Li o livro de Francisco Doratioto. O palestrante inicia dizendo que foi criado um Solano Lopez como um monstro e no final relata que esse mesmo Solano Lopez praticou crimes bárbaros? e ainda tenta justificar como sendo pelo fato de ele supostamente ter ficado louco? onde está a história nesse tipo de suposição? por que as acusações de que ele era um monstro eram criações e quando ele praticou essas monstruosidades, então não era porque era um monstro, mas porque teria enlouquecido?
pessoa que se identifica como "gaúcho", o contexto da palestra lhe responde. Mas, se não for suficiente, talvez a saída seja ler o livro de Júlio José Chiavenatto: Genocídio americano: a Guerra do Paraguai. Por se debruçar sobre o que o palestrante indica como as "70 primeiras páginas" do livro que lhe agrada, essa obra não é um êxito acadêmico no Brasil, e é difícil de encontrar reedições. Em assim sendo, o melhor é procurar as releituras novéis e as releituras marxistas publicadas na Argentina, que, afinal, é o grande polo cultural à disposição do sul brasileiro. Aproveite essa proximidade!
@@CARLOS-cl5ox Sinceramente não entendi! As 70 páginas a que o palestrante se refere são as do livro de Doratioto que inclusive derrubam os argumentos do livro de Chiavenatto que também já li. Aliás, o livro de Doratioto faz um histórico de todos o revisionismo que surgiu sobre Solano Lopez ainda no século XlX, avançando até a década de 1970 com a longa ditadura no Paraguai que foi até a década de 1980. O palestrante levantou questões, dúvidas, que podem ser pertinentes, pois fala de segredos sobre documentos do Itamarati sobre essa guerra e afirma que houve uma combinação para que a guerra acontecesse. Esse palestrante está longe de ser um revisionista, um radical como Chiavenatto que faz afirmações que são facilmente demolidas por Doratioto.
@@gaucho69gaucho71 As "70 páginas" são o que realmente interessa. O resto é pseudo ciência: falar de eventos, personalidades, digressões. Perceba que o próprio palestrante afirma isso. Me assusta a informação de que já haja se debruçado sobre o livro de Chiavenatto e ainda veja algum valor no livro oficialesco do Doradioto. Também assusta que não perceba que o palestrante e o Chiavenatto não sejam "revisionistas", eles são historiadores de uma verdade sobre os fatos, que levam à única interpretação de que a destruição do Paraguai apenas interessava como reafirmação do liberalismo capenga em Nossa América, não tem nada a ver com ditaduras, loucuras etc. A única intenção da destruição não somente do Paraguai, mas também da alternativa de união do Paraguai, Uruguai pré-Flores e do Litoral argentino anti-portenho, era impedir alternativas políticas que se mostravam viáveis, que fugiam do modelo de burguesia comerciante dependente vigente nos portos entre Belém e Buenos Aires. Na verdade, o palestrante ainda está preso a certas leitura rasas quando indica interesses econômicos ingleses (algodão etc). Ora, é óbvio que o RU podia se passar sem o algodão de um pequeno país. O interesse primário era acabar com um sistema econômico que alfabetizara toda uma população, que construira forjas de escala, que fabricava armas, que tinha um exército patriótico, fatos inigualados na América do Sul, e que adiantaram em um século o socialismo capitalista de estado chinês, pela canalização de uma experiência única no mundo: o pietismo jesuítico indigenista. Na verdade, essa experiência paraguaia espelha não somente o modelo de economia estatal chinês, mas também o da predecessora revolução russa, que se cristalizou como capitalismo estatal com Stalin; antecipa, com seu componente de ideologia e vivência jesuítica até mesmo os fundamentos tradicionais de revoluções tão tardias como a revolução iraniana de 1979. A destruição do Paraguai foi isso, e ela ainda se atualiza a cada vez que aparece um livro oficialesco no Brasil, abraçado por toda a classe