A teoria dos humores é uma das teorias (erradas) mais longevas da história (foi seguida por mais de dois milênios) e teve tanta influência na cultura de massa que deu origem a várias palavras na língua portuguesa. Exemplo: quando a pessoa está depressiva, triste, se fala em melancolia, que vem do grego μέλανος = preto, uma referência à bílis negra, um dos quatro humores fundamentais, que ocasionaria, segundo a teoria, o temperamento melancólico
Legal que na época da pandemia essa galera toda não falava mal da Pasternak. Quando a crise bate, a pesquisa séria e sistematizada que gera resultados consistentes é valorizada. Depois que as coisas se resolvem, "ai de quem criticar a minha igrejinha que não comprova seus fundamentos! Somos todos ciência seus positivistas!"
Muitas das pessoas que apoiaram a Natália na época da pandemia o fizeram apenas porque ela não ia contra uma crença pessoal delas. Os que perceberam isso (bolsonaristas) foram contra. Essa é uma realidade de boa parte da população: primeiro as crenas pessoais, depois a ciência.
@@aoibiersack1873 "cientificistas...positivistas...popperianos" na boa. Ao invés de só sacar adjetivos da manga. Manda aí em qual modelo epistemológico a psicanalise se encaixa. Explica as bases filosóficas pelas quais eu posso criticamente pensar nela como ciência. Só não vale fazer que nem o Freud e o Lacan e falar que "ela se basta ou é fechada em si mesma".
@@GabrielGarcia-ft8dz Eles nunca vão além das adjetivações sacadas da manga. Sempre aquele papo "existe outro tipo de ciência...". Você pergunta qual e acabou a aula.
O visagismo também se utiliza dessa teoria dos humores pra fazer "análises" da aparência física associada à personalidade das pessoas e propor mudanças estéticas de acordo com a imagem que a pessoa quer passar.
Faz um vídeo e mostra como a ciência atual mente usando as estatísticas, outro vídeo interessante seria sobre a estatina usada por atuais 1,250 bilhão de pessoas.
@@ThiagoGasparino n é mentira,va atrás de informações,tem relatos,documentos da CIA por decadas,e visualizadores contratados por sistemas de inteligência até hoje,se acha q tudo é fake,desmascare.
Como praticamente ele nunca responde os comentários, então, se vale de alguma coisa a minha resposta (já que sou o oposto do que você escreveu: de esquerda e progressista), então não! Não existe nenhum problema em querer aprender mais e ter acesso ao conhecimento mais diversificado possível 🎉 É sempre bom ter acesso ao contraditório, ao diferente, ao outro lado.
@@solariesó complementando se me permite, como o canal é sobre ciência não acho que seja "lado oposto, contraditório" a nada razoável, mas algo que deveria ser básico a todos.
@@pedromoritzdecarvalhoneto4740não cabe a gente julgar, né? 😅 Tem muita pessoa que, devido a própria religião, dogmas, crenças ou vieses políticos podem acabar se privando de assistir determinados conteúdos (seja por que é considerado errado, "do capeta", imoral, antiético, etc).
@@charles6018 como o canal também mexe com crença, aquela pessoa religiosa pode sim entender alguns conteúdos como contraditórios ou opostos. Me refiro a essa perspectiva. Basta olhar o último vídeo a respeito (teoricamente "vai contra" ou desafia a crença [ou pelo menos a olhar com um viés crítico] a respeito de determinada religião). Ou também existe a possibilidade de que aquilo que a pessoa acredita vai de contra com a realidade factual. Então, no final das contas, o conteúdo que era para ser correto também acaba sendo contraditório para a perspectiva dessa pessoa. E só aí vão algumas possibilidades.
