Necropolítica: o desarme do pensamento crítico
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- Опубликовано: 18 окт 2024
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Jones, a maior contribuição desse vídeo não foi a crítica ao livro e a proposta teórico-conceitual, mas uma aula de como ler uma obra de forma crítica, questionadora e materialista 👏🏼👏🏼👏🏼
Porra esse vídeo tá impecável!! Lembro quando a minha mãe, professora de Letras, ganhou esse livro num amigo X e logo tratou de lê-lo. Na mesma noite em que terminou, reclamou da falta de objetividade e concretude no argumento do autor, e destacou que os sujeitos são todos indefinidos e os argumentos um poço de cansaço e reformulação anímica de conceitos liberais. Ela viu o seu vídeo e amou!! Comentando por ela, forte abraço!!
manda um abraço para tua mãe
vc é hip?
Eu quero um debate entre o Jones Maoel e Silvio Almeida. Quem quer também da up
Up
up
up
Up
Up
Quando até a Globo está usando determinado conceito, é sinal para esquerda abrir o olho.
antigamente a CIA pagava para esses autores antimarxistas terem visibilidade. Agora ela já é tanta que eles nem precisam mais ajudar
Não é bem assim. Há anos o, hoje sabido, imbecil do William Waack entrevistava, babando, Eric Hobsbawm a propósito do ERA DOS EXTREMOS. Pelo seu raciocínio, tenho de reputar como imprestáveis as análises do historiador marxista?
@@eleandromadureira5264 "Historiador marxista" > análises imprestáveis 🤔🙃
"O problema do conceito de necropolítica é que ele é um desarme do pensamento crítico. A gente deixa de chamar as coisas pelo nome: 'estado burguês', 'processo de dominação política' e ao invés de captar os novos determinantes que se apresentam na conjuntura frente a esse fenômeno, a gente joga um termo geral e genérico sem fundamentação teórica, sem fundamentação histórica, sem fundamentação filosófica e que não implica nenhum comprometimento e uma saída crítica e radical de superação do sistema, nem muito menos em determinar os culpados por essa 'necropolítica' porque o Achille Mbembe consegue o fenômeno de dizer que a Palestina é o maior símbolo de colonialismo na era contemporânea e não citar o nome de israel, ele consegue o fenômeno de falar da guerra contemporânea e não falar o nome dos Estados Unidos, consegue o fenômeno de falar de política da morte sem falar quem mata, quem morre e porque matam e porque se morre. É uma crítica tranquilizadora. É uma crítica em que os que matam podem dormir tranquilos e os que morrem vão continuar no silêncio do seu luto porque é uma crítica que não vai ao X da questão, não vai à raiz do problema e se não vai à raiz do problema, como diria Marx, não é uma crítica radical, e se não é radical, a quem ela serve?"
- Jones Manoel
Obrigado por reproduzir em texto. Já facilita a divulgação!
@@SamuelBraunPL Tmj, camarada.
Racismo contra branco no RUclips
@@henrique71355 ???????????????
Cada maluco que aparece
Se eu fosse hétero, eu diria: "Que vídeo top.". Mas, como fui abençoado, digo: "Arrasou!".
Dito isso, obrigado por mostrar o porquê do meu desconforto quando li esse livro. Estou aliviado.
seria bom um debate entre você e o Silvio Almeida sobre o conceito de necropolítica.
Cauê safado não colocou o meme do John Travolta
Fiquei na esperança também 🤣🤣🤣🤣
Professor, essa aula foi absolutamente incrível na desconstrução desse conceito despolitizante!!! Meus parabéns por esse trabalho fenomenal que você vem fazendo. Espero que todo estudante de humanas do país assista a esse belíssimo vídeo e faça uma boa reflexão sobre! Abração e parabéns meus uma vez!!!
boa sorte com o fandom
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
O Hobsbawm faz uma observação interessante no Era dos Extremos: a pós modernidade foi um projeto teórico e estético que saltou do campo das artes para o das ciências humanas e virou uma febre. Como resultado, temos essas "teorias" que mais parecem má poesia, pois se preocupam apenas com efeitos poéticos de linguagem, não com rigor analítico. É uma tristeza que as pessoas na academia passem a seguir essas modas de devires, rizomas, bio e necropoder de forma tão acrítica.
