POLÊMICA!! Livros que não consegui chegar ao fim - Valter Hugo Mãe e Murakami entre outros.
HTML-код
- Опубликовано: 24 авг 2024
- Você é do tipo que lê um livro até o final, custe o que custar, ou do tipo que não tem dó de abandonar uma leitura no meio?
A depender do seu momento de vida, dos temas que te comovem ou da linguagem narrativa que você mais se interessa, às vezes aquele livro pode não dar match. E isso não tem nada a ver com a qualidade da obra, claro, apenas com o seu gosto pessoal naquele momento.
No vídeo de hoje, a Livia fala sobre alguns livros que ela deu um perdido e abandonou sem dó.
►► POLÊMICA!! Livros que não consegui chegar ao fim - Valter Hugo Mãe e Murakami entre outros.
► Livros citados no vídeo:
“Graça infinita”, de David Foster Wallace: amzn.to/41kWZy1
“John Lennon: a vida”, de Philip Norman: amzn.to/3IsMMqG
John, Yoko e Eu, Jonathan Cott: amzn.to/3IpaxQH
“As doenças do Brasil”, de Valter Hugo Mãe: amzn.to/3XVfG8A
“A máquina de fazer espanhóis”, de Valter Hugo Mãe: amzn.to/3IscBY7
“O filho de mil homens”, de Valter Hugo Mãe: amzn.to/3krLVyD
“A desumanização”, de Valter Hugo Mãe: amzn.to/3XYBccy
“Homens sem mulheres”, de Haruki Murakami: amzn.to/3lWbWGF
“Minha querida Sputnik”, de Haruki Murakami: amzn.to/41nOm64
“Caçando carneiros”, de Haruki Murakami: amzn.to/3SuToK0
“O reino do amanhã”, de J. G. Ballard: amzn.to/3KwLnSC
“Crash”, de J. G. Ballard: amzn.to/3Zenm79
► Siga a Livia no Instagram: / livpiccolo
► Esperamos a sua visita em nossa cidade:
/ antofagica
/ antofagica
/ antofagica
Só faltou uma coisa: às vezes o problema não é muito com a gente não. Às vezes o livro só é ruim mesmo!
Verdade! Tem vezes que o livro é ruim demais...
...ou uma tradução ruim.
Exato! 😊
Melhor Comentário... Rrsrs
Eu que as vezes vc não está naquela vibe. Somente isso.
Abandonar leituras é um dos atos mais libertadores para o leitor. "Estimado livro, não iremos produzir flores agora, sejam elas malignas ou benignas, mas o futuro é sempre indecifrável"
❤
Abandonei As meninas, da Lygia, e Memorial do convento, de Saramago. Não tinha maturidade para lê-los na primeira vez. Voltei depois neles e estão entre meus preferidos. Acho que alguns livros têm seu tempo certo em nossas vidas, seja em função da linguagem, das histórias, ou ainda das personagens.
Também abandonei As meninas mas tenho pra mim que foi só por preguiça mesmo; não me recordo de ter achado ruim. Mas mudei totalmente minha atitude de comprar livros depois de (tentar) ler “Estou pensando em acabar com as coisas” do Ian Reid e “Sonhos” do Murakami. Puta merda nunca achei que tinha jogado dinheiro no lixo até ter sido tragado pelo hype desses dois 😂 Hoje sou muito apegado as bibliotecas públicos e me amargo profundamente de não ter aproveitado quando morava perto de uma com um acervo bem legal.
Amei As meninas ! Li quando estava na faculdade.. mas em compensação não aguentei Lolita, de Nabokov ...o livro tem muitos admiradores...mas achei muito chato !!!
Então, Saramago é o meu autor preferido. Eu amo a sua escrita, mas respeito a sua decisão.
Eu amo Saramago, mas Memorial do Convento foi uma saga pra terminar. Só não abandonei porque depois da metade do livro a história começa a ficar interessante.
Verdade
Eu trabalho a 30 anos em livraria, e digo que o tempo nos torna seletivos, principalmente com respeito aos livros, pois é aí que temos noção do pouco tempo que temos em relação a tudo que queremos ler. Eu raramente erro quando escolho, de acordo com o meu gosto, os filmes e livros que quero ver e ler.
Com o tempo vamos errando bem menos nas escolhas, ainda bem, rs
Eu também raramente erro nas minhas escolhas. Ainda bem!
Aprendemos com a idade.😊
Estou assim , também !
trabalha na livraria de qual cidade, jader?
