Até que enfim um assunto relevante, chega de dar tanta importância ao "disse que me disse". A minha contribuição nesse debate é a seguinte: todas as pessoas, grupos, espectros políticos-ideológicos etc tem seus acertos e seus erros, o diferenciado é aquele que consegue discerni-los, absorvendo os acertos e abstraindo-se dos erros.
@@renansilva3879 Acho que sempre houve desinformação, aliás, o PT ganhou 4 eleições com muita desinformação. É claro que tem aumentado, devido as redes sociais. Porém, acredito que há formas de combatê-la: No curto prazo, seria proibir anonimato nas redes sociais e responsabilizar quem cria ou divulga informação falsa de má fé; Já no longo prazo, seria educar a população a ser mais cética.
Sensato, acredito que no debate sobre tais escolas econômicas, o melhor a se fazer é absorver o melhor de cada método. Quem lida diretamente com as políticas econômicas tem que estar a par de todas as contribuições, sempre aboservendo o melhor!
Resumo do vídeo do Joel: "Sabe avestruz? Aquele bixo.. de pescoço comprido.. meio amarelo, cheio de manchas.. que é enorme.. muito comum na África.. mamífero, sabe? Eu odeio avestruz."
@@gui2020 vou explicar. "Talvez seja por isso que em lugar nenhum do mundo esse avestruz deu certo." Exatamente. Pq muita gente entende errado, cria espantalhos, atacam e criticam o que não sabem, etc. Não é que a EA esteja sempre certa.. é que ela simplesmente é a única ferramenta que inclui a variável AÇÃO HUMANA em suas equações, que por serem mais textuais do que matemáticas, exige um pouco mais de empenho por parte de quem quiser compreendê-la e ferramentar com ela. Sorte aos desavisados...
Cuidado, ter algo explicado errado não te ajuda na vida. Afinal, com toda falácia, e todo o garbo, os economistas "ortodoxos" sempre erram os cálculos, e acabam em crise, ainda estou pra ver uma situação que não foi prevista pelos austríacos com antecedência corretamente, inclusive crises históricas de quase 100 anos atrás.
@@pnb328 os economistas "ortodoxos" sempre erram os cálculos, e acabam em crise. O keynesianismo parte da REGULAGEM DA ECONOMIA que é propriamento o trabalho dos neokeynesiano, Amiguinho pro keynesianismo crises econômicas são naturais e acontecem devido a bolhas intrínsecas do capitalismo por alavancagem estrondosas de recursos, então pros ortodoxos meio que aceitam que é natural ter crises econômicas o que ocorre na prática, já os austríacos pintam um mundo perfeito em que o Deus mercado resolve tudo, sendo que os keynesianos não acreditam unicamente no estado, na real os estruturalistas defendem que o mercado é uma maquina de eficiência contudo baseada no vício da busca desenfreada de lucro e o mecanismo de mercado que em alguns momentos os mecanismos de mercado falham e o estado se torna necessário na articulação dos interesses do mercado e os interesses políticos e estatais ou da população como um todo, exemplo criação do sus para atender o povão no meio da pandemia. Exemplo que keynesianismo funciona muito bem é os 30 anos de keynesianismo na china.
O seu exemplo sobre a escola ('3:50') poderia ser realizado na Administração, Ciências Contábeis, e não necessariamente na Ciência Econômica. Vale lembrar que - enquanto Samuelson achava que a URSS seria uma grande potência - Mises já havia previsto o fracasso soviético na década de 1920. Portanto, não foram modelos analíticos, algebrismo ou econometria que deram base para a conclusão de Mises, mas sim o raciocínio dedutivo mediante conceitos (de fato) econômicos sobre a precificação. Não vejo como uma mera rejeição dos austríacos à ortodoxia, mas sim uma crítica ao método de como as inferências eram feitas à época. Não é à toa que, com o avanço da ciência de dados, a Economia também vem mudando substancialmente. A própria estatística bayesiana passou a ser usada com mais vigor diante do avanço da computação, o que vem permitindo modelos econométricos cada vez mais refinados. Enfim, acho que tudo isso faz parte do processo científico.
O debate epistemológico no século XX foi geral em todas as áreas do conhecimento. Acho que o principal foco foi a crítica ao objetivismo positivista (que incluía a modelaçao matemática), a subjetividade e a adoçao do que Hans-Georg Gadamer chamou de "nova consciência histórica" (o relativismo cultural, construtivismo social, natureza humana como história, etc.). Nao é a toa que a grande etiqueta da Escola Austriaca é a _teoría subjetiva do valor,_ isto é a posiçao central da subjetividade na economía, o que está em perfeita concordância com o construtivismo social (como o da Escola Historicista Alema de Economía), a hermenéutica, etc. Além disso, tem os austriacos tem a proposiçao da imprevisibilidade das preferências humanas e por tanto do controle da economía que está apontando ao postmodernismo e a teoría do caos.s
Eu só acho que você não entendeu o ponto da escola austríaca, só acho. Poderia ter conversado com o Fernando Ulrich para não bater em espantalho, como foi a maioria do vídeo.
Como você é economista, acharia interessante um vídeo sobre keynesianismo x liberalismo. O que gera empregos? A oferta ou demanda? Uma observação mais simples diria que é a demanda. Mas quando se aumenta a oferta, o investimento, aumenta a quantidade de pessoas empregadas, o que por fim aumenta a renda, que por sua vez aumenta a demanda. Não é uma pergunta simples, mas sempre vejo muitos vídeo enviesados. Gostaria de uma opinião mais isenta sobre o tema
pra ser isenta tem que tirar o estado e quem o defende pra ter essa resposta! ele citou algo que vc talvez não conheça, estude essa tal de EA e veja o que consegue extrair de positivo e isento dela!
O mais importante é a oferta, ou seja, a capacidade daquela sociedade de produzir bens e serviços para satisfazer necessidades humanas. Por vezes, no curto prazo, é preciso estimular a demanda para fazer a máquina andar. Mas isso não sustenta o crescimento por mais tempo.
@@Luiz_Guerreiro ser o primeiro ou segundo ou ultimo não da autoridade a ning de nada! dizer que é a favor do fim do governo tbm não acrescenta em nada, vc acha que é só isso? "a eu quero o fim do governo, agora eu sou ancap foda" nada a ver filhão, não viage! eu não sou ancap, nem sigo nenhum mané, sou pobre e nem me formei, só li alguns livros do hoppe e rothbard e alguns do mises tbm, e o hoppe e rothbard me fizeram enxergar a realidade que eu mesmo vivo no dia a dia na favela, to cagando e andando pra futebol, tanto literalmente como no seu sentido figurado aí! e sim, vc está certo, nego não le porra nenhuma, ve um video de alguem falando sobre e ja sai repetindo e isso pode ser totalmente diferente por ser uma interpretação de quem esta discursando, assim o joel fez ao falar do hoppe, apenas mostrou sua interpretação errado sobre! mas qlqr um que ler vai entender, principalmente alguem pobre que se fudeu a vida toda por governos! desculpa se te ofendi em algum momento vc é gente boa e comentou de forma educada!
Eu me considero liberal ortodoxo mas Mises foi um grande pensador e contribuiu bastante pro debate econômico a sua época que, vamos lembrar, era um período onde o socialismo ainda não era repugnado igual felizmente é hoje. Vale a pena ler alguma coisa de Mises pra conhecer a espinha dorsal do seu pensamento. Não precisa ser a ação humana que é um calhamaço. Mas tem o Seis Lições que vc encontra o pdf gratuito pela internet. Tem pouco mais de 100 páginas. Vale a pena colocar na lista de leituras.
A obra do Mises virou instrumento de doutrinação assim como a obra do Marx. Hoje vemos os jovens fundamentalistas de mercado achando que são os grandes intelectuais do século XXI. A maioria nunca colocou o pé numa Faculdade ou era péssimo aluno. Cultivar um ego enorme é uma das características do nosso tempo. Porém, ego enorme e inteligência nunca andam juntos. O Joel está correto quando fala que uma pessoa inteligente usa o máximo de instrumentos possíveis.
Joel adorei a sua aula de hoje. Também sou formada em economia, a 21 anos atrás, logo totalmente desatualizada do autores que estão mais em contexto na atualidade. Traz mais lives dessas para nós. Obrigada.
Acho que você se contradiz em alguns pontos. A escola austríaca só usa a praxeologia para responder as mesmas perguntas, para fazer as previsões! É completamente errado afirmar que ela rejeita fazer previsões, você mesmo da um exemplo no vídeo que ela prevê que o consumo de carne vai diminuir. O que ela rejeita, é um economista fazer um cálculo hoje para dizer que o consumo de carne vai cair em 8,53% nesse mês. Esse número não é previsível. Com relação ao outro exemplo sobre o que vai trazer mais crescimento para um país a escola austríaca prevê usando a praxeologia que é cortando impostos e não como você falou como se ela não se importasse em responder essa pergunta ou fazer qualquer tipo de precisão. Basicamente, são duas forma diferentes de se fazer previsões sobre o que vai acontecer
Na verdade, a praxeologia não faz nem sequer essa previsão óbvia de que, com aumento de preço da carne, as pessoas comprarão menos carne. Para fazer essa previsão, é necessário adicionar uma série de premissas empíricas e estimativas sobre os estados futuros do mercado, dos desejos das pessoas, etc. Para o Mises, a economia (que é um ramo da praxeologia) é estritamente dedutiva e tudo que foge disso já outra coisa: ou história econômica (quando analisamos dados do passado, ainda que do passado recente - os preços que vigoraram ontem no mercado) ou tentativa de previsão, na qual nunca será possível uma certeza científica, como é na física. Nem acho que ele esteja errado em nada disso, mas o fato é que para entender como o mercado real funciona, precisamos sim dos dados empíricos e o ser humano é, empiricamente, mais regular e previsível do que o Mises gostaria.
Então Joel, talvez realmente não preveja, mas eles chegam a conclusão óbvia que pelo menos o aumento do preço cria uma pressão para que a demanda baixe. Lógico que existem várias outras variáveis que possa pressionar o aumento da demanda e muita delas são imprevisíveis. Pode acontecer uma escassez ainda maior de produtos substitutos, como o Peixe por conta de um vazamento de óleo. Mas essas coisas são imprevisíveis e qualquer cálculo que se possa tentar, no final das contas é sempre um chute dentro de um range de possibilidades que tem mais probabilidade de acontecer. É por isso que os economistas atuais ficam tentando prever preço de câmbio e erram quase sempre.
A verdade é que mais uma vez o Joel tá criando um espantalho, algo que não me impressiona vindo dele. Joel vive de falácia, quando não é espantalho é apelo a autoridade, as vezes até ad hominem também.
Austríacos não negam cálculos. O que negamos é a que as pessoas agirão de acordo com o cálculo feito. Não se pode prever uma ação humana, as pessoa não são máquinas que agem de acordo com como são programadas.
@@Luiz_Guerreiro em cooperativas só participa quem quer. Isso faz com que as pessoas 'cooperem' com o objetivo, pois são pessoas com pensamento parecido. No comunismo todos são obrigados a adotar, mesmo discordando. Fora que cooperativas são em escala muito pequena e não dá pra usar como evidência de que esse modelo aplicado de forma macroeconômica funcionaria. Há críticas bem mais elaboradas, como a do problema do cálculo econômico, mas acho que é um começo de explicação.
@@Luiz_Guerreiro e como as cooperativas não são homogêneas no país, usam o sistema de preço do mercado. o maior problema do comunismo é a falta de incentivo para a produção e o problema para a alocação de produtos. por isso é impossível a implantação do comunismo de maneira homogênea.
@@matheusandrade6802 Faltou na aula de matemática do primeiro ano de Economia. Há uma clara diferença entre modelos determinísticos e probabilísticos. Aliás, mesmo nas ciências naturais, sempre se fala numa "aproximação" da realidade, justamente pra deixar uma margem de erro. E não se pretende prever a ação humana individual, seja a minha, a sua ou a do Joel. Há comportamentos "médios".
@@mathewfigo5864 toda ação humana é individual. Isolar um grupo não vai dizer a respeito de alguém fora daquele grupo. Isso é óbvio dmais pra sequer ser questionado. Na base do achismo você pode afirmar que o resultado de um grupo pode ser usado para todo o resto, porém vai ser sempre um achismo. Se vc não usa uma teoria a priori e depois a confirma a posteriori você nunca vai saber se estava errado ou não, pq é impossível vc calcular todas as variáveis
A escola austríaca teve sua importância. O que teve de bom vindo de lá foi incorporado ao mainstream. O marginalismo lá atrás, Hayek e a informação, Kirzner e o empreendedor, etc. Certamente algumas outras coisas também. Mas a metodologia é imbecil, a macro é ridícula, e o pior, geralmente a escola austríaca vem num combo de fanatismo moral libertário. E a vasta maioria das pessoas que representam a escola austríaca no debate público é uma gurizada que, ou não estudou economia formal, ou estudou mais ou menos.
o pior são as outras escolas que querem prever ações humanas por meios matemáticos. sendo que nossas escolhas são feitas muitas vezes de acordo aos valores que damos ao produto ou serviço.
@@michaelscofield2069 Amigo, hoje em dia um ser humano é quase que padronizado em relação aos seus valores, quando você analisa uma região, um Estado ou um país pequeno/médio. A padronização de valores é muito alta. O mercado transformou até em mercadoria a diferença. Consegue ser diferente quem tem dinheiro p/ pagar a diferença. As coisas não são tão imprevisíveis, o ser humano não é tão livre, não tem tanta autonomia assim. O sonho de quase todo jovem que nasce no Ocidente é ser rico. Os caminhos e as escolhas são limitadas. Há uma boa margem de padronização.
Com certeza ele não leu Von Mises e se leu não entendeu, pois desconhece o pensamento da escola Austríaca é aquele mesmo discurso ideológico dos que criticam com base naquilo que ouviram falar.
Cuidado para não serem convertidos p/ uma seita de fundamentalismo econômico. Como um Joel disse, um economista que se preze não tem Escola de estimação, mas usa o máximo de ferramentas possíveis.
A obra do Mises virou instrumento de doutrinação assim como a obra do Marx. Hoje vemos os jovens fundamentalistas de mercado achando que são os grandes intelectuais do século XXI. A maioria nunca colocou o pé numa Faculdade ou era péssimo aluno. Cultivar um ego enorme é uma das características do nosso tempo. Porém, ego enorme e inteligência nunca andam juntos. O Joel está correto quando fala que uma pessoas inteligente usam o máximo de instrumentos possíveis. Hoje em dia, um adolescente pensa que só porque há coerência interna dentro de um argumento e ele gosta dele, esse é o único argumento possível. Mal imaginam que caíram na doutrinação espalhada por think tanks que são financiados por interesses corporativistas.
@@johnsnowdospampas7097 exatamente, e assim são vcs com o ESTADO de estimação, se vc tivesse curiosidade e estudasse sobre EA entenderia a matrix em que vivem
@@LazaroNazareno "estado de estimação" em 99% do tempo é um espantalho. O que as pessoas que admitem o estado enxergam é que, não podendo todos ser ermitões vivendo em isolamento, somos animais sociais, e disso, inevitavelmente surgem hierarquias sociais, instituições. Calhando daquelas dos estados democráticos nos moldes de Montesquieu (tri ou quadripartição dos poderes) serem, em linhas gerais, as que parecem mais efetivas para dar a ordem necessária à vida social (o que inclui a viabilização do livre-mercado, e _também_ implicitamente permite, ao mesmo tempo, práticas socialistas/comunistas voluntárias). Não significa que, em qualquer estado, qualquer dessas instituições tenha atingido a perfeição. O que anarco-capitalismo (ou anarco-comunismo) acaba implicitamente defendendo sem perceber são oligarquias feudalistóides, plutocráticas. Imaginam que todas as pessoas seguiriam religiosamente preceitos de respeito mútuo, ou, na pior das hipóteses, se organizariam espontaneamente para lidar com problemas de violações a esse respeito. Mas o estado é justamente a institucionalização dessa organização, fundamentalmente inescapável (para não-eremitas), independentemente do seu nível de aperfeiçoamento ou deterioração (dos níveis de oligarquia e plutocracia).
@@petitio_principii Amigo, parabéns. A sua argumentação é sólida, coerente e bem desenvolvida. Esse surto "anarcocapitalista" acaba deteriorando as bases do Estado Democrático de Direito, que a humanidade demorou séculos p/ formar e garantir o mínimo de estabilidade, organização social e direitos mínimos a qualquer pessoa O sistema é cheio de falhas? É. Porém, temos que aperfeiçoa-lo e não tentar dinamitá-lo e voltar ao feudalismo. Porém, outra coisa é certa: os plutocratas adoram que a classe média esteja desorganizada e lutando contra o Estado, porque assim eles ficam livres p/ continuar com seus privilégios, oligarquias, etc.
Joel, A questão maior é a ortodoxia indicar que toda modelagem matemática, preditiva, será comprovadamente realizada. A heterodoxia traz avanços científicos mega relevantes a sociedade, assim como vc mencionou. Na escola de economia aprendemos ambos os campos, a fim de que nos sirva de ferramenta de compreensão da sociedade. O que não podemos é nos afastar do cerne da economia, que trata do estudo dos fenômenos relacionados a obtenção e a utilização dos recursos materiais necessários ao bem-estar.
O Joel é ótimo... até a página 2. Quando fala de Libertarianismo, Escola Austríaca, Misses, etc, cai no lugar comum das ideias construídas sobre senso comum, o que inváriavelmente, leva a erros e contradições. O video que ele fala sobre a ética argumentativa, nossa, deu aquela sensação de vergonha alheia... Enquanto fala do Status Quo, da ilusão de que o Estado tem como funcionar, de que impostos não são errados, etc, é um ótimo analista e articula uma ótima retórica, que faz pães com mortadela e coxinhas se contorcerem de raiva.
Isso me lembra da física, que é a minha área. Quando temos dois corpos, um obrigando o outro, podemos prever (mesmo que isso seja com base em experiências anteriores) matematicamente o comportamento desses corpos. Seria como a praxeologia. Mas quando temos três corpos, não conseguimos prever matematicamente e anos que simular um sistema com três corpos e deixar tocando a simulação, que seria o empirismo da economia mainstream. Aliás, se eu entendi bem, uma coisa que os praxeologistas esquecem é que é justamente pelo.ser humano não ter comportamento previsível que se usa a estatística. Quando estamos em grandes números, nos comportamos de forma mais previsível, como as partículas de um gás, que é estudado pela física estatística. Não podemos falar nada sobre o comportamento individual das partículas, mas podemos sim usar empirismo e estatística para estudar e prever fenômenos.