Ah, e quando li o ensaio, achei hilária a crítica estapafúrdia a Marx. É aquele procedimento bem comum de falar mal de Marx, sem embasamento nenhum, para virar vedete liberal e dar palestras pelo mundo.
É exatamente o que fez o Silvio Almeida.
Caralho, descascou o livro, mano. Se é louco. Se eu escrevesse um livro jamais iria querer que o Jones lesse este livro. Kkkkk
já eu, ficaria feliz se ele lesse
Antes de publicar envie pro Jones revisar
@@ester186 exatamente!
ah mas aí é só vc saber ligar lé com cré, coisa que o autor desse livro não faz em nenhum momento
@@felipedw verdade! Ele se contradiz o tempo inteiro no livro. Faltou filosofia ao autor, geralmente filósofos ou pessoas que dominam a filosofia tendem a fundamentar de maneira bem satisfatória os conceitos aos quais se propõem a apresentar.
É tipo um livro de auto ajuda: só fala o que a pessoa quer ouvir sem dizer o porque dela estar nessa situação pavorosa... e ainda defende a causa geradora dessa situação toda.
Falou tudo ... no desespero caímos nessa narrativa
Vou somar na sugestão de um debate seu com Sílvio Almeida.
Pensei a mesma coisa!
SA passou um pano pra esse autor africano.
Será uma perda de tempo porque conheço pessoalmente Silvio e, como sempre, advogados são advogados. Ele nem sempre foi esta "voz ativa" antirracismo...
Fala camarada, como sempre vc brilhou 😊
Por uma nova edição de Os condenados da Terra. Editoras universitárias! Expressão Popular! Boitempo!!!
A editora Ubu comprou os direitos autorais de Fanon e parece que vão republicar o "Condenados da Terra".
@@phuphugad esta é uma notícia excelente.
@@phuphugad enquanto esperamos por novas edições da obra do Franz Fanon, acabou de sair o livro "Obra completa" de Eleanor Marx pela Aetia Editorial.
@@lucianocostarocha7061 eu nem sabia que ela tinha livros
"necroneoliberalismo como se existisse um neoliberalismo da vida"
👏🏽👏🏽👏🏽
Muito pertinente toda a sua crítica! Muito obrigada, Jones!
claro, o colonizador não sabia que o escravizado era humano, uhum, tá sertu
Fingia não saber. O cristianismo é a maior fábrica de hipócritas da história.
Cê sabe que na minha graduação em História a ideia era um pouco essa? Não por inocência dos europeus, mas porque era a firma que se fazia naquele contexto
@@indaramayer1202 E tem gente que jura que os cristãos continuavam não sabendo, mesmo depois de séculos de miscigenação entre brancos e negras...
O Jones explica de uma forma didática e ao mesmo tempo profunda. Poderia passar horas ouvindo ele sem cansar.
Precisa pedir desculpas pelo tamanho não, posta mais que tá pouco
concordo, achei pequeno
É aquele lance que concordo com o Jones, se o discurso é assimilado pelos monopólios de mídia, significa que não representa perigo à dominação burguesa, é um discurso liberal.
Começou a feder nesse momento
@@CanalPanendithas já nasceu podre, apenas se tornou notório ou moda.
Assim como assimilaram e esvaziaram o termo "racismo estrutural "
@@ester186 é, alguns conceitos são natimortos, sem utilidade para interpretar fenômenos da realidade, como necropolítica e outros são cooptados e liberalizados ou vulgarizados pelos teóricos e divulgadores da ideologia dominante.