Eu abandono com gosto AHHUAUH acho que leitura tem que ser algo que nos faça bem e não somente por obrigação de terminar, afinal, é o que você falou: quanto mais o tempo passa, menos tempo temos pra ler. Não vou dar meu tempo pra livros que não me encantaram porque a lista de leituras que quero fazer nesta vida é grande :)
A lista nunca pára de crescer rs
O Ailton Krenak foi fundamental na minha redação do Enem 2022.
Consegui tirar 940.
Comecei citando o livro dele: "Ideias para adiar o fim do mundo".
genial!!!!!
Que ótimo!!! Parabéns Marcos
Que lindo
Amo Krenak!
Brabo!
Tbm já fui assim: não abandonava livro de jeito nenhum. Hoje, não virei abandonadora de livros, raramente largo uma leitura, mas não tenho mais a obrigação antiga de terminar à força.
Abandonei pouquíssimos, mas ainda tenho dificuldade. Se for clássico, então, me sinto na obrigação de continuar e não perder uma parte da história do mundo. Acho que morrerei na fé de que um dia terminarei de ler os livros que desisti.
Ah!!! Entendo totalmente... tenho mais dificuldade de abandonar clássicos...
@@caiocdm Nossa, quanto puritanismo.
Hahahah adorei o tema do vídeo!!! A vida é curta demais pra forçar a barra numa leitura que não estamos engajando. Eu tb parei de encucar com isso e agora deixo de lado mesmo. Já cometi o "pecado" de deixar na metade "grande sertão veredas", por exemplo, pois apesar de estar gostando da história e da narrativa ficou repetitivo demais para mim. É uma obra incrível, mas tem que estar com paciência para o ritmo alongado. Rs
É verdade... Guimarães dilata o tempo e precisamos de paciência mesmo...
Eu achei chaaatooo .. pior que levei pra praia e só tinha ele pra ler ! Antes tivesse levado meus Stephen King .
Me arrependo de não ter abandonado "O Ser e o Nada" do Sartre. Li com muito esforço, e se entendi 10% do livro, foi muito.
Me julguem ! Abandonei clássicos como “ Os sertões “ e Dostoyevsky nunca me cativou!
Abandonei e as vezes esqueço que existem 😅
Agora já consigo abandonar, mas passei anos e anos sem ter coragem de abandonar um livro, por mais que o tivesse odiando!!!
Abandonar uma leitura, ainda me incomoda mas prefiro deixar de ler naquele momento e talvez voltar a ler em outra época. Já aconteceu.
Que bom que podemos dar uma segunda chance aos livros...
Eu amei a humildade da Lívia, porque quando meu santo não bate, eu entendo que o problema é "da obra" e não minha e demoro um tempinho pra aceitar, haha! No meu caso há 3 obras clássicas que eu abandonei (imagino que serei cancelada nesse comentário). O primeiro foi "Pessoas Normais" de Sally Rooney, larguei nas primeiras páginas pois me estressava demais com os personagens e não consegui sentir empatia por nenhum. O segundo (e mais polêmico) foi "Cem anos de solidão" de Gabriel García Marquez, amei cada detalhe da escrita e fiquei apaixonada pelos personagens. Mas quando um personagem adulto se apaixonou por uma criança aquilo não me desceu. Fiz de tudo pra retornar a leitura mas aquilo me deixava nervosa. Pretendo retornar mas estabeleci uma data indefinida... O terceiro foi "Horses" da Patti Smith, eu gostei de cada composição do álbum mas a voz dela definitivamente não fez o meu tipo. Entretanto, acho incrível como ela originou um movimento que contribuiu para tantas artes. Talvez não tenha sido meu momento pra todos esses clássicos, até porque sou do time "odiei porém lerei no ódio". Ótimo debate! 💖
Gosto e qualidade são coisas diferentes. Por mais que muito "lixo" seja publicado, 99% das vezes o problema é a gente mesmo.
Pra mim não rola Orgulho e Preconceito. Tentei 5 vezes!
Ótimo vídeo! Importante respeitarmos o nosso gosto, tão pessoal e objetivo. Deixo aqui só uma dica para os próximos vídeos: trocar ‘criado mudo’ (que é uma expressão racista) por ‘mesa de cabeceira’. Está no minuto 6:51. Um abraço!
Só abandonei um livro: Neuromancer, do William Gibson. A leitura não me cativou e eu sou fã da estética do Cyberpunk, mas não fluiu.
Um exemplo de livro que li a primeira vez até o final, mas não tinha achado nada demais, até porque eu era muito jovem, foi Memórias Póstumas de Brás Cubas, do Machadão. Quando peguei a segunda vez, anos depois, eu amei. A terceira vez fluiu apaixonadamente, obra prima absoluta.
