pra atrair as pessoas, e depois fizeram a redução que quiseram pq o contrato já estava assinado.
Não sou jurista, mas uma análise no contrato pode-se ver cláusula abusiva com certeza.
O entregador é livre para trabalhar com o app que pague mais, ou com outro empregador que o faça também.
@@buzinaocara Essa não é uma realidade para todos, muitos trabalham nisso por ser a única opção. Se houver uma espécie de cartel, todas as empresas pagando na mesma faixa? O tema é complexo.
@@quandovcestivernoyoutube Essas pessoas com uma única opção só existem no imaginário romantico de pessoas de classe média julgando-se santos compreensivos teorizando do alto de suas torres de marfim sem notar o tamanho de seu paternalismo e subestimação dos trabalhadores. A economia é extremamente diversa, e a classe trabalhadora sabe exercer várias funções, e assim já o fizeram ao longo de todas as suas vidas. Converse com qualquer pessoa com renda baixa e pergunte quantos e quais bicos ela já fez. O maior poder de barganha que eles tem é o dinamismo e a diversidade de opções. Rappi e demais apps são algumas dessas opções.
@@buzinaocara vc tem razão sobre essa possibilidade de trocar quando houver melhores condições. Mas não é assim que funciona.
Veja que no mundo de grande capital há ferramentas de anti trust e anti-cartelização, pq não haveria mecanismo de proteção da comissão do parceiro?
Vou dar doia exemplos anedoticos. O primeiro é a competição entre Uber e 99, no começo foi muito bom para os parceiros, pq as empresas competiam por quem teria uma rede maior , e assim comissionavam melhor. Além disso os parceiros poderiam atender pelos dois app.
Então a Uber conseguiu uma base de usuários maior e ficou mais interessante.
Até aí, todos ganharam: app, parceiros e usurários.
Aí veio as altercações de tarifas e exigências, reduzindo os valores dos parceiros.
Meu segundo exemplo é pessoal. Trabalho por comissões na atividade Veterinária, essas comissões se tornaram padrão em qualquer estabelecimento, vc pode ser mais experiente, mais capacitados, mas ganhará o mesmo que o recém formado. Não há margem de negociação, e o sindicato não tendo força, não sobra mecanismo de proteção, e aí vc se submete ao que lhe é imposto.
E faz bicos para completar, por exemplo vendo doces em dias festivos.
@@emanuelmaiavet Os valores que os parceiros do uber e 99 recebem reduziram depois da alteração de taxas e exigencias?
Concordo, renda mínima melhor forma de combate ao emprego precário. E tb crescimennto econômico, reestruturação da indústria nacional e melhor qualificação dos trabalhadores, esse é o caminho mais digno e sustentável pra esse país deixar de ser medíocre.
Joel, muito interessante a sua análise mas faltou detalhar se o valor médiorecebido pelos prestadores é bruto ou líquido e qual é a tributação que os aplicativos recolhem em impostos. Seria interessante para formar opinião.
Entendi o ponto de vista do greg e entendi a tua, mas no teu ponto de vista emprego formal com menor salário pelos encargos, informalidade maior salário sem encargos. Mas nessa análise não coloca o maior salário pois se trabalha muito mais horas na informalidade ? Só pontuo esse detalhe.
Poxa, Joel. Vc é melhor que isso. Pensar que são apenas duas opções, clt ou deus dará, é muito raso. O Greg nem falou isso. Por favor, pesquise mais, pense mais antes de se expor.
Concordo. O tema principal do vídeo do Greg News sobre Delivery é desigualdade na hora de receber a participação do valor das entregas pela empresa e entregadores, além da crítica a empresa que se exime de ter qualquer relação de emprego com os entregadores. Ele até mostra uma parte do termo de uso do aplicativo mostrando que a própria empresa de entrega não faz entrega e que a responsabilidade pelas entregas é dos entregadores, que ilógico isso, mas com o objetivo de não ter vínculo empregatício para evitar processos trabalhistas. Passando pano para os donos das empresas, isso sim que dá pra perceber. Ou é má-fé ou falta de conhecimento mesmo.
12:24 - Na sua visão, essa ideia do estado prover uma renda básica seria algo como o que o Suplicy sugere no livro dele? Outra coisa: li em algum lugar sobre essa renda básica, de certa forma, contribuir para uma maior desvalorização do trabalho. Gostaria de saber o que você acha disso
Nossa! Fui pesquisar aqui sobre vc, para saber se fez realmente economia, e acabo de descobrir q estava te criticando mentalmente c os argumentos q li do seu pai. Ele é foda!
Eduardo Giannetti da Fonseca é realmente um dos grandes economistas brasileiros. Espero que algum dia o Brasil consiga aplicar suas ideias de cidadania fiscal.
@@luiz918 realmente o cara é um gigante, e hj coinscidentemente ele fez uma live c o pessoal do mynews. Achei muito elucidativo o livro dle O elogio do vira-lata, e a importância q deveriamos dar ao capital humano. Gosto muito do Joel, mas as vezes parece q ele acredita msm q o Brasil conseguiria crescer c bases liberais, oq considero uma mentira tão maior quanto a ideia da solução ser o país se tornar socilista. Mas as ideias dles nunca são um todo não reciclável, a maior parte agrega.
@@TheoFoli Até onde eu sei, Gianitti da Fonseca também é um liberal.
Heterodoxo é que ele não é.
@@luiz918 simsim
O correto é fazer uma regra de CLT para a classe, de modo a recolher inss e fgts numa porcetagem em cima do valor da corrida. Agregar tambem nessa uma taxa de seguro de vida. O mesmo deveria valer para motoristas de Uber.
Muito genial. A empresa vai achar ruim se forem aumentados seus encargos. Maaas se quem consome der gorjeta mais generosa.. aaahhh aí sim!!
Excelente comentário ! Muito real!
Penso que deveria haver maior regulação deste tipo de serviço com relação a limites de qualidade da entrega, como em países como o Estados Unidos onde prestadores de serviço precisam ter treinamento e certificação para poderem fazer este serviço. Isso diminui a oportunidade, mas garante a qualidade. É claro que infelizmente no Brasil isso pode ser usado para corrupção, mas se eu não regulo nada, o serviço vai causar lesão a quem contrata uma entrega pensando na qualidade da propaganda da marca e então recebe um serviço de baixa qualidade. Talvez por outro lado, devemos como consumidores exigir que as marcas que entregam dêem este nível de serviço passando pela qualidade e ganho do entregador só pedindo para empresas que garantam qualidade em todo o ciclo de entrega.
gerenciar as relacoes de trabalho para prevenir abusos é importante. mas o melhor para prevenir o colapso financeiro devido a tecnologia é vender tecnologia e ter renda universal.