Exatamente.
Jones, vc traz muitas reflexões e pensamentos importantes que vêm me ajudando há tempos a pensar o Marxismo e o Brasil. Fico pensando como poderia ser interessante uma conversa entre vc e o Safatle que é outro pensador brasileiro q acho muito bom. Teve um video há 2 meses q vcs tavam juntos e q no final trataram sobre a questão militar, fiquei curioso para pensar o desenvolvimento dessa conversa, por exemplo. De todo modo fica aí o parabéns e o agradecimento pelo trabalho!
Porra! Queria ver o Jones descascando o SAPIENS e o HOMO DEUS, do Yuval Harari, assim, desse jeitinho. hehehe
O livro Capitaloceno, do Ricardo Iglesias-Rios, tem um capítulo inteiro dedicado a isso.
@@rodrigodias3000 Massa, obrigado pela dica, vou atrás desse livro... Valeu.
@@Heinrich50051 Por nada!
@@rodrigodias3000 não acho pra comprar, sabe onde conseguir?
@@jeanegeo Tente na universidade onde ele trabalha, no departamento dele (agora não sei te dizer qual é, se não achar me pergunta de novo que procuro aqui).
Excelente e super necessário. Adoro esses seus vídeos esmiuçando esses textos da moda liberal. Parabéns!
Jones eu não te conhecia, estou buscando material sobre esse assunto e inclusive consegui esse livro, e te agradeço imensamente pelos esclarecimentos, você é um cara extremamente inteligente, meus parabéns pelo conteúdo.
Passando só pra dizer que, cujo Jones disse, hoje em dia ninguém mais fala em necropolitica.
Vídeo muito bom, me fez desistir de comprar esse livro!! Hauahau Mas o mais importante é outra constatação: o quão desarmados estamos frente as alguns modismos da filosofia política contemporânea... Por isso parei, momentaneamente, de ler obras mais recentes para me dedicar aos clássicos (já q, como membro da classe trabalhadora, não disponho de tanto tempo) e assim ficar em condições criar uma maior autonomia crítica. Parabéns pelo trabalho!! 👏👏
Cara, eu sou engenheiro e tenho muita dificuldade de entender algumas coisas que você fala, porque certos assuntos estão muito fora da minha área de especialidade. Eu compreendo que há momentos quando é impossível simplificar ou reduzir o pensamento sem usar certos termos e definições presentes nos estudos das ciências sociais. Continuo acompanhando o conteúdo porque aprendo muito aqui.
Um vídeo pra pôr a turma de frente pro telão, apagar a luz e apertar o play. Obrigado, Jones. Foi direto, didático e relevante.
O corpo não é submisso as leis deterministas e necessárias da natureza; foi por meio do trabalho, portanto por meio do corpo, que o homem transformou a natureza passando a habitar o seu próprio mundo, superando, assim, o estado da pura facticidade.
O corpo pode ser ocasião de liberdade, mas foi imposto aos indivíduos escravizados e a classe trabalhadora assalariada, um trabalho que não dar qualquer possibilidade de transcendência, ou seja, de sair da situação dada.
Fomos nós que criamos a necessidade para explicar teses deterministas, jamais para explicar a natureza, pois na natureza tudo é espontâneo.
Não somos somente seres naturais: Somos também seres culturais.
As falas na conclusão do vídeo foram fantásticas.
Uma pedrada, Camarada!
Parabéns pelo trabalho.