KKKKKKK ABSNDONEI ESSE TBM. E A SINOPSE É TAO MASSA
Tbm abandonei idoru do mesmo autor. 😂😂
Eu gostei muito de Homens sem mulheres e eu nem sou fã do Murakami. Gostei do conto Drive my car e amei o filme. Fiquei imaginando como colocaram aquele conto tão curto em um filme de mais de duas horas. Mas funcionou muito bem, o roteiro ficou excelente.
Vou assistir ao filme!
Nossa! Muitas coincidências com sua lista e com a minha! Já tentei “Graça Infinita” duas vezes! Puxa vida!!
Dias atrás, desisti do incensado Tudo é Rio, da Carla Madeira. Li antes tb dela o Véspera, e achei um bom livro. Cheguei nesse mais famoso com promessas de arrebatamento, mas... não rolou, e não foi por falta de tentativa. Parei e voltei a ele duas vezes, até que não deu mais.
Há livros q são ruins e outros são bons, mas não é o momento de lê-lo. Tive essas experiência com as Meninas da Lygya e hj é meu livro preferido da autora. A montanha mágica do Man já tentei subir 2x mas desci rapidamente, mas tentarei no futuro.
Lívia, obrigada por esse vídeo importantíssimo!
Eu me sinto um verme cada vez que abandono um Livro... E, quanto mais clássico e importante ele for, mais verme eu me sinto.
É uma sensação horrível! E transforma a leitura / Literatura em uma obrigação. E isso é tudo o que nós não queremos.
E você trazendo essa discussão a público e, principalmente, citando obras consagradas como abandonadas por você... é de fundamental importância. Porque traz o argumento de que o problema não são os Livros, e sim nós, naquele momento...
E, como você sabiamente conclui: se um Livro não nos faz bem, e nosso Tempo é cada vez mais limitado, por que insistir nessa leitura?
Parabéns e obrigada!
Outra coisa que gostaria de dizer é que a Fotografia do Diego sempre é muito bonita, mas, para esse vídeo, ela foi especialmente linda! Parabéns!
E, para encerrar, uma pequena dica, tentando compartilhar um conhecimento que também adquiri: o termo "criado mudo" não é muito bem visto mais, ou seja: é politicamente incorreto...
Porque, pelo que entendi, ele se refere a uma época em que pessoas negras escravizadas ficavam ao lado da cama de seus senhores, segurando um copo de água, durante a noite inteira... Daí vem o termo.
Eu o substitui tranquilamente por "mesinha de cabeceira". :-)
Beijos em você e Diego. ☆☆
Obrigada pelo comentário! Vou usar mesa de cabeceira daqui pra frente...
Eu me identifiquei muito com esse seu vídeo. Me lembro de três clássicos que não consegui concluir: Os irmãos Karamazov, Ulisses e Doutor Fausto. Enfadonhos, cansativos e no caso do Ulisses, incompreensível.
Tem livros que achamos chato e pronto. Não existe esse de: "se você não gostou de tal livro então não gosta realmente de ler ou não entende nada de literatura". Achar um livro chato, sendo um clássico ou um best seller, não quer dizer que você não reconheça o valor daquela obra. No caso de um clássico, mesmo achando chato eu não gosto de abandonar a leitura, vou até o final, sei que aquele livro tem sua importância, reconheço a grandiosidade do autor mas mesmo assim posso achar a leitura chata (o que é muito raro porque dos clássicos nacionais eu adoro a maioria), sem problema nenhum. Hoje em dia, não me sinto mais na obrigação de gostar de livro nenhum pra mostrar pra ninguém que sou "entendida" no assunto.
não gosto de abandonar, mas dar um tempo. Li "A menina que roubava livros" + "O Mundo de Sofia" no decorrer de cinco anos. Por outro lado, consegui finalizar "Duna" e "O Messias de Duna" em apenas dois meses. Cada livro traz um ritmo, penso ser importante "entregar-se" ao sabor do momento de ler, refletir, distanciar-se e aguardar a hora do reencontro. A vida segue...
Duna é maravilhoso demais:)
O mundo de Sofia estou lendo desde 2016 kk, nunca vi protagonista tão chatinha
Eu concordei plenamente com você com relação a experiência de leitura. Tem livros que eu li na adolescência e não gostei e fui ler agora que estou com 23 anos e gostei. Alguns se tornaram até favoritos da vida
Eu nunca abandono, mas acabo demorando mais que o normal. O que me deixa com mais ódio da obra porque me impede de ler algo bom.
Hahaha sensacional. Mas eu leio mais de um ao mesmo tempo justamente por isso. Não sentir que tô perdendo tempo com algo não tão legal assim.
Aí você está se torturando!