dominadora do Brasil e da Argentina, que com esse tipo de falácia se atualiza em seu afã de destruir uma e outra vez qualquer divergência ao capitalismo liberal que uma e outra vez estrangula as alternativas necessária para o crescimento de Brasil e Argentina e do subcontinente em geral. O mais triste, é que a restauração dessas burguesias no Paraguai hoje cobram enorme força, haja vista a última eleição guarani. E hoje, quando o justicialismo e o amálgama progressista brasileiro tentam recuperar as diretrizes do autodesenvolvimento, eis que pagamos uma e outra vez o preço histórico dos dominadores convencidos de quimeras que afogaram seus países na subserviência com a Guerra do Paraguai, como assim o demonstram a queda do império, o caso do visconde de Mauá, agente inglês despojado pela própria dinâmica da imposição liberal no cone sul; a destruição das potencialidades argentinas que Mitre sonhou potencializar na dependência do livre campismo que só vigora e só beneficia o centro do sistema, ontem e hoje. Às vésperas de nos desfazermos da hegemonia do dólar, essas reflexões nunca saem de cena, o que é lamentável, tanto mais que o livreto de Chiavenatto é de 1979! E aqui estamos, nos referindo à pseudo ciência de Doradioto, nós e o próprio palestrante, num processo cansativo de desconstruir para construir. No entanto, o elogio ao Doradioto por parte de alguém que conheceu Chiavenatto, o pouco entendimento de uma palestra que expõe com clareza as articulações no Prata para destruir o Paraguai, repõem a desagradável necessidade de repor o óbvio: o de que o próprio título "maldita guerra" já diversionista, simplista, unilateral (para ser hegeliano); é a própria constatação de que nem se chegou ainda à fenomenologia do espírito, quanto menos ao materialismo histórico. Que atraso nos tem espreitado!!
A Paraguay no le permitieron ser el país que quiso ser. El Paraguay de hoy es el Paraguay que Brasil y Argentina quisieron que Paraguay sea. Cuando Alemania quedó en la ruina al terminarse la 2da guerra mundial, los países aliados la ayudaron a reconstruirse. Cuando Paraguay perdió la guerra, Brasil y Argentina destruyeron toda la maquina productiva del Paraguay, y además de eso le impusieron a Paraguay una deuda a ser pagada a los ingleses a través de emprestitos, impidiendo todo intento de progreso.
A "Guerra del Paraguai" ou "Guerra da Tríplice Aliança" ocorreu entre 1864 e 1870. Ela opôs Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai. O Paraguai foi o grande perdedor e foi devastado territorial e demograficamente. Foi a guerra em que mais argentinos, paraguaios e brasileiros lutaram e foram vítimas em toda a história daqueles países. As guerras do século XIX podem ser consideradas o motor da formação dos Estados nacionais.
Eu acho curioso como esse pessoal tem o prazer de denegri a imagem do Brasil. O cara faz de tudo para encaixar os acontecimentos em uma versão que coloque o Brasil como o vilão da história.
Não há hipótese de participação dos USA? Nessas décadas, general norte-americano esteve no Brasil e assinaram acordo para construção de ferrovia vinda da Bolivia para o litoral do Brasil
Não ocorreu. Mas sugiro olhar antes de dormir sob a cama ou dentro de seu roupeiro se o bicho papão estadunidense não está espreitando a senhora. Aqui na América Latina NÓS somos os EUA.
Este senhor (camisa vermelha) está fazendo uma pergunta? Olha ! "Mais confusa do que cego em tiroteio". Perguntas diretas, suscintas são bem-vindas e todos ganham. Apenas, minha humilde opinião... opinião.
Se o Brasil e a Argentina fossem grandes potências como o palestrante diz, a guerra não teria durado 6 meses. Como ele explica o Paraguai sendo um "um pobre coitado" conseguir guerrear por 5 ou 6 anos contra 2 grandes potências? Esse palestrante está de brincadeira.
Muito legais essas palestras! Acompanhando todas.🌹🙏🏻🙃
Entendi, Solano Lopez era um santo homem.