@@psicologia_e_reflexao claramente você fez curso de psicologia baseado em cópia e fragmentos de livro , jamais leu um livro completo ou textos científicos em publicações de renome, o Orsi pior ainda, nem da área é para discutir o assunto, calou-se divagou, delirou teve falhas de memória, prostou-se a espasmos de fuga e tragédia, se você tiver dificuldade de acessar os textos citados, compreende-los, ter acesso aos originais em inglês, posso ajuda-los a traduzi-los e interpreta-los com a maior boa vontade, leia leia leia muito muito mais ...
😮Depois que o ORSI foi demolido e virou cinzas ao vento na TV UNICAMP está dupla Pasternak/Orsi deveria voluntariamente e em nome da CIÊNCIA fazer uma temporada de cunho " Sabático " no ostracismo A CIÊNCIA agradece
A ciência não se faz em debates na internet. Se faz fazendo pesquisa, coletando evidências, publicando artigos. O problema da psicanálise ser aceita como ciência é que os próprios psicanalistas não querem que seja submetida a testes e fazem um apelo especial quando se trata da própria disciplina, afirmando que a psicanálise não poderia ser submetida ao crivo científico
Eu vi o vídeo da TV Unicamp. Papelzinho vergonhoso que a universidade prestou. Deixou o cara da casa sofismar à vontade, e ainda agiu como juiz do próprio debate. O defensor da picaretagem mencionou um artigo que não comprova nada sobre a psicanálise como se comprovasse, aí o Orsi perguntou sobre isso e o cara responde que um conceito psicanalítico é mencionado na introdução do artigo - como se isso quisesse dizer alguma coisa. Aí a galera que tem pseudagem de estimação bate palma e acha que essa falácia "demoliu" o Orsi. É só um dos exemplos de como ter crenças em bobagens, neste caso na psicanálise, deixa as pessoas burras.
@@lucianoandrade7798Faça um resumo pra gente ver se vc sabe alguma dessas coisas que citou. Como se demole a Natália lendo aquela bibliografia básica? Como que no livro do Grumbaum a psicanálise passou nos testes de eficácia e eficiência? (resposta provável: "não to aqui para dar aula de graça, vai estudar!")
Daniel, o título desse corte é um tanto problemático porque falta um cuidado histórico: a Teoria dos 4 Humores não pode ser simplesmente lida restrospectivamente como psudociência. O que Hipócrates e Galeno fizeram não dá para ser lido 2000 anos depois como se estivessem no paradigma científico atual. Eu não tenho certeza se na época do Abraham Lincoln podemos já taxar seu uso como pseudocientífico. Hoje em dia com certeza podemos rotular de chartalanismo e pseudociência. Eu imagino que o título seja para chamar atenção, mas faltou o cuidado epistemológico que você sempre tem e defende nos vídeos. E, para enfatizar: eu falei sobre o título. Não falei nada sobre o recorte da palestra da Pasternak.
A ideia é que é pseudociência conforme vista hoje em dia. Pseudociência causa males mesmo quando não é considerada assim na sua época. O problema com o título é que o corte não fala da origem de tal teoria.
Um belo vídeo que ficou menor com essa bobagem de dizer que a teoria dos humores era pseudo ciência. Como alguém pode dizer que um atual tratamento de câncer não será no futuro um pseudo-tratamento? Aliás, Paul Feyerabend, o cara que escreveu "Contra o Método" talvez achasse interessante e bizarro o amor dessa senhora pelo método científico.
@@psicologia_e_reflexao Quem pergunta quer saber...1- Não existe MC no sentido forte. Na pesquisa prática existem procedimentos vários, intuições, suspeitas, apostas, muito acaso e até um pouco de "MC" no sentido fraco. MC como a senhora usa é um Mito. 2 - A Ciência de Hoje é a pseudo-ciência de amanhã...
@@francescoghizzo Vc está com a lógica de hoje para um problema de ontem. Deixa passar uns cem anos e gente como vc vai ficar abestalhada com a quimioterapia, que é o "tratamento padrão" para o Câncer. Antes de 1888, a maioria das pessoas não achava estranho a escravidão. Daqui a uns 50 anos o povo provavelmente vai ficar perplexo por classificar pessoas pelo o que elas fazem nas camas. "A história é um pesadelo do qual tentamos acordar", J.J.