Me tira uma dúvida sobre física??se sim, aqui vai: Pq podemos ter a "certeza" que a gravidade vai estar lá amanhã, ou em outras palavras, pq as leis físicas nunca se alteram, tendo em vista que universo nunca "prometeu'' q elas sempre serão assim???Deu pra entender?
@@fexcasanova Nada. Nada garante isso. Mas pensa num dado de 6 faces. Se você joga uma vez e dá 6, não tem nada de especial aí. Se joga mais uma e dá 6, pode ser só coincidência. Se joga mais uma e dá 6, você já acha que é muita sorte. Se você joga mais 10, 100 ou 1000 vezes e todas dão 6, você começa a ganhar convicção de que não vai mudar. É assim com a física. A gente assume que, pelo menos numa certa escala de tempo, as leis da física não vão mudar. Mas na verdade mudam em escalas maiores. Por exemplo, quando falam em unificar as forças da física, que é o que Einstein tentou fazer e não conseguiu, é mais ou menos isso. Hoje, a interação eletromagnética e a intenção fraca, responsável pelos fechamentos radioativos, são separadas, mas antes eram uma só. Acreditam que logo após o big bang essas interações se dividiram.
Não tenho idéia se o comentário chegará até o Joel, dono no canal, mas gostaria de ver o mesmo tema sendo contextualizado dentro da questão de mobilidade social. Claro, seria preferível uma fala pragmática ao invés de conceitos teóricos citados sem explicação, para ter que parar o vídeo e procurar textos pra ler. O Joel me pareceu mais compreensível do que muitos vloggers que falam, falam, mas você é obrigado procurar o livro pra ler, que acaba retirando utilidade do vídeo. Para que fazê-lo? Procuraria o livro e não o vídeo.
O problema é que excluir as variáveis do modelo não implica em excluí-las do fenômeno do mundo real, tu não apresentou o argumento epistemologico Austríaco (que é uma síntese entre a irregularidade de tomada de decisões individual, mudanças frequentes na tendência de equilíbrio causadas por frequentes mudanças em variáveis exogenas aos modelos, heteregeneidade dos fatores que determinam um fenômeno na economia, incerteza genuína (causada por esses fatores) e conhecimento disperso e não articulável) e partiu pra uma conclusão de que isolar as variáveis do modelo e partindo de uma análise de um estado de coisas irreal, que apenas há uma tendência q n se pode identificar com precisão quantitativa (pressupondo perfeita informação de quem formula o modelo) e ignorando todos os fatores reais que lhe são inconvenientes é equivalente à possibilidade de fazer experimentos controlados. Isso pq tu leu o Ação Humana ainda por cima. Randomizar um experimento ignora fatores qualitativamente decisivos pra um determinado fenômeno, além do fato de que a mudança nos dados e na conduta dos agentes impede que se conclua alguma coisa empiricamente pq teria que haver regularidade nesses experimentos. Não sou contra a econometria como obtenção de dados para análise teórica, mas é epistemologicamente falho e a experiência também prova isso, um exemplo cabal é o Samy Dana usando econometria pra prever paredão de big brother com ferramentas das mais modernas e ainda errando. Daí me manda um espantalho da visão Austríaca sobre a lei da demanda confundindo precisão quantitativa com previsão qualitativa, muito fraco e cheio de espantalhos, sinceramente, esperava mais de vc.
até mesmo pra haver uma equação da curva da demanda já precisaria supor uma regularidade no comportamento do consumidor como se fosse um objeto físico, algo não existe na realidade da ação humana. Virei kirzneriano, matemática é da hora, mas n é tudo na econ.
Num estudo desse como das escolas, também pode ser útil tentar catalogar as outras variáveis e então fazer os ajustes de acordo, em vez de só assumir que, tirando a variável desejada, nenhuma outra será suficientemente significativa para confundir, porque, por sorte, o acaso fará com que tudo fique na mesma média.
O grande problema dos ortodoxos é acreditar que a realidade se resume a uma planilha de excel e modelos econômicos, e que podem predizer a realidade. Não dá pra ignorar a inúmera quantidade de variáveis que podem afetar uma projeção, por mais que os seus cálculos estivesse apontando para um resultado diferente. Outro equívoco é achar que a Escola Austríaca rechaça o uso de grafismos e análises de dados, se fosse verdade sequer existiria a teoria austríaca dos ciclos econômicos.
Com tanta filosofia com tanta ciência envolvida por que ninguém explica como alguém que mantem um canal de youtube com conteúdo de saber, não interage com os comentários. Nem com os mais relevantes. Acho que isso deve estar mais pro lado da psicologia.
"Se você olha para a economia mainstream existem três coisas que você não achará em seu modelo econômico: bancos, dívida e dinheiro. Como alguém pensa que eles podem analisar o capital deixando de fora bancos, dívida e dinheiro é um pouco para mim como um ornitólogo tentando descobrir como pássaros voam ignorando que pássaros têm asas." (Steve Keen, economista autraliano - que previu a crise de 2008 enquanto o mainstream econômico dizia que estava tudo bem e sob controle -, criticando o modelo inconsistente, pseudo-científico e sem suporte empírico do mainstream econômico)
É possível sim deduzir a priori se o estado intervir na economia vai ser bom ou ruim. Basta você deduzir que o estado não produz e que atua como parasitagem na produção alheia. Mas a teoria filosófica austríaca vai muito mais além, quando aponta o lado antiético do estado, não só sob a ótica utilitária.
tsc, os políticos vao te amar um dia. Estudos apriorísticos dedutivos sao os mais solidos pq partem de axiomas. Se vc acha q isso nao eh suficiente, jogue toda a matematica no lixo e junto vai o empirismo q vc tanto ta valorizando agora. Eu sou quimico, uma ciencia embasada no empirismo e conhecimento a posteriori. Como usa matematica de base temos um forte vinculo com o apriorismo, mas apenas o empirismo nao eh suficiente para provar nada, empirismo nao prova nem a si emsmo. Em contrapartida o ponto de faseabilidade, de karl popper, trouxe um folego de razao para o empirismo.
A turminha keynesiana acha que o Joel tá defendendo eles rsrsrs, quando o Joel fala em MAINSTREAM ele tá falando de Chicago, keynesianismo é heterodoxia pura filosofia vã.
Para ser mais claro, mainstream inclui Chicago, mas não é só isso. Os Novos-Keynesianos também são ortodoxos, inclusive a maior escola de macro. O que chamamos de keynesiano no debate público brasileiro é mais propriamente categorizado como pós-keynesiano no debate acadêmico.
@@Guizambaldi exato mas esse debate teve início no twitter com o samy dana ... que claramente coloca chicago como mainstream, o que a turma ta achando o joel ta defendendo aqui é o nacional desenvolvimentismo do ciro ou keynesianismo de botequim do br ... os cepalinos apaixonados por celso furtado e outro terraplanistas economicos , laura carvalho e a trupe da unicamp, desculpa essa turma ninguém leva a sério.
Exato Joel, basicamente garotinhos de internet que não sabem matematica adoram escola austriaca porque é facil, não demanda estudo duro e apelam para seus interesses egoistas.
Acho que o Joel não tem muita profundidade na posição austríaca. O que os austríacos defendem é que a ciência econômica é feita por dedução a priori. Mas muita aplicação dessas deduções podem ser feitas. O caso do estudantes que ele citou não é ciência econômica, mas uma aplicação. Ciência econômica está relacionada com a leis da economia e suas consequências lógicas. Apenas isso.
Joel, não há como fazer ensaios randomizado sobre intervenção vs não intervenção de governos. O que existe são estudos retrospectivos observacionais que, ainda que isolados fatores de confusão por regressão logística, não conseguem definir a eficácia da intervenção. Tendências existem, e os austríacos inclusive são famosos por preverem eventos econômicos derivados de intervenções estatais específicas. Então deu argumento segundo o qual os austríacos defenderiam que nada eh previsível no comportamento humano não se sustenta
Contando gastos ou impostos??? Os dois, imposto eh roubo e gastos públicos são pagos por pessoas q n concordaram em pagar determinados serviços pra uma minoria de pessoas q se acha no direito de comandar a vida e a economia das outras pessoas
Joel, interessantes as suas colocações. Mas gostei mesmo é daquele Quetzalcoatl (em alto relevo?) no espaço vazio da sua estante, acima do R. Putnam. Outra coisa. Não tive como não notar o que me parece ser um altar na prateleira acima, bem na 'esquina' ('The Crossroads') da sua estante. Quais são as figuras representadas?
Brilhante análise. Uma questão importante me parece ser o uso político da previsibilidade econômica. Os economistas ortodoxos não devem deixar mais claro que suas previsões são aproximações e probabilidades? Que dependem, sempre, das motivações médias e costumeiras da população? É um debate interessante...
Eu deixaria mais claro que a economia matemática difere da economia empírica. Na primeira, o ferramental matemático é usado obtém conclusões (abstratas) sem usar dados. Isso parece com a argumentação dedutiva, mas as hipóteses e as transições lógicas são mais explícitas (não há subentendidos). Todo modo, deve também ser submetido à validação empírica.
Esse vídeo ficou bem legal. Uma das coisas que realmente travam o debate sobre política econômica por parte das pessoas que embora não sejam políticos ou economistas, mas que são diretamente impactadas pelos resultados destas políticas econômicas, é exatamente o ponto que o Joel destacou, para os defensores destas ideias da escola austríaca, a globalização existe, mas o protecionismo não existe! Todos os países vão se comportar de forma harmoniosa e honesta, independente se sua nação estiver em desvantagem ou mesmo sendo destruída pela política econômica utilizada.
Amigo, é sempre bom lembrar que os terraplanistas também não largam mão da ideia de que a terra é plana, mesmo que haja centenas de provas que mostram o formato esférico. Os terraplanistas arrumam uma argumentação p/ refutar você e vivem felizes no mundo abstrato deles, no grupinho deles.
A escola austriaca nao faz juizos de valores, apenas indica tendencias da adocao de certas praticas. Se voce tem alguem com o monopolio da violencia que impoe a sua vontade aos outros através da força entao analises economicas sao inuteis pois o que vale é a opiniao.
@@WarrenReport Entendo a crença de quem estuda ou simplesmente toma conhecimento sobre a visão econômica proporcionada pela escola austríaca! No entanto, pelo menos de forma genérica, esta visão econômica não funciona no mundo real, atual e globalizado. Pelo menos na minha opinião, tanto a visão política e econômica baseada no liberalismo, ou o lado oposto que seria o comunismo, falham no mesmo ponto! Para funcionarem de acordo com o que propõem, precisam de um mundo incrivelmente honesto! E desculpe, mas se esse mundo já existe, precisa ser apresentado aos seres humanos, cidadãos comuns.
@@SergioCSouza mas a liberdade é o natural do ser humano, voce nao precisa que todos conhecam ou seja dado, a liberdade ja esta intrinsica ao ser humano mesmo sem ele perceber. É justamente a existencia do parasita dessa liberdade que é o problema...mas mesmo na situacao atual as regras economicas valem, voce pode ver a aplicacao dos conceitos liberais/libertarios no mercado negro por exemplo...toda vez que voce compra num camelô, num vendedor caseiro sem nota fiscal, num contrabandista de produtos comprados na gringa mais barato pra revender...quando voce empresta dinheiro para seus amigos, quando voce trabalha num contrato voluntario sem clt (o famoso trabalho informal)...a liberdade ja eh praticada no dia a dia.
@@WarrenReport assim como disse antes, entendo a crença no movimento libertário. Mas não concordo com ela! O que chamam de liberdade, pra mim parece simples tentativa de fuga da realidade. Não enxergo liberdade alguma nos exemplos que citou. Na minha opinião, uma forma bem mais eficaz de se ter uma vida melhor, uma sociedade melhor, seria focar nos problemas, debater soluções para cada um deles, e colocar em prática o que for consenso da nossa sociedade (levando em conta que toda ela, ou a maioria expressiva tem conhecimento amplo de cada problema debatido), quando a solução do problema não for possível, o debate deveria estar focando em formas de amenizar os efeitos colaterais ruins de cada problema. Nos exemplos que citou, vejo apenas ações a margem da lei, que apenas dão a sensação de alguma vantagem. Mas quando se compra um produto num camelô sem nota fiscal, ou importado sem pagamento de imposto, existe a mínima preocupação se esse produto é fruto de latrocínio? Ou mesmo se o produto representa risco a saúde de quem for utilizá-lo? Por isso insisto, crer cegamente nas teorias do liberalismo ou do comunismo, é simplesmente dar as costas para a realidade.
Joel, vc conheço o ação humana. Vc sabe que as ações humanas são imprescindíveis. A economia mainstream não estuda isso. O mainstream acha que tudo pode ser resolvido através de empirismo e cálculo econômico, vc acha que uma sociedade pode mesmo ser testada, sofrer uma experiência terrível ou boa só pq o mainstream acha que deve ser assim? Essa é a crítica dos austríacos, a gente não rejeita o cálculo econômico e sim a visão de querer resolver tudo com cálculos. Austríacos = dedutivo lógico Economia mainstream é Keynesiana, ela acha que pode resolver problemas através de passivos. Ex: como melhor o desemprego? Lança editais e infla o funcionalismo público.
Amigo, só o seu exemplo de iniciativa keynesiana já é o mais caricato possível. Além disso, desde os anos 80 a ortodoxia é neoliberal e não neokeynesiana. Você acreditou como um dogma tudo que leu nos Institutos Mises da vida. Abra a mente p/ começar a adquirir mais conhecimento ou vai passar a vida com a cabeça fechada a mais aprendizado.
@@johnsnowdospampas7097 existe uma vertente ou nem-tão-vertente do keynesianismo que defende "garantia de empregos," talvez melhor fraseada como "política de empregos de último recurso." Em vez de ampliação do funcionalismo "tradicional" aos moldes tupiniquins, seria algo de tendência temporária e com salários baixos, para suprir qualquer eventual demanda não bem atendida em algum aspecto. O salário seria (ou poderia ser) o salário mínimo "verdadeiro", no sentido que, não seria (nem haveria necessariamente) um salário mínimo exigido do setor privado na canetada, mas de fato os salários mais baixos do mercado, para que as pessoas sempre migrem para a iniciativa privada conforme a oferta apareça. Como no keynesianismo "clássico," o investimento público nisso seria contra-cíclico, o que fica mais inerente a essa descrição do que sem o rótulo de "último recurso." Mas alguns sugerem que o estado pode exercer alguma pressão de mais ou menos continuamente ir subindo a oferta desse "salário mínimo verdadeiro," forçando a iniciativa privada a fazer o mesmo para competir por mão-de-obra. Não me parece inerentemente incompatível com algumas idéias próximas às dos austríacos (e de alguns deles), como de "renda mínima" (que também potencialmente elimina salário mínimo), só abrindo a possibilidade de parte dessa renda mínima ser já renda por trabalho em vez de apenas redistribuição. A desvantagem com relação a renda mínima é quase inerentemene haver mais camadas de burocracia no que concerne em que esses empregados temporários são empregados, o que deve reduzir a probabilidade de atender a uma demanda mais verdadeira. Acho que idealmente isso seria planejado em nível comunitário, bem de baixo. Um dos exemplos de sucesso dessas práticas seria a Argentina, com o programa "chefes de família." A divergência mais significativa com keynesianismo seria na idéia do estado teoricamente poder contratar quase que sempre, por controlar tanto a produção da moeda quanto a demanda (impostos), na "teoria monetária moderna." Não sei que parâmetros de moderação eles têm, embora alguns admitam que não são todos os países em condições de criar a mesma demanda pela própria moeda.
@@johnsnowdospampas7097 existem diversas vertentes do keynesianismo. Os ''novos keynesianos'' são ortodoxos também. Os pós keynesianos são heterodoxos. O modelo macroeconômico do Keynes foi incorporado no mainstream.
Nossa senhora... troféu caricatura do modelo keynesiano vai para o senhor. "A economia mainstream não estuda a ação humana" Todos os modelos que eu estudo partem da maximização da utilidade do consumidor e da maximização do lucro das firmas.
Joel, você conhece os trabalhos do Michel Calon , principalmente os que falam sobre o carater performativo da economia. Acho que é uma abordagem fundamental que acaba fugindo do framework ortodoxo. Outra, saindo um pouquinho do tema mais uma vez, você leu o livro Keynes x Hayek? Se nao leu, recomendo. E parabéns por ser este bálsamo jovem de sensatez nas discussoes politicas e do cotidiano. Sou seu fã.
Não sou especialista em nada do que foi dito aqui, mas não precisa ser pra saber que os bancos centrais batem cabeça ao redor do mundo. As bolhas aparecem sempre de surpresa causando estragos nas economias. Ninguém chega a um consenso sobre como a economia mundial deve seguir. Cada país segue seu próprio caminho e dentro de cada país cada um tem sua própria solução. De que adianta todo esse pragmatismo que o Joel defende.
Pois é, mas é justamente essas "bolhas de surpresa" que a escola austriaca explica a origem, as causas e as consequencias, enquanto as outras escolas economicas dissem ser "naturais do capitalismo". Ha uma grande diferemca ai.
Legal, um vídeo do Joel sobre Austríacos e Ortodoxos. Ele nao entende nem de um nem de outro, imagino a qualidade do vídeo. Não vi nem verei. Só vim avisar os incautos.
No fim das contas trata-se de conflito de interesses. Todos estão em situações diferentes e com necessidades/desejos diferentes. A sociedade não vai aderir à forma mais comprovada cientificamente de eficiência. Cada um está pensando nos próprios ganhos e esse é o motor fundamental de toda ação humana. Nenhuma engenharia social vai mudar isso.
Esse vídeo representa o apogeu da mediocridade intelectual, só podia fazer sucesso numa época como a que estamos vivendo. Uma pobreza absurda de análise, de conhecimento histórico e científico. Usos de conceitos totalmente equivocados. Uma vergonha para economistas e filósofos. Todos os usos das palavras "lógica", "dedução", "a priori", são erros categoriais.