Li o livro de Francisco Doratioto. O palestrante inicia dizendo que foi criado um Solano Lopez como um monstro e no final relata que esse mesmo Solano Lopez praticou crimes bárbaros? e ainda tenta justificar como sendo pelo fato de ele supostamente ter ficado louco? onde está a história nesse tipo de suposição? por que as acusações de que ele era um monstro eram criações e quando ele praticou essas monstruosidades, então não era porque era um monstro, mas porque teria enlouquecido?
pessoa que se identifica como "gaúcho", o contexto da palestra lhe responde. Mas, se não for suficiente, talvez a saída seja ler o livro de Júlio José Chiavenatto: Genocídio americano: a Guerra do Paraguai. Por se debruçar sobre o que o palestrante indica como as "70 primeiras páginas" do livro que lhe agrada, essa obra não é um êxito acadêmico no Brasil, e é difícil de encontrar reedições. Em assim sendo, o melhor é procurar as releituras novéis e as releituras marxistas publicadas na Argentina, que, afinal, é o grande polo cultural à disposição do sul brasileiro. Aproveite essa proximidade!
@@CARLOS-cl5ox Sinceramente não entendi! As 70 páginas a que o palestrante se refere são as do livro de Doratioto que inclusive derrubam os argumentos do livro de Chiavenatto que também já li. Aliás, o livro de Doratioto faz um histórico de todos o revisionismo que surgiu sobre Solano Lopez ainda no século XlX, avançando até a década de 1970 com a longa ditadura no Paraguai que foi até a década de 1980.
O palestrante levantou questões, dúvidas, que podem ser pertinentes, pois fala de segredos sobre documentos do Itamarati sobre essa guerra e afirma que houve uma combinação para que a guerra acontecesse. Esse palestrante está longe de ser um revisionista, um radical como Chiavenatto que faz afirmações que são facilmente demolidas por Doratioto.
@@pedroimanol22 Não sabia.
É uma decepção, mas isso não inválida necessariamente seu livro .
@@gaucho69gaucho71 As "70 páginas" são o que realmente interessa. O resto é pseudo ciência: falar de eventos, personalidades, digressões. Perceba que o próprio palestrante afirma isso. Me assusta a informação de que já haja se debruçado sobre o livro de Chiavenatto e ainda veja algum valor no livro oficialesco do Doradioto. Também assusta que não perceba que o palestrante e o Chiavenatto não sejam "revisionistas", eles são historiadores de uma verdade sobre os fatos, que levam à única interpretação de que a destruição do Paraguai apenas interessava como reafirmação do liberalismo capenga em Nossa América, não tem nada a ver com ditaduras, loucuras etc. A única intenção da destruição não somente do Paraguai, mas também da alternativa de união do Paraguai, Uruguai pré-Flores e do Litoral argentino anti-portenho, era impedir alternativas políticas que se mostravam viáveis, que fugiam do modelo de burguesia comerciante dependente vigente nos portos entre Belém e Buenos Aires. Na verdade, o palestrante ainda está preso a certas leitura rasas quando indica interesses econômicos ingleses (algodão etc). Ora, é óbvio que o RU podia se passar sem o algodão de um pequeno país. O interesse primário era acabar com um sistema econômico que alfabetizara toda uma população, que construira forjas de escala, que fabricava armas, que tinha um exército patriótico, fatos inigualados na América do Sul, e que adiantaram em um século o socialismo capitalista de estado chinês, pela canalização de uma experiência única no mundo: o pietismo jesuítico indigenista. Na verdade, essa experiência paraguaia espelha não somente o modelo de economia estatal chinês, mas também o da predecessora revolução russa, que se cristalizou como capitalismo estatal com Stalin; antecipa, com seu componente de ideologia e vivência jesuítica até mesmo os fundamentos tradicionais de revoluções tão tardias como a revolução iraniana de 1979. A destruição do Paraguai foi isso, e ela ainda se atualiza a cada vez que aparece um livro oficialesco no Brasil, abraçado por toda a classe dominadora do Brasil e da Argentina, que com esse tipo de falácia se atualiza em seu afã de destruir uma e outra vez qualquer divergência ao capitalismo liberal que uma e outra vez estrangula as alternativas necessária para o crescimento de Brasil e Argentina e do subcontinente em geral. O mais triste, é que a restauração dessas burguesias no Paraguai hoje cobram enorme força, haja vista a última eleição guarani. E hoje, quando o justicialismo e o amálgama progressista brasileiro tentam recuperar as diretrizes do autodesenvolvimento, eis que pagamos uma e outra vez o preço histórico dos dominadores convencidos de quimeras que afogaram seus países na subserviência com a Guerra do Paraguai, como assim o demonstram a queda do império, o caso do visconde de Mauá, agente inglês despojado pela própria dinâmica da imposição liberal no cone sul; a destruição das potencialidades argentinas que Mitre sonhou potencializar na dependência do livre campismo que só vigora e só beneficia o centro do sistema, ontem e hoje. Às vésperas de nos desfazermos da hegemonia do dólar, essas reflexões nunca saem de cena, o que é lamentável, tanto mais que o livreto de Chiavenatto é de 1979! E aqui estamos, nos referindo à pseudo ciência de Doradioto, nós e o próprio palestrante, num processo cansativo de desconstruir para construir. No entanto, o elogio ao Doradioto por parte de alguém que conheceu Chiavenatto, o pouco entendimento de uma palestra que expõe com clareza as articulações no Prata para destruir o Paraguai, repõem a desagradável necessidade de repor o óbvio: o de que o próprio título "maldita guerra" já diversionista, simplista, unilateral (para ser hegeliano); é a própria constatação de que nem se chegou ainda à fenomenologia do espírito, quanto menos ao materialismo histórico. Que atraso nos tem espreitado!!