Adorei que a Lívia tenha trazido esse tema a baila. Eu confesso que abandonei As Mil e uma noites 😄, depois de um curto tempo, fui selecionando algumas histórias e degustando com prazer
precisava demais desse vídeo 🌼🌟 prosa boa
Vou ser bem sincerona ... e soa bem ridícula mas eu tenho aquela paranoia de lista de livros lidos ao ano. E se pego um mês que não rola nenhum e só rola abandono ... e se juntar as páginas lidas, nos abandonados, dá um calhamaço, me sinto frustrada mas sei que isso precisa ser abandonado e seu vídeo veio pra isso. rsrs
Aprecio muito as suas transmissões e formas de falar. Considero uma das melhores narradoras do país.
♥️
Graça infinita, Ulysses e Cem anos de solidão foram livros que na época eu não estava preparada. Espero daqui alguns anos estar com a cabeça preparada para eles.
Cem anos de solidão já acabou com amizades de longa data.
Bom dia a todos do canal Antofagica e para Lívia Piccolo. Depois desse vídeo, me senti melhor. Também tenho alguns livros que não li até o final. Realmente, o problema estava comigo e não com as obras. Nao li até o final, "Ópera dos mortos", "O pêndulo de Fucout", "Os demônios de Loudum" de Aldus Huxley, "A grande queda" de Nick Hornby, esse, vou retomar a leitura, semana que vem e "Orlando" da Virgínia Woolf que também vou retomar a leitura. É isso. Beijos e abraços hoje e sempre para todos da Antofagica e para Lívia Piccolo. 🙏🙏🙏😘😘😘
Eu tenho que estar no espírito do livro. Aí a leitura anda. Do contrário, a leitura não rende. Parabéns pelo video!!!
Fico feliz que vc tenha gostado!
Eu já abstrai esse problema de ter que ler até o fim um livro que não gostei , achei entediante ou não compreendi a narrativa. Que eu me lembre só Orlando me fez parar e abandonei mesmo. Achei chato demais.
Pensei q só eu
Lívia,
Os seus comentários e a exposição de sua opinião sobre “abandonar” a leitura de um determinado livro, trouxe certo alívio pra mim.
Sou daquelas que procura ir até o fim, mesmo não gostando muito do tema ou do autor.
Mas leio vários ao mesmo tempo, e aqueles que gosto menos são lidos de forma muuuuito lenta. Vou lendo bem aos pouquinhos, tentando ver se o tal enredo ou história ainda têm “salvação”.
Sou insistente, mas realmente já abandonei vários.
Adoro suas opiniões e seus vídeos. Parabéns!
Eu percebo que muita gente diz que ama um livro só porque foi difícil chegar ao final. Eu quando leio um livro e não gosto, eu digo que não gosto. É o caso de Rayuela do Cortázar. Amo outros livros dele, mas Rayuela não rolou pra mim. Quem sabe uma repeitura num futuro bem distante?
Tô lendo agoraaaaa, tá sendo uma experiência e tanto kkkkkkkk mas e o medo de travar em alguma parte e sentir o ímpeto de abandonar?
@@gabykitsune hahaha Eu abandonei e acabei retomando uns meses depois, mas mesmo assim eu achei um livro ruim. Prefiro Bestiário e outros livros de contos. Mas te desejo boa sorte!! É uma obra importante e inovadora, isso é inegável!
Gostei muito desse vídeo. A primeira vez que li um livro do José Saramago foi o “Ensaio sobre a cegueira”, que eu amei. Depois dessa obra, li outras, que também gostei muito, mas não consegui ler por inteiro “As intermitências da morte”, porque eu achei a história muito chata.
Abandonei vários. Muitos. Realmente tem haver muito com o momento. Memorial do Convento foi um que comprei e guardei durante anos .Quando fui me deu a impressão que teria gostado se não tivesse passado tanto tempo.
Acabei de ler “o filho de mil homens”, e favoritei.
De Valter Hugo Mãe li "As doenças do Brasil " e ameeeei. Que originalidade, quanta delicadeza! Vou procurar os outro que você gostou que devem ser melhores ainda.
De Murakami li "minha querida sputnik" e outro que não me lembro o nome e...larguei. Eu largo mesmo, sem nenhum constrangimento. Beijo! Parabéns pelos vídeos.
O filho de mil homens é muito bom. Ele é o meu favorito do autor. ❤
Antigamente eu também me sentia na obrigação de terminar tudo que eu começava. Livros, filmes, séries...
Mas hoje eu penso como você. A vida é muito curta pra perder tempo com coisas que não nos tocam.
Graça Infinita 💟💟💟💟, é um dos livros mais difíceis e desafiadores que já li, se tornou um experiencia que me agradou bastante, mas concordo e enfatizo que não é uma leitura fluida e vai interessar apenas um determinado tipo de leitor. Seguindo essas estranhezas hoje estou lendo V. de Thomas Pynchon que acompanha a mesma logica dos livro do Wallace.
