Black Alien e Speed Freaks - Guerrilha Verbal

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  • Опубликовано: 7 окт 2024
  • (Speed Freaks)
    Mortos dos nossos próprios delírios
    Olha aí os lírios do campo
    Correndo pela praia do Costal até o Bampo
    Moto obsoleto a motor a vapor
    Movido a solavanco
    Ataque pressionando sempre pela frente
    Dando cobertura na retaguarda
    E protegendo pelos flancos
    Acelerando até o fim
    Como rei Roberto
    na estrada de santos
    Aracy de Almeida, quanto vale o show?
    Cinquenta mangos
    Olho pros lados e só vejo ratazanas por todos os cantos
    A cidade está cheia de camundongos
    Cabelos longos, bongos, ruas cheias de calombos
    Gostosas com biquínis cravados nos lombos
    Ruínas, calangos, cai o mundo em cima de mim
    Ouço um estrondo
    No último minuto sempre sou salvo pelo gongo
    Pode jogar o peso em cima dos meus ombros
    Que eu aguento, não me assombro
    Me levanto dos escombros como cubano dançando mambo
    Alcanço profundidades limites como num escafandro
    A mesmo em apnéia, mando
    Eu como mais mulheres que o wando
    Mas continuo cagando e andando
    Homem que não come feijão vai durar até quando?
    Usando, varando a madrugada
    Como quem não tem nada pra fazer
    Sendo que não tem mesmo nada em mente
    Promovido com 30 anos de trabalho duro subserviente
    Se deu bem virou gerente de banco
    Já descarreguei a metranca, acabou o pente
    Deu branco
    Vai lá Gustavo Black manda logo seu discurso quebrante pra ver seu banco
    (Black Alien)
    B-b-b-b-b-b-b-b-b-b-b-b-b-b-b-black,
    Che Guevara da Guerrilha Verbal,
    Check!
    Sempre presente, quase todo sempre brilhante
    Interpreto o capítulo dois mil pra sempre adiante
    Ignorando o são não sou louco de caretas e picaretas dessa vida terrestre
    Meu veneno é anti
    Não demoro uso o mic como antídoto extrair rimas das minas da minha mente
    Tomo pra mim a sorte de um principiante
    Minha lírica vendeta, vingança verbal contra atitudes deprimentes
    Isolo dementes em recipientes eficientemente mortal
    Pulverizo o lixo ao invés de torná-lo espacial
    Que contamine em outro planeta
    Mercúrio, minha terra natal, assistiu de ultra luneta
    Um lugar deixar de existir destruído por um mal, chamado a maioria, alguns, nao todos
    Existindo em gênio verso e prosa veredas rasgam grandes sertões
    E visualizo tudo isso através dos guias de Guimarães Rosa
    Acho a rota e me transformo nela como nino
    Águia
    Sobrevoo viveiros e abrigos
    Gato
    Entro pela janela e expulso estranhos do ninho
    Desde menino ilumino o caminho por onde caminho
    Na velocidade máxima da luz a vela
    Alguns preferem corpos metálicos de carros tipo Testarosa
    Enquanto bolo com corpos femininos belos como o dela
    E eu ceio no cio com dois mil e duas ações e orações
    Em triângulos equiláteros que tomam posse e faço de minha capela
    Que nem a copa do mundo a bossa é nossa
    Mas é só mais um boçal quem vem pra cima de mim cheio dela
    Indivíduo pertencente ao grupo dos mesmos
    Confunde mortos, feridos e enfermos
    Com estes nunca, nunca me compare
    Sou franco atirador mas nunca, nunca atiro a esmo
    Mortos-vivos matam em todo lugar
    Já morreram em si mesmos
    Meu compromisso, penso e faço algo sobre isso, pra no futuro um brinde com os filhos dos nossos filhos pra termos a que bebermos no terceiro milênio de diversão abastecermos
    Não abstêmios
    Colher as louras como prêmio
    Com gás do amador um, experiência da sênior
    Termino comunicando que extermino sementes de Hitler
    Enquanto o som estremece o chão no mais alto grau da escala richter
    Transmissão encerrada
    Sinto minhas raízes presas a este mundo
    Mas minha consciência viaja
    Pelas estrelas
    Aguardando
    Um novo dia
    Um novo dia seguro como um fruto maduro
    Como e alimento a alma
    Levantando, acordando
    Pronto pra vida
    Pra uma nova vida
    Pronto pra uma nova vida
    Curado de qualquer ferida

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