Excelente a reflexão camarada Jones. Essa "crítica tranquilizadora", que muita gente abraça, é por conta desse conforto de caminhar sem citar a dominação burguesa-liberal-capitalista,como apontando na reflexão, e diagnosticado muito bem como: "desarme do pensamento crítico"-radical, ou seja: crítica na raiz do problema, que é o capitalismo e seus tentáculos. Tmj irmão!🔥🔥🔥
"Os que morrem viram esqueletos." É a finalização para o que dizes dele não embasar quem mata e qm morre. É um tanto faz. Um sobreviva. Um vc que lute... Ideologia do abismo. Eu agradeço o tamanho do seu vídeo. A qualidade e cuidado de apresentação de materiais. Obg por nos dividir isso. Me sinto completamente ignorante, mas percebo que faz parte desse "sobreviver", pois ao estar em contato com a realidade, me sinto sufocada. O pânico, a fobia, os gatilhos... É difícil começar a ter consiencia crítica e embasada e perceber a realidade ao redor. Perceber que para estar dentro da ciência ou qualquer lugar tem que se parecer ao que está posto. As pessoas c quem a gente dialoga, vive... Os empregos e ideologias que precisamos descer goela abaixo. As instituições que precisamos, e não estão lá. A família, as relações... A sensação é a de sempre: não estou aguentando mais. Aqueles que não radicais, estão adestrados ao narcisismo e sua normalização de abusos e traumas. Não existem vítimas. Na desumanização máxima, sobram apenas os esqueletos.
Oi Jones, a primeira vez que vi o termo necropolitica foi no livro Governar os mortos, e fez sentido pra mim na obra. Tenho o livrinho do Mbembe mas ainda não li. Após o vídeo vou lê-lo com uma visão mais crítica. Obrigada!
Caramba, que vídeo incrível. Escancara não só o que está por trás desse conceito de necropolítica, mas de vários outros que ficam na moda justamente por não ter qualquer radicalidade. Por serem vazios de qualquer sentido explicativo. Por nao apontarem para os problemas verdadeiros, para que nunca se pense nas soluções. Perfeito, Jones!
Jones, agora vc foi no ponto 👏👏👏. Eu achava este termo necropolitica muito vago mesmo.
Não peça desculpas pelo tamanho do vídeo! Veria o dobro do tempo. Vídeos com conteúdo tão relevante e esclarecedor são necessários.
Excelente, muito obrigada!
jones vc bem que poderia fazer um curso sobre como escrever argumentos, pois vc tem uma facilidade que eu confesso que eu acho invejável. Inteligente pra caralho, mas sei que é varios anos de estudos, mas adoraria ter vc como professor.
O livro, pela sua análise, aparenta ser meus trabalhos da universidade, aqueles feitos de última hora no dia da entrega. Ainda não conhecia sobre, mas já vi vários amigos usando o conceito. Obrigado pelo vídeo, Jones. Abraços!!!
Eu mesmo nunca li o livro, mas pelo que eu tinha pesquisado sobre o conceito e a forma como vem sendo utilizado por algumas pessoas já tinha visto equívocos rolando. Depois deste vídeo peguei até preguiça do termo. Parabéns, muito bom.
Excelente análise, esclarecedor. Quando vejo a mídia corporativista se apropriar de algumas falas já fico com o pé atrás.
Dia 28 manifestação em todo Brasil. #dia28vaisergigante
Que manifestação é essa?
@@koba8627 começaram a se mexer agora pelo tt. Para termos auxílio emergencial, vacina e Lockdown de forma seria. Pra tirar esse presidente.
#grevegeral e/ou #povonarua
@@UrbanInChains tem os horários e as localizações, camarada?
@@joao-cs1xi pelo que vi começa às 10. Em SP no MASP. Qual o seu estado?
Uma ótima e muito precisa análise , desvendando as contradições e fragilidades de um autor que, não só desconhece/ignora a teoria do imperialismo, como abandona toda a contribuição teórica dos ideólogos das lutas anticolonialistas na África, como Amílcar Cabral, Samora Machel , Kwame Nkhruma, Julius Neyrere, Thomas Sankara, só para citar alguns. Parabéns Jones Manoel.
