Reencarnação no Candomblé

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  • Опубликовано: 22 янв 2025

Комментарии • 44

  • @LEANDROFERREIRA-zg4uy
    @LEANDROFERREIRA-zg4uy Месяц назад

    Muito Bom !!! 👏👏👏

  • @zarathustra3763
    @zarathustra3763 3 года назад +3

    Um dos videos mais interessantes do canal

  • @tattobarros11
    @tattobarros11 6 лет назад +16

    Adorei a paridade feita com outras tradições, principalmente porque nunca vivenciei ou estudei religião que não fosse a minha. Sou de candomblé desde meu nascimento.
    Certamente lerei sobre as tradições não africanas citadas!

    • @transcendenciaaoamuniz
      @transcendenciaaoamuniz  6 лет назад +10

      Meu Irmão Gustavo, que coisa interessante! Sua religião tem muitas riquezas e muitas relações com várias outras tradições. As relações de Hermes com Exú (Esu), dos "assentamentos" com os totens ou atributos divinos de diversos povos (japoneses, chineses, indianos etc), as características secretas das Iniciações, a delimitação dos espaços sagrados com o mariwô (relação com o "shimenawa" japonês até com o "temenos" grego) etc., são traços muito claros das origens tradicionais das religiões trazidas para o Brasil pelos povos escravizados. Há muitas coisas a estudar e a relacionar. Com certeza vale muito a pena! Grande TFA!

  • @augustocezardark2011
    @augustocezardark2011 6 лет назад +10

    Obrigado pelo carinho, André! Ficou claro.Dificilmente encontramos alguém tão instruído que seja também tão humilde. Seu canal sem dúvidas é o melhor que trata do assunto, é uma pérola que espero que ganhe as devidas proporções dentro da rede. Pra quem está engatinhando como eu é importante obter informações precisas e corretas, até pra que não tropecemos na jornada. Obrigado mais uma vez pela aula, caso seja possível nos traga também um vídeo sobre teosofia e eubiose? Desde já agradeço, um abraço!

  • @srk474
    @srk474 6 лет назад +4

    Muito bom!!!!
    Está cada vez melhor...

  • @guilhermeriedel6358
    @guilhermeriedel6358 5 лет назад +2

    Parabéns pelo vídeo! Gostaria que me recomedasse livros sobre a tradição arcaico das religiões Africanas.

  • @rodrigomachado5291
    @rodrigomachado5291 2 года назад

    Prof. André, quando você fala na multiplicidade de estados do ser no pós morte, isso teria a ver com os diversos 'planos da existência' do Budismo, por exemplo?

    • @transcendenciaaoamuniz
      @transcendenciaaoamuniz  2 года назад +3

      Sim. Assim como com "céu, inferno e purgatório" do Cristianismo...Com Paraíso, Inferno, mundo dos Djins e mundo angelical no Islam etc.

  • @marceloalmeida5518
    @marceloalmeida5518 5 лет назад +1

    Boa tarde. Existe uma diferença muito grande entre ler e viver o espiritismo africano.

    • @transcendenciaaoamuniz
      @transcendenciaaoamuniz  5 лет назад +15

      Espiritismo africano? Desculpe, mas você não tem a mais remota ideia do que está falando...

  • @gabrielaamil4872
    @gabrielaamil4872 3 года назад

    Dentro daquele ilê*
    Igbá referesse ao altar de cada orixá.

    • @GabrielLima-ks4yw
      @GabrielLima-ks4yw 3 года назад +3

      Ele se referiu a Egbé e não a Igbá.
      Egbé significa "comunidade" ou "fraternidade.

  • @aquinosilva
    @aquinosilva 5 лет назад +2

    Dalai Lama é a continuação do "Ori" ou uma reencarnação?

