Antes da Coroa, existia o Cocar!

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  • Опубликовано: 11 сен 2024
  • Antes da Coroa, existia o Cocar!
    Dia 19 de abril é um marco de ressignificação para o Boi Caprichoso. Enquanto alguns insistem em termos como “índio”, “tribo”, em hipersexualizar mulheres, o Caprichoso, vanguardista por excelência, entendeu que a arte é um instrumento poderoso de educação e que só se faz cultura popular com compromisso social quando assumimos lugares de escuta perante os povos originários. As culturas indígenas triunfam aqui não somente no mês de abril, mas o ano inteiro, no pioneirismo azul e branco que nos fez aliados dos povos originários, colocando estes povos em vários momentos do espetáculo, o que se torna motivo de orgulho para nós. Com Marciele Albuquerque Munduruku, saímos da representação e adentramos a representatividade, com @gilvanaborari no Conselho de Arte, entendemos a potência intelectual das mulheres indígenas, com nossas tuxauas sendo interpretadas por mulheres originárias, corroboramos que não há espaço que não possa ser ocupado por elas. Davi Kopenawa, Dário Kopenawa, @alessandra_korap, @iramaragua, @surarasdotapajos: são muitos e muitas a transmutarem o bumbódromo em território indígena contra a violência colonial. O Caprichoso se posiciona como escoadouro dos anseios dos “antigos donos das penas” e transforma a arena em local onde a arte azul e branca traz o bater sincopado dos pés em voos de liberdade. Sempre mais altos. Sempre mais belos. Sempre mais esvoaçantes. Aqui o Abril Indígena não é romantizado: “é luta, é brado, cultura a triunfar”!
    Produção e edição: @efraimgraca
    / boicaprichoso
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