De Nova Lisboa a Lobito no CFB, 1964

No dia 29 de setembro de 1964, eu e a minha família "os Maurice" deixamos Angola, após uma estadia de quase seis anos em Nova Lisboa. Viajamos para Lobito no comboio dos Caminhos de Ferro de Benguela (CFB) e de lá, fomos de avião para Luanda no dia 1º de outubro. A viagem de Luanda nos levou a Leopoldville, Paris, Lisboa, Nova York e Toronto. Os primeiros dois minutos e 48 segundos deste filme de seis minutos é sobre a primeira etapa desta viagem, entre Nova Lisboa e Lobito. Começa com nosso embarque no trem em Nova Lisboa no final da tarde no dia 29 de setembro, seguido por algumas vistas sobre a paisagem entre as cidades costeiras de Benguela e Lobito filmado na manhã seguinte. A pequena cidade de Catumbela, que está situada a meio caminho entre Benguela e Lobito é destacada como meu pai filmou o sinal da cidade durante uma paragem programada. Ao longo do caminho, vão ver campos de cana, bem como lagoas de evaporação da água do mar (para fazer sal). Vão ver meus pais e meus irmãos e irmã (na praia de Lobito). Viajamos com uma senhora chamada Helena Salvação Barreto e um dos filhos, Nuno. Eles aparecem em algumas cenas junto com um dos colegas de trabalho do meu pai, Sr. Caracol.
Cerca de metade do filme -- a segunda metade -- foi filmado no dia 17 de março de 1960. Neste segmento vão ver os meus pais no Lobito, mas sem os filhos (porque nós não estávamos lá). Vão ver também algumas cenas de rua e alguns edifícios, incluindo o Hotel Terminus (onde se encontrava uma excelente sala de jantar), a Igreja -- Nossa Senhora da Arrábida -- e a "casa verde", onde passamos férias de Natal em 1960 e 1961. A dama com cachorrinho é Barbara Ferguson, cujo marido foi um colega do meu pai na Companhia Mineira do Lobito. O nome do cachorro era Muffin.
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On the 29th of September 1964, my family and I "the Maurice's" left Angola after spending almost six years in Nova Lisboa. We traveled to Lobito by train and from there we flew to Luanda on October 1st. The journey from Luanda took us to Leopoldville, Paris, Lisbon, New York and Toronto. The first two minutes and 48 seconds of this six-minute film is about the first leg of this trip, between Nova Lisboa and Lobito. It begins with our boarding the train in Nova Lisboa in late afternoon on September 29th, followed by some views of the countryside between the coastal cities of Benguela and Lobito filmed the following morning. The little town of Catumbela, which lies about halfway between Benguela and Lobito is highlighted as my father filmed the town sign during a scheduled stop. Along the way, you will see sugar cane fields as well as salt evaporation ponds. You will also see my parents and my brothers and sister (on the beach in Lobito). We traveled with a lady by the name of Helena Salvação Barreto and one of her children, Nuno. They appear in a few scenes along with one of my father's work colleagues, Mr. Caracol.
About half of the movie -- the second half -- was filmed on March 17, 1960. In this segment you will see my parents in Lobito, but no children (because we were not there). You will see some street scenes and a few landmarks of Lobito, including the Terminus Hotel (they had an excellent dining room), the church -- Nossa Senhora da Arrábida -- and the "green house" where we spent our Christmas holidays in 1960 and 1961. The lady with the dog is Barbara Ferguson, whose husband was a colleague of my father at Companhia Mineira do Lobito. The dog's name was Muffin.

[@brunomacedo7791]

Império Português: excelente, magnífico e maravilhoso.

[@PaulaSilva-yc3ie]

Eu vivi o Lobito mas nasci no Lobango lobito e lindo lindo como o Sol

[@magnokassanji3299]

Muito lindo

[@silvateixeira8426]

Que saudades da minha terra-Lobito

[@tchippat7634]

De facto uma boa imagem da restinga Lobito onde passei a maior parte da minha vida!!!

[@YvonMaurice]

Obrigado Thomás!

[@FaFa-lh3ur]

😢

[@ВладимирЮрьевич-ъ9е]

Дома, дороги, автомобили, всё говорит о высоком уровне развития. В России сейчас так не живут. Жаль, не сохранили всё это

[@McPruden]

Granda país. Podia ser um dos melhores do mundo. Vieram os comunas e meteram tudo no saco.

[@PapitchuloConquistador1488]

Comunistas africanos, e um dos motivos que quiseram os portugueses foram de africa era RACIAL, coisa que cornoservadores tem medo de admitir este facto.