Durante os meus anos da faculdade eu sabia que precisava de ajuda e infelizmente não pude contar com os meus pais e só depois de estar a trabalhar é que consegui procurar ajuda por mim própria. Fico muito feliz que projetos destes estejam cada mais a existir para que se consiga chegar a todos aqueles que precisam de ajuda
E muito bom haver pessoas que tomam iniciativas e criam estes projetos, como esta professora criou. A depressão vai ser sempre um tabu para muitos e muitos mais não compreendem o sofrimento que a depressão faz a um ser humano. Parabéns aos dois pelo programa, muito bom 👍
Mais uma excelente conversa! Esta professora devia dar formação a professores universitários 😊. O mundo mudou, os jovens estão em constante stress, com as exigências e expectativas que a sociedade impõe e os professores universitários continuam, a maior parte, no século passado 😢! Obrigada
Em relação, à pressão para terminar o curso dentro do tempo, eu compreendo que não é fácil. Mas, na verdade, eu sinto que o grande problema dos mais jovens é que, tal como a convidada disse, são demasiado protegidos durante toda a infância. Como ela disse, os miúdos não brincam, como brincavam, porque a família está sempre com medo que eles se aleijem. E desta forma, o choque de, na universidade, terem de ser mais autónomos é brutal. Eu lembro-me de entrar na universidade e, uma das coisas que eu mais gostei foi o facto dos professores me tratarem como adulta. Não sabiam o meu nome e não queriam que os meus pais fossem lá tratar de nada. Eu é que passei a ser responsável por mim própria. Hoje em dia, há pais e mães a irem às universidades para resolver problemas dos filhos. Isto não os prepara para a vida adulta. Os jovens estão com muita dificuldade em lidar com a vida adulta. Porque não se conseguem tornar autónomos. Precisam sempre de uma pessoa, que faça de pai ou de mãe para sempre. Lidar com a pressão faz parte de ser adulto. Não devemos ser expostos a uma pressão excessiva, mas a vida exige que saibamos lidar com problemas e dificuldades diariamente. Acho que esta super protecção inicial, vai complicando, cada vez mais, a vida dos jovens.
Partilhei este episódio com o meu filho, psicólogo de formação base mas com múltiplos interesses, por que na verdade entendo que a professora Lídia é o protótipo do futuro do ensino superior. Já existem projetos pioneiros no nosso país dos velhos costumes e tão difícil de se alinhar com a mudança e visão de médio/longo prazo, mas com população estudantil ao nível do ensino básico, com integração de métodos de ensino nórdicos e não só. É difícil e doloroso Ser diferente mas deixo a minha gratidão para com a professora Lídia e para com todos os que ousam expor a sua vulnerabilidade. Em bom rigor há sempre mais o que nos une do que o que nos separa. E para o Raminhos, que sigo o seu caminho na sombra confortável de espetadora, os meus Parabéns pela coragem, autenticidade, humor... pela pessoa que É. Abraço
Hoje em dia, as pessoas, e os jovens em particular, vivem em dois mundos ao mesmo tempo: no digital e no presencial. Gerir a nossa existência num único mundo já era difícil. Gerir a nossa existência em dois mundos, que também se interligam, entre si, ainda se torna mais complicado. Os pais dos jovens já começam também a pisar os dois mundos, mas não ao mesmo nível dos seus filhos. Por isso, neste momento, as gerações têm muita dificuldade em compreender-se e em comunicar entre si. Os pais mais atentos e preocupados olham para os filhos, vêem a sua angústia, e não sabem o que fazer. Alguns recorrem aos psicólogos e psiquiatras para pedir ajuda. E ainda bem que o fazem. As razões destes problemas talvez só se venham a compreender daqui a alguns anos. Porque nós estamos a viver uma revolução tecnológica e cultural. No meio de uma revolução não é possível chegar a grandes conclusões, porque tudo ainda está a acontecer. E as gerações que assistem, e participam na mudança, sofrem sempre com ela, mesmo que, mais tarde, ela possa trazer alguns benefícios para o futuro. Estamos a caminhar às cegas neste momento. Todos tentamos dar o nosso melhor, mas ainda não sabemos, exactamente, para onde estamos a caminhar.