Abandonei o tempo entre costuras. Chegou num ponto que ele simplesmente parou de me engajar. Cada vez que pegava o livro sentia incômodo e queria logo largar até que larguei. Comecei a ler vidas secas e tudo voltou para os eixos. Gostei tanto que comecei angústia do Graciliano e estou amando.
É horrível quando a gente pega o livro e sente mal estar...
Que maravilhosa!
Eu abandonei um bem adorado também que é o impulso. A narrativa não fazia sentido pra mim, estava maçante e nada se desenrolava e acabei abandonando mesmo querendo saber o final 😂
Que vídeo necessário!
Parabéns Lívia pela coragem.
Abandonei Mar Morto e me senti apunhalando o Jorge Amado.
Mas é isso que vc disse: são fases...
Pretendo retoma-lo.
Graça Infinita é mesmo bastante desafiador, uma hora pretendo voltar a ele, mas para além de não ser uma leitura exatamente fácil, a edição brasileira tem uns problemas de tradução que atrapalham a experiência. Na minha segunda tentativa peguei uma edição portuguesa e a leitura fluiu bem melhor, parei mesmo pq é uma leitura que exige muito tempo. Também acho interessante ler antes outros livros do autor, um que recomendo é o Breves Entrevistas com Homens Hediondos que é bem interessante e me parece uma porta de entrada melhor para conhecer o autor. Um dos contos, A Pessoa Deprimida é perturbador em sua crueza e habilidade em descrever uma pessoa com algum tipo de transtorno psíquico.
Gosto muito de DFW, pretendo ler Graça Infinita.
Não costumo abandonar. O que faço, quando não estou gostando do enredo, é saltar várias partes para chegar ao final mais rapidamente. Fiz isso em vários livros famosos como: O Morro dos Ventos Uivantes, Cem Anos de Solidão, Admirável Mundo Novo e Grande Sertão Veredas. Há determinados livros que me informo bastante antes de adquirir para ter uma ideia se vou ou não gostar. Por exemplo, um dos livros que me chamou a atenção pelo enredo, mas que optei por não adquirir, foi a Noiva de Branco, recém lançado pela Martin Claret. E qual a razão de não ler ele? É porque apesar de ter uma trama bastante intrigante, o seu final é decepcionante.
Abandonei, mas deixei ele aqui para talvez uma segunda chance, Amor nos tempos do cólera. Achei meio chato e não estava conseguindo me importar muito com os personagens. Cheguei na página 85 e nada de me pagar, então segui para outros livros.
Comigo a mesma coisa. Acho que o fato de o autor ter revelado quase todo o final na primeira parte fez eu ficar pensando que o resto da história não importava. Afinal, eu já sabia que os contratempos não seriam resolvidos... abandonei por falta de interesse
Meu problema não é abandonar, é finalizar...estou lendo 4 e não consigo finalizar nenhum 😀
Isso também tá acontecendo comigo. Mas decidi focar no que estava com a leitura mais avançada e finalmente consegui concluir mais um. Agora é focar no outro calhamaço!
Boa noite, antofagenses!!! Não lembro de ter abandonado mais que dois livros e o ato se relaciona à falta de um tempo exclusivo à leitura deles: Dom Quixote, de M. de Cervantes e Viva o povo brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro. É isso.
Como sempre, uma diva da leitura e da exposição.
Abraços
Marcos José de Souza, Fátima, Bahia.
Sei que vai gerar polêmica, mas tentei duas vezes e não consigo ler O morro dos ventos uivantes.
Eu terminei, mas achei bem chato.
Chato pra caramba. Parece que o original tem muito de linguagens regionais ou específicas da Escóssia que se perdem na tradução, mesmo na de Rachel de Queiroz.
Não conheço nenhum desses livros citados. Mas, eu tenho Histórico de abandonar leituras por não "dar conta" dos livros no momento por já estar lendo outros, e querendo, muitas vezes, dar mais atenção a ele. No caso, "A Montanha Mágica" do Thomas Man e "Os demônios" do Dostoiévsk. Mas, ambos serão lidos no futuro. Apesar de selecionar melhor o que vou ler, ainda não cheguei ao ponto de parar por não gostar e deixar para lá. Ainda leio tudo, ainda que não esteja gostando. Pode ser falta de maturidade mesmo...
Eu adoro os teus vídeos, penso exatamente assim, embora eu tenha amado Homens sem Mulheres, do Murakami, e As doenças do Brasil, do Valter Hugo Mãe. Esse último, foi um livro que entendi que eu tinha que entrar na “vibe”, então eu me senti parte da tribo, vivi a história. Creio que se não está interessante, tem que abandonar mesmo.