Eu achei estranho ele usar o termo "a priori" para a analise de David Hume. Não era ele que era extramamente empírico e detestava argumentos a priori? O argumento que ele falou sobre a inflação não pode ter sido apenas fruto de observação e reflexão?
@@ffelegal Tem razão, e essa é só uma das confusões. Cito outras: "Argumentos dedutivos e VERBAIS"(?); "INTUIÇÃO fruto de um raciocínio DEDUTIVO"(?); "Hume constrói de maneira dedutiva" [Hume está especulando uma hipótese, não tá PROVANDO nada!]["dedução" no contexto de Hume e Kant tinha um sentido jurídico, não matemático!];"categoria mental diferente para lidar com assuntos humanos"(???) [em contraposição à] "causalidade mecânica" (física) [isso mesmo, relação de causalidade era empírica, aham, tá serto]; "relação de precificação gera consequências LÓGICAS [what? marxismo agora?]; "foi totalmente a priori que ele DESCOBRIU isso" [slow claps]; o fil da ciência não deve mais fazer esclarecimento conceitual na ciência econômica que está autorizada a usar todos os meios necessários, qualquer método é valido [gênio]; [e eis que depois de fazer um vídeo inteiro mostrando a relevância dos estudos empíricos para a economia ele termina com o "núcleo desse entendimento dedutivo a priori" [não faz sentido] ainda é o essencial [e mesmo diante de evidência contrária???].
@@rodrigoulhoa "Argumentos dedutivos e VERBAIS"(?) Em oposição à formalização matemática da dedução. Um modelo teórico dedutivo verbal tem mais risco de sofrer inconsistência interna, em oposição ao raciocínio formalizado matematicamente. "Hume constrói de maneira dedutiva" [Hume está especulando uma hipótese, não tá PROVANDO nada!]["dedução" no contexto de Hume e Kant tinha um sentido jurídico, não matemático!]" Ele quis dizer que Hume produziu uma hipótese, hoje aceita, à partir de um raciocínio apriorístico. Logo, a dedução tem lá sua utilidade, nem que seja para produzir uma hipótese e gerar um debate em torno dela. "núcleo desse entendimento dedutivo a priori" [não faz sentido] ainda é o essencial [e mesmo diante de evidência contrária???]." Não. Em evidência contrária é necessário modificar as hipóteses do modelo. Mas a base da economia, oferta e demanda, foi construída meio que dedutivamente e ainda funciona muito bem na maioria dos casos. Mas o que não adere à realidade tem que ser modificado.
@@Guizambaldi um argumento dedutivo leva em conta somente as relações lógicas entre as premissas e não a verdade delas. se há risco de inconsistência, então a dedução não obedece às regras lógicas de combinação. não entendo o que "verbal" está fazendo aí, não tem nada a ver com a verdade do conteúdo das premissas. Ele falou que Hume pretendeu provar. Não existe raciocínio aprioristico e nem dedução numa mera hipótese. Como ele próprio sugere, é um experimento de pensamento, não uma prova, tese ou teoria que Hume teria sustentado. muito menos uma dedução, ainda mais a priori (lembrando que a priori é nada mais nada menos do que ~independente da experiência~. Ora, e se a evidência contrária recai justamente sobre o modelo base? se a base não adere a realidade? pq deveríamos preservá-la? entendo que podemos modificar alguns aspectos pragmáticos, hipóteses ad hoc, etc. Mas não entendo pq supor que para ser ciência é necessária uma lei ou um argumento dedutivo. Essa é uma concepção de ciência pré-moderna e a economia hoje em dia, como o próprio Joel admite, passa longe disso.
Ótimo vídeo. Mas tenho uma ressalva. Você basicamente usou como sinônimos as palavras "dedutivo" e "praxelógico". Apesar da praxeologia usar o método dedutivo, são duas coisas diferentes. A praxeologia usa a dedução para afirmar que NENHUMA relação de mercado pode ser descoberta empiricamente. A empiria serviria apenas pra ilustrar os casos descobertos dedutivamente. ISSO é praxeologia. Agora, o uso da dedução na ciência econômica é o núcleo duro da microeconomia neoclássica, de onde se parte de axiomas para se chegar a teorias. Mas chamar isso de praxeologia é um erro conceitual, pois praxeologia é um termo que designa uma metodologia bem específica criada por Mises: a de que nao se pode chegar a conclusões econômicas através de dados empíricos.
Mises não estava criando uma metodologia. Ele estava tentando dar um rigor filosófico a um campo do saber tradicionalmente negligenciado pela filosofia do conhecimento. Assim, do ponto de vista dele, ele estava elucidando o método por trás do que os economistas fizeram desde o início e faziam em sua própria época, inclusive os neoclássicos. E, de fato, uma observação empírica não consegue refutar uma relação praxeológica. O único jeito de fazê-lo é mostrando um furo no raciocínio dedutivo que levou até ela. Importante ressaltar que a previsão sobre qualquer evento futuro (inclusive coisas "óbvias" como prever que aumento do preço da carne levará a aumento do consumo) exige mais do que apenas praxeologia; exige um conhecimento e estimativa sobre variáveis, empíricas, "históricas", e portanto foge ao estrito campo da ciência econômica. Isso é a opinião do próprio Mises.
Ambos são pós-Keynesianos (Marginalistas), mas se bifurcaram entre NeoClássicos (Monetaristas) e NovoClássicos (Austríacos). Os Neo-Clássicos (se não me engano, a célebre escola de Chicago seria Neoclássica) se baseiam na teoria do equilíbrio, enquanto os Novo-Clássicos se baseiam na premissa de que qualquer intervenção estatal é prejudicial. O Canal Casa do Saber fez um resumo de todas as escolas (inclusive fiquei de cabelo em pé com o fato de que Adam Smith e Marx seriam da mesma escola kkkkk)
@@AugustoNoriyukiSasaki Confundiu tudo. Ambos vieram do marginalismo, mas pós-keynesiana é uma outra escola que surgiu à partir de Keynes, e não tem a ver com nenhuma das outras duas. Os ortodoxos mainstream são, grosso modo, os neoclássicos (termo muito ruim, prefiro mainstream mesmo). Dentro dos "neoclássicos", temos escolas de macro, como o monetarismo, os novos-clássicos e os novos-keynesianos. Em Chicago tínhamos os monetaristas no início, e depois os novo-clássicos. Os Austríacos são os austríacos mesmo, hehe. Vieram do marginalismo, como os ortodoxos, mas não matematizam as teorias, e não fazem teste empírico. Se lá no início os austríacos e os neoclássicos se pareciam muito, hoje em dia são muito diferentes.
O Joel explicou basicamente a diferença entre ambos. Os austríacos têm uma teoria apriorística sobre a economia. Deduzem o que vai ocorrer de acordo com postulados sobre como o ser-humano age. Os economistas convencionais gostam de fazer testes empíricos sobre as teorias que desenvolvem. Em termos práticos, como os austríacos construíram sua teoria com base na ação humana e na hipótese de que não há muitas imperfeições de mercado, e de que o governo não pode fazer nada para resolvê-las, eles tendem a ser contra a interferência do governo no funcionamento dos mercados. Já os economistas convencionais diriam que há uma quantidade razoável de falhas de mercado, e a intervenção é possível e desejável em alguns casos, e depende da demonstração empírica da situação em questão.
Ortodoxos: analisam a economia através do empirismo e fazem projecoes. Austriacos: analisam fatores economicos atraves de apriorismo (ja que dizem que é impossivel isolar fatores economicos empiricos pra tirar conclusoes) e dizem que a acao humana é imprevisivel e, portanto, a economia nao pode ser planejada (e qualquer tentativa de planejamento ou intervencao vai causar distorcoes)
@@IgorogI1000 aquela velha historia -> austriacos preveram 100 das ultimas 10 crise. Sem falar que eles sempre so citam as previsoes do proprio lado. Nem abri o link e aposto que eh um video do Peter Schiff. Correto?
Para deixar um argumento rigoroso também deixo como exemplo os teoremas da incompletude de Godel. São lindos argumento, rigorosos e que realmente PROVOU uma afirmação. Não tem como comparar esse argumento de Hope com o da incompletude
@@jeffersoncavalcanti2648 ja estao falando de uma nova crise gigantesca ha pelo menos 10 anos. So o Fernando Urich ja fez centenas de videos e artigos com esse tema.
@@jadsonbastos5499 Sim, como por exemplo a brasileira, do qual o Bolsonaro e o Paulo Guedes estão tomando medidas de emergência desde sua eleição para tentar evitar, que ainda não saiu do horizonte, mas que foi adiada com sucesso, e por muita SORTE não elegemos nenhuma das outras antas que estavam completamente alheias a situação, afinal, se tivéssemos, o Brasil JÁ teria quebrado. O curioso é que os austríacos sempre prevem crises com frequência, e sempre estão certos em todas elas, nenhuma acaba sendo um chute em falso, inclusive crises de uns 50 anos atrás. Já o resto não prevê nada, sempre é pego de surpresa e lasca nações inteiras, esse sim é o "bão" né?
- No meu entendimento, não tem como separar as teorias econômicas dos contextos políticos. O termo ciência econômica é,obviamente, apenas uma narrativa política, que tem bastidores altamente sórdidos. Basta ver a promiscuidade entre o Estado e grandes corporações , recheada de escândalos de corrupção e privilégios , amplamente documentados! Prefiro estudar a história dos contextos político/econômicos , para tentar refletir sobre futuros cenários de maior prosperidade regenerativa, ou, onde os erros do passado sejam mitigados...
O problema central dessa discussão é bem idiota. Na verdade, a escola austríaca trata a economia QUALITATIVAMENTE e rejeitam o tratamento QUANTITATIVO. Ao passo que os ortodoxos tentam encontrar QUANTITATIVAMENTE, o que é QUALITATIVO. Por isso os austríacos acabam acertando, pois sabem O QUE de fato acontece. Agora quanto vai mudar e quando, é uma questão QUANTITATIVA VÁLIDA.
Mas então quem andou espalhando que a crise de 2008 foi causada pela expansão artificial do crédito? foram os austríacos enrustidos? Pelo que li, eles diziam que o modelo do "Equilíbrio de Mercado" falhou, e a economia teria quebrado porque os economistas (Neoclássicos/Monetaristas) se guiavam nessa ideia
A escola Austríaca surgiu por volta de 1870 com Carl Menger e depois veio seu discipulo que refutou principalmente a Teoria de Marx (Mais Valia ) que se chamava Eugen Von Bohm Bawerk e se consolidou principalmente com Ludwing Von Mises , Frederick Hayek (Prêmio Nobel) entre muitos outros . Na minha opinião existe uma economia , economia boa e a economia ruim nesta caso a escola Austríaca é a boa economia sem duvida . Por que acho isso ? 1. Escola Austríaca foco a Ação Humana ou Praxiologia 2. Subjetivismo e Individualismo Metodológico - Ponto de partida da economia é o individuo e é levado em consideração esse subjetivismo do individuo e suas decisões 3. Na escola Austríaca os personagens da economia são os empreendedores , empresários , Trabalhadores liberais , etc ... 4. Fazendo uma diferenciação da escola Neo Clássica de Economia e a Escola Austríaca o conhecimento e a informação para a escola Austríaca o conhecimento é disperso e sempre em mudanças constantes (Não tem conhecimento pleno ou perfeito) 5. Na Escola Austríaca não existe divisão da micro ou macro economia estão todos relacionados na economia Mainstream isso não é entendido desta forma (Tem essa separação) .6. Muitos Economistas não consideram a Escola Austríaca pois ele tem como Foco mais um formalismo Verbal / Psicológico - Dialogando com a realidade dos fatos em vez de só um formalismo matemático / Econometria . 7. Teoria dos Ciclos Econômicos (Peter Schiff - Falava da crise Econômica nos EUA em 2005 / e muitos riam dele , o resto todo mundo sabe o que aconteceu). Hiper Resumo mais há muito mais a escola Austríaca tem Corpo de conhecimento Fantástico mas sim ela sofre negligência não só no brasil como no mundo . Isso vale uma grande debate por que isso ocorre por parte da economia Mainstream .
Olha eu acho que o problema vem exatamente de testar as hipóteses, como vocês farão para avaliar cada mudança gerada pela alteração nos fatores? Vocês acharam a entrada para o multiverso e não contaram nada pra ninguém?Não é tão simples testar as hipóteses em ciências humanas.
Olhar para a história em momentos chave com variações dramáticas, regressão comum fazendo teste de sensibilidade e replicação em outros contextos, dif-in-dif, RDD, variáveis instrumentais, experimentos de campo com randomized control trial, testes de laboratório... Mas deixa eu adivinhar... o senhor nunca estudou estatística profundamente na vida, né?
Ótimos exemplos de investimentos a curto prazo, e vejo que é o que mais tem acontecido no brasil na última década: em ambientes hostis, só empresários antiéticos prosperam
A Escola Austríaca não tem pretensão de responder todas as perguntas da economia. Ela busca achar uma base filosófica sólida (sem interferências a posteriori) para partir de premissa na busca de outras verdades. O fino do ponto, que pouquíssimas pessoas conseguem pegar, é que o método a posteriori usado pela economia mainstream tem como pressuposto a epistemologia que é fundamentada na estrutura da ação humana. Portanto uma informação adquirida por método a posteriori não pode nunca contradizer uma verdade praxeologica, já que a última é justamente o que dá validade para a primeira! Por exemplo, um estudo estatístico de economia em diversos países mostra que o aumento do salário mínimo tende a diminuir o desemprego. Ora, pela praxeologia sabemos a priori que isso não é verdade, mas além disso, o resultado obtido pelo estudo estatístico, se verdadeiro, provaria como errada a estrutura da ação humana, o que não pode acontecer já que é justamente essa estrutura que valida a possibilidade do estudo estatístico. Se alguém tiver alguma dúvida em relação a isso sugiro procurar como a epistemologia é derivada da ação humana. Também fica o desafio de se provar a validade do método empírico pelo próprio método empírico.
O aumento do emprego não contradiz a ação humana, contradiz a hipótese de competição perfeita no mercado de trabalho. Não é só a ação humana que explica o movimento das variáveis. É a ação humana junto com o ambiente. Maximização de lucros em um contexto concorrencial e e um contexto de imperfeição de mercado leva a opções diferentes de preços e quantidades ótimas.
@@Guizambaldi Eu disse o seguinte: uma conclusão que diz que aumento do salário mínimo diminui o desemprego contradiz sim os resultados obtidos pela praxeologia, portanto deveria ser descartado. É claro que o ambiente externo influencia nos resultados, e isso é um ponto que torna mais difícil o uso do método empírico nesse tipo de análise (sempre vai existir a pergunta:será que meu modelo representa bem a realidade?). Por outro lado a praxeologia faz afirmações causais Ceteris paribus do tipo: "salário mínimo gera desemprego", "intervenção econômica destrói riqueza", "o aumento da base monetária gera desvalorização da moeda", etc (mantidas as outras variáveis constantes)
@@MrAbogoboga Não, não. Estou falando outra coisa. Existem testes empíricos que conseguem isolar o efeito causal de um aumento do salário mínimo. Nos estudos que você citou, é possível dizer que o salário mínimo aumentado não gerou desemprego. Isso não tem a ver com a mudança de outras variáveis conjuntamente, isso é tratado na estratégia empírica. Dado que você encontrou esse resultado, cabe escrever algum modelo teórico que se encaixe nesse resultado, para clarear o mecanismo que está funcionando para produzir esse resultado. Você sugere que a ação humana garante que o desemprego vai subir. Mas veja, a ação humana (que chamamos de maximização de lucros e maximização de utilidade na economia mainstream) é um dos componentes de um modelo econômico. Mas ela sozinha não caracteriza uma economia, que precisa de uma estrutura onde a ação humana ocorre. Na cabeça da maioria dos austríacos que converso na internet, não há problemas informacionais, concorrenciais, externalidades, problemas de coordenação que afetam o resultado da ação humana. No seu exemplo, a ação humana aumenta o desemprego porque você supõe implicitamente um mercado de trabalho em concorrência perfeita, onde existem infinitos trabalhadores igualmente capazes e infinitas firmas (ou pelo menos um número grande o suficiente), por isso um aumento do salário mínimo leva a um desemprego maior. No entanto, caso haja concorrência imperfeita, é perfeitamente possível que o salário de equilíbrio esteja abaixo da produtividade marginal do trabalho, e portanto uma elevação do salário mínimo não vai afetar o nível de emprego.
@@Guizambaldi Eu entendi o que vc quis dizer rs. Vou tentar colocar meu ponto de outra forma então, respondendo o que vc acabou de falar. Nunca, nunca mesmo, um teste empírico pode afirmar que o aumento do salário mínimo É A (ou UMa das) causa(s) da diminuição do desemprego. É claro que a Escola Austríaca reconhece que diversos outros fatores da realidade contribuem com a diminuição do desemprego, mas nunca se pode dizer que o aumento do salário mínimo contribui com isso. A afirmação que pode ser feita é "apesar do aumento do salário mínimo, o desemprego abaixou, por conta de outros fatores". Entende agora porque não estamos falando de um mundo perfeito?
@@MrAbogoboga Você continua sem entender, e repetiu o que disse acima. O que eu disse é que, sim, é possível afirmar o que quer que seja desde que você tenha um resultado empírico de qualidade demonstrando isso. Outra coisa, você não parece entender sequer o motivo teórico que te dei para o desemprego não subir com o aumento do salário mínimo.
Jesuis! O cara estuda economia e não consegue entender porra nenhuma. O processo inventivo, mola mestra da riqueza é imprevisível e incomensurável. Jamais poderá ser modelado quantitativamente.
Oxi,mas vc mesmo no video mostra que a Ortodoxia não serve para economia a longo prazo e esse é todo o argumento austríaca.Por toda a obra do Mises,Hayek etc eles falam que possivel fazer cálculo a curto prazo ,porém com o tempo isso geraria o caos. Os cálculos da economia ortodoxa sao nas consequências, o que a escola austríaca fala é sobre o efeito deletério desses cálculos como conduta economica e nao apenas de análise
Lógica > Estudos Empíricos Se alguém te mostra um estudo científico que diz comprovar que 2+2 não é quatro, certamente o estudo esta errado e não a lógica matematica. Quando seu estudo é contrário a lógica, é bem plausível afirmar que algo está errado, você só não identificou o que ainda.
