Interessante conteúdo. Eu gostaria de ressaltar que aqui no Paraná, ao lançar mão da específicação técnica 21/17 para concreto asfáltico, a mesma especifica que a amostra deve ser retirada imediatamente após a passagem da vibroacabadora, e não antes, eu imagino que seja porque ainda há um processo de homogenização da massa no caracol da vibroacabadora, sendo assim, esta será a "consistência" da massa realmente aplicada em pista. Outro ponto a ser acrescentado é a quantidade de amostra, a DNER PRO 13/94 específica uma área e peso mínimo a ser extraído em função do diâmetro máximo do agregado do projeto da mistura, justificável para se ter um resultado representativo, tendo em vista que o CP devido ao tamanho e ao corte poderá não representar de maneira fidedigna o campo, até mesmo porque é do processo de extração do ligante, que posteriormente se verifica a granulometria aplicada na pista, que também é objeto de verificação por parte da fiscalização. Por último, cabe ressaltar o cuidado com o uso do rotarex, pois ele poderá expelir também finos, que ao final da leitura de teor de ligante, acarretará no acréscimo deste valor, pois no cálculo se fará a leitura dos finos como ligante, e consequentemente, a granulometria também incorrerá em erros. A experiência de fiscalização que tenho me leva a crer que será sempre mais seguro o uso do ensaio pelo método do Soxhlet. Em campo o rotarex é o mais indicado, mas desde que tome os devidos cuidados.
Boa tarde Jonas. Obrigado pelas observações. Sempre precisas. Com certeza é retirada imediatamente após a passagem da vibroacabadora. Falei rápido e nem me atentei nesse detalhe importante. Vou fazer uma observação em texto. Não cheguei a falar da quantidade de amostra que deve ser retirada de acordo com a DNER PRO 13/94 e dos outros ensaios como por exemplo o de granulometria. Entretanto, a 053/94 determina em torno de 1.000 g de material para o ensaio do Rotarex e no exemplo que mostrei estava com 740,98 (talvez um pouco abaixo). Com certeza as suas observações referentes ao rotarex são válidas em que o ensaio de extração por refluxo é mais confiável. Isso até seria um comentário em outro vídeo.
Sim. Mas depende da faixa de qual material pode ser faixa B ou faixa C, no caso do vídeo acredito que o teor era de faixa C
Interessante conteúdo. Eu gostaria de ressaltar que aqui no Paraná, ao lançar mão da específicação técnica 21/17 para concreto asfáltico, a mesma especifica que a amostra deve ser retirada imediatamente após a passagem da vibroacabadora, e não antes, eu imagino que seja porque ainda há um processo de homogenização da massa no caracol da vibroacabadora, sendo assim, esta será a "consistência" da massa realmente aplicada em pista. Outro ponto a ser acrescentado é a quantidade de amostra, a DNER PRO 13/94 específica uma área e peso mínimo a ser extraído em função do diâmetro máximo do agregado do projeto da mistura, justificável para se ter um resultado representativo, tendo em vista que o CP devido ao tamanho e ao corte poderá não representar de maneira fidedigna o campo, até mesmo porque é do processo de extração do ligante, que posteriormente se verifica a granulometria aplicada na pista, que também é objeto de verificação por parte da fiscalização.
Por último, cabe ressaltar o cuidado com o uso do rotarex, pois ele poderá expelir também finos, que ao final da leitura de teor de ligante, acarretará no acréscimo deste valor, pois no cálculo se fará a leitura dos finos como ligante, e consequentemente, a granulometria também incorrerá em erros. A experiência de fiscalização que tenho me leva a crer que será sempre mais seguro o uso do ensaio pelo método do Soxhlet. Em campo o rotarex é o mais indicado, mas desde que tome os devidos cuidados.
Boa tarde Jonas. Obrigado pelas observações. Sempre precisas. Com certeza é retirada imediatamente após a passagem da vibroacabadora. Falei rápido e nem me atentei nesse detalhe importante. Vou fazer uma observação em texto. Não cheguei a falar da quantidade de amostra que deve ser retirada de acordo com a DNER PRO 13/94 e dos outros ensaios como por exemplo o de granulometria. Entretanto, a 053/94 determina em torno de 1.000 g de material para o ensaio do Rotarex e no exemplo que mostrei estava com 740,98 (talvez um pouco abaixo). Com certeza as suas observações referentes ao rotarex são válidas em que o ensaio de extração por refluxo é mais confiável. Isso até seria um comentário em outro vídeo.
Muito interessante
boa aula
Obrigado Leandro