Nossa pensei que ngm ia ter coragem para criticar esse livro...obgd Jones🙌✨
Comentando pra engajar o algoritmo
Tá explicado pq esse ensaio faz tanto sucesso naquela professora de África anticomunista
Quem?
Gaitei com "megaviolência". Mais um excelente vídeo do camarada!
QUE VÍDEO pqp Jones, tu é foda na análise crítica. Demorei a ver esse vídeo porque tinha que me preparar, não esperava menos que isso. Quando li esse texto fiquei extremamente confusa e pensei que era minha incapacidade de compreensão, mas constato que é incoerência do autor nessa obra. Um prof me chamou pra publicar texto no blog sobre estava insegura, vou atrás das indicações pra provocar essa crítica, não vai ser surpresa se receber pedradas, não? Conhece bem a academia... vamos ver se isso vai dar certo, quando estiver publicado te mando, se não for incômodo! Obrigada pela aula
Esse vídeo foi um dos maiores desarmes críticos que já vi. Isso explica as razões pelas quais há 3 anos li esse livro e o terminei sem entender exatamente o porquê o conceito era relevante e nem o que trazia de novidade, mas àquela época acreditei que seria por falta de leitura minha, mas hoje confirmo que não kk.
As definições de "destruir" um argumento foram atualizadas! Que conteúdo f0d4!
Parabéns, Jones, estava animado para o vídeo e toda a minha expectativa valeu a pena! Um dos melhores vídeos do canal, sem dúvida nenhuma
Que vídeo fodaaaaa! SÉRIO! Devia virar uma série, dissecando livros e conceitos que se popularizam como críticos, mas são vazios e, no limite, liberais...
mas ai haja polêmica pra Jones dar conta né kkkk
Isso: TUDO vira jargão e clichê, mas qdo questionamos, não sabem definir, conceituar ou analisar. Para nós é muito desagradável porque as pessoas apegam-se a blá blá blá, levam para Academia e Universidades e passam a julgar humanos à base do que NÃO CONHECEM!! Parabéns, irmão: PROSSIGA INCOMODANDO!!
Eu adoro os vídeos maiores! Excelente trabalho 😄✊.
Pelo amor de deus, faz mais vídeos de 40 minutos.
EU PRECISO
Finalmente, apoiando o canal! Pra cima deles Jones
Um dos melhores vídeos do canal! Parabéns!! Sou a a favor de mais videos desmascarando esses autores da moda!!!
eu amo esse cara. goddamn!
Incrível o vídeo, querido. A crítica foi cirúrgica.
Muito obrigado pelo material de bastante qualidade!!!
Jones deu um show de atuação falando da Megaviolência KKKKKKK
Os exemplos do Jones são ótimos. Pessoa mais didática não há.
Muito bom, Jones! Tava na hora de alguém trazer esse contraponto para uma discussão mais pop. fora da academia.
Eu gostei do vídeo longo. É longo com um propósito e o cumpre. Obrigado, Jones 💚
Excelente vídeo. É como já comentaram aqui: no momento q a Globo começa a usar o termo, eu que não tenho tanta bagagem intelectual para identificar exatamente o que havia de errado, só sabia, pela experiência da vida, q TINHA q ter algo MUITO errado no rolê. Obrigada mais uma vez pelo seu trabalho, e como várias pessoas estão sugerindo seria bacana um papo seu com o Silvio Almeida.❤️😘
Meu deus, Jones! Que análise massa curti. Vou ler mais sobre 🙂
Essa das "frases sem sujeito" é uma grande sacada.
nossa, só essa introdução de sobre o que é o vídeo tá perfeita!! já dei o like!
O melhor dessa crítica, não é só a treta mas o aspecto construtivo da crítica.
Show de bola como sempre!