Meu pai do céu... olha o fanatismo do sujeito. O sujeito iguala a soma matemática à dedução do comportamento humano. Então o modelo de comportamento humano racional + hipótese de concorrência perfeita é suficiente para compreender todo fenômeno econômico? Qualquer construção teórica para além dessas hipóteses é necessariamente errada? Qualquer estimação empírica que contrarie o teu modelo também está necessariamente errada? Economia é ciência, maluco. Quer certezas vá ler a bíblia.
Escola austríaca não é o extremo da ortodoxia? Sempre pensei que ortodoxia fosse menos governo e mais empresariado e heterodoxia fosse mais intervencionismo estatal.
O Joel se ateve ao ponto da praxeologia que é uma negação do modelo científico na economia. Isso foi o Mises que pariu e é uma teoria completamente marginal e heterodoxa. Porém, os austríacos influenciaram, sim, o neoliberalismo, que hoje é o ortodoxia na economia. Há uma rede de canais pagos p/ mentir que o keynesianismo é a ortodoxia, mas só incautos e adolescentes caem nesse tipo de doutrinação neoliberal. Sim, a direita política, nas últimas décadas, investiu pesado em divulgar materiais e conteúdo defendendo que o livre mercado, a livre concorrência é a salvação da humanidade, a grande utopia do século XXI.
HEterodoxia é qualquer escola econômica que não está no mainstream. Usa menos econometria, estudos empíricos, é pouco estudado nas principais faculdades do mundo, enfim. Sao diferenças de método. A escola austríaca é heterodoxa porque é irrelevante nas universidades. Não é questão de intervencionismo ou não.
@@Shelltomm Exato. É a partir disso que a seita Austríaca começa com a teoria da conspiração de que as Universidades "escondem" e não querem que o aluno se liberte do matrix do socialismo kkkkkkkkkk Cara, as pessoas que pensaram nessas fórmulas de manipulação devem ter sido muito bem pagas, porque funcionou muito bem com os adolescentes brasileiros.
O Andrew Lo do MIT tem uma ideia muito interessante(Mercados Adaptáveis) sobre a conexão entre visão irracional anti-métrico behaviourista e o empírico . Ele tenta fazer uma ponte para além das doutrinações que cegam seus militantes que sequer levam em consideração os avanços na Neurociência como o próprio Antônio Damásio em seu O erro de Descartes. Enfim, bom vídeo Joel!
O estudo do investidor irracional, e do behaviorismo aplicado à finanças, ao menos, conta com boa base empírica e é totalmente atrelado com a utilidade prospectada, que é justamente uma versão mais positivista da tradicional utilidade esperada. Behavioral finance deve ser uma das áreas da economia que mais se baseia em estudos empíricos. Ou vc nem tava falando dessa irracionalidade e desse behaviorismo e eu só falei um monte de merda alternativa? Hahahahaha
@@user-rv9um5xc3r de fato eu que me expressei de maneira ambígua mesmo. A análise pscicologica iniciada por Daniel Kahneman é pautada estatisticamente de modo positivista. O que eu quis dizer na verdade é empírico no sentido à la Karl Popper da possibilidade de modelagem matemática e previsão de eficiência acreditando que a eficiencia do mercado pode ser 100% prevista apenas por equações matemáticas. Isso foi o que eu pude entender. Apesar de não ser economista, sou físico, mas gosto bastante da matemática aplicada a economia. Obrigado pela sua resposta! Abraço!
Eu entendo essa oposição dos austríacos muito mais como uma crítica a econometria utilizada como instrumento de planejamento economico, posso estar errado. Mas esse exemplo da escola que vc deu parece muito mais um estudo estatístico e q não faz parte do escopo do que é criticado pelos austríacos
Há uma coisa que em certa medida desmente a sua afirmação que existe uma lógica na economia baseada em números (embora eu estou 100% de acordo que qualquer análise tem que ter uma base estatística e lógica, que se tem que considerar), que ficou demonstrado quando o FED e BCE emitiu trilhões de dólares e euros e isso não só não levou a um aumento da inflação, como pelo contrário a inflação continuou a baixar. Outro exemplo, que anos atrás reprovaria qualquer aluno de economia que propusesse, são os juros negativos, que até hoje não vi ninguém apresentar justificação para essa aparente INSANIDADE, que é alguém pagar para emprestar dinheiro. Na verdade, quanto a mim, só existe uma explicação para esse fenómeno, o nível de desigualdade chegou a tal ponto que, os detentores de grandes fortunas, preferem empresas a juros negativos para os estados e ter alguma garantia de receber parte do dinheiro emprestado, que manter o dinheiro no banco e correr o risco de um dia acordar e descobrir que o banco faliu e o dinheiro se perder na TOTALIDADE.
Oferta e demanda. O BC emitiu dinheiro (aumentou a oferta) mas o dolar, por ser moeda referencia global, tambem aumentou sua procura (aumento de demanda) o que pode explicar a inexistencia de inflacao...outro ponto é que a distorcao dessa injecao de credito pode estar focada em partes especificas da economia, como por exemplo o setor de imoveis (que esta com precos elevados) ou o proprio setor bancario (bancos insolventes, realizando emprestimos entre eles e exigindo mais injecao de liquidez para evitar falencia). Outro ponto é as altas historicas de bolsas pelo mundo, impulsionadas pela injecao artificial de crediro, e nao pela naturalidade do crescimento das empresas e de produtividade...uma epoca em que as bolsas batiam recordes era pré 1929...e sabemos o que aconteceu.
A DISCUSSÃO ACADÊMICA FOI E VAI MUITO LONGE- MAS A CLASSE POLÍTICA NÃO APROVOU NEM AS REFORMAS ECONÔMICAS MAIS BÁSICAS, ÓBVIAS E NECESSÁRIAS PARA SE FAZER.
Muito esclarecedor, embora seja uma lógica complexa dos estudos... Gostaria de ver sua opinião sobre econômica ambienatal, oq vc acha dessa área nova de estudo q está surgindo na economia? Abs, sucesso no canal ;)
Confesso que não conheço muito da escola austríaca. Com esses argumentos econômicos, até hoje me deparei somente com aquele lá do Hope. Esse argumento é cheio de vazios de definição. É bem diferente dos argumentos matemáticos, que são rigorosos quanto à definição precisa de tudo o que é usado na argumentação. Não existe comparação da prova de Gauss, por exemplo, do teorema fundamental da álgebra, ou da prova da irracionalidade de pi, com esse argumento do Hope. Esse carece de muito mais rigor para ser como um argumento matemático.
A praxeologia estuda o indivíduo, pois é a menor particula da economia, assim como cientistas estudam a partir das moléculas e não do todo. Pois o que é verdade para o indivíduo continuara sendo verdade para grupos.
Imagina se estudassemos medicina da mesma forma q a economia mainstream. pega 100 pessoas com câncer e 100 pessoas sem, agora isole as variáveis e descubra a cura kkkkkkk Certamente iamos ter respostas do tipo, ser careca aumenta suas chances de ter câncer. Porque esse método é bom pra medir correlação mas não causalidade.
Na real que os dois são incompletos. A pesquisa qualitativa, como em alguns estudos sociológicos sobre cultura, é fundamental. É importante lembrar também que mesmo economia sendo uma "ciência" ela é feita por alguém com algum proposito e em algum lugar. Ou seja, há que se contextualiza-la. O que raramente o pessoal mais ortodoxo faz, algo que pode funcionar nos EUA, não necessariamente funciona no Brasil. O caso das teorias da CEPAL é emblemático. Por estar ligada intimamente a política a economia tem sim um aspecto fortemente ideológico também. Fica a dica, também nas universidades em todas as áreas do conhecimento panelinhas em que cada uma acha estar mais certa que a outra são comuns. A academia é um local de egos e todo mundo se acha diva. Não ache que isso de ter heterodoxos é incomum. A maioria as vezes está errada e eu concerteza estou mais certo que os outros!
11 mil visualizações? Que fracasso cara kkkkk e aí? Tá doendo saber que vc tá irrelevante e desconhecido? Eu só vim aqui pra rir de vc pois lembrei que vc ainda existe
O.mises não é um filosofo clássico para ser considerado. Agora quem vai ficar responsável por essa pesquisa se for alguém ligado ao mercado financeiro É lógico que será manipulado para os interesses desse grupo
Bom dia, Joel. Faz um vídeo falando sobre o pensamento decolonial na América Latina e no Brasil, abordando seu nascimento e a sua influência no pensamento político, econômico, social e cultural. Seria uma grande contribuição para nós seguidores, já que " só" a academia ainda domina essa epistemologia, de certa forma.
Ele não conseguiu fazer uma crítica embasada,ele cometeu um erro grave em falar que a escola austríaca rejeita o teste empírico, o que é mentira kk os austríacos dizem que a praxiologia advém ao teste empírico, mas não elimina ele, o teste empírico só confirma sua tese
Conhecimento a priori nega até mesmo o uso dos 5 sentidos, é mais raso do que vc fez parecer. Não é pq não havia econometria científica que seguia-se modelos a priori, o comportamento humano sempre foi medido em termos qualitativos e quantitativos
Empirismo puro não se sustenta, pois para usar o próprio método empírico é necessário estabelecer algumas coisas a priori, do contrário você não consegue nem iniciar a busca pelo conhecimento.
@@pnb328 O que é estabelecido antes fazer uma pesquisa não é a priori, é conhecimento empírico de outras pesquisas. Basta buscar qualquer artigo científico.
@@klaussmelo3309 Não, não é, a fundação do que é verdadeiro, do que é conhecimento, a epistemologia em si precisa ter algumas bases estabelecida a priori para dar início ao método empírico, empirismo puro não se sustenta pois não tem base. Mesmo que fosse possível coletar dados empiricamente sem nada estabelecido a priori (Não é) você nem sequer poderia fazer qualquer uso desses dados pois a interpretação e a compreensão dos mesmos, o que eles implicam, a sua importância ou até mesmo a crença de que um dado coletado empiricamente é verdadeiro, ou mais provável do que um dado não coletado empiricamente pertencem ao ramo da filosofia. Esta precede toda a ciência, e, obviamente, qualquer artigo científico. É como querer discutir física sem usar matemática.
@@pnb328 Filosofia é uma ciência a priori? Meu querido, estabelecer algo a priori não é possível nem mesmo para criar uma seita religiosa, qualquer forma de conhecimento é estabelecida por socialização e experiência, seja no âmbito humano ou intelectual, as pessoas não simplesmente saem estabelecendo algo a priori sem ter qualquer contato com algo já estabelecido, esse conhecimento concretizado é materializado por mais linhas de pensamento por clados filosóficos, o que já não tem mais fundamento é esquecido como as linhas racionalistas pré-Kant ou a praxeologia.
@@Luiz_Guerreiro Não sou libertário nem acredito no anarcocapitalismo mas não vejo nenhum problema com a preposição "imposto é roubo", no sentido em que parte da propriedade privada do indivíduo é retirada por meios coercitivos.
@@Luiz_Guerreiro pois é , obviamente não é roubo. É apenas a apropriação de parte do fruto do trabalho das pessoas independente do consentimento delas, mas roubo não é...
Lembra daquele escândalo da "carne de papelão"? Pois é, teve um que disse que as empresas colocaram papelão na carne apenas porque existiam fiscais que puderam ser corrompidos... Quem diria que basta suprimir a fiscalização para que as empresas passem a agir eticamente!
Quanto a mim, aquilo que se chama "Escola Austríaca de Economia", deveria se chamar "Terraplanismo Econômico" e por isso sequer se deve perder tempo com isso. Quando ao Liberalismo Ortodoxo, se trata em grande medida de "Liberalismo Hipócrita", porque defende aquilo que chamam de Meritocracia como base da sua teoria econômica, no entanto não consegue explicar que MÉRITO existe em se nascer rico e não admitem em hipótese alguma a ideia de que, para se poder falar de Liberalismo seriamente se tem que garantir primeiro que TODOS tenham o mesmo ponto de partida e que numa negociação, para ser justa, tem que haver algum equilíbrio, não se pode sequer falar em Liberalização da economia, quando um pequeno grupo, não precisa fazer qualquer esforça para ter vantagem negocial, porque detém TODOS os fatores do seu lado, tem por assim dizer, "A FACA E QUEIJO NA MÃO".
Terraplanismo econômico é negar a lei fundamental da oferta e demanda e o fato de que nunca haverá perfeito equilíbrio entre indivíduos diferentes. O ponto de partida igual para todos é uma utopia, que sempre se tenta atingir com alguma dose de violência. Suponha que a sociedade seja "resetada" e todos se encontrem em iguais condições ( o que por si só já é impossivel, a começar pelas diferenças geográficas), tão logo a dinâmica econômica volte a funcionar, as diferenças se acentuariam e uma nova configuração de desigualdade se estabeleceria pela simples interação , diferença de interesses, produtividade, capacidades. Vc teria que violar o sistema e zerá-lo frequentemente a fim de manter a situação artificial de igualdade.
@@RafaelLopes-jy9tt Por isso, os Liberais Clássicos (os únicos verdadeiros liberais do século 19), defendiam que TODA HERANÇA deveria ser usada para dar aos que não tiveram o privilégio de nascer em berço de ouro as mesmas condições de partida, através do acesso ao ensino e em vez de ser usada para que alguns HERDASSEM A PROVA GANHA, por ter nascido com a meta cortada por outros antes deles, ao passo que a GRANDE MAIORIA estava impedido de participar da competição, porque estavam destinados a nascença a ser meros serviçais dos HERDEIROS, tantas vezes INCOMPETENTES.
Seria legal faalr sobre tal assunto conversando com um grande economista austriaco, e não criando os tais, como ja dora dito em outros comentários, vc deve parar de bater em espantalhos e inventar os opositores como fez o video inteiro.
É isso aí! Por isso que os economistas ortodoxos sempre acertam os cálculos...
O triste é que o povinho por aqui não vai ter capacidade pra entender a ironia =/
Sai dae Baheano!
e erram previsão de BBB
Kkk
Belíssima ironia kkkkkkkkkkk
Seria bom um vídeo falando sobre a economia institucional do Daron Acemoglu e do Douglass North!
Demais! Up up up
Até que enfim um assunto relevante, chega de dar tanta importância ao "disse que me disse". A minha contribuição nesse debate é a seguinte: todas as pessoas, grupos, espectros políticos-ideológicos etc tem seus acertos e seus erros, o diferenciado é aquele que consegue discerni-los, absorvendo os acertos e abstraindo-se dos erros.
@@renansilva3879 Acho que sempre houve desinformação, aliás, o PT ganhou 4 eleições com muita desinformação. É claro que tem aumentado, devido as redes sociais. Porém, acredito que há formas de combatê-la: No curto prazo, seria proibir anonimato nas redes sociais e responsabilizar quem cria ou divulga informação falsa de má fé; Já no longo prazo, seria educar a população a ser mais cética.
Sensato, acredito que no debate sobre tais escolas econômicas, o melhor a se fazer é absorver o melhor de cada método. Quem lida diretamente com as políticas econômicas tem que estar a par de todas as contribuições, sempre aboservendo o melhor!
Resumo do vídeo do Joel:
"Sabe avestruz? Aquele bixo.. de pescoço comprido.. meio amarelo, cheio de manchas.. que é enorme.. muito comum na África.. mamífero, sabe? Eu odeio avestruz."
Talvez seja por isso que em lugar nenhum do mundo esse avestruz deu certo.
Exatamente.
kkkkk
Lorenzo Tassinari escola austríaca sempre acerta. Mas é mais fácil enganar uma pessoa que convencê-la
@@gui2020 vou explicar.
"Talvez seja por isso que em lugar nenhum do mundo esse avestruz deu certo."
Exatamente. Pq muita gente entende errado, cria espantalhos, atacam e criticam o que não sabem, etc.
Não é que a EA esteja sempre certa.. é que ela simplesmente é a única ferramenta que inclui a variável AÇÃO HUMANA em suas equações, que por serem mais textuais do que matemáticas, exige um pouco mais de empenho por parte de quem quiser compreendê-la e ferramentar com ela.
Sorte aos desavisados...
Joel. Valeu por esse vídeo. Não sou da área da economia e tua abordagem auxilia para quem é leigo e está tentando entender esse debate.
Cuidado, ter algo explicado errado não te ajuda na vida.
Afinal, com toda falácia, e todo o garbo, os economistas "ortodoxos" sempre erram os cálculos, e acabam em crise, ainda estou pra ver uma situação que não foi prevista pelos austríacos com antecedência corretamente, inclusive crises históricas de quase 100 anos atrás.
@@pnb328 Olá, PN B. Acompanhando os debates tenho visto que essa é uma questão recorrente, não é?
@@pnb328 os economistas "ortodoxos" sempre erram os cálculos, e acabam em crise. O keynesianismo parte da REGULAGEM DA ECONOMIA que é propriamento o trabalho dos neokeynesiano, Amiguinho pro keynesianismo crises econômicas são naturais e acontecem devido a bolhas intrínsecas do capitalismo por alavancagem estrondosas de recursos, então pros ortodoxos meio que aceitam que é natural ter crises econômicas o que ocorre na prática, já os austríacos pintam um mundo perfeito em que o Deus mercado resolve tudo, sendo que os keynesianos não acreditam unicamente no estado, na real os estruturalistas defendem que o mercado é uma maquina de eficiência contudo baseada no vício da busca desenfreada de lucro e o mecanismo de mercado que em alguns momentos os mecanismos de mercado falham e o estado se torna necessário na articulação dos interesses do mercado e os interesses políticos e estatais ou da população como um todo, exemplo criação do sus para atender o povão no meio da pandemia.
Exemplo que keynesianismo funciona muito bem é os 30 anos de keynesianismo na china.
O seu exemplo sobre a escola ('3:50') poderia ser realizado na Administração, Ciências Contábeis, e não necessariamente na Ciência Econômica.
