Muito interessante e elucidativo! Desde que sou cristão, isso há mais de trinta anos, sempre li em livros e ouvi e pregações, bem como em aulas que o termo agápe, era exclusivo nas Escrituras apenas para Deus. Obrigado pelas informações!
Meu irmão eu venho estudando o grego já algum tempo, primeiro no seminário e agora por conta própria e te encontrei por acaso e estou muito feliz pois a didática e a melhor que eu já vi. Parabéns.
Eu não sei nada de grego, nem estudo teologia, mas sempre ouvi essas galáxias interpretativas, foi muito instrutivo. Mas a maioria como eu não temos acesso e até mesmo entendimento do grego, hebraico etc. Então vídeo como esse instrui muito aqueles que quer aprender um pouco mais.
Também ficava pensando cá com meus portões. Pq Paulo diz que: Demas, "amando" (agapases - agapao) o presente século... as vezes gostamos de nos apegar as falácias mesmos e não ao contexto ou próprio semântica do Grego. Vídeo muito bom, parabéns.
Já li o livro e vi lá esse exemplo. Muito bom ter esse vídeo aqui. Fica mais fácil edificar a igreja com isso do que só falando. Obrigado pelo vídeo, Paulo.
@@won_paulo Em síntese, o campo semântico de um palavra não está adstrito ao significado "dicionarizado". Parabéns!!! Suas aulas manifetam bondade e AMOR DIVINO ESPECIAL por todos nós, seus eleitos. Fiz uso contextual restrito do amor divino. 😀😂😀
Perfeito! Provavelmente a ideia de que agápe significa "amor de Deus" seja algo da filosofia grega que o pessoal confunde misturando na teologia bíblica.
Eu tinha feito um estudo certa vez e percebi que existem passagens como amor as coisas materiais usando esse tipo de amor, o amor de Sansão por Dalila a Septuaginta traduz também.
Shalom Paulo, ótimo vídeo !! Tenho dúvida quanto ao texto de João 21:15: Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, você me ama realmente mais do que estes? " Disse ele: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Disse Jesus: "Cuide dos meus cordeiros". Nesse texto Jesus pergunta: Pedro tu me agapaó mais do que estes? Pedro responde: Senhor, tu sabes que te Phileó Nesse caso, foram usadas palavras diferentes apenas pra não ficar repetitivo o texto? E não que necessariamente Pedro estava dizendo que sentia um amor menor por Cristo?
Tenho uma pergunta... Estou com o Logos Ouro, desejaria saber se os léxicos e dicionário existentes no software já são suficientes para pesquisas e traduções no grego e hebraico, ou precisaria comprar outros!
Naquele diálogo de Jesus (após sua ressurreição) com Pedro, o Senhor pergunta ao discípulo se ele o amava (agápe). Pedro responde usando o termo phileo. Há algum significado para esse uso?
Olá Victor! É uma boa perqunta. Ao meu ver, os termos agapao e phileo são usados de forma intercambiável. São usados duas palavras diferentes por causa do estilo do texto.
@@won_paulo Acredito que os termos não foram colocados sem um propósito, pois o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos simples. Tem coisas ocultas no texto bíblico que o Senhor quer nos ensinar. Entendo, nesse diálogo, que Jesus queria ensinar a Pedro que o seu amor para com o mestre era diferente do amor oferecido por Jesus. Realmente, não amamos a Deus com o mesmo amor que Ele nos ama. Nosso amor é imperfeito, é variável. É a minha forma de ver, pode ser que eu esteja equivocado.
gostei sim, mas tenho uma observação, se me permite: " trindade" >> como pode uma pessoa tão inteligente, conhecedora dos originais citar tal vocabulo em um assunto do Amor do Pai para o Filho explicitamente...; Se vossa tiver um outro video que explique "trindade" à luz dos originais.. aguardo, ó excelentíssimo professor Paulo Won!!
"Tecnicamente errada a pronúncia", será? Em termos. Não esqueça, irmão Paulo, que a palavra grega foi transliterada para o latim. Ao ocorrer o processo, deu-se o fenômeno hiperbibasmo: agápē, para ágape, além do que reduziu-se a vogal de longa para breve. E, assim, chegou-nos, do latim, para o português: "ágape". Entretanto, lê-se, no grego koiné: agápē, a depender da pronúncia adotada.
Olá Francisco. Seu ponto é interessante. Não sabia que a sístole poderia ocorrer nesse caso. Esse fenômeno envolvendo o agápe está documentado em alguma fonte bibliográfica? Obrigado pelo comentário!