Boa, camarada! Desconstruindo mistificações sempre!
engajamento engajamento engajamento
adorei a pronúncia do jones de "michel foucault"
🤣Toda vez entendo Michelle 🤣
Concordo com o conteúdo da sua crítica do início ao fim, mas a forma com a qual você a embalou é problemática, pois, pelo material que você mesmo citou no vídeo, não se trata de um ensaio eclético que justapõe tradições e concepções distintas, padecendo de várias incoerências e pedaços de texto que não se associam. Vejamos:
1) O nazismo pode muito bem ser a expressão máxima da violência organizada e da bárbarie e estar diretamente associada à tradição colonial. Não há incompatibilidade aqui, apenas a "teoria do boomerang" foucaltiana em ação;
2) Pro Mbembe, a Revolução francesa é o momento no qual o POLÍTICO conforma-se na convergência entre RAZÃO e TERROR. A consequência direta disso é que, pro camaronês, o terror colonial é irracional, desorganizado, pautado numa dominação crua e direta e, portanto, apolítico. De novo, não há incoerência aqui;
3) A correlação feita pelo autor no ensaio entre necropolítica e marxismo é a seguinte: O comunismo, enquanto proposta de emancipação humana dos marxistas e que está fundamentado na abolição da forma mercadoria (que ele confunde com trocas mercantis, enfim), precisa do uso de uma violência organizada (porque se baseia na "imposição de decretos administrativos", portanto Razão, Estado) e redentora (a expurgar o véu que encobre o "real", libertando a humanidade de seu próprio cativeiro). Basicamente, ele afirma que o comunismo é uma outra forma de ser da necropolítica, não sendo uma alternativa viável pros nossos tempos;
4) O argumento que sustenta a noção de "Guerra contemporânea" está justamente nos seus exemplos: tanto Estado Islâmico quanto Al Qaeda se enquadram no tipo dos "grupos armados que agem por trás da máscara do Estado" e estes, de acordo com o pensador africano, contrapõem-se aos "grupos armados sem Estado", isto é, que atuam a proveito de seus próprios interesses (milícia). A desconexão aqui não é textual, mas com a própria realidade de fundo mesmo, por captar apenas a aparência do fenômeno;
5) A perspectiva dos "corpos sem vida serem repetida e rapidamente convertidos em esqueletos" nos massacres é simbólica: O corpo, enquanto conjunto de marcas biológicas (pele, cabelo, olho cicatrizes, etc) que caracterizam um ser específico, condigno, por isso mesmo, de consideração e luto, é reduzido à condição máxima de decomposição em que todos não se diferenciam senão pela quantidade de cálcio nos ossos, passíveis de serem manipulados aqui e acolá como uma pedra numa paisagem. Quando os massacres passam a ser banalizados, essa perspectiva passa a ser pressuposto da ação, uma espécie de "a priori" que caracteriza justamente a necropolítica.
Enfim, camarada! Existe uma linha subtextual que alinha todos esses elementos aparentemente díspares, um "fio da meada" que torna o ensaio uma bricolagem de influências variadas.
O que Mbembe faz, nesse ensaio, é popularizar falsificações históricas e deve ser tratado assim, não como "incoerência narrariva".
Abçs!
Poxa, Jones, vc se desculpou pelo vídeo ser muito grande. Eu queria que vc tivesse falado ainda mais!
Li o texto Necropolítica publicado na revista do ppgav/eba/ufrj | n. 32 | dezembro 2016, do Mbembe. Acredito que deve ser um resumo do livro, pq tem apenas 30 páginas, mas os trechos q vc leu estavam lá iguaizinhos.
Durante minha leitura do Necropolítica, deu-me muito desconforto por conta das frases de efeito sem explicação; o amontoado de crítica sobre Marx que não é de Marx e a citação de outros autores tudo misturado num liquidificador.
O texto foi passado para uma cadeira da faculdade.
Enfim, coloquei em grupo de whatsapp perguntando se alguém já tinha lido Mbembe pra tentar esclarecer a cabeça...
Aí fui procurar na internet algo e aí achei o teu vídeo.