Vale lembrar que - enquanto Samuelson achava que a URSS seria uma grande potência - Mises já havia previsto o fracasso soviético na década de 1920. Portanto, não foram modelos analíticos, algebrismo ou econometria que deram base para a conclusão de Mises, mas sim o raciocínio dedutivo mediante conceitos (de fato) econômicos sobre a precificação.
Não vejo como uma mera rejeição dos austríacos à ortodoxia, mas sim uma crítica ao método de como as inferências eram feitas à época. Não é à toa que, com o avanço da ciência de dados, a Economia também vem mudando substancialmente. A própria estatística bayesiana passou a ser usada com mais vigor diante do avanço da computação, o que vem permitindo modelos econométricos cada vez mais refinados.
Enfim, acho que tudo isso faz parte do processo científico.
O debate epistemológico no século XX foi geral em todas as áreas do conhecimento. Acho que o principal foco foi a crítica ao objetivismo positivista (que incluía a modelaçao matemática), a subjetividade e a adoçao do que Hans-Georg Gadamer chamou de "nova consciência histórica" (o relativismo cultural, construtivismo social, natureza humana como história, etc.). Nao é a toa que a grande etiqueta da Escola Austriaca é a _teoría subjetiva do valor,_ isto é a posiçao central da subjetividade na economía, o que está em perfeita concordância com o construtivismo social (como o da Escola Historicista Alema de Economía), a hermenéutica, etc. Além disso, tem os austriacos tem a proposiçao da imprevisibilidade das preferências humanas e por tanto do controle da economía que está apontando ao postmodernismo e a teoría do caos.s
Eu só acho que você não entendeu o ponto da escola austríaca, só acho. Poderia ter conversado com o Fernando Ulrich para não bater em espantalho, como foi a maioria do vídeo.
Fiz um vídeo só sobre a metodologia austríaca. Bem dissonante do que defendido pelo Joel.
o pior que isso que é o comum, ataques sem preparo algum.
Como você é economista, acharia interessante um vídeo sobre keynesianismo x liberalismo.
O que gera empregos? A oferta ou demanda?
Uma observação mais simples diria que é a demanda. Mas quando se aumenta a oferta, o investimento, aumenta a quantidade de pessoas empregadas, o que por fim aumenta a renda, que por sua vez aumenta a demanda.
Não é uma pergunta simples, mas sempre vejo muitos vídeo enviesados. Gostaria de uma opinião mais isenta sobre o tema
pra ser isenta tem que tirar o estado e quem o defende pra ter essa resposta! ele citou algo que vc talvez não conheça, estude essa tal de EA e veja o que consegue extrair de positivo e isento dela!
@@Luiz_Guerreiro isso não te faz sair da "torcida", se ler obras compradas por gov em sua defesa!
O mais importante é a oferta, ou seja, a capacidade daquela sociedade de produzir bens e serviços para satisfazer necessidades humanas.
Por vezes, no curto prazo, é preciso estimular a demanda para fazer a máquina andar. Mas isso não sustenta o crescimento por mais tempo.
@@Luiz_Guerreiro mas eu sou marxista, sou social democrata anarquista comunista de direita canhota po!
@@Luiz_Guerreiro ser o primeiro ou segundo ou ultimo não da autoridade a ning de nada!
dizer que é a favor do fim do governo tbm não acrescenta em nada, vc acha que é só isso? "a eu quero o fim do governo, agora eu sou ancap foda" nada a ver filhão, não viage!
eu não sou ancap, nem sigo nenhum mané, sou pobre e nem me formei, só li alguns livros do hoppe e rothbard e alguns do mises tbm, e o hoppe e rothbard me fizeram enxergar a realidade que eu mesmo vivo no dia a dia na favela, to cagando e andando pra futebol, tanto literalmente como no seu sentido figurado aí!
e sim, vc está certo, nego não le porra nenhuma, ve um video de alguem falando sobre e ja sai repetindo e isso pode ser totalmente diferente por ser uma interpretação de quem esta discursando, assim o joel fez ao falar do hoppe, apenas mostrou sua interpretação errado sobre! mas qlqr um que ler vai entender, principalmente alguem pobre que se fudeu a vida toda por governos! desculpa se te ofendi em algum momento vc é gente boa e comentou de forma educada!
Eu me considero liberal ortodoxo mas Mises foi um grande pensador e contribuiu bastante pro debate econômico a sua época que, vamos lembrar, era um período onde o socialismo ainda não era repugnado igual felizmente é hoje. Vale a pena ler alguma coisa de Mises pra conhecer a espinha dorsal do seu pensamento. Não precisa ser a ação humana que é um calhamaço. Mas tem o Seis Lições que vc encontra o pdf gratuito pela internet. Tem pouco mais de 100 páginas. Vale a pena colocar na lista de leituras.
A obra do Mises virou instrumento de doutrinação assim como a obra do Marx. Hoje vemos os jovens fundamentalistas de mercado achando que são os grandes intelectuais do século XXI.
A maioria nunca colocou o pé numa Faculdade ou era péssimo aluno. Cultivar um ego enorme é uma das características do nosso tempo. Porém, ego enorme e inteligência nunca andam juntos.
O Joel está correto quando fala que uma pessoa inteligente usa o máximo de instrumentos possíveis.
@@johnsnowdospampas7097 "A maioria é ou era", isso é uma constatação empírica ou apenas uma impressão sua?
Joel adorei a sua aula de hoje. Também sou formada em economia, a 21 anos atrás, logo totalmente desatualizada do autores que estão mais em contexto na atualidade. Traz mais lives dessas para nós. Obrigada.
Acho que você se contradiz em alguns pontos.
A escola austríaca só usa a praxeologia para responder as mesmas perguntas, para fazer as previsões! É completamente errado afirmar que ela rejeita fazer previsões, você mesmo da um exemplo no vídeo que ela prevê que o consumo de carne vai diminuir.
O que ela rejeita, é um economista fazer um cálculo hoje para dizer que o consumo de carne vai cair em 8,53% nesse mês. Esse número não é previsível.
Com relação ao outro exemplo sobre o que vai trazer mais crescimento para um país a escola austríaca prevê usando a praxeologia que é cortando impostos e não como você falou como se ela não se importasse em responder essa pergunta ou fazer qualquer tipo de precisão.
Basicamente, são duas forma diferentes de se fazer previsões sobre o que vai acontecer
Na verdade, a praxeologia não faz nem sequer essa previsão óbvia de que, com aumento de preço da carne, as pessoas comprarão menos carne.
Para fazer essa previsão, é necessário adicionar uma série de premissas empíricas e estimativas sobre os estados futuros do mercado, dos desejos das pessoas, etc.
Para o Mises, a economia (que é um ramo da praxeologia) é estritamente dedutiva e tudo que foge disso já outra coisa: ou história econômica (quando analisamos dados do passado, ainda que do passado recente - os preços que vigoraram ontem no mercado) ou tentativa de previsão, na qual nunca será possível uma certeza científica, como é na física.
Nem acho que ele esteja errado em nada disso, mas o fato é que para entender como o mercado real funciona, precisamos sim dos dados empíricos e o ser humano é, empiricamente, mais regular e previsível do que o Mises gostaria.
Então Joel, talvez realmente não preveja, mas eles chegam a conclusão óbvia que pelo menos o aumento do preço cria uma pressão para que a demanda baixe. Lógico que existem várias outras variáveis que possa pressionar o aumento da demanda e muita delas são imprevisíveis. Pode acontecer uma escassez ainda maior de produtos substitutos, como o Peixe por conta de um vazamento de óleo. Mas essas coisas são imprevisíveis e qualquer cálculo que se possa tentar, no final das contas é sempre um chute dentro de um range de possibilidades que tem mais probabilidade de acontecer. É por isso que os economistas atuais ficam tentando prever preço de câmbio e erram quase sempre.
@@TiagoCanto01 Engraçado é que ele falou uma coisa e vc está respondendo outra.
Não chega em lugar algum essa conversa hahahaha
A praxeologia e pseudociência
A verdade é que mais uma vez o Joel tá criando um espantalho, algo que não me impressiona vindo dele. Joel vive de falácia, quando não é espantalho é apelo a autoridade, as vezes até ad hominem também.
Austríacos não negam cálculos. O que negamos é a que as pessoas agirão de acordo com o cálculo feito. Não se pode prever uma ação humana, as pessoa não são máquinas que agem de acordo com como são programadas.
No fim o que austríacos dizem é "podemos calcular como possibilidade, porém não como exatidão"
@@Luiz_Guerreiro em cooperativas só participa quem quer. Isso faz com que as pessoas 'cooperem' com o objetivo, pois são pessoas com pensamento parecido. No comunismo todos são obrigados a adotar, mesmo discordando. Fora que cooperativas são em escala muito pequena e não dá pra usar como evidência de que esse modelo aplicado de forma macroeconômica funcionaria. Há críticas bem mais elaboradas, como a do problema do cálculo econômico, mas acho que é um começo de explicação.
@@Luiz_Guerreiro
e como as cooperativas não são homogêneas no país, usam o sistema de preço do mercado.
o maior problema do comunismo é a falta de incentivo para a produção e o problema para a alocação de produtos.
por isso é impossível a implantação do comunismo de maneira homogênea.
@@matheusandrade6802 Faltou na aula de matemática do primeiro ano de Economia. Há uma clara diferença entre modelos determinísticos e probabilísticos. Aliás, mesmo nas ciências naturais, sempre se fala numa "aproximação" da realidade, justamente pra deixar uma margem de erro. E não se pretende prever a ação humana individual, seja a minha, a sua ou a do Joel. Há comportamentos "médios".
@@mathewfigo5864 toda ação humana é individual. Isolar um grupo não vai dizer a respeito de alguém fora daquele grupo. Isso é óbvio dmais pra sequer ser questionado. Na base do achismo você pode afirmar que o resultado de um grupo pode ser usado para todo o resto, porém vai ser sempre um achismo. Se vc não usa uma teoria a priori e depois a confirma a posteriori você nunca vai saber se estava errado ou não, pq é impossível vc calcular todas as variáveis
A escola austríaca teve sua importância. O que teve de bom vindo de lá foi incorporado ao mainstream. O marginalismo lá atrás, Hayek e a informação, Kirzner e o empreendedor, etc. Certamente algumas outras coisas também.
Mas a metodologia é imbecil, a macro é ridícula, e o pior, geralmente a escola austríaca vem num combo de fanatismo moral libertário.
E a vasta maioria das pessoas que representam a escola austríaca no debate público é uma gurizada que, ou não estudou economia formal, ou estudou mais ou menos.
o pior são as outras escolas que querem prever ações humanas por meios matemáticos.
sendo que nossas escolhas são feitas muitas vezes de acordo aos valores que damos ao produto ou serviço.
Acho que você fez um belo resumo.
@@michaelscofield2069 pesquisa sobre ciência de dados
@@michaelscofield2069 Amigo, hoje em dia um ser humano é quase que padronizado em relação aos seus valores, quando você analisa uma região, um Estado ou um país pequeno/médio.
A padronização de valores é muito alta. O mercado transformou até em mercadoria a diferença. Consegue ser diferente quem tem dinheiro p/ pagar a diferença.
As coisas não são tão imprevisíveis, o ser humano não é tão livre, não tem tanta autonomia assim.
O sonho de quase todo jovem que nasce no Ocidente é ser rico. Os caminhos e as escolhas são limitadas. Há uma boa margem de padronização.
@@michaelscofield2069 vc nao faz ideia do q ta falando. Logo se ve que nao sabe teoria do consumidor.
Ainda tem a economia comportamental entrando nas discussões... Um vídeo sobre isso seria interessante
Os Bens de Giffen também contrariam a regra padrão. Se aumenta o preço o consumo também aumenta.
Com certeza ele não leu Von Mises e se leu não entendeu, pois desconhece o pensamento da escola Austríaca é aquele mesmo discurso ideológico dos que criticam com base naquilo que ouviram falar.
Mandou muito bem. Por favor, faça mais vídeos sobre economia, metodologia científica, conceitos filosóficos etc.
Joel, faça um vídeo sobre a importância da aprovação do Marco regulatório do saneamento básico
Pra ter uma ideia melhor da escola austríaca, o canal do Fernando Ulrich eh um dos melhores em português.
Cuidado para não serem convertidos p/ uma seita de fundamentalismo econômico. Como um Joel disse, um economista que se preze não tem Escola de estimação, mas usa o máximo de ferramentas possíveis.
A obra do Mises virou instrumento de doutrinação assim como a obra do Marx. Hoje vemos os jovens fundamentalistas de mercado achando que são os grandes intelectuais do século XXI.
A maioria nunca colocou o pé numa Faculdade ou era péssimo aluno. Cultivar um ego enorme é uma das características do nosso tempo. Porém, ego enorme e inteligência nunca andam juntos.
O Joel está correto quando fala que uma pessoas inteligente usam o máximo de instrumentos possíveis.
Hoje em dia, um adolescente pensa que só porque há coerência interna dentro de um argumento e ele gosta dele, esse é o único argumento possível. Mal imaginam que caíram na doutrinação espalhada por think tanks que são financiados por interesses corporativistas.
@@johnsnowdospampas7097 exatamente, e assim são vcs com o ESTADO de estimação, se vc tivesse curiosidade e estudasse sobre EA entenderia a matrix em que vivem
@@LazaroNazareno "estado de estimação" em 99% do tempo é um espantalho. O que as pessoas que admitem o estado enxergam é que, não podendo todos ser ermitões vivendo em isolamento, somos animais sociais, e disso, inevitavelmente surgem hierarquias sociais, instituições. Calhando daquelas dos estados democráticos nos moldes de Montesquieu (tri ou quadripartição dos poderes) serem, em linhas gerais, as que parecem mais efetivas para dar a ordem necessária à vida social (o que inclui a viabilização do livre-mercado, e _também_ implicitamente permite, ao mesmo tempo, práticas socialistas/comunistas voluntárias). Não significa que, em qualquer estado, qualquer dessas instituições tenha atingido a perfeição.
O que anarco-capitalismo (ou anarco-comunismo) acaba implicitamente defendendo sem perceber são oligarquias feudalistóides, plutocráticas. Imaginam que todas as pessoas seguiriam religiosamente preceitos de respeito mútuo, ou, na pior das hipóteses, se organizariam espontaneamente para lidar com problemas de violações a esse respeito. Mas o estado é justamente a institucionalização dessa organização, fundamentalmente inescapável (para não-eremitas), independentemente do seu nível de aperfeiçoamento ou deterioração (dos níveis de oligarquia e plutocracia).
@@petitio_principii Amigo, parabéns. A sua argumentação é sólida, coerente e bem desenvolvida.
Esse surto "anarcocapitalista" acaba deteriorando as bases do Estado Democrático de Direito, que a humanidade demorou séculos p/ formar e garantir o mínimo de estabilidade, organização social e direitos mínimos a qualquer pessoa
O sistema é cheio de falhas? É. Porém, temos que aperfeiçoa-lo e não tentar dinamitá-lo e voltar ao feudalismo.
Porém, outra coisa é certa: os plutocratas adoram que a classe média esteja desorganizada e lutando contra o Estado, porque assim eles ficam livres p/ continuar com seus privilégios, oligarquias, etc.
Joel,
A questão maior é a ortodoxia indicar que toda modelagem matemática, preditiva, será comprovadamente realizada.
A heterodoxia traz avanços científicos mega relevantes a sociedade, assim como vc mencionou.
Na escola de economia aprendemos ambos os campos, a fim de que nos sirva de ferramenta de compreensão da sociedade.
O que não podemos é nos afastar do cerne da economia, que trata do estudo dos fenômenos relacionados a obtenção e a utilização dos recursos materiais necessários ao bem-estar.
E mais uma vez, nosso querido Cavaleiro das Trevas massacra o inescrupuloso e vil Jonathan Crane, popularmente conhecido como o Espantalho!
KKKKKKKKKKKKKK Essa foi de fodê
@@Lucas-ts3wz Mas também né, a quantia de groselha que o cara fala é foda!
Kkkkkkkkk adorei essa, vou começar a usar
@@joao_OP 👍
O Joel é ótimo... até a página 2. Quando fala de Libertarianismo, Escola Austríaca, Misses, etc, cai no lugar comum das ideias construídas sobre senso comum, o que inváriavelmente, leva a erros e contradições. O video que ele fala sobre a ética argumentativa, nossa, deu aquela sensação de vergonha alheia... Enquanto fala do Status Quo, da ilusão de que o Estado tem como funcionar, de que impostos não são errados, etc, é um ótimo analista e articula uma ótima retórica, que faz pães com mortadela e coxinhas se contorcerem de raiva.
Quais erros e contradições? Pode ser mais específico ou postar algum link q explique isso a contento?
@Canal do Feanor E qual seria o debate da "nova política" q traria ganhos ao país?
@Canal do Feanor Oq não é surpreendente visto de onde o Joel veio né...(só uma opinião)
Economia quase não é uma ciência. Se tomássemos decisões jogando dados talvez o resultado alcançado fosse melhor.
Isso me lembra da física, que é a minha área.
Quando temos dois corpos, um obrigando o outro, podemos prever (mesmo que isso seja com base em experiências anteriores) matematicamente o comportamento desses corpos. Seria como a praxeologia. Mas quando temos três corpos, não conseguimos prever matematicamente e anos que simular um sistema com três corpos e deixar tocando a simulação, que seria o empirismo da economia mainstream.
Aliás, se eu entendi bem, uma coisa que os praxeologistas esquecem é que é justamente pelo.ser humano não ter comportamento previsível que se usa a estatística. Quando estamos em grandes números, nos comportamos de forma mais previsível, como as partículas de um gás, que é estudado pela física estatística. Não podemos falar nada sobre o comportamento individual das partículas, mas podemos sim usar empirismo e estatística para estudar e prever fenômenos.
Me tira uma dúvida sobre física??se sim, aqui vai: Pq podemos ter a "certeza" que a gravidade vai estar lá amanhã, ou em outras palavras, pq as leis físicas nunca se alteram, tendo em vista que universo nunca "prometeu'' q elas sempre serão assim???Deu pra entender?
@@fexcasanova Nada. Nada garante isso. Mas pensa num dado de 6 faces. Se você joga uma vez e dá 6, não tem nada de especial aí. Se joga mais uma e dá 6, pode ser só coincidência. Se joga mais uma e dá 6, você já acha que é muita sorte. Se você joga mais 10, 100 ou 1000 vezes e todas dão 6, você começa a ganhar convicção de que não vai mudar.