Irmão Paulo, eu não compulsei uma obra específica. São tantas as leituras e estudos feitos, ao longo do tempo, no campo da lingüística, da literatura, da filologia, da filosofia, das letras clássicas, que muitos saberes estão-me apreendidos e introjectados em minha mente que já não correlaciono, muitas vezes, a lembrança à fonte escrita. Surgem os debates, comentários, determinados assuntos, que, de pronto, fluem-me naturalmente as idéias, pensamentos e paradigmas de conhecimentos correlatos, e, assim, uma opinião sobre. Mas, de qualquer modo, lembro-me da fonte acerca da questão posta. Não escrita, mas verbal. De certa feita, na sala de aula, meu professor de Grego (Ático e Koiné), Hebraico e Latim, Dr. Waldir Carvalho Luz, que fora aluno de Bruce Metzger, lá em Princeton University, onde doutorou-se, sobre o qual, o holandês, Dr. Francisco Leonardo Schalkwijk no prefácio da primeira edição de sua "Pequena Gramática do Grego Neotestamentário", referiu-se como o "...grande A.T. Robertson brasileiro", por conhecelê-lo pessoalmente e sua obra "Manual de Língua Grega" (3 vol.) - para mim, a melhor gramática grega em língua portuguesa, escrita por um autor pátrio - e, também, seu incomparável "Novo Testamento Interlinear", e sua tradução própria (diretamente do latim) das "Institutas de João Calvino" - nas quais, percebe-se, nestas duas traduções, preza pelo sentido e significado primeiro dos vocábulos em seu contexto sócio-histórico-cultural, sem olvidar de pontuar a recorrência e evolução semântica na diacronia da língua - foi quem respondeu a um colega a indagação feita especificamente sobre a "pronúncia correta" da palavra: se "agápē" ou "ágape". Tecnicamente, é claro, a resposta consumiu todo o tempo da aula, naquele dia, mais profunda, ampla e complexa do que o modo simplificado por mim delineado. Entretanto, resposta honesta, sincera, comprometida com o método cientifico, por inerente ao seu caráter, como por muitos era conhecido (porque já falecera). Citou muitas referências, infelizmente, para nós, à época (1993), de dificílimo acesso, porque todas em alemão e inglês, além de minhas deficiências próprias em tais idiomas. Para mim, ficou como algo de fé: "Ele disse, ele leu, ele estudou", eu, pobre aprendiz, sem acesso às fontes, bebi de forma indireta, e cri na mensagem recebida, dada as credenciais e reputação (dentro e fora da Igreja, porque também fora, durante muitos anos professor no IEL da Unicamp) que me as comunicou. A seu modo simples e humilde de ser, sem se dar à visibilidade midiática, foi um dos grandes filólogos do tempo recente, além do ambiente universitário, principalmente no contexto da Igreja, onde serviu, com esmero e denodo, até o fim de seus dias, deixando importante contribuição, a exemplo das obras citadas e outras.
Também acredito no teu potencial. Não me transpareces ainda suficientemente maduro para "questões de alta indagação", mas és ousado e corajoso ao vires ao ambiente virtual e público expor e arrozoar sobre temas linguísticos tão complexos e importantes. Estou convicto que tu alçará vôo cada vez mais altos e vigorosos, e a amplitude do firmamento cada vez mais tornar-se-á, para ti, diminuta. Porque a tua base é firme, é Rocha, tuas metas abrem-se-te como possibilidades mais que possíveis. "Há muito que ler, há muito que aprender", disse-me, um dia, um mestre. Tu és um jovem promissor. Siga sempre em frente, nunca esmoreça, firme em teus propósitos. Os frutos virão como consequência natural. Aprofunda-te cada vez mais nos estudos linguísticos e filólogicos. Na linguística, domina a sincronia e a diacronia. Um dia, conduzido pela Professora Zélia Cardoso e Bruno Basseto (USP), fiz uma viagem fantástica, observando minúncias da transposição da literatura grega à romana. Como os romanos, apreenderam e adaptaram, a seu modo, formas e conteúdos, os autores gregos, constituindo uma literatura propriamente romana, não mera cópia. E, para isso, além da sincronia e diacronia, tivemos que fazer um grande esforço para observar e conhecer processos de como vários vocábulos gregos se perpassaram ao latim e, do latim, ao português; razão porque, em nosso idioma, as muitas palavras de origem grega - do Grego, pelo Latim, recebidas. Ao grego, já demonstras aderência profunda. Empenha-te, também, se já não és mestre, em conhecer e dominar o latim. Carecemos, hoje, de novas mentes brilhantes, nestes campos do saber (sei que tudo isso, se alinha a muita abnegação, esforço e disciplina, e gera muito cansaço, mas, grande prazer e, paradoxalmente, solidão). Reconheço teu talento, teu conhecimento, tua habilidade e preparo para a obra que estás a realizar por este canal de comunicação Estou te seguindo, e aprendendo com você. Parabéns pela a iniciativa! Sucesso, sempre!