O abandono da leitura de alguns livros também nos traz uma certa inércia em começar outras! Sinto que isto ocorre geralmente com romances e contos, pois minha leitura está muito direcionada aos ensaios!
Como leitora, nunca gostei de abandonar nenhuma leitura. Mas, os anos de experiência, assim como a Lívia, me fez ver que não adianta insistir quando não dá liga. Abandonei a leitura de Nossa parte de noite da escritora argentina Marina Enriquez, a premissa me pegou, mas quando cheguei na leitura em si, nada me cativava. Então depois de 80 longas páginas, abandonei-o sem culpa.
Lívia, por favor, leia o conto Scheherazade, do livro do Murakami. É incrível.
Lerei!
Felizmente também superei esse drama "não abandone um livro". Agora leio muito mais livros bons e no fim do ano, preciso pensar bastante sobre um livro ruim que li.
Você não merece ghosting, Livia! Tá tudo bem
É complicado pra mim. Muitos livros que eu adorei só ficaram bons lá pela metade. Se eu tivesse largado, não conheceria esses livros. Mas também há aqueles que são puro tempo perdido. Sei lá, é uma loteria.
Eu ainda não consigo abandonar livros. Li "Kafka à beira-mar" do Murakami até o fim sem gostar do livro e sem entender nada também. Fui até o final pensando que uma hora o lucro ia me conquistar, mas não rolou
Adorei esse video....super identificada....mulher q correm com os lobos foi arrastado....
Eu abandonei o conde de monte Cristo. Comecei aos 16 anos. Tentei reler aos 21, depois aos 25 e agora vou tentar dnv aos 27. Obviamente o livro não é ruim, mas pra mim é muito chato. Já caçando carneiros foi minha leitura da década. Completamente apaixonado.
Linguagem poética tem q estar com a cabeça bem sintonizada pra ler. Não desce qlqr hora
O caso do Murakami é interessante. O filme, cujo roteiro é tirado do conto homônimo, pareceu-me muito superior ao texto do autor japonês. Mais profundo, mais instigante, melhor acabado. Lembro que quando saí do cinema, corri comprar o livro. Foi uma decepção sem conta. Um caso raro em que o adaptado sai melhor que o original.
O do filme só tem em inglês, certo?
@@luksdanttas Não, é o primeiro conto traduzido no livro “Homens sem mulheres” da editora Alfaguara. O título permaneceu em inglês (“Drive my car”), mas o texto foi traduzido.
@@pedrobenith e eu louco para ler o conto do filme achando que tinha só ingles. 😂😂😂
Eu ate tenho esse livro, mas ainda nao li.
O Filho de mil homens, de Valter Hugo Mãe, é muito, muito, muito bom! O primeiro conto de Homens sem mulheres, de Huraki Murakami, é de uma delicadeza sem limites! Vou ler outros livros de Valter Hugo Mãe e os demais contos de Homens sem mulheres.
Ah querida Lívia, amei esse vídeo. Ficou super divertido 😄
Fico feliz que tenha feito sentido por aí
Que alívio senti ao saber que não fui só eu quem largou As Doenças do Brasil. Sou louca pelo VHM. Tenho todos os livros dele que pude comprar. Estou lendo pela terceira vez O Filho de Mil Homens.
Me senti uma traidora quando percebi que As Doenças do Brasil não me caíram bem!
Eu penso muito em respeitar o momento pessoal, tive alguns livros que não emplacou na primeira vez e foram fantásticos a segunda vez como Mrs. Dolloway ou as Meninas da Lydia.
Gostei muito de "Breves Entrevistas com Homens Hediondos" de David Foster Wallace e então comprei "Ficando Longe do Fato de já Estar meio que Longe de tudo".Amei os dois e estou louca para ler "Graça Infinita"...e agora Lívia?rsrs, vou ter que ler pra saber.
Oi, Livia, cadê sua NEWSLETTER??
Estou sentindo falta.
Geralmente não abandono o livro com o qual não me identifico de alguma maneira. Mas, salto páginas, capítulos...e vou para o final.
Fiz recentemente com um livro que ganhei: O ANO EM QUE DISSE SIM / SHONDA RHIMES. Gostei do título, mas o livro...nada a ver.
Já doei o livro.😁😁 Tinha o hábito de não passar adiante livros que recebia de presente e não gostava. Desapeguei disso também.📚📔📖
Ela voltou na sexta passada Juliana. Você chegou a receber? :)
Do Ballard, li “High Rise”. Também é uma distopia. Baita livro!