O problema de vocês liberais é que, mesmo a esquerda já tendo sua própria crítica a essas pseudagens, fica difícil apoiar o trabalho de vocês. O enfoque da esquerda se dá em denunciar os usos que essas pseudagens tem para as classes dominantes, o "espiritualismo" iluminista, o darwinismo social e o racialismo científico. Já a crítica liberal nunca vai ao fundo, sempre "denunciando" a superficialidade do fenômeno, como se o embate se desse entre uma classe iluminista/iluminada bem esclarecida, sensata, racional (liberal), livre da política e da ideologia, contra uma classe do "senso comum", embrutecida/emburrecida pelas paixões, pela política, pela ideologia, uma classe bestializada popular desprovida de razão. Mais elitista que isso impossível, mas esse é muitas vezes o pressuposto das posições liberais. Quem é George Washington para nós brasileiros? A Natália não é pesquisadora em história, ela certamente pegou isso de algum pesquisador sério. Mas então, porque não pegar um exemplo mais próximo da nossa realidade? E como disseram aí em cima, ficar chamando estudo científico de "paper" só revela de forma constrangedora o posicionamento ideológico dela. Resposta a francescoghizzo: Ela não defendeu o liberalismo no vídeo, ela defendeu uma crítica liberal no vídeo. Tá parecendo ela no programa do Ópera Mundi, quando o Breno Altman pergunta se a crítica dela é baseada no positivismo de August Comte e ela responde que não cita August Comte no livro dela. Valha! Vergonha alheia total. A fala dela é totalmente neopositivista, mesmo que ela nunca tenha lido ou citado Comte. Os neopositivistas recuperam as ideias de objetividade do positivismo, mas o superam a partir das ideias de Popper, Russel, no positivismo lógico de Ayer, Thomas Kuhn, Reichenbach, Feigl, Menger, Bertalanffy, Neurath, Richard von Mises entre outros e o mais importante Rudolf Carnap. A maioria desses intelectuais formam o Círculo de Viena. E não estranhe o local (Viena) e nem o sobrenome de um dos seus participantes (von Mises). O Círculo de Viena do positivismo lógico é irmão gêmeo da Escola Austríaca de pensamento econômico que deu origem ao pensamento neoliberal. As ideias pseudocríticas dos "pensadores" da ciência menores dos EUA vem todas desse positivismo lógico, com algumas pitadas do pragmatismo William James e outros. Todos esses pensadores se caraterizam pelo seu alto grau de reacionarismo, conservadorismo, anticomunismo, e antipovo. Se pessoas como Natália Pasternak não conhecem as origens de seu próprio posicionamento, então ela não deveria se considerar preparada para atuar publicamente em defesa do que quer que seja.
Ela não defendeu o liberalismo no vídeo, ela defendeu uma crítica liberal no vídeo. Tá parecendo ela no programa do Ópera Mundi, quando o Breno Altman pergunta se a crítica dela é baseada no positivismo de August Comte e ela responde que não cita August Comte no livro dela. Valha! Vergonha alheia total. A fala dela é totalmente neopositivista, mesmo que ela nunca tenha lido ou citado Comte. Os neopositivistas recuperam as ideias de objetividade do positivismo, mas o superam a partir das ideias de Popper, Russel, no positivismo lógico de Ayer, Thomas Kuhn, Reichenbach, Feigl, Menger, Bertalanffy, Neurath, Richard von Mises entre outros e o mais importante Rudolf Carnap. A maioria desses intelectuais formam o Círculo de Viena. E não estranhe o local (Viena) e nem o sobrenome de um dos seus participantes (von Mises). O Círculo de Viena do positivismo lógico é irmão gêmeo da Escola Austríaca de pensamento econômico que deu