Francisco, obrigado pelas observações e suas palavras de incentivo! Claro, estamos aqui para aprender também! E nisso, nossos comentaristas nesse espaço, como você, são muito importantes. Grande abraço!
É bom crescer no conhecimento e se livrar das falácias
Parabéns Pr : você não deu uma explicação, você deu uma aula de linguística, para quem prestou atenção foi um aulão de Semântica.
Muito interessante e elucidativo! Desde que sou cristão, isso há mais de trinta anos, sempre li em livros e ouvi e pregações, bem como em aulas que o termo agápe, era exclusivo nas Escrituras apenas para Deus. Obrigado pelas informações!
🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏 aprendendo conheci vc recentimente e estou aprendendo ❤
Gostei de mais! Importante de mais!! Obrigado! JESUS o ABENÇOE....
Glória a Deus irmão,aprendi muito com esta aula;que o senhor te use abundantemente em sua caminhada. Shalom Adonai.
Amém!
Meu irmão eu venho estudando o grego já algum tempo, primeiro no seminário e agora por conta própria e te encontrei por acaso e estou muito feliz pois a didática e a melhor que eu já vi. Parabéns.
Obirgado Louro! Seja bem-vindo ao canal!
Eu também conheci vc de repente e estou acompanhando VC e estou gostando muito suas aulas, essa é a vantagem de estudar constantemente,
Eu não sei nada de grego, nem estudo teologia, mas sempre ouvi essas galáxias interpretativas, foi muito instrutivo. Mas a maioria como eu não temos acesso e até mesmo entendimento do grego, hebraico etc. Então vídeo como esse instrui muito aqueles que quer aprender um pouco mais.
:)
Amém.Excelente estudo! As falácias de interpretação precisam ser desmascaradas!!
Obrigado
Maravilha do céu
Amei o vídeo muito claro e objetivo😍😍.
Também ficava pensando cá com meus portões. Pq Paulo diz que: Demas, "amando" (agapases - agapao) o presente século... as vezes gostamos de nos apegar as falácias mesmos e não ao contexto ou próprio semântica do Grego. Vídeo muito bom, parabéns.
Valeu!
Já li o livro e vi lá esse exemplo.
Muito bom ter esse vídeo aqui. Fica mais fácil edificar a igreja com isso do que só falando.
Obrigado pelo vídeo, Paulo.
Valeu!
NOTA MIL, IRMÃO PAULO!!! DEUS ABENÇOE VOCÊ E A SUA FAMÍLIA MAIS E MAIS EM NOME DE JESUS.
Obrigado!
Caro Paulo, poderia fazer um vídeo deste sobre João 21 diálogo de Jesus e Pedro.
Deus lhe abençoe!
Bora!
Em Jo 21 existe uma variação de agape e fileo no dialogo de Jesus com Pedro.
Parabéns meu irmão. Excelente excelente exposição!
Que massa. Parabéns!!!
Obrigado!
Muito bom.
Amigo parabéns
Valeu!
mais um excelente material, Won! Vou compartilhar na aula de hermenêutica.
Ok Fabio! Obrigado
@@won_paulo Em síntese, o campo semântico de um palavra não está adstrito ao significado "dicionarizado". Parabéns!!! Suas aulas manifetam bondade e AMOR DIVINO ESPECIAL por todos nós, seus eleitos. Fiz uso contextual restrito do amor divino. 😀😂😀
אהבה
Muito bom!!!!
Ganhou mais um insvrito.
Deus te abençoe!!!
Obrigado e seja bem-vindo!
Perfeito! Provavelmente a ideia de que agápe significa "amor de Deus" seja algo da filosofia grega que o pessoal confunde misturando na teologia bíblica.
Valeu
Excelente, meu irmão! Up!
Show!
Ótima exposição. Parabéns, Paulo!
Obrigado!
GOSTEI! SHOW DE BOLA.
Eu tinha feito um estudo certa vez e percebi que existem passagens como amor as coisas materiais usando esse tipo de amor, o amor de Sansão por Dalila a Septuaginta traduz também.
