Professor, minha interpretação difere bastante da sua. Afinal, sou mineira, de noites brancas, e vivo no quadrilátero ferrifero. Drummond traz toda a mineiridade da região à luz... a nostalgia do que foi...
Mas isso é uma maravilha, Ione! Coloca aqui sua interpretação também: sua visão, sendo de Minas, com certeza só vai enriquecer nossa conversa - inclusive para apontar equívocos meus.
@@istonaoefilosofia Pela minha interpretação, Drummond traz à luz o vazio de um sem fim que acontece em todas as margens de mudanças no modo de viver. O entorno destruído junto às lembranças de um passado não longínquo. Antes uma coisa, agora é outra coisa. Assim, ele se vê, digamos, na desolação de ter tido um encrudescimento advindo do vazio, de constatações bem marcantes, que presenciamos com o decorrer das consequências e alterações da vida: nostalgia, vazio, o branco, o ferro por gerações explorando, promovendo e atualmente já prevendo o declínio. As odes dele a Itabira traduzem muito isto. Nem sei como seria o sentimento hoje! Enfim, eu sinto o mesmo quando vou à minha cidade, que é na região cafeeira de Matas de Minas (zona da Mata).
Gratidão, Vitor! Sou um grande seguidor seu!😍
Para quem não conhece, o Núcleo é um paraíso filosófico na internet. Experimente! Entre já! 😍
Muito bom Prof. Gostei demais.
Excelente reflexão.
😮😊 eu tenho dificuldades
Professor, minha interpretação difere bastante da sua. Afinal, sou mineira, de noites brancas, e vivo no quadrilátero ferrifero. Drummond traz toda a mineiridade da região à luz... a nostalgia do que foi...
Mas isso é uma maravilha, Ione! Coloca aqui sua interpretação também: sua visão, sendo de Minas, com certeza só vai enriquecer nossa conversa - inclusive para apontar equívocos meus.
@@istonaoefilosofia Pela minha interpretação, Drummond traz à luz o vazio de um sem fim que acontece em todas as margens de mudanças no modo de viver. O entorno destruído junto às lembranças de um passado não longínquo. Antes uma coisa, agora é outra coisa. Assim, ele se vê, digamos, na desolação de ter tido um encrudescimento advindo do vazio, de constatações bem marcantes, que presenciamos com o decorrer das consequências e alterações da vida: nostalgia, vazio, o branco, o ferro por gerações explorando, promovendo e atualmente já prevendo o declínio. As odes dele a Itabira traduzem muito isto. Nem sei como seria o sentimento hoje!
Enfim, eu sinto o mesmo quando vou à minha cidade, que é na região cafeeira de Matas de Minas (zona da Mata).
"Noites brancas sem mulheres" não poderia ser uma referência a obra de Dostoiévski?
Vou escrever poemas de onde morei fazenda de açúcar e álcool.Me inspirou…
Maravilha!
Noite branca pode ser uma noite sem sono
1:27 Nunca tive.
Up
É como Thiago de Melo falar da Amazônia.
Muito bem lembrado, Ione!