É assim com a física. A gente assume que, pelo menos numa certa escala de tempo, as leis da física não vão mudar. Mas na verdade mudam em escalas maiores. Por exemplo, quando falam em unificar as forças da física, que é o que Einstein tentou fazer e não conseguiu, é mais ou menos isso. Hoje, a interação eletromagnética e a intenção fraca, responsável pelos fechamentos radioativos, são separadas, mas antes eram uma só. Acreditam que logo após o big bang essas interações se dividiram.
@@rodrigoappendino Entendi, vlw pela disposição.
Não tenho idéia se o comentário chegará até o Joel, dono no canal, mas gostaria de ver o mesmo tema sendo contextualizado dentro da questão de mobilidade social.
Claro, seria preferível uma fala pragmática ao invés de conceitos teóricos citados sem explicação, para ter que parar o vídeo e procurar textos pra ler. O Joel me pareceu mais compreensível do que muitos vloggers que falam, falam, mas você é obrigado procurar o livro pra ler, que acaba retirando utilidade do vídeo. Para que fazê-lo? Procuraria o livro e não o vídeo.
Joel Pinheiro, faça um vídeo sobre Economia Baseada em Recursos e Leis Naturais, por favor.
O problema é que excluir as variáveis do modelo não implica em excluí-las do fenômeno do mundo real, tu não apresentou o argumento epistemologico Austríaco (que é uma síntese entre a irregularidade de tomada de decisões individual, mudanças frequentes na tendência de equilíbrio causadas por frequentes mudanças em variáveis exogenas aos modelos, heteregeneidade dos fatores que determinam um fenômeno na economia, incerteza genuína (causada por esses fatores) e conhecimento disperso e não articulável) e partiu pra uma conclusão de que isolar as variáveis do modelo e partindo de uma análise de um estado de coisas irreal, que apenas há uma tendência q n se pode identificar com precisão quantitativa (pressupondo perfeita informação de quem formula o modelo) e ignorando todos os fatores reais que lhe são inconvenientes é equivalente à possibilidade de fazer experimentos controlados. Isso pq tu leu o Ação Humana ainda por cima. Randomizar um experimento ignora fatores qualitativamente decisivos pra um determinado fenômeno, além do fato de que a mudança nos dados e na conduta dos agentes impede que se conclua alguma coisa empiricamente pq teria que haver regularidade nesses experimentos.
Não sou contra a econometria como obtenção de dados para análise teórica, mas é epistemologicamente falho e a experiência também prova isso, um exemplo cabal é o Samy Dana usando econometria pra prever paredão de big brother com ferramentas das mais modernas e ainda errando.
Daí me manda um espantalho da visão Austríaca sobre a lei da demanda confundindo precisão quantitativa com previsão qualitativa, muito fraco e cheio de espantalhos, sinceramente, esperava mais de vc.
até mesmo pra haver uma equação da curva da demanda já precisaria supor uma regularidade no comportamento do consumidor como se fosse um objeto físico, algo não existe na realidade da ação humana.
Virei kirzneriano, matemática é da hora, mas n é tudo na econ.
Num estudo desse como das escolas, também pode ser útil tentar catalogar as outras variáveis e então fazer os ajustes de acordo, em vez de só assumir que, tirando a variável desejada, nenhuma outra será suficientemente significativa para confundir, porque, por sorte, o acaso fará com que tudo fique na mesma média.
Lei dos grandes números. Basta ter uma amostra grande e aleatorizar o tratamento.
Muito bom!
Tem mais de onde esse vídeo veio? Hahaha
O grande problema dos ortodoxos é acreditar que a realidade se resume a uma planilha de excel e modelos econômicos, e que podem predizer a realidade. Não dá pra ignorar a inúmera quantidade de variáveis que podem afetar uma projeção, por mais que os seus cálculos estivesse apontando para um resultado diferente.
Outro equívoco é achar que a Escola Austríaca rechaça o uso de grafismos e análises de dados, se fosse verdade sequer existiria a teoria austríaca dos ciclos econômicos.
Com tanta filosofia com tanta ciência envolvida por que ninguém explica como alguém que mantem um canal de youtube com conteúdo de saber, não interage com os comentários. Nem com os mais relevantes. Acho que isso deve estar mais pro lado da psicologia.
Podea fazer mais vídeos sobre esses assuntos, área filosófica
"Se você olha para a economia mainstream existem três coisas que você não achará em seu modelo econômico: bancos, dívida e dinheiro.
Como alguém pensa que eles podem analisar o capital deixando de fora bancos, dívida e dinheiro é um pouco para mim como um ornitólogo tentando descobrir como pássaros voam ignorando que pássaros têm asas."
(Steve Keen, economista autraliano - que previu a crise de 2008 enquanto o mainstream econômico dizia que estava tudo bem e sob controle -, criticando o modelo inconsistente, pseudo-científico e sem suporte empírico do mainstream econômico)
Essa frase é tão incrivelmente analfabeta que é difícil de acreditar que esse jumento é um macroeconomista.
@@Guizambaldi Pois é.
Os bancos quebraram exatamente pela desregulação e depois correram para o papai estado salvar.
É possível sim deduzir a priori se o estado intervir na economia vai ser bom ou ruim. Basta você deduzir que o estado não produz e que atua como parasitagem na produção alheia.
Mas a teoria filosófica austríaca vai muito mais além, quando aponta o lado antiético do estado, não só sob a ótica utilitária.
tsc, os políticos vao te amar um dia. Estudos apriorísticos dedutivos sao os mais solidos pq partem de axiomas. Se vc acha q isso nao eh suficiente, jogue toda a matematica no lixo e junto vai o empirismo q vc tanto ta valorizando agora. Eu sou quimico, uma ciencia embasada no empirismo e conhecimento a posteriori. Como usa matematica de base temos um forte vinculo com o apriorismo, mas apenas o empirismo nao eh suficiente para provar nada, empirismo nao prova nem a si emsmo. Em contrapartida o ponto de faseabilidade, de karl popper, trouxe um folego de razao para o empirismo.
A turminha keynesiana acha que o Joel tá defendendo eles rsrsrs, quando o Joel fala em MAINSTREAM ele tá falando de Chicago, keynesianismo é heterodoxia pura filosofia vã.
Vc claramente não entende nada de economia
@@gabrielganzarolli você claramente não sabe nada do que está falando.
Para ser mais claro, mainstream inclui Chicago, mas não é só isso. Os Novos-Keynesianos também são ortodoxos, inclusive a maior escola de macro. O que chamamos de keynesiano no debate público brasileiro é mais propriamente categorizado como pós-keynesiano no debate acadêmico.
@@Guizambaldi exato mas esse debate teve início no twitter com o samy dana ... que claramente coloca chicago como mainstream, o que a turma ta achando o joel ta defendendo aqui é o nacional desenvolvimentismo do ciro ou keynesianismo de botequim do br ... os cepalinos apaixonados por celso furtado e outro terraplanistas economicos , laura carvalho e a trupe da unicamp, desculpa essa turma ninguém leva a sério.
Exato Joel, basicamente garotinhos de internet que não sabem matematica adoram escola austriaca porque é facil, não demanda estudo duro e apelam para seus interesses egoistas.
Acho que o Joel não tem muita profundidade na posição austríaca. O que os austríacos defendem é que a ciência econômica é feita por dedução a priori. Mas muita aplicação dessas deduções podem ser feitas. O caso do estudantes que ele citou não é ciência econômica, mas uma aplicação. Ciência econômica está relacionada com a leis da economia e suas consequências lógicas. Apenas isso.
Fiz um vídeo sobre o método austríaco (y)
Joel, não há como fazer ensaios randomizado sobre intervenção vs não intervenção de governos. O que existe são estudos retrospectivos observacionais que, ainda que isolados fatores de confusão por regressão logística, não conseguem definir a eficácia da intervenção. Tendências existem, e os austríacos inclusive são famosos por preverem eventos econômicos derivados de intervenções estatais específicas. Então deu argumento segundo o qual os austríacos defenderiam que nada eh previsível no comportamento humano não se sustenta
Contando gastos ou impostos??? Os dois, imposto eh roubo e gastos públicos são pagos por pessoas q n concordaram em pagar determinados serviços pra uma minoria de pessoas q se acha no direito de comandar a vida e a economia das outras pessoas
Joel, interessantes as suas colocações. Mas gostei mesmo é daquele Quetzalcoatl (em alto relevo?) no espaço vazio da sua estante, acima do R. Putnam. Outra coisa. Não tive como não notar o que me parece ser um altar na prateleira acima, bem na 'esquina' ('The Crossroads') da sua estante. Quais são as figuras representadas?
Eu quero saber como é que a impressão de papel pintado pelo governo, não altera os preços na economia... 🤔7
Altera sim mais n a curto prazo
Pois é, o pior é o clubismo, como vc disse. A mentalidade de "ceita" de ambas as partes
Brilhante análise. Uma questão importante me parece ser o uso político da previsibilidade econômica. Os economistas ortodoxos não devem deixar mais claro que suas previsões são aproximações e probabilidades? Que dependem, sempre, das motivações médias e costumeiras da população? É um debate interessante...
Eu deixaria mais claro que a economia matemática difere da economia empírica. Na primeira, o ferramental matemático é usado obtém conclusões (abstratas) sem usar dados. Isso parece com a argumentação dedutiva, mas as hipóteses e as transições lógicas são mais explícitas (não há subentendidos). Todo modo, deve também ser submetido à validação empírica.
Esse vídeo ficou bem legal. Uma das coisas que realmente travam o debate sobre política econômica por parte das pessoas que embora não sejam políticos ou economistas, mas que são diretamente impactadas pelos resultados destas políticas econômicas, é exatamente o ponto que o Joel destacou, para os defensores destas ideias da escola austríaca, a globalização existe, mas o protecionismo não existe! Todos os países vão se comportar de forma harmoniosa e honesta, independente se sua nação estiver em desvantagem ou mesmo sendo destruída pela política econômica utilizada.
Amigo, é sempre bom lembrar que os terraplanistas também não largam mão da ideia de que a terra é plana, mesmo que haja centenas de provas que mostram o formato esférico. Os terraplanistas arrumam uma argumentação p/ refutar você e vivem felizes no mundo abstrato deles, no grupinho deles.
A escola austriaca nao faz juizos de valores, apenas indica tendencias da adocao de certas praticas. Se voce tem alguem com o monopolio da violencia que impoe a sua vontade aos outros através da força entao analises economicas sao inuteis pois o que vale é a opiniao.
@@WarrenReport Entendo a crença de quem estuda ou simplesmente toma conhecimento sobre a visão econômica proporcionada pela escola austríaca! No entanto, pelo menos de forma genérica, esta visão econômica não funciona no mundo real, atual e globalizado. Pelo menos na minha opinião, tanto a visão política e econômica baseada no liberalismo, ou o lado oposto que seria o comunismo, falham no mesmo ponto! Para funcionarem de acordo com o que propõem, precisam de um mundo incrivelmente honesto! E desculpe, mas se esse mundo já existe, precisa ser apresentado aos seres humanos, cidadãos comuns.
@@SergioCSouza mas a liberdade é o natural do ser humano, voce nao precisa que todos conhecam ou seja dado, a liberdade ja esta intrinsica ao ser humano mesmo sem ele perceber. É justamente a existencia do parasita dessa liberdade que é o problema...mas mesmo na situacao atual as regras economicas valem, voce pode ver a aplicacao dos conceitos liberais/libertarios no mercado negro por exemplo...toda vez que voce compra num camelô, num vendedor caseiro sem nota fiscal, num contrabandista de produtos comprados na gringa mais barato pra revender...quando voce empresta dinheiro para seus amigos, quando voce trabalha num contrato voluntario sem clt (o famoso trabalho informal)...a liberdade ja eh praticada no dia a dia.
@@WarrenReport assim como disse antes, entendo a crença no movimento libertário. Mas não concordo com ela! O que chamam de liberdade, pra mim parece simples tentativa de fuga da realidade. Não enxergo liberdade alguma nos exemplos que citou. Na minha opinião, uma forma bem mais eficaz de se ter uma vida melhor, uma sociedade melhor, seria focar nos problemas, debater soluções para cada um deles, e colocar em prática o que for consenso da nossa sociedade (levando em conta que toda ela, ou a maioria expressiva tem conhecimento amplo de cada problema debatido), quando a solução do problema não for possível, o debate deveria estar focando em formas de amenizar os efeitos colaterais ruins de cada problema. Nos exemplos que citou, vejo apenas ações a margem da lei, que apenas dão a sensação de alguma vantagem. Mas quando se compra um produto num camelô sem nota fiscal, ou importado sem pagamento de imposto, existe a mínima preocupação se esse produto é fruto de latrocínio? Ou mesmo se o produto representa risco a saúde de quem for utilizá-lo? Por isso insisto, crer cegamente nas teorias do liberalismo ou do comunismo, é simplesmente dar as costas para a realidade.
Joel, vc conheço o ação humana. Vc sabe que as ações humanas são imprescindíveis. A economia mainstream não estuda isso. O mainstream acha que tudo pode ser resolvido através de empirismo e cálculo econômico, vc acha que uma sociedade pode mesmo ser testada, sofrer uma experiência terrível ou boa só pq o mainstream acha que deve ser assim? Essa é a crítica dos austríacos, a gente não rejeita o cálculo econômico e sim a visão de querer resolver tudo com cálculos.
Austríacos = dedutivo lógico
Economia mainstream é Keynesiana, ela acha que pode resolver problemas através de passivos. Ex: como melhor o desemprego? Lança editais e infla o funcionalismo público.
Mainstreasm é neoclássico. É o modelo padrão do que é ensinado nas faculdades de economia
Amigo, só o seu exemplo de iniciativa keynesiana já é o mais caricato possível. Além disso, desde os anos 80 a ortodoxia é neoliberal e não neokeynesiana. Você acreditou como um dogma tudo que leu nos Institutos Mises da vida.
Abra a mente p/ começar a adquirir mais conhecimento ou vai passar a vida com a cabeça fechada a mais aprendizado.
@@johnsnowdospampas7097 existe uma vertente ou nem-tão-vertente do keynesianismo que defende "garantia de empregos," talvez melhor fraseada como "política de empregos de último recurso." Em vez de ampliação do funcionalismo "tradicional" aos moldes tupiniquins, seria algo de tendência temporária e com salários baixos, para suprir qualquer eventual demanda não bem atendida em algum aspecto. O salário seria (ou poderia ser) o salário mínimo "verdadeiro", no sentido que, não seria (nem haveria necessariamente) um salário mínimo exigido do setor privado na canetada, mas de fato os salários mais baixos do mercado, para que as pessoas sempre migrem para a iniciativa privada conforme a oferta apareça.
Como no keynesianismo "clássico," o investimento público nisso seria contra-cíclico, o que fica mais inerente a essa descrição do que sem o rótulo de "último recurso." Mas alguns sugerem que o estado pode exercer alguma pressão de mais ou menos continuamente ir subindo a oferta desse "salário mínimo verdadeiro," forçando a iniciativa privada a fazer o mesmo para competir por mão-de-obra.
Não me parece inerentemente incompatível com algumas idéias próximas às dos austríacos (e de alguns deles), como de "renda mínima" (que também potencialmente elimina salário mínimo), só abrindo a possibilidade de parte dessa renda mínima ser já renda por trabalho em vez de apenas redistribuição. A desvantagem com relação a renda mínima é quase inerentemene haver mais camadas de burocracia no que concerne em que esses empregados temporários são empregados, o que deve reduzir a probabilidade de atender a uma demanda mais verdadeira. Acho que idealmente isso seria planejado em nível comunitário, bem de baixo.
Um dos exemplos de sucesso dessas práticas seria a Argentina, com o programa "chefes de família."
A divergência mais significativa com keynesianismo seria na idéia do estado teoricamente poder contratar quase que sempre, por controlar tanto a produção da moeda quanto a demanda (impostos), na "teoria monetária moderna." Não sei que parâmetros de moderação eles têm, embora alguns admitam que não são todos os países em condições de criar a mesma demanda pela própria moeda.
@@johnsnowdospampas7097 existem diversas vertentes do keynesianismo. Os ''novos keynesianos'' são ortodoxos também. Os pós keynesianos são heterodoxos. O modelo macroeconômico do Keynes foi incorporado no mainstream.
Nossa senhora... troféu caricatura do modelo keynesiano vai para o senhor.
"A economia mainstream não estuda a ação humana"
Todos os modelos que eu estudo partem da maximização da utilidade do consumidor e da maximização do lucro das firmas.
acreditar que um bando de pessoas são incorruptíveis e que elas podem selecionar a melhor taxa de juros pra população é que é utópico
Quero um vídeo sobre o problema do cálculo econômico no socialismo, desmascara de uma vez por todas a EA! Obg Joel!
Joel, você conhece os trabalhos do Michel Calon , principalmente os que falam sobre o carater performativo da economia. Acho que é uma abordagem fundamental que acaba fugindo do framework ortodoxo.
Outra, saindo um pouquinho do tema mais uma vez, você leu o livro Keynes x Hayek? Se nao leu, recomendo.
E parabéns por ser este bálsamo jovem de sensatez nas discussoes politicas e do cotidiano. Sou seu fã.
Não sou especialista em nada do que foi dito aqui, mas não precisa ser pra saber que os bancos centrais batem cabeça ao redor do mundo. As bolhas aparecem sempre de surpresa causando estragos nas economias. Ninguém chega a um consenso sobre como a economia mundial deve seguir. Cada país segue seu próprio caminho e dentro de cada país cada um tem sua própria solução. De que adianta todo esse pragmatismo que o Joel defende.
Pois é, mas é justamente essas "bolhas de surpresa" que a escola austriaca explica a origem, as causas e as consequencias, enquanto as outras escolas economicas dissem ser "naturais do capitalismo". Ha uma grande diferemca ai.
Legal, um vídeo do Joel sobre Austríacos e Ortodoxos. Ele nao entende nem de um nem de outro, imagino a qualidade do vídeo. Não vi nem verei. Só vim avisar os incautos.