Durante os meus anos da faculdade eu sabia que precisava de ajuda e infelizmente não pude contar com os meus pais e só depois de estar a trabalhar é que consegui procurar ajuda por mim própria. Fico muito feliz que projetos destes estejam cada mais a existir para que se consiga chegar a todos aqueles que precisam de ajuda
Que interessante projeto, que mulher, que profissional. Obrigada a ambos por enriqueceram a sociedade e valores
E muito bom haver pessoas que tomam iniciativas e criam estes projetos, como esta professora criou. A depressão vai ser sempre um tabu para muitos e muitos mais não compreendem o sofrimento que a depressão faz a um ser humano. Parabéns aos dois pelo programa, muito bom 👍
Mais uma excelente conversa! Esta professora devia dar formação a professores universitários 😊. O mundo mudou, os jovens estão em constante stress, com as exigências e expectativas que a sociedade impõe e os professores universitários continuam, a maior parte, no século passado 😢! Obrigada
Muitos parabéns, excelente episódio, e parabéns à Lídia pela sua iniciativa 👏👏
Em relação, à pressão para terminar o curso dentro do tempo, eu compreendo que não é fácil. Mas, na verdade, eu sinto que o grande problema dos mais jovens é que, tal como a convidada disse, são demasiado protegidos durante toda a infância. Como ela disse, os miúdos não brincam, como brincavam, porque a família está sempre com medo que eles se aleijem. E desta forma, o choque de, na universidade, terem de ser mais autónomos é brutal. Eu lembro-me de entrar na universidade e, uma das coisas que eu mais gostei foi o facto dos professores me tratarem como adulta. Não sabiam o meu nome e não queriam que os meus pais fossem lá tratar de nada. Eu é que passei a ser responsável por mim própria. Hoje em dia, há pais e mães a irem às universidades para resolver problemas dos filhos. Isto não os prepara para a vida adulta. Os jovens estão com muita dificuldade em lidar com a vida adulta. Porque não se conseguem tornar autónomos. Precisam sempre de uma pessoa, que faça de pai ou de mãe para sempre. Lidar com a pressão faz parte de ser adulto. Não devemos ser expostos a uma pressão excessiva, mas a vida exige que saibamos lidar com problemas e dificuldades diariamente. Acho que esta super protecção inicial, vai complicando, cada vez mais, a vida dos jovens.
Que professora e ser humano incrível! Excelente episódio.
Partilhei este episódio com o meu filho, psicólogo de formação base mas com múltiplos interesses, por que na verdade entendo que a professora Lídia é o protótipo do futuro do ensino superior. Já existem projetos pioneiros no nosso país dos velhos costumes e tão difícil de se alinhar com a mudança e visão de médio/longo prazo, mas com população estudantil ao nível do ensino básico, com integração de métodos de ensino nórdicos e não só. É difícil e doloroso Ser diferente mas deixo a minha gratidão para com a professora Lídia e para com todos os que ousam expor a sua vulnerabilidade. Em bom rigor há sempre mais o que nos une do que o que nos separa. E para o Raminhos, que sigo o seu caminho na sombra confortável de espetadora, os meus Parabéns pela coragem, autenticidade, humor... pela pessoa que É. Abraço
Obrigado Raminhos!!! Só falta mesmo conversares com o Prof José Pacheco e Prof Maria Dulce Gonçalves!!!!
Grande conversa mais uma vez Raminhos. Grande convidada. Muito bom. Boas festas Raminhos e Lídia e para restante família. Um abraço.
Hoje em dia, as pessoas, e os jovens em particular, vivem em dois mundos ao mesmo tempo: no digital e no presencial. Gerir a nossa existência num único mundo já era difícil. Gerir a nossa existência em dois mundos, que também se interligam, entre si, ainda se torna mais complicado. Os pais dos jovens já começam também a pisar os dois mundos, mas não ao mesmo nível dos seus filhos. Por isso, neste momento, as gerações têm muita dificuldade em compreender-se e em comunicar entre si. Os pais mais atentos e preocupados olham para os filhos, vêem a sua angústia, e não sabem o que fazer. Alguns recorrem aos psicólogos e psiquiatras para pedir ajuda. E ainda bem que o fazem. As razões destes problemas talvez só se venham a compreender daqui a alguns anos. Porque nós estamos a viver uma revolução tecnológica e cultural. No meio de uma revolução não é possível chegar a grandes conclusões, porque tudo ainda está a acontecer. E as gerações que assistem, e participam na mudança, sofrem sempre com ela, mesmo que, mais tarde, ela possa trazer alguns benefícios para o futuro. Estamos a caminhar às cegas neste momento. Todos tentamos dar o nosso melhor, mas ainda não sabemos, exactamente, para onde estamos a caminhar.
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