    • @transcendenciaaoamuniz
      @transcendenciaaoamuniz  5 лет назад +7

      Olá João Alberto! Nem um coisa e nem outra...Antes de Lessing, na Alemanha, o conceito de "reencarnação" não existia...No caso do Budismo, sempre que se fala em alguém "renascido" está se falando dessas características psicofísicas, nunca de reencarnação. No caso do Dalai-Lama, tudo não passou de uma fraude feita por um ditador da Mongólia...Veja este vídeo:
      ruclips.net/video/jeLlRlHdz3o/видео.html
      Sobre o tema reencarnação, veja este: ruclips.net/video/F4bvJt8zb2c/видео.html
      Forte abraço!

  •  6 лет назад +5

    Muito bom vídeo mano !!! Parabens novamente !!! um trabalho Brilhante !!!

  • @avehorus
    @avehorus 5 лет назад +7

    O seu canal é muito bom, porém eu devo discordar em alguns pontos. Na Religião Tradicional Yorubá, o equivalente ao nosso candomblé de nação nagô/ketu, há os conceitos de "àbíassé" que é uma grande alma que se encarna sucessivas vezes para efetuar missões espirituais (no brasil a palavra é usada também para pessoas que estão na barriga da mãe que passou por um rito de feitura). E existe o conceito de abíkú, que é uma alma problemática que se encarna sucessivas vezes dentro de uma família e passa por sucessivos abortos ou mortes prematuras. Sugiro ler os textos de um autor nigeriano que reside no Brasil por nome Adesiná Síkírù Sàlámì (Babá King). Ele discorda dos termos kardecistas de reeencarnação, mas trata da existência de um òrí que pode ou não retornar sucessivas vezes a este plano.

    • @transcendenciaaoamuniz
      @transcendenciaaoamuniz  5 лет назад +18

      Olá Afonso, grato pela sua participação. Permita-me tentar esclarecer, de um ponto de vista tradicional e comparativo, os conceitos citados por você.
      1) A ideia de "reencarnação" é moderna (século XVIII), criada na Europa, mais precisamente na Alemanha, pelo filósofo Gotthold Ephraim Lessing (1729-1781), como uma maneira de harmonizar a "justiça divina" e as "desigualdades sociais";
      2) A ideia foi adotada por círculos socialistas franceses que, equivocadamente, acreditavam ser o conceito o mesmo que os de "palingênese", "metensomatose" e "metempsicose" ou os de "punarbhava" e "punarjamna" do Mundo Antigo;
      3) Essa confusão conceitual penetrou, através dos já citados socialistas utópicos da França, no Espiritismo do sr. Rivail ("Allan Kardec"). Digo no Espiritismo do sr. Rivail ou "kardecismo", pelo fato de que nos círculos espíritas Norte-Americanos, a ideia não era conhecida e, quando foi, acabou rejeitada;
      4) O conceito de "reencarnação" só começou a se propagar nos meios candomblecistas por influência da Umbanda, filha direta do kardecismo e do sincretismo com os cultos autóctones e africanos aqui estabelecidos;
      5) Tratando-se de um conceito europeu moderno, obviamente que ele não poderia existir na África antiga, dentre os cultos dos Òrìşàs, dos Voduns ou dos Nkisis;
      6) Um Àbíkú é um ser cuja manifestação no estado humano é curta. Seu renascimento, depois da morte física, não se dá no estado humano...Há uma "comunidade" (Ęgbę órun) de àbíkú. Obviamente tal comunidade não está no estado humano, mas sim em outros estados de manifestação do ser. A ideia do àbíkú nascer no estado humano, morrer rapidamente para, depois, nascer de novo nesse mesmo estado, seria extremamente ilógica;
      7) Um àbiássè não é uma "reencarnação", mas um conceito muito similar ao de "tulku" ou "avatar"..Pode tratar-se de uma metempsicose de alguém (um sacerdote, um iniciado, um feiticeiro, um rei, um líder tribal) que, uma vez confirmada por Ifá, será confirmado ou terá a coroação do "Ibá Orí", ou um caso de "iniciação por predestinação" ou por "nascimento".
      Em ambos os casos, não há nenhuma relação com ideias reencarnacionistas modernas.
      Uma última observação: Os cultos africanos atuais, assim como todas as tradições legítimas, sofreram um intenso processo de degeneração e de infiltração de conceitos modernos e estranhos ao Mundo da Tradição. Sendo assim, temos que ter muito cuidado com o que é passado como "original" por pessoas cujo preparo teórico é, na maioria das vezes, bastante fraco. Receba meu forte abraço e continue com a gente!