No fim das contas trata-se de conflito de interesses. Todos estão em situações diferentes e com necessidades/desejos diferentes. A sociedade não vai aderir à forma mais comprovada cientificamente de eficiência. Cada um está pensando nos próprios ganhos e esse é o motor fundamental de toda ação humana. Nenhuma engenharia social vai mudar isso.
Esse vídeo representa o apogeu da mediocridade intelectual, só podia fazer sucesso numa época como a que estamos vivendo. Uma pobreza absurda de análise, de conhecimento histórico e científico. Usos de conceitos totalmente equivocados. Uma vergonha para economistas e filósofos. Todos os usos das palavras "lógica", "dedução", "a priori", são erros categoriais.
Nossa muito conteudo no seu comentario hein... sqn
Eu achei estranho ele usar o termo "a priori" para a analise de David Hume. Não era ele que era extramamente empírico e detestava argumentos a priori? O argumento que ele falou sobre a inflação não pode ter sido apenas fruto de observação e reflexão?
@@ffelegal Tem razão, e essa é só uma das confusões. Cito outras: "Argumentos dedutivos e VERBAIS"(?); "INTUIÇÃO fruto de um raciocínio DEDUTIVO"(?); "Hume constrói de maneira dedutiva" [Hume está especulando uma hipótese, não tá PROVANDO nada!]["dedução" no contexto de Hume e Kant tinha um sentido jurídico, não matemático!];"categoria mental diferente para lidar com assuntos humanos"(???) [em contraposição à] "causalidade mecânica" (física) [isso mesmo, relação de causalidade era empírica, aham, tá serto]; "relação de precificação gera consequências LÓGICAS [what? marxismo agora?]; "foi totalmente a priori que ele DESCOBRIU isso" [slow claps]; o fil da ciência não deve mais fazer esclarecimento conceitual na ciência econômica que está autorizada a usar todos os meios necessários, qualquer método é valido [gênio]; [e eis que depois de fazer um vídeo inteiro mostrando a relevância dos estudos empíricos para a economia ele termina com o "núcleo desse entendimento dedutivo a priori" [não faz sentido] ainda é o essencial [e mesmo diante de evidência contrária???].
@@rodrigoulhoa "Argumentos dedutivos e VERBAIS"(?)
Em oposição à formalização matemática da dedução. Um modelo teórico dedutivo verbal tem mais risco de sofrer inconsistência interna, em oposição ao raciocínio formalizado matematicamente.
"Hume constrói de maneira dedutiva" [Hume está especulando uma hipótese, não tá PROVANDO nada!]["dedução" no contexto de Hume e Kant tinha um sentido jurídico, não matemático!]"
Ele quis dizer que Hume produziu uma hipótese, hoje aceita, à partir de um raciocínio apriorístico. Logo, a dedução tem lá sua utilidade, nem que seja para produzir uma hipótese e gerar um debate em torno dela.
"núcleo desse entendimento dedutivo a priori" [não faz sentido] ainda é o essencial [e mesmo diante de evidência contrária???]."
Não. Em evidência contrária é necessário modificar as hipóteses do modelo. Mas a base da economia, oferta e demanda, foi construída meio que dedutivamente e ainda funciona muito bem na maioria dos casos. Mas o que não adere à realidade tem que ser modificado.
@@Guizambaldi um argumento dedutivo leva em conta somente as relações lógicas entre as premissas e não a verdade delas. se há risco de inconsistência, então a dedução não obedece às regras lógicas de combinação. não entendo o que "verbal" está fazendo aí, não tem nada a ver com a verdade do conteúdo das premissas.
Ele falou que Hume pretendeu provar. Não existe raciocínio aprioristico e nem dedução numa mera hipótese. Como ele próprio sugere, é um experimento de pensamento, não uma prova, tese ou teoria que Hume teria sustentado. muito menos uma dedução, ainda mais a priori (lembrando que a priori é nada mais nada menos do que ~independente da experiência~.
Ora, e se a evidência contrária recai justamente sobre o modelo base? se a base não adere a realidade? pq deveríamos preservá-la? entendo que podemos modificar alguns aspectos pragmáticos, hipóteses ad hoc, etc. Mas não entendo pq supor que para ser ciência é necessária uma lei ou um argumento dedutivo. Essa é uma concepção de ciência pré-moderna e a economia hoje em dia, como o próprio Joel admite, passa longe disso.
Ótimo vídeo. Mas tenho uma ressalva.
Você basicamente usou como sinônimos as palavras "dedutivo" e "praxelógico". Apesar da praxeologia usar o método dedutivo, são duas coisas diferentes. A praxeologia usa a dedução para afirmar que NENHUMA relação de mercado pode ser descoberta empiricamente. A empiria serviria apenas pra ilustrar os casos descobertos dedutivamente. ISSO é praxeologia.
Agora, o uso da dedução na ciência econômica é o núcleo duro da microeconomia neoclássica, de onde se parte de axiomas para se chegar a teorias. Mas chamar isso de praxeologia é um erro conceitual, pois praxeologia é um termo que designa uma metodologia bem específica criada por Mises: a de que nao se pode chegar a conclusões econômicas através de dados empíricos.
Mises não estava criando uma metodologia. Ele estava tentando dar um rigor filosófico a um campo do saber tradicionalmente negligenciado pela filosofia do conhecimento.
Assim, do ponto de vista dele, ele estava elucidando o método por trás do que os economistas fizeram desde o início e faziam em sua própria época, inclusive os neoclássicos.
E, de fato, uma observação empírica não consegue refutar uma relação praxeológica. O único jeito de fazê-lo é mostrando um furo no raciocínio dedutivo que levou até ela.
Importante ressaltar que a previsão sobre qualquer evento futuro (inclusive coisas "óbvias" como prever que aumento do preço da carne levará a aumento do consumo) exige mais do que apenas praxeologia; exige um conhecimento e estimativa sobre variáveis, empíricas, "históricas", e portanto foge ao estrito campo da ciência econômica. Isso é a opinião do próprio Mises.
Praxeologia não é ciência é palhacada
ótimo tema, mas como não sou economista, senti falta de uma breve explicação sobre as diferenças entre austríacos e ortodoxos...
Ambos são pós-Keynesianos (Marginalistas), mas se bifurcaram entre NeoClássicos (Monetaristas) e NovoClássicos (Austríacos). Os Neo-Clássicos (se não me engano, a célebre escola de Chicago seria Neoclássica) se baseiam na teoria do equilíbrio, enquanto os Novo-Clássicos se baseiam na premissa de que qualquer intervenção estatal é prejudicial. O Canal Casa do Saber fez um resumo de todas as escolas (inclusive fiquei de cabelo em pé com o fato de que Adam Smith e Marx seriam da mesma escola kkkkk)
@@AugustoNoriyukiSasaki Confundiu tudo. Ambos vieram do marginalismo, mas pós-keynesiana é uma outra escola que surgiu à partir de Keynes, e não tem a ver com nenhuma das outras duas.
Os ortodoxos mainstream são, grosso modo, os neoclássicos (termo muito ruim, prefiro mainstream mesmo). Dentro dos "neoclássicos", temos escolas de macro, como o monetarismo, os novos-clássicos e os novos-keynesianos. Em Chicago tínhamos os monetaristas no início, e depois os novo-clássicos.
Os Austríacos são os austríacos mesmo, hehe. Vieram do marginalismo, como os ortodoxos, mas não matematizam as teorias, e não fazem teste empírico. Se lá no início os austríacos e os neoclássicos se pareciam muito, hoje em dia são muito diferentes.
O Joel explicou basicamente a diferença entre ambos. Os austríacos têm uma teoria apriorística sobre a economia. Deduzem o que vai ocorrer de acordo com postulados sobre como o ser-humano age.
Os economistas convencionais gostam de fazer testes empíricos sobre as teorias que desenvolvem.
Em termos práticos, como os austríacos construíram sua teoria com base na ação humana e na hipótese de que não há muitas imperfeições de mercado, e de que o governo não pode fazer nada para resolvê-las, eles tendem a ser contra a interferência do governo no funcionamento dos mercados.
Já os economistas convencionais diriam que há uma quantidade razoável de falhas de mercado, e a intervenção é possível e desejável em alguns casos, e depende da demonstração empírica da situação em questão.
Ortodoxos: analisam a economia através do empirismo e fazem projecoes.
Austriacos: analisam fatores economicos atraves de apriorismo (ja que dizem que é impossivel isolar fatores economicos empiricos pra tirar conclusoes) e dizem que a acao humana é imprevisivel e, portanto, a economia nao pode ser planejada (e qualquer tentativa de planejamento ou intervencao vai causar distorcoes)
Joel, esse embate não existe. Não é possível que adultos debatam temas sérios com crianças do berçário.
Economista "de berçário" prevendo a crise de 2008 enquanto os mainstreams riam da cara dele.
ruclips.net/video/8lpSnECTKW8/видео.html
Economista "de berçário" prevendo a crise de 2008 enquanto os mainstreams riam da cara dele.
www.youtube.com/ watch?v=8lpSnECTKW8
@@IgorogI1000 aquela velha historia -> austriacos preveram 100 das ultimas 10 crise. Sem falar que eles sempre so citam as previsoes do proprio lado.
Nem abri o link e aposto que eh um video do Peter Schiff. Correto?
ad-hominim
@@namisanws2340 Mas e a realidade mesmo
Incrível, eu estava querendo um vídeo sobre esse assunto! Obrigado!
Machista !
@@TubeSpoker Ué? KKKKK
Precisa ler outras fontes entao, esse video foi todo cheio de espantalhos
Para deixar um argumento rigoroso também deixo como exemplo os teoremas da incompletude de Godel. São lindos argumento, rigorosos e que realmente PROVOU uma afirmação. Não tem como comparar esse argumento de Hope com o da incompletude
Escola Austríaca é coisa pra criança ou adulto infantilizado (fã de anime, criado com vó etc.)
Economista "de berçário" prevendo a crise de 2008 enquanto os mainstreams riam da cara dele.
ruclips.net/video/8lpSnECTKW8/видео.html
@@IgorogI1000 é fácil acertar uma crise quando vc fala de 3 em 3 minutos que está para vir uma crise. Esse é o teorema do macaco.
@@jeffersoncavalcanti2648 ja estao falando de uma nova crise gigantesca ha pelo menos 10 anos. So o Fernando Urich ja fez centenas de videos e artigos com esse tema.
@@jadsonbastos5499 Sim, como por exemplo a brasileira, do qual o Bolsonaro e o Paulo Guedes estão tomando medidas de emergência desde sua eleição para tentar evitar, que ainda não saiu do horizonte, mas que foi adiada com sucesso, e por muita SORTE não elegemos nenhuma das outras antas que estavam completamente alheias a situação, afinal, se tivéssemos, o Brasil JÁ teria quebrado.
O curioso é que os austríacos sempre prevem crises com frequência, e sempre estão certos em todas elas, nenhuma acaba sendo um chute em falso, inclusive crises de uns 50 anos atrás.
Já o resto não prevê nada, sempre é pego de surpresa e lasca nações inteiras, esse sim é o "bão" né?
- No meu entendimento, não tem como separar as teorias econômicas dos contextos políticos. O termo ciência econômica é,obviamente, apenas uma narrativa política, que tem bastidores altamente sórdidos. Basta ver a promiscuidade entre o Estado e grandes corporações , recheada de escândalos de corrupção e privilégios , amplamente documentados! Prefiro estudar a história dos contextos político/econômicos , para tentar refletir sobre futuros cenários de maior prosperidade regenerativa, ou, onde os erros do passado sejam mitigados...
O problema central dessa discussão é bem idiota. Na verdade, a escola austríaca trata a economia QUALITATIVAMENTE e rejeitam o tratamento QUANTITATIVO. Ao passo que os ortodoxos tentam encontrar QUANTITATIVAMENTE, o que é QUALITATIVO. Por isso os austríacos acabam acertando, pois sabem O QUE de fato acontece. Agora quanto vai mudar e quando, é uma questão QUANTITATIVA VÁLIDA.
Todo modelo teórico em economia é qualitativo. O teste do modelo é que é quantitativo.
A única função da previsão econômica é fazer a astrologia parecer respeitável. (John Kenneth Galbraith, economista)
Mas então quem andou espalhando que a crise de 2008 foi causada pela expansão artificial do crédito? foram os austríacos enrustidos? Pelo que li, eles diziam que o modelo do "Equilíbrio de Mercado" falhou, e a economia teria quebrado porque os economistas (Neoclássicos/Monetaristas) se guiavam nessa ideia
A escola Austríaca surgiu por volta de 1870 com Carl Menger e depois veio seu discipulo que refutou principalmente a Teoria de Marx (Mais Valia ) que se chamava Eugen Von Bohm Bawerk e se consolidou principalmente com Ludwing Von Mises , Frederick Hayek (Prêmio Nobel) entre muitos outros . Na minha opinião existe uma economia , economia boa e a economia ruim nesta caso a escola Austríaca é a boa economia sem duvida . Por que acho isso ? 1. Escola Austríaca foco a Ação Humana ou Praxiologia 2. Subjetivismo e Individualismo Metodológico - Ponto de partida da economia é o individuo e é levado em consideração esse subjetivismo do individuo e suas decisões 3. Na escola Austríaca os personagens da economia são os empreendedores , empresários , Trabalhadores liberais , etc ... 4. Fazendo uma diferenciação da escola Neo Clássica de Economia e a Escola Austríaca o conhecimento e a informação para a escola Austríaca o conhecimento é disperso e sempre em mudanças constantes (Não tem conhecimento pleno ou perfeito) 5. Na Escola Austríaca não existe divisão da micro ou macro economia estão todos relacionados na economia Mainstream isso não é entendido desta forma (Tem essa separação) .6. Muitos Economistas não consideram a Escola Austríaca pois ele tem como Foco mais um formalismo Verbal / Psicológico - Dialogando com a realidade dos fatos em vez de só um formalismo matemático / Econometria . 7. Teoria dos Ciclos Econômicos (Peter Schiff - Falava da crise Econômica nos EUA em 2005 / e muitos riam dele , o resto todo mundo sabe o que aconteceu). Hiper Resumo mais há muito mais a escola Austríaca tem Corpo de conhecimento Fantástico mas sim ela sofre negligência não só no brasil como no mundo . Isso vale uma grande debate por que isso ocorre por parte da economia Mainstream .
Uma pergunta de leigo: quando a esquerda se refere ao neoliberalismo, eles estão se referindo à escola austríaca?
Nao e sim aos liberais clássicos
Olha eu acho que o problema vem exatamente de testar as hipóteses, como vocês farão para avaliar cada mudança gerada pela alteração nos fatores? Vocês acharam a entrada para o multiverso e não contaram nada pra ninguém?Não é tão simples testar as hipóteses em ciências humanas.
Amigo, você pega as exceções p/ negar a ampla padronização. Depois, você radicaliza a exceção e transforma em dogma.
@@johnsnowdospampas7097 , isso não faz o menor sentido....
Olhar para a história em momentos chave com variações dramáticas, regressão comum fazendo teste de sensibilidade e replicação em outros contextos, dif-in-dif, RDD, variáveis instrumentais, experimentos de campo com randomized control trial, testes de laboratório...
Mas deixa eu adivinhar... o senhor nunca estudou estatística profundamente na vida, né?
Ótimos exemplos de investimentos a curto prazo, e vejo que é o que mais tem acontecido no brasil na última década: em ambientes hostis, só empresários antiéticos prosperam
Em ambiente econômicamente ostil investidor só procura retorno rapido.
O economista é um perito que saberá amanhã porque as coisas que previu ontem não aconteceram hoje. (Laurence J. Peter, administrador)
A Escola Austríaca não tem pretensão de responder todas as perguntas da economia. Ela busca achar uma base filosófica sólida (sem interferências a posteriori) para partir de premissa na busca de outras verdades.
O fino do ponto, que pouquíssimas pessoas conseguem pegar, é que o método a posteriori usado pela economia mainstream tem como pressuposto a epistemologia que é fundamentada na estrutura da ação humana. Portanto uma informação adquirida por método a posteriori não pode nunca contradizer uma verdade praxeologica, já que a última é justamente o que dá validade para a primeira!
Por exemplo, um estudo estatístico de economia em diversos países mostra que o aumento do salário mínimo tende a diminuir o desemprego. Ora, pela praxeologia sabemos a priori que isso não é verdade, mas além disso, o resultado obtido pelo estudo estatístico, se verdadeiro, provaria como errada a estrutura da ação humana, o que não pode acontecer já que é justamente essa estrutura que valida a possibilidade do estudo estatístico.
Se alguém tiver alguma dúvida em relação a isso sugiro procurar como a epistemologia é derivada da ação humana. Também fica o desafio de se provar a validade do método empírico pelo próprio método empírico.
O aumento do emprego não contradiz a ação humana, contradiz a hipótese de competição perfeita no mercado de trabalho. Não é só a ação humana que explica o movimento das variáveis. É a ação humana junto com o ambiente. Maximização de lucros em um contexto concorrencial e e um contexto de imperfeição de mercado leva a opções diferentes de preços e quantidades ótimas.
@@Guizambaldi Eu disse o seguinte: uma conclusão que diz que aumento do salário mínimo diminui o desemprego contradiz sim os resultados obtidos pela praxeologia, portanto deveria ser descartado.
É claro que o ambiente externo influencia nos resultados, e isso é um ponto que torna mais difícil o uso do método empírico nesse tipo de análise (sempre vai existir a pergunta:será que meu modelo representa bem a realidade?).
Por outro lado a praxeologia faz afirmações causais Ceteris paribus do tipo: "salário mínimo gera desemprego", "intervenção econômica destrói riqueza", "o aumento da base monetária gera desvalorização da moeda", etc (mantidas as outras variáveis constantes)
@@MrAbogoboga Não, não. Estou falando outra coisa.
Existem testes empíricos que conseguem isolar o efeito causal de um aumento do salário mínimo. Nos estudos que você citou, é possível dizer que o salário mínimo aumentado não gerou desemprego. Isso não tem a ver com a mudança de outras variáveis conjuntamente, isso é tratado na estratégia empírica.
Dado que você encontrou esse resultado, cabe escrever algum modelo teórico que se encaixe nesse resultado, para clarear o mecanismo que está funcionando para produzir esse resultado.
