Críticas a Kant: o Idealismo Alemão e o problema das coisas-em-si

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  • Опубликовано: 19 окт 2024
  • Neste vídeo, eu abordo algumas das críticas mais imediatas e relevantes à filosofia kantiana e seu dualismo entre fenômeno e coisa-em-si. Entre elas, o paradoxo apresentado por Friedrich Heinrich Jacobi dentro do próprio sistema kantiano e a visão dos idealistas alemães, Fichte e Hegel, que acreditavam, contra Kant, na possibilidade de um sistema que abarcasse o saber absoluto.
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Комментарии • 12

  • @duqueadriano0081
    @duqueadriano0081 2 года назад +7

    Canais de filosofia rasos são um vírus, infelizmente. Mas esse canal é uma exceção, muito bem explicado

  • @juliagoulart8473
    @juliagoulart8473 2 года назад +5

    Achei interessante o fato de você ter buscado a teoria do Fichte

  • @Jos3ph01
    @Jos3ph01 2 года назад +4

    Eu nao vejo o youtube eu vejo a minha percepcao sintetica analitica a priori do youtube.

  • @LuisGamer11
    @LuisGamer11 2 года назад

    Muito didático! Parabéns pelo trabalho!

  • @henriquespindola5281
    @henriquespindola5281 2 года назад

    Excelente! Obrigado Matheus.

  • @dinoristock838
    @dinoristock838 2 месяца назад

    Kant não percebeu que os limites da razão fazem parte da própria estrutura intrínseca (consiencia é co-atualidade intelectiva da própria intelecção) dos fenômenos atualizados em sua realidade.
    Vejamos o seguinte;
    Pode pensar-se que o estar presente do inteligido na intelecção é um "estar posto" (Kant), ou ser término intencional da consciência (Husserl), ou ainda ser desvelação (Heidegger). Mas em todas estas formas, o inteligido "está SEMPRE presente" na intelecção.
    Ainda que estivesse por posição, por intenção ou por desvelação, o "estar presente" do "posto", do "intencionado" e do "desvelado" não é formalmente idêntico à sua posição, à sua intenção e à sua desvelação.
    O posto "está" posto, o intencionado está" intencionado e o desvelado está" desvelado.
    Trata-se de investigar a índole desde "estar".
    O que está presente na intelecção senciente é a realidade dada pelos próprios fenômenos.
    A este "estar presente da realidade denomina "atualidade", que não é o caráter de "ato" de algo, no sentido aristotélico, mas o caráter de "atual", que alude a uma espécie de presença "fisica" do real.
    E o estar presente de algo "desde si mesmo" em algo.
    O essencial não é a "presentidade", mas o "estar". Intelecção é atualidade, é "estar presente" na intelecção. O real, ao estar inteligido, está em atualidade permanente diante dos fenômenos.
    O primeiro momento é o de abertura em contato direto com fenômeno.
    A formalidade de realidade é, enquanto de realidade, algo aberto, ao menos ao conteúdo. Por ser aberta a formalidade, é que a coisa real é mais que seu conteúdo atual. Realidade não é o caráter do conteúdo já concluso, mas formalidade aberta.
    Quando dizemos "realidade", deixamos em suspenso a frase, que deve ser completada por de algo". Por ser aberta, a formalidade de realidade pode ser a mesma em distintas coisas reais:
    estas estão inscritas na mesmidade numérica da formalidade de realidade, sendo assim, "realidades outras" e não "outras realidades".
    Como a realidade é formalidade aberta, só é realidade respectivamente àquilo a que está aberto: não há separação alguma entre o fenômeno percebido na realidade e a sua intelecção.
    O fenômeno percebido é o segundo momento da transcendentalidade. Ao ser assim respectivamente aberta a realidade faz "seu" o conteúdo:
    No momento da transcendentalidade, o momento da "suidade". Finalmente, a abertura não é respectiva só ao conteúdo; o conteúdo real não é só realidade sua, mas é pura e simplesmente real "na" realidade.
    A realidade está aberta a um ser, um momento do mundo. A transcendentalidade é a "mundanidade".
    Recapitulando: a formalidade do fenômeno é própria realidade. (atualizada)
    Abertura respectiva suificante e mundificante.
    A formalidade de realidade envolve transcendentalmente seu conteúdo, que já não é mais mero conteúdo, senão "tal" realidade do fenômeno real.
    Por outro lado, o próprio conteúdo é aquilo que permite à formalidade de realidade ser "realidade" em toda sua concreção. O real não é apenas "tal" realidade, mas "realidade" tal.
    É a função "transcendental" que envolve o conteúdo fazendo o fenômeno uma forma e o modo de sua própria realidade.

  • @heberpelagio7161
    @heberpelagio7161 7 месяцев назад

    Observação: a coisa-em-si-mesma é intangível para o conhecimento humano em sua PLENITUDE, o que Kurt Göddel demostrou aplicar-se inclusive na esfera da matemática. Uma coisa é a realidade dos fatos, outra coisa é o conhecimento que temos sobre a realidade dos fatos, sempre limitado.

  • @ravibohmanntridapalli7236
    @ravibohmanntridapalli7236 Год назад

    pra mim não ficou muito claro a diferença do saber absoluto de Hegel, da coisa em si mesma de Kant, se alguém souber explicar agradeço

    • @Gabriel.Joaquim_13
      @Gabriel.Joaquim_13 7 месяцев назад +4

      Podemos dizer que Kant estabelecer uma diferença fundamental entre a percepção fenomenológica (dos fenômenos, aparições, etc.) e o acesso ao númeno, a coisa-em-si. Ou seja, segundo a filosofia kantiana, "não podemos afirmar nada sobre a coisa-em-si, a realidade em sua essência. Podemos investigar apenas as categorias da nossa percepção, os fenômenos".
      De forma geral, o pensamento de Kant faz essa distinção. Sua dúvida foi:"não ficou muito claro a diferença do saber absoluto de Hegel da coisa em si do Kant". Pois bem, o "saber absoluto" que Hegel defende é uma tentativa de acabar com essa dualidade kantiana de sujeito transcendetal e realidade em si. Para Hegel, a realidade é um sujeito. Não existe, como defendia a tradição filosófica, "sujeito de um lado e objeto do outro".
      Para concertar o problema que Kant coloca, de separar a realidade entre: seres humanos de um lado (sem conhecer a realidade em si) e o mundo como ele é, o númeno, Hegel tenta criar um pensamento que torne a realidade capaz de ser entendida - "Dialética", "Ciência da Lógica", "Filosofia da Natureza", "Filosofia do Espírito", entre outros termos, são formas de entender como funciona o real. O real é racional, o racional é real. Mas não é a racionalidade kantiana, mas uma racionalidade histórica, com contradições, marcha teleológica para o saber absoluto.
      Resumir esse assunto é muito difícil, espero que tenha ficado um pouco claro!

  • @user-st5vy7lm5c
    @user-st5vy7lm5c 2 года назад +1

    Eu gostei do seu comentário é igual o meu
    Mande um abraço pra mim por favor