Mas é isso, obrigado, camarada! Teu trabalho é muito muito muito importante!
Excelente. Ansioso pra quando saírem os textos que extrapolam a publicação deste livro pra análise mais completa do autor. Parabéns pelo rigor de contextualização do vídeo no início.
O Manifesto Comunista é um texto panfletário e simplório, caso não seja analisado em sua relação com pensamento de Marx e o contexto histórico. Mesmo publicado em separado, é simplório ignorar que "Necropolítica" integra uma obra e uma discussão mais ampla! Suas incoerências devem dialogar com as contradições do pensamento de Mbembe e não apenas com o escopo estreito do livrinho.
Nossa Jones, .acabou com ele... Fosse eu abandona a vida de escritor, rsrs. Mas, ao mesmo tempo, isso é essencial para o crescimento do debate e a desestruturação desses pseudos filósofos.
"Cauê, hoje o mundo está mais violento. Precisamos criar o conceito da megaviolência!"
HAHAHA
Comentando aqui pq tô revendo o vídeo. tá irretocável. Uma aula para além do conteúdo crítico em si, mas tbm de como ler criticamente. Obrigada, Jones.
Jones! Eu pensei em comprar o livrinho e adotar o conceito de necropolítica para fundamentar a apropriação da morte, como objeto de gestão, pelo poder político. E daí falar sobre capitalismo, imperialismo, genocídio, racismo, guerras, agrotóxico, patriarcado, exploração, militarização, desigualdades, neoliberalismo, etc, como sintomas dessa "necrogovernabilidade". Mas só o seu argumento de que ele não cita os EUA me convence de que é melhor não. kkkkkk Obrigada pela sua reflexão e leitura crítica compartilhada!
O TOPO É MEU (aqueles comentário de orkut)
vídeo longo amoooooo
Estou assistindo a uma grande aula. Grata
Eu ainda não li a obra do Mbembe, mas estou convencido que você refutou com êxito a tese Necropolítica.
Parabéns camarada!
Camarada Jones obrigado por você fazer esse trabalho, excelente análise!
vou dar 5 estrelas, dps que assistir dou mais rs
Gaaato, você por aqui?? kkkkkkkkkkkk
Vish, Jones, publica logo esse texto! Queria ler e citar suas reflexões absolutamente pertinentes sobre a questão e o autor!!
Realmente é Muito difícil ter clareza e ânimo num momento com tanta informação e ânimos à flor da pele. Raiva, medo, luto, insegurança, dúvida, cansaço. Todos certos, todos errados. Tudo a contento. Qualquer conclusão sobre qualquer coisa tem uma grande chance de ser equivocada tamanho volume de informação a que estamos submetidos. Respira. Não é fácil viver assim.
Então se vc se sente realmente esgotado no dia de hoje, é compreensível. Nenhuma outra nação no mundo está vivendo os nossos dias, estranho seria se sentir normal
Vivemos uma situação única.
Pra não me perder prefiro renovar meu compromisso com uma ideia de Brasil. Aquele Brasil que era bonito e aconchego, que a gente sonhava em alavancar infelizmente é como se tivesse ocorrido um acidente com aquela pintura do Brasil, e o quadro agora torto e retorcido, desfigurado, aguarda uma providência e uma jornada de trabalho pra consertar.
Não tem mais como voltar ao que era antes, acho que isso seja ponto pacífico pra muita gente. Não dá pra ignorar o que vivemos nesse período de conflito político, assistindo tantas máscaras caindo, de pessoas, de coisas, de instituições, um Brasil sendo triturado não é um quadro bonito. Nossa geração não vai esquecer nenhum desses dias e infelizmente vamos amargar muitas dessas memórias de dor por toda vida. Quem sobreviveu. Desde a doença à nossa incapacidade de entendimento. Do como somos egoístas...
O compromisso é o de relembrar qual a chance pro Brasil. Traduzo esse sentimento numa palavra que tomo por central do vocabulário Progressista Cirista: soberania.