Você sugere que a ação humana garante que o desemprego vai subir. Mas veja, a ação humana (que chamamos de maximização de lucros e maximização de utilidade na economia mainstream) é um dos componentes de um modelo econômico. Mas ela sozinha não caracteriza uma economia, que precisa de uma estrutura onde a ação humana ocorre. Na cabeça da maioria dos austríacos que converso na internet, não há problemas informacionais, concorrenciais, externalidades, problemas de coordenação que afetam o resultado da ação humana.
No seu exemplo, a ação humana aumenta o desemprego porque você supõe implicitamente um mercado de trabalho em concorrência perfeita, onde existem infinitos trabalhadores igualmente capazes e infinitas firmas (ou pelo menos um número grande o suficiente), por isso um aumento do salário mínimo leva a um desemprego maior. No entanto, caso haja concorrência imperfeita, é perfeitamente possível que o salário de equilíbrio esteja abaixo da produtividade marginal do trabalho, e portanto uma elevação do salário mínimo não vai afetar o nível de emprego.
@@Guizambaldi Eu entendi o que vc quis dizer rs. Vou tentar colocar meu ponto de outra forma então, respondendo o que vc acabou de falar.
Nunca, nunca mesmo, um teste empírico pode afirmar que o aumento do salário mínimo É A (ou UMa das) causa(s) da diminuição do desemprego.
É claro que a Escola Austríaca reconhece que diversos outros fatores da realidade contribuem com a diminuição do desemprego, mas nunca se pode dizer que o aumento do salário mínimo contribui com isso. A afirmação que pode ser feita é "apesar do aumento do salário mínimo, o desemprego abaixou, por conta de outros fatores".
Entende agora porque não estamos falando de um mundo perfeito?
@@MrAbogoboga Você continua sem entender, e repetiu o que disse acima.
O que eu disse é que, sim, é possível afirmar o que quer que seja desde que você tenha um resultado empírico de qualidade demonstrando isso. Outra coisa, você não parece entender sequer o motivo teórico que te dei para o desemprego não subir com o aumento do salário mínimo.
"Se o conhecimento se divide em escolas competindo isso é um mal sinal" EXATO!!!
Cara nao ha uma "competicao"... Mas tem pessoas que acham isso...
Jesuis! O cara estuda economia e não consegue entender porra nenhuma. O processo inventivo, mola mestra da riqueza é imprevisível e incomensurável. Jamais poderá ser modelado quantitativamente.
Parabéns pelo entendimento claríssimo rapaz!
Oxi,mas vc mesmo no video mostra que a Ortodoxia não serve para economia a longo prazo e esse é todo o argumento austríaca.Por toda a obra do Mises,Hayek etc eles falam que possivel fazer cálculo a curto prazo ,porém com o tempo isso geraria o caos. Os cálculos da economia ortodoxa sao nas consequências, o que a escola austríaca fala é sobre o efeito deletério desses cálculos como conduta economica e nao apenas de análise
Lógica > Estudos Empíricos
Se alguém te mostra um estudo científico que diz comprovar que 2+2 não é quatro, certamente o estudo esta errado e não a lógica matematica.
Quando seu estudo é contrário a lógica, é bem plausível afirmar que algo está errado, você só não identificou o que ainda.
Ciência HUMANA mandou abraços!!
Meu pai do céu... olha o fanatismo do sujeito. O sujeito iguala a soma matemática à dedução do comportamento humano.
Então o modelo de comportamento humano racional + hipótese de concorrência perfeita é suficiente para compreender todo fenômeno econômico? Qualquer construção teórica para além dessas hipóteses é necessariamente errada? Qualquer estimação empírica que contrarie o teu modelo também está necessariamente errada?
Economia é ciência, maluco. Quer certezas vá ler a bíblia.
Escola austríaca não é o extremo da ortodoxia? Sempre pensei que ortodoxia fosse menos governo e mais empresariado e heterodoxia fosse mais intervencionismo estatal.
O Joel se ateve ao ponto da praxeologia que é uma negação do modelo científico na economia.
Isso foi o Mises que pariu e é uma teoria completamente marginal e heterodoxa. Porém, os austríacos influenciaram, sim, o neoliberalismo, que hoje é o ortodoxia na economia.
Há uma rede de canais pagos p/ mentir que o keynesianismo é a ortodoxia, mas só incautos e adolescentes caem nesse tipo de doutrinação neoliberal.
Sim, a direita política, nas últimas décadas, investiu pesado em divulgar materiais e conteúdo defendendo que o livre mercado, a livre concorrência é a salvação da humanidade, a grande utopia do século XXI.
Pensou errado
HEterodoxia é qualquer escola econômica que não está no mainstream. Usa menos econometria, estudos empíricos, é pouco estudado nas principais faculdades do mundo, enfim. Sao diferenças de método. A escola austríaca é heterodoxa porque é irrelevante nas universidades. Não é questão de intervencionismo ou não.
@@Shelltomm Exato. É a partir disso que a seita Austríaca começa com a teoria da conspiração de que as Universidades "escondem" e não querem que o aluno se liberte do matrix do socialismo kkkkkkkkkk
Cara, as pessoas que pensaram nessas fórmulas de manipulação devem ter sido muito bem pagas, porque funcionou muito bem com os adolescentes brasileiros.
O Andrew Lo do MIT tem uma ideia muito interessante(Mercados Adaptáveis) sobre a conexão entre visão irracional anti-métrico behaviourista e o empírico . Ele tenta fazer uma ponte para além das doutrinações que cegam seus militantes que sequer levam em consideração os avanços na Neurociência como o próprio Antônio Damásio em seu O erro de Descartes. Enfim, bom vídeo Joel!
O estudo do investidor irracional, e do behaviorismo aplicado à finanças, ao menos, conta com boa base empírica e é totalmente atrelado com a utilidade prospectada, que é justamente uma versão mais positivista da tradicional utilidade esperada.
Behavioral finance deve ser uma das áreas da economia que mais se baseia em estudos empíricos.
Ou vc nem tava falando dessa irracionalidade e desse behaviorismo e eu só falei um monte de merda alternativa? Hahahahaha
@@user-rv9um5xc3r de fato eu que me expressei de maneira ambígua mesmo. A análise pscicologica iniciada por Daniel Kahneman é pautada estatisticamente de modo positivista. O que eu quis dizer na verdade é empírico no sentido à la Karl Popper da possibilidade de modelagem matemática e previsão de eficiência acreditando que a eficiencia do mercado pode ser 100% prevista apenas por equações matemáticas. Isso foi o que eu pude entender. Apesar de não ser economista, sou físico, mas gosto bastante da matemática aplicada a economia. Obrigado pela sua resposta! Abraço!
Que lindo de cabelo curto.
Ele é lindo de cabelo curto ou longo, pelo menos na minha opinião .
Eu entendo essa oposição dos austríacos muito mais como uma crítica a econometria utilizada como instrumento de planejamento economico, posso estar errado. Mas esse exemplo da escola que vc deu parece muito mais um estudo estatístico e q não faz parte do escopo do que é criticado pelos austríacos
Há uma coisa que em certa medida desmente a sua afirmação que existe uma lógica na economia baseada em números (embora eu estou 100% de acordo que qualquer análise tem que ter uma base estatística e lógica, que se tem que considerar), que ficou demonstrado quando o FED e BCE emitiu trilhões de dólares e euros e isso não só não levou a um aumento da inflação, como pelo contrário a inflação continuou a baixar.
Outro exemplo, que anos atrás reprovaria qualquer aluno de economia que propusesse, são os juros negativos, que até hoje não vi ninguém apresentar justificação para essa aparente INSANIDADE, que é alguém pagar para emprestar dinheiro. Na verdade, quanto a mim, só existe uma explicação para esse fenómeno, o nível de desigualdade chegou a tal ponto que, os detentores de grandes fortunas, preferem empresas a juros negativos para os estados e ter alguma garantia de receber parte do dinheiro emprestado, que manter o dinheiro no banco e correr o risco de um dia acordar e descobrir que o banco faliu e o dinheiro se perder na TOTALIDADE.
Oferta e demanda. O BC emitiu dinheiro (aumentou a oferta) mas o dolar, por ser moeda referencia global, tambem aumentou sua procura (aumento de demanda) o que pode explicar a inexistencia de inflacao...outro ponto é que a distorcao dessa injecao de credito pode estar focada em partes especificas da economia, como por exemplo o setor de imoveis (que esta com precos elevados) ou o proprio setor bancario (bancos insolventes, realizando emprestimos entre eles e exigindo mais injecao de liquidez para evitar falencia). Outro ponto é as altas historicas de bolsas pelo mundo, impulsionadas pela injecao artificial de crediro, e nao pela naturalidade do crescimento das empresas e de produtividade...uma epoca em que as bolsas batiam recordes era pré 1929...e sabemos o que aconteceu.
Joel Pinheiro, Marco Antônio Villa, Reinaldo de Azevedo. Ainda há vida inteligente no Brasil, apesar de se tornar cada vez mais escassa.
Desses só o Joel se salva...
@@engdohawaii o Reinaldo tbm é bom. O Villa é uma merda inacreditável
A DISCUSSÃO ACADÊMICA FOI E VAI MUITO LONGE- MAS A CLASSE POLÍTICA NÃO APROVOU NEM AS REFORMAS ECONÔMICAS MAIS BÁSICAS, ÓBVIAS E NECESSÁRIAS PARA SE FAZER.
Fala sobre o Keynes!
Muito esclarecedor, embora seja uma lógica complexa dos estudos... Gostaria de ver sua opinião sobre econômica ambienatal, oq vc acha dessa área nova de estudo q está surgindo na economia? Abs, sucesso no canal ;)
Não é nova.
Confesso que não conheço muito da escola austríaca. Com esses argumentos econômicos, até hoje me deparei somente com aquele lá do Hope. Esse argumento é cheio de vazios de definição. É bem diferente dos argumentos matemáticos, que são rigorosos quanto à definição precisa de tudo o que é usado na argumentação. Não existe comparação da prova de Gauss, por exemplo, do teorema fundamental da álgebra, ou da prova da irracionalidade de pi, com esse argumento do Hope. Esse carece de muito mais rigor para ser como um argumento matemático.
Até que enfim o Joel deixou o Pres. Bolsonaro de lado.
A praxeologia estuda o indivíduo, pois é a menor particula da economia, assim como cientistas estudam a partir das moléculas e não do todo. Pois o que é verdade para o indivíduo continuara sendo verdade para grupos.
Imagina se estudassemos medicina da mesma forma q a economia mainstream. pega 100 pessoas com câncer e 100 pessoas sem, agora isole as variáveis e descubra a cura kkkkkkk Certamente iamos ter respostas do tipo, ser careca aumenta suas chances de ter câncer. Porque esse método é bom pra medir correlação mas não causalidade.
Na real que os dois são incompletos. A pesquisa qualitativa, como em alguns estudos sociológicos sobre cultura, é fundamental. É importante lembrar também que mesmo economia sendo uma "ciência" ela é feita por alguém com algum proposito e em algum lugar. Ou seja, há que se contextualiza-la. O que raramente o pessoal mais ortodoxo faz, algo que pode funcionar nos EUA, não necessariamente funciona no Brasil. O caso das teorias da CEPAL é emblemático.
Por estar ligada intimamente a política a economia tem sim um aspecto fortemente ideológico também.
Fica a dica, também nas universidades em todas as áreas do conhecimento panelinhas em que cada uma acha estar mais certa que a outra são comuns. A academia é um local de egos e todo mundo se acha diva. Não ache que isso de ter heterodoxos é incomum. A maioria as vezes está errada e eu concerteza estou mais certo que os outros!
11 mil visualizações? Que fracasso cara kkkkk e aí? Tá doendo saber que vc tá irrelevante e desconhecido? Eu só vim aqui pra rir de vc pois lembrei que vc ainda existe
KKKKKK idem aqui! Joel é uma piada
Exato rs
está mensagem fala mais de vc e de seu fracasso, do que o de quem vc tenta atingir.
O.mises não é um filosofo clássico para ser considerado. Agora quem vai ficar responsável por essa pesquisa se for alguém ligado ao mercado financeiro É lógico que será manipulado para os interesses desse grupo
Bom dia, Joel. Faz um vídeo falando sobre o pensamento decolonial na América Latina e no Brasil, abordando seu nascimento e a sua influência no pensamento político, econômico, social e cultural. Seria uma grande contribuição para nós seguidores, já que " só" a academia ainda domina essa epistemologia, de certa forma.
Adeus à Escola Austríaca
Ele não conseguiu fazer uma crítica embasada,ele cometeu um erro grave em falar que a escola austríaca rejeita o teste empírico, o que é mentira kk os austríacos dizem que a praxiologia advém ao teste empírico, mas não elimina ele, o teste empírico só confirma sua tese
Tudo parte da liberdade ... O resto é beibe do beibe do biruleibe beibe...
Melhor hora p ter video
Conhecimento a priori nega até mesmo o uso dos 5 sentidos, é mais raso do que vc fez parecer.
Não é pq não havia econometria científica que seguia-se modelos a priori, o comportamento humano sempre foi medido em termos qualitativos e quantitativos
Empirismo puro não se sustenta, pois para usar o próprio método empírico é necessário estabelecer algumas coisas a priori, do contrário você não consegue nem iniciar a busca pelo conhecimento.
@@pnb328 O que é estabelecido antes fazer uma pesquisa não é a priori, é conhecimento empírico de outras pesquisas. Basta buscar qualquer artigo científico.
@@klaussmelo3309 Não, não é, a fundação do que é verdadeiro, do que é conhecimento, a epistemologia em si precisa ter algumas bases estabelecida a priori para dar início ao método empírico, empirismo puro não se sustenta pois não tem base.
Mesmo que fosse possível coletar dados empiricamente sem nada estabelecido a priori (Não é) você nem sequer poderia fazer qualquer uso desses dados pois a interpretação e a compreensão dos mesmos, o que eles implicam, a sua importância ou até mesmo a crença de que um dado coletado empiricamente é verdadeiro, ou mais provável do que um dado não coletado empiricamente pertencem ao ramo da filosofia. Esta precede toda a ciência, e, obviamente, qualquer artigo científico.
É como querer discutir física sem usar matemática.
@@pnb328 Filosofia é uma ciência a priori?
Meu querido, estabelecer algo a priori não é possível nem mesmo para criar uma seita religiosa, qualquer forma de conhecimento é estabelecida por socialização e experiência, seja no âmbito humano ou intelectual, as pessoas não simplesmente saem estabelecendo algo a priori sem ter qualquer contato com algo já estabelecido, esse conhecimento concretizado é materializado por mais linhas de pensamento por clados filosóficos, o que já não tem mais fundamento é esquecido como as linhas racionalistas pré-Kant ou a praxeologia.
"apesar da má reputação dos seus seguidores". Vc pode me dar exemplo de algum material falando dessa má reputação dos seguidores do Mises?
Procure os vídeos ou páginas de anarcocapitalistas que são seguidores do Mises
@@Luiz_Guerreiro
imposto ser roubo é algo mais lógico que qualquer coisa em qualquer governo.
@@Luiz_Guerreiro Não sou libertário nem acredito no anarcocapitalismo mas não vejo nenhum problema com a preposição "imposto é roubo", no sentido em que parte da propriedade privada do indivíduo é retirada por meios coercitivos.
@@Luiz_Guerreiro pois é , obviamente não é roubo. É apenas a apropriação de parte do fruto do trabalho das pessoas independente do consentimento delas, mas roubo não é...
Lembra daquele escândalo da "carne de papelão"? Pois é, teve um que disse que as empresas colocaram papelão na carne apenas porque existiam fiscais que puderam ser corrompidos... Quem diria que basta suprimir a fiscalização para que as empresas passem a agir eticamente!
Quanto a mim, aquilo que se chama "Escola Austríaca de Economia", deveria se chamar "Terraplanismo Econômico" e por isso sequer se deve perder tempo com isso.
Quando ao Liberalismo Ortodoxo, se trata em grande medida de "Liberalismo Hipócrita", porque defende aquilo que chamam de Meritocracia como base da sua teoria econômica, no entanto não consegue explicar que MÉRITO existe em se nascer rico e não admitem em hipótese alguma a ideia de que, para se poder falar de Liberalismo seriamente se tem que garantir primeiro que TODOS tenham o mesmo ponto de partida e que numa negociação, para ser justa, tem que haver algum equilíbrio, não se pode sequer falar em Liberalização da economia, quando um pequeno grupo, não precisa fazer qualquer esforça para ter vantagem negocial, porque detém TODOS os fatores do seu lado, tem por assim dizer, "A FACA E QUEIJO NA MÃO".
Terraplanismo econômico é negar a lei fundamental da oferta e demanda e o fato de que nunca haverá perfeito equilíbrio entre indivíduos diferentes. O ponto de partida igual para todos é uma utopia, que sempre se tenta atingir com alguma dose de violência. Suponha que a sociedade seja "resetada" e todos se encontrem em iguais condições ( o que por si só já é impossivel, a começar pelas diferenças geográficas), tão logo a dinâmica econômica volte a funcionar, as diferenças se acentuariam e uma nova configuração de desigualdade se estabeleceria pela simples interação , diferença de interesses, produtividade, capacidades. Vc teria que violar o sistema e zerá-lo frequentemente a fim de manter a situação artificial de igualdade.
@@RafaelLopes-jy9tt Por isso, os Liberais Clássicos (os únicos verdadeiros liberais do século 19), defendiam que TODA HERANÇA deveria ser usada para dar aos que não tiveram o privilégio de nascer em berço de ouro as mesmas condições de partida, através do acesso ao ensino e em vez de ser usada para que alguns HERDASSEM A PROVA GANHA, por ter nascido com a meta cortada por outros antes deles, ao passo que a GRANDE MAIORIA estava impedido de participar da competição, porque estavam destinados a nascença a ser meros serviçais dos HERDEIROS, tantas vezes INCOMPETENTES.
Seria legal faalr sobre tal assunto conversando com um grande economista austriaco, e não criando os tais, como ja dora dito em outros comentários, vc deve parar de bater em espantalhos e inventar os opositores como fez o video inteiro.
Vejo espantalhos!
pra se ter um espantalho vc deve inventar mentiras, coisa que ele não fez no vídeo.
Desinformação se vê por aqui.
Fiz um vídeo sobre método austríaco, passa lá depois