Li quase tudo do Murakami de 2018 pra 2021 e então parei com "Dance, Dance, Dance" sequência de Caçando Carneiros. Fui tomado durante essa época por uma paixão insuperável pelos universos fantásticos, densos e simbólicos que ele criava, então eu conheci 1Q84 e me vi congelado sobre minhas próprias expectativas .
Essa que é uma de suas obras mais aclamadas e a última que me resta não consegue me prender independente de quanto eu tente. E o que mais me sufoca? Esse livro é o início de uma trilogia!
Como eu vou saber se os outros dois não são obras primas?
Te entendo. Comecei a ler 1Q84 e me senti " nossa , que leitura diferente " , não consegui continuar e parei. Só que aquele primeiro capítulo não saiu de mim ! As obras " Sono " e " Homens sem Mulheres " , do mesmo autor , são as minhas preferidas !
Li a trilogia 1Q84 indicada por um amigo. Ainda não entendi por que fascina tanta gente. Gostoso de ler e intrigante até certo ponto, não dá para negar, mas não sai do lugar. É como um prato que promete ser delicioso, bonito e cheira bem, mas que o cozinheiro nunca põe na mesa. Bastava um livro só e já teria dito tudo o que precisava. Talvez tenha sido um marketing muito poderoso ao ponto dos leitores ficarem com vergonha de dizer a verdade.
eu, como roteirista e contador de histórias, vejo como essencial sobreviver a uma leitura que não me agrada para pegar contraexemplos e, dependendo do caso, tentar entender como a história falhou em me tocar e vice versa. Quando não consigo terminar, deixo o livro lá e volto depois de uns tempos para tentar de novo. A Divina Comédia mesmo eu já voltei 3 vezes, 3 vezes não consegui. Mas é isso, não estou pronto pra obra.
Deixei o deserto dos tártaros, não estava gostando da escrita, mas passei um bom tempo sem ler nesse período por não estar conseguindo me concentrar direito mesmo... vou tentar novamente. Também abandonei americanah e hibisco roxo. Americanah eu cheguei a tentar 3x, do início... mas não rolou. Me desfiz desses dois. Outro que eu abandonei já mais de 5x foi lolita, em pontos diferentes da narrativa, mas eu amo a escrita, só que a história que ele conta ali é demais pra mim, por isso o abandono. Kk entre outros, viu? Esses são alguns que me marcaram pois tem alguma fama, renome, etc.
Volta pro deserto dos tártaros!! Juro que vale a pena. Entendo não conseguir se conectar com escrita, mas o final vale todo o esforço!
Todos nós abandonamos um ou outro livro, afinal ler deve ser um prazer!! Eu amo os livros do Valter Hugo Mae , ainda não li esse As doenças do Brasil, mas teve um que eu detestei: O remorso de Waldemar Serapião!! Eu também abandonei Cem Anos de Solidão, acredita? Ah Murakami é o máximo, amo todos!!! Leia Após o anoitecer!! Parabéns pelo video!! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Não gostei de a redoma de vidro, li até o final mas o santo não bateu kkkk... Fazer o que né, talvez daqui uns anos! Ótimo vídeo!
Lívia, é aquela máxima:
Não foi você, livro! O problema sou eu ☺️
Adorei sua delicadeza e respeito ao falar dos seus “rejeitados”. É verdade que a vida é curta pra ler livros que não nos agradam!
Fico feliz que vc tenha gostado do vídeo Marlene...
Lívia, você foi corajosa demais ao assumir que já abandonou leituras. Quem nunca!? Dos que você falou, li alguns, sem problemas Outros nem li, achei chatos também. Pra ser sincera, vou te falar o que gostei: amei O filho de mil homens, de Valter Hugo Mãe.
Que vídeo maravilhoso 😅
O Pintassilgo, li 500 páginas de 800 e tanto, e tirando as primeiras 50 achei insuportável. Tentei me forçar pra ler mas acabei vendo o final do livro num fórum de mães, haha, que resumem os livros e contam os spoilers e etc.
Depois de ler “Sonhos” do Murakami e “Estou pensando em acabar com as coisas” eu jurei nunca mais comprar livros pelo hype e só comprar um livro que eu gostei, depois de lê-lo. Infelizmente eu moro atualmente bem longe de uma biblioteca pública, não aproveitei quando morava perto.
Lívia vc é genial!
me identificando... kkkk eu e Moby Dick / eu e Sidarta
Eu larguei It na metade. Achei que em algum momento fosse me pegar, mas não aconteceu.
Ulisses, do James Joyce....tentei três vezes, em várias fases da minha vida, mas não rolou...da última vez, consegui chegar até a página 110, mas desisti. Não é pra mim.