Soberania é uma palavra que sempre me faz respirar melhor. Aquela que enche os pulmões e traz leveza. País soberano... faz erguer a cabeça, elevar o moral, inspira esperança; essa é minha ideia fixa quando olho o esforço do Ciro pra abrir os olhos e os ouvidos do povo.
Um Brasil soberano só se faz passando compromissos à limpo e ratificando metas. Qual é a meta do projeto nacional? Reestabelecer a máquina produtiva, empoderar o trabalhador, organizar poderes, mas principalmente mudar a direção, o norte, a condução econômica do Brasil
Mudar o fator prioridade. Estabelecer no Brasil que o Brasil é a prioridade.
"O Brasil é um país sangrado", repete o Ciro e essa frase me impacta. Me impacta porque me faz ver o tempo indo embora más que há muita vida, energia, muita capacidade, riqueza, sendo desperdiçados a troco de interesses medíocres. Essa é a principal diferença entre quem entendeu que Ciro não é Luís, e quem não. E que o primeiro sempre se manteve na posição da coerência. Do real compromisso com o futuro do país. Insistentemente lutou por um povo soberano.
Quem tem compromisso com a soberania nacional? E quem se dispõe a governar um país de joelhos ou assim o coloca?
Tá aí a minha resposta.
Estou com Ciro. Estou com o PND. Estou com o Brasil
🌹#Ciro2022 Presidente Brasil pra Frente! 🍀💝🇧🇷
Voa, algoritmo, voa!
Sem palavras... Perfeito!
NOSSA SENHORA QUE VÍDEO FODA!
QUE VÍDEO FODA!
SÓ ISSO QUE FODA!
O CONCEITO DA CRÍTICA TRANQUILIZADORA É SIMPLESMENTE PERFEITO
Eu tive de ler esse livro para um trabalho da faculdade e muitas das inquietações que eu tinha - e que eu não sabia exprimir corretamente, finalmente foram entendidas por esse vídeo. Jones foi simplesmente cirúrgico.
Eu gosto mais dos vídeos maiores mesmo. Quanto mais conteúdo melhor. Inclusive tô na expectativa de voltarem as lives de economia. (Ps: Cauê é o editor que não acata pedidos e não colocou o John Travolta kkkkk)
Comentário pra aumentar engajamento
faltou alguém pra chegar e dizer pro colonizador: "olha, não pode escravizar o coleguinha, é feio, não podxi" não tinha como ele ter consciência sozinho, né?
Simm e tem que ser com paciência viu, pq eles aprenderam a ser assim e tem que entender que a desconstrução é um processo lento. E tipo assim, todo mundo é ser humano, é sobre isso🌈 e tá tudo bem😍
(contém ironia kkkkkk)
@@sophiacaetano6679 me casa, camarada
Esse final ficou incrível, Jonão!
Essa noção de "crítica tranquilizadora" me lembrou do conceito da gloriosa Angelica Lovatto, de "transgressão resignada", sobre a noção de identidade (identitarismo) das chamadas teorias pós-modernas...
Jones como você chama a escolha de quem deve viver e quem deve morrer?
véi, sinceramente, sem zoação, tô em dúvida se ele leu Marx ou Buda KKKKKKKKK inclusive tem um termo (no budismo) exatamente pra o que ele tá dizendo: "talidade", ver as coisas "tais com ela são" (thatness em ingrês)
Li Necropolítica há um mês...e depois dessas considerações do Jones vou lê-lo novamente, agora com outros olhos.
O Jones criticando as frases sem sentido no livro é igual minha orientadora comentando no que escrevo “vários autores...” e ela “vários autores quem?” Kkk
Excelente vídeo, nem notei o tempo até que tinha acabado!
Estamos aí acompanhando e compartilhando o trabalho dos camaradas e incentivando a organização popular!