    • @juniorbenicio9863
      @juniorbenicio9863 5 лет назад +8

      Corretíssimo André!!
      O Àbíàṣe é o que se chama de iniciado por nascimento, ou "nascido para o Aṣe", que é iniciado durante a gestação, tendo um rito iniciação específico para eles e outro para mãe.
      (OBS:. Tem muita gente que acha que é iniciado só porque a mãe descobriu que estava grávida durante o processo de iniciação, mas não e tão simples assim, tem todo um processo para se iniciar um Àbíàṣe, pois o bebe recebe todos preceitos mesmo estando na barriga)
      Já o Àbíku é aquele que morre durante a gestação ou logo após o nascimento, e sim existe uma "comunidade" no plano espiritual oara eles

    • @transcendenciaaoamuniz
      @transcendenciaaoamuniz  4 года назад +6

      @@juniorbenicio9863 , muito obrigado pelas informações. Um abraço!

  • @juniorbenicio9863
    @juniorbenicio9863 5 лет назад +2

    Olá André, desde já agradeço ao admirável trabalho e dedicação ao canal!
    Se me permite, gostaria de levantar algumas questões. Não sobre reencarnação, mas sobre o conceito de morte perante a filosofia yorubá, sobre Egun e sobre ancestralidade no culto de matriz africana Ketu ao qual menciona no video.
    Obs: Não tenho intuito de impor nenhuma verdade absoluta, digo apenas baseando em estudos, leituras, e vivências dentro do culto aos Oriṣa.
    A perante a visão yorubá a morte é entendida como "O reinício da vida", o indivíduo deixa de habitar o plano fisico para habitar o plano espiritual Ọrun (Não digo "Céu", mas sim plano espiritual que é muito mais complexo do que parece). Após a morte do indivíduo são feitos algumas cerimônias e preceitos, que variam dependendo de sua posição hierárquica no culto.
    Quando se diz "Egun" trata-se de um indivíduo desencarnado, ou seja o espírito. Podendo se dizer também Babá Egun ou até mesmo Esá quando se trata de alguém com cargo hierárquico sacerdotal (Iyaloriṣa, Babaloriṣa, Oga, Ekej, Egbomi entre outros), e esse Egun ou Esá é cultuado no Egbẹ por um sacerdote específico ou pessoa qualificada para tal função. Na cultura yorubá acredita-se que esse Egun se cultuado de forma correta irá trazer Aṣe "boas energias" ao Egbẹ. O Egun ou Esá são espíritos benéficos e não prejudiciais como você se refere no vídeo, inclusive existem terreiros dedicados somente a eles e são de extrema importância no culto. Sim existem espíritos maléficos geralmente chamados de Aparaká "Aquele que não foi convidado" ou "espírito andarilho" mas estes são um pouco mais complexos, pessoas que foram muito ruins em vida etc etc... Mas de forma geral, a ancestralidade é de muita importância no culto aos Oriṣa. E a morte do corpo físico é uma das passagens da vida do Omoriṣa, pois o Ẹ̀mí (alma, ou sopro da vida) dado por Ọlọrun é imortal. Esse assunto de vida e morte na filosofia do yorubá e no candomblé é mais complicada do que parece.
    Gostaria muito de assistir mais vídeos sobre o assunto aqui no canal, acredito que será muito enriquecedor.
    Forte abraço!!