Quando um livro vem com indicação de algum jornal americano, nem pego!! Já sei que é um dos que vou abandonar...
O jogo da amarelinha. N aguentei.
Quem diria, talvez porque, também, compro muito mais livros que minha capacidade pessoal para ler (isto inclui inclinação etc), possa ter uma lista, bem escandalosa, de livros deixados para trás..., e pensando sobre isso agora, depois desse vídeo, num momento em que estou devorando romances policiais e obras de suspense (além do interesse por true crime que veio no pacote), tudo muito novo para mim, que sempre desprezei tais temas, reconhecer que ao longo da vida abandonei, por exemplo, Boris Pasternak (Jivago) depois do enterro é algo desolador, quase um atestado de fracasso. Bem, é pessoal, é que tenho uma relação visceral com os livros, tipo, sem eles não consigo imaginar onde estaria hoje.
Também ando sem paciência para obras poéticas, experimentais... Aline Bei, por ex, é incensada mas eu não suportei "O peso do pássaro morto".
Não tem problema nenhum.Borges, um dia afirmou que a maioria dos romances que leu, os leu pela metade. E no entanto, Borges, é Borges.
Obrigado pela atenção
Eu não gosto de abandonar. Abandono, mas me sinto péssima e toda vez que olho pro livro eu penso, tenho que ler isso.
Ah... eu fiz pior que você Lívia, deixei de ler autores brasileiros contemporâneos, as Patrícias Melo da vida... (li O Matador e achei fraco pra caramba!), então decidi não arriscar. Sei que é errado, sei, mas fiz. Um dia mudo, quem sabe! Mas nessa Flaubert também foi no pacote ... descobri que não sou boa leitora de literatura francesa... (quanta verborragia, zeus meu!). Mas gostei muito do vídeo, temos que aprender a fazer a crítica sem narcisismo. Valeu, Antofágica!
Oi ! Se vc quer tentar ou talvez fazer as pazes com a literatura francesa, tente Contos e novelas " de Guy de Maupassant. O estilo é limpo,sem floreios, frases enxutas.. meu conto favorito é A Noite ! Até hoje não esqueci um outro conto, A mãe Selvagem...e olha que faz muiiiitos anos..
Abandonei DUNA esses tempos, dá para ver que é um livro intrigante e rico em detalhes, trazendo um longo apêndice com explicações complexas de ecologia, religião e uma lista longa de terminologias desse vasto universo literário. O problema, acho eu, é que ficou cansativo de mais ler o livro depois de um dia de trabalho, seguido de estudo pra concurso, então larguei mão por enquanto.
Abandonei recentemente Trilogia do Adeus de Carrascoza. Me recomendaram, eu comprei e achei a história chata
A Ilha de Aldous Huxley. Não se coaduna com os exemplos que deu, porque terminei-o. Achei aborrecido em várias partes da sua narrativa, embora reconhecendo a qualidade do autor, do qual li outros títulos que gostei bastante.
Relativamente à minha experiência com Murakamy, foi idêntica à sua exatamente com os mesmos títulos, aos quais só acrescento mais um do lado dos que gostei, e muito: Kafka à beira mar.
Muito Obrigado
Não gente ,tem que ter coragem sutiã 56 para falar que não gostou de Murakami e Valter Hugo Mãe ,minha filha nunca largou um livro e está com este problema em As Meninas da Lygia ,como todos aqui em casa ,mas não vai para frente.Muuito legal este vídeo 😃
As Meninas, da Lygia Fagundes Telles, é um livro intrincado por contar com quatro narradores. Eu sou fã da Lygia e esse livro foi o mais complicado dela que eu já li. Contudo, essa leitura foi uma ótima experiência para mim.
Meu santo não bate com Coetzee e Kundera, poemas da Sylvia Plath, romançôes como O arco-íris da gravidade e Vineland do Thomas Pynchon, mas amei V e Contra o dia. Graça Infinita eu li umas 300 páginas, mas detestei por conta das notas de fim de livro e pelos personagens malucos. As benevolentes do Jonathan Littlell eu quase terminei mas lá por volta das páginas 700 abandonei por odiar o protagonista e o rumo da trama. Não conclui A desumanização do VHM também. Pretendo ler os livros que me encafifaram. Um dia, quem sabe. A revolta de Atlas, da Ayn Rand nunca jamais. 😅
Parece eu com as séries, se não me conquistam nos 3 primeiros episódios, concluo que é perda de tempo diante da enormidade de opções existentes. Eu tenho um do Eric Honsbawn que também não terminei "A Era dos Extremos" e aquele do Sidarta sobre os sonhos, "Oráculo da Noite"