@@pedroimanol22 de onde você tirou isso?
Não teve mocinho na guerra do Paraguai, isso é fato.
Parabéns!
A Paraguay no le permitieron ser el país que quiso ser.
El Paraguay de hoy es el Paraguay que Brasil y Argentina quisieron que Paraguay sea.
Cuando Alemania quedó en la ruina al terminarse la 2da guerra mundial, los países aliados la ayudaron a reconstruirse.
Cuando Paraguay perdió la guerra, Brasil y Argentina destruyeron toda la maquina productiva del Paraguay, y además de eso le impusieron a Paraguay una deuda a ser pagada a los ingleses a través de emprestitos, impidiendo todo intento de progreso.
A "Guerra del Paraguai" ou "Guerra da Tríplice Aliança" ocorreu entre 1864 e 1870. Ela opôs Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai. O Paraguai foi o grande perdedor e foi devastado territorial e demograficamente. Foi a guerra em que mais argentinos, paraguaios e brasileiros lutaram e foram vítimas em toda a história daqueles países. As guerras do século XIX podem ser consideradas o motor da formação dos Estados nacionais.
Bom dia
Eu acho curioso como esse pessoal tem o prazer de denegri a imagem do Brasil. O cara faz de tudo para encaixar os acontecimentos em uma versão que coloque o Brasil como o vilão da história.
Ué, ser imperialista é ser "do mau"? O mundo das nações é uma corrida pela vida onde os mais fortes sobrevivem.
Não há hipótese de participação dos USA? Nessas décadas, general norte-americano esteve no Brasil e assinaram acordo para construção de ferrovia vinda da Bolivia para o litoral do Brasil
Não ocorreu. Mas sugiro olhar antes de dormir sob a cama ou dentro de seu roupeiro se o bicho papão estadunidense não está espreitando a senhora. Aqui na América Latina NÓS somos os EUA.
Este senhor (camisa vermelha) está fazendo uma pergunta?
Olha ! "Mais confusa do que cego em tiroteio".
Perguntas diretas, suscintas são bem-vindas e todos ganham.
Apenas, minha humilde opinião... opinião.
Se o Brasil e a Argentina fossem grandes potências como o palestrante diz, a guerra não teria durado 6 meses. Como ele explica o Paraguai sendo um "um pobre coitado" conseguir guerrear por 5 ou 6 anos contra 2 grandes potências? Esse palestrante está de brincadeira.
E o machão do tal lopes é santo, o Brasil não tem que devolver nada
COMUNISTAS. !!!!! 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Sim, são comunistas.
Comunistas
Era para ser um xingamento?
Obrigado.
@@ewo8912 a capacidade cognitiva é tão baixa que o questionamento é se seria um "xingamento"...
@@marceloferrari6958 o vídeo é do senhor?
O cara é São Paulino kkkkkkkk
O Brasil foi o vilão da Guerra do Paraguai, junto com outros vilões.
Vai lá com os paraguaios pra te xingarem com termos racistas