Shalom Paulo, ótimo vídeo !!
Tenho dúvida quanto ao texto de João 21:15:
Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, você me ama realmente mais do que estes? " Disse ele: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Disse Jesus: "Cuide dos meus cordeiros".
Nesse texto Jesus pergunta: Pedro tu me agapaó mais do que estes?
Pedro responde: Senhor, tu sabes que te Phileó
Nesse caso, foram usadas palavras diferentes apenas pra não ficar repetitivo o texto? E não que necessariamente Pedro estava dizendo que sentia um amor menor por Cristo?
@Didaskalia | Bíblia e Teologia com Paulo Won
Αγάπη
ἀγάπη. :)
✝️ = ❤️
Tenho uma pergunta... Estou com o Logos Ouro, desejaria saber se os léxicos e dicionário existentes no software já são suficientes para pesquisas e traduções no grego e hebraico, ou precisaria comprar outros!
Olá. Só pelo software, sem o conhecimento da língua original, é muito difícil traduzir.
Graça e paz, além do curso básico e médio de grego e hebraico , qual curso você tem disponível
Olá. Acesse www.exegesebiblica.com . Lá temos vários cursos à disposição.
Quero me aprofundar no grego
Acesse o link dos módulos do curso GREGO DO NOVO TESTAMENTO:
🔘 Módulo 1: bit.ly/gregodont1
🔘 Módulo 1: bit.ly/gregodont2
Naquele diálogo de Jesus (após sua ressurreição) com Pedro, o Senhor pergunta ao discípulo se ele o amava (agápe). Pedro responde usando o termo phileo. Há algum significado para esse uso?
Olá Victor! É uma boa perqunta. Ao meu ver, os termos agapao e phileo são usados de forma intercambiável. São usados duas palavras diferentes por causa do estilo do texto.
@@won_paulo Acredito que os termos não foram colocados sem um propósito, pois o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos simples. Tem coisas ocultas no texto bíblico que o Senhor quer nos ensinar. Entendo, nesse diálogo, que Jesus queria ensinar a Pedro que o seu amor para com o mestre era diferente do amor oferecido por Jesus. Realmente, não amamos a Deus com o mesmo amor que Ele nos ama. Nosso amor é imperfeito, é variável. É a minha forma de ver, pode ser que eu esteja equivocado.
@@univitor Não se esqueça que a beleza estilística do texto também é fruto da inspiração das Escrituras.
Como faço para fazer o curso de grego contigo?
Olá! Acesse www.gregohellenike.com
gostei sim, mas tenho uma observação, se me permite: " trindade" >> como pode uma pessoa tão inteligente, conhecedora dos originais citar tal vocabulo em um assunto do Amor do Pai para o Filho explicitamente...; Se vossa tiver um outro video que explique "trindade" à luz dos originais.. aguardo, ó excelentíssimo professor Paulo Won!!
Faltou João 3:16
Caro Edson... já tá na lista! em breve!! :) abraço!
Em joao a traduçao correta é. ....ele amou o mundo DESTA MANEIRA....
"Tecnicamente errada a pronúncia", será? Em termos.
Não esqueça, irmão Paulo, que a palavra grega foi transliterada para o latim. Ao ocorrer o processo, deu-se o fenômeno hiperbibasmo: agápē, para ágape, além do que reduziu-se a vogal de longa para breve. E, assim, chegou-nos, do latim, para o português: "ágape". Entretanto, lê-se, no grego koiné: agápē, a depender da pronúncia adotada.
Olá Francisco. Seu ponto é interessante. Não sabia que a sístole poderia ocorrer nesse caso. Esse fenômeno envolvendo o agápe está documentado em alguma fonte bibliográfica? Obrigado pelo comentário!
Irmão Paulo, eu não compulsei uma obra específica. São tantas as leituras e estudos feitos, ao longo do tempo, no campo da lingüística, da literatura, da filologia, da filosofia, das letras clássicas, que muitos saberes estão-me apreendidos e introjectados em minha mente que já não correlaciono, muitas vezes, a lembrança à fonte escrita. Surgem os debates, comentários, determinados assuntos, que, de pronto, fluem-me naturalmente as idéias, pensamentos e paradigmas de conhecimentos correlatos, e, assim, uma opinião sobre.
