"O sabiá no sertão Quando canta me comove, Passa três meses cantando E sem cantar passa nove Porque tem a obrigação De só cantar quando chove* Chover chover Valei-me Ciço o que posso fazer Chover chover Um terço pesado pra chuva descer Chover chover Até Maria deixou de moer Chover chover Banzo Batista, bagaço e banguê Chover chover Cego Aderaldo peleja pra ver Chover chover Já que meu olho cansou de chover Chover chover Até Maria deixou de moer Chover chover Banzo Batista, bagaço e banguê Meu povo não vá simbora Pela Itapemirim Pois mesmo perto do fim Nosso sertão tem melhora O céu tá calado agora Mais vai dar cada trovão De escapulir torrão De paredão de tapera** Bombo trovejou a chuva choveu Choveu choveu Lula Calixto virando Mateus Choveu choveu O bucho cheio de tudo que deu Choveu choveu suor e canseira depois que comeu Choveu choveu Zabumba zunindo no colo de Deus Choveu choveu Inácio e Romano meu verso e o teu Choveu choveu Água dos olhos que a seca bebeu Quando chove no sertão O sol deita e a água rola O sapo vomita espuma Onde um boi pisa se atola E a fartura esconde o saco Que a fome pedia esmola** Seu boiadeiro por aqui choveu Seu boiadeiro por aqui choveu Choveu que amarrotou Foi tanta água que meu boi nadou***
❤❤❤
Amém
Meu povo não vah vá se embora pela Itapemirim pois mesmo perto do fim nosso sertão tem melhora isso é Cordel do fogo encantado os melhores
"O sabiá no sertão
Quando canta me comove,
Passa três meses cantando
E sem cantar passa nove
Porque tem a obrigação
De só cantar quando chove*
Chover chover
Valei-me Ciço o que posso fazer
Chover chover
Um terço pesado pra chuva descer
Chover chover
Até Maria deixou de moer
Chover chover
Banzo Batista, bagaço e banguê
Chover chover
Cego Aderaldo peleja pra ver
Chover chover
Já que meu olho cansou de chover
Chover chover
Até Maria deixou de moer
Chover chover
Banzo Batista, bagaço e banguê
Meu povo não vá simbora
Pela Itapemirim
Pois mesmo perto do fim
Nosso sertão tem melhora
O céu tá calado agora
Mais vai dar cada trovão
De escapulir torrão
De paredão de tapera**
Bombo trovejou a chuva choveu
Choveu choveu
Lula Calixto virando Mateus
Choveu choveu
O bucho cheio de tudo que deu
Choveu choveu
suor e canseira depois que comeu
Choveu choveu
Zabumba zunindo no colo de Deus
Choveu choveu
Inácio e Romano meu verso e o teu
Choveu choveu
Água dos olhos que a seca bebeu
Quando chove no sertão
O sol deita e a água rola
O sapo vomita espuma
Onde um boi pisa se atola
E a fartura esconde o saco
Que a fome pedia esmola**
Seu boiadeiro por aqui choveu
Seu boiadeiro por aqui choveu
Choveu que amarrotou
Foi tanta água que meu boi nadou***
CORDEL DO FOGO ENCANTADO CHOVER OU LÌVO PARA DIA UM LÌVIO (ESTÚDIO)
COREL DO FOGO ENCANTADO CHOVER OU LÌVO PARA LÌVIDIDO (ESTÚDIO)
excelente