    • @juniorbenicio9863
      @juniorbenicio9863 5 лет назад +2

      Orí também é um conceito um pouquinho mais complexo etal.
      Existe um provérbio yorubá que ilustra bem oque quero dizer:
      "E perguntou Orumilá ao atravessar um portal:
      - Quem dentre as divindades poderá acompanhar o seu devoto em uma viagem além dos mares sem retornar?
      E respondeu Orí:
      - Eu posso acompanhar meu devoto em uma viagem além dos mares sem retornar."

    • @juniorbenicio9863
      @juniorbenicio9863 5 лет назад +2

      Sugiro que leia
      "Os nagô e a morte - Juana Elbein dos Santos"
      "Axexe o reinício da vida - Altair B. Oliveira"
      São duas obras interessantíssimas, acredito que ira gostar muito da leitura.
      Forte abraço André

    • @juniorbenicio9863
      @juniorbenicio9863 3 года назад +3

      @@coveiras Sobre o mariwò, existem mais de uma tradução/função para esse termo. Ex: chama-se de mariwò as folhas de dendezeiro desfiada, que está relacionada ao culto de Ogun e ao culto de Oyá. E também é chamando de mariwò as pessoas que participam do rito fúnebre do Asèsè. Mas sim, de ambas formas está relacionado a ancestralidade.
      Existem alguns esclarecimentos que só a iniciação e vivência no culto podem sanar.
      Tem uma cantiga de Oyá que relata isso:
      Biri-biri bò wón lójú,
      Ogbéri ko mo mariwò
      (As trevas cobrem seus olhos, o não iniciado não pode conhecer o mistério do mariwò)

    • @juniorbenicio9863
      @juniorbenicio9863 3 года назад +2

      @@coveiras Sobre a diferença entre Egun e Emi:
      Pra entender esse assunto precisamos entender a diferença entre alma e espírito. Alma esta relacionada essência, espírito está relacionado a individualidade. Partindo desse princípio entendemos que Egun é equivalente a espírito e Emi é equivalente alma. Existe uma trindade que norteia todo o entendimento desse assunto: Ori, Emi e Egun.
      Ori = Cabeça, divindade intrínseca
      Emi = Alma, sopro da vida
      Egun: Espírito
      Seguindo essa linha de raciocínio, a pessoa ao nascer recebe um Orí dado por Ajalá, um Emi dado por Olorun, nasce vivência as experiências na terra e após se torna um Egun (espírito) e depois dessa jornada espiritual o Emi retorna ao Orun e depois é dado por Olorun pra outra pessoa ao encarnar.
      Esse é o ciclo da vida de diante da visão yorubá.

    • @juniorbenicio9863
      @juniorbenicio9863 3 года назад +2

      @Dormammù O "contra-egun" é o termo aportuguesado para as tranças de palha que os adeptos utilizam para "afastar-se" de maus espíritos. É costume no Brasil, entretanto na África não é tão comum. É so olhar as obras do Pierre Verger, não tem relatos de contra egun. Mas no candomblé e comum

  • @JorgeGrass
    @JorgeGrass 4 года назад

    Algumas pessoas alegam que o retorno em uma nova experiência, com planejamento para tal, pode servir de ferramenta evolutiva. Para isso apagando a memória sobre possíveis desafetos e enriquecendo a experiência do ser de acordo co suas escolhas. Se o Tradicional não fala sobre isso, talvez seja pela por uma questão de complexidade do tema , não sei. O sistema reencarnacionista ( não sendo partidário de religião A ou B) é muito mais profundo nas suas necessidades sobre energia empregada. Caso tenha interesse em saber mais, te explico. Abraço!

  • @alexribeiro2086
    @alexribeiro2086 5 лет назад

    Entedi...

  • @vagnerricardoguilhermebarr3973
    @vagnerricardoguilhermebarr3973 4 года назад +3

    Não acredito em reencarnação.

  • @srk474
    @srk474 6 лет назад +7

    Muito bom!!!!
    Está cada vez melhor...