Mas, de qualquer modo, lembro-me da fonte acerca da questão posta. Não escrita, mas verbal. De certa feita, na sala de aula, meu professor de Grego (Ático e Koiné), Hebraico e Latim, Dr. Waldir Carvalho Luz, que fora aluno de Bruce Metzger, lá em Princeton University, onde doutorou-se, sobre o qual, o holandês, Dr. Francisco Leonardo Schalkwijk no prefácio da primeira edição de sua "Pequena Gramática do Grego Neotestamentário", referiu-se como o "...grande A.T. Robertson brasileiro", por conhecelê-lo pessoalmente e sua obra "Manual de Língua Grega" (3 vol.) - para mim, a melhor gramática grega em língua portuguesa, escrita por um autor pátrio - e, também, seu incomparável "Novo Testamento Interlinear", e sua tradução própria (diretamente do latim) das "Institutas de João Calvino" - nas quais, percebe-se, nestas duas traduções, preza pelo sentido e significado primeiro dos vocábulos em seu contexto sócio-histórico-cultural, sem olvidar de pontuar a recorrência e evolução semântica na diacronia da língua - foi quem respondeu a um colega a indagação feita especificamente sobre a "pronúncia correta" da palavra: se "agápē" ou "ágape".
Tecnicamente, é claro, a resposta consumiu todo o tempo da aula, naquele dia, mais profunda, ampla e complexa do que o modo simplificado por mim delineado.
Entretanto, resposta honesta, sincera, comprometida com o método cientifico, por inerente ao seu caráter, como por muitos era conhecido (porque já falecera). Citou muitas referências, infelizmente, para nós, à época (1993), de dificílimo acesso, porque todas em alemão e inglês, além de minhas deficiências próprias em tais idiomas.
Para mim, ficou como algo de fé: "Ele disse, ele leu, ele estudou", eu, pobre aprendiz, sem acesso às fontes, bebi de forma indireta, e cri na mensagem recebida, dada as credenciais e reputação (dentro e fora da Igreja, porque também fora, durante muitos anos professor no IEL da Unicamp) que me as comunicou.
A seu modo simples e humilde de ser, sem se dar à visibilidade midiática, foi um dos grandes filólogos do tempo recente, além do ambiente universitário, principalmente no contexto da Igreja, onde serviu, com esmero e denodo, até o fim de seus dias, deixando importante contribuição, a exemplo das obras citadas e outras.
Também acredito no teu potencial. Não me transpareces ainda suficientemente maduro para "questões de alta indagação", mas és ousado e corajoso ao vires ao ambiente virtual e público expor e arrozoar sobre temas linguísticos tão complexos e importantes.
Estou convicto que tu alçará vôo cada vez mais altos e vigorosos, e a amplitude do firmamento cada vez mais tornar-se-á, para ti, diminuta.
Porque a tua base é firme, é Rocha, tuas metas abrem-se-te como possibilidades mais que possíveis.
"Há muito que ler, há muito que aprender", disse-me, um dia, um mestre.
Tu és um jovem promissor.
Siga sempre em frente, nunca esmoreça, firme em teus propósitos.
Os frutos virão como consequência natural.
Aprofunda-te cada vez mais nos estudos linguísticos e filólogicos.
Na linguística, domina a sincronia e a diacronia.
Um dia, conduzido pela Professora Zélia Cardoso e Bruno Basseto (USP), fiz uma viagem fantástica, observando minúncias da transposição da literatura grega à romana. Como os romanos, apreenderam e adaptaram, a seu modo, formas e conteúdos, os autores gregos, constituindo uma literatura propriamente romana, não mera cópia. E, para isso, além da sincronia e diacronia, tivemos que fazer um grande esforço para observar e conhecer processos de como vários vocábulos gregos se perpassaram ao latim e, do latim, ao português; razão porque, em nosso idioma, as muitas palavras de origem grega - do Grego, pelo Latim, recebidas.
Ao grego, já demonstras aderência profunda. Empenha-te, também, se já não és mestre, em conhecer e dominar o latim.
Carecemos, hoje, de novas mentes brilhantes, nestes campos do saber (sei que tudo isso, se alinha a muita abnegação, esforço e disciplina, e gera muito cansaço, mas, grande prazer e, paradoxalmente, solidão).
Reconheço teu talento, teu conhecimento, tua habilidade e preparo para a obra que estás a realizar por este canal de comunicação
Estou te seguindo, e aprendendo com você.
Parabéns pela a iniciativa!
Sucesso, sempre!
Francisco, obrigado pelas observações e suas palavras de incentivo! Claro, estamos aqui para aprender também! E nisso, nossos comentaristas nesse espaço, como você, são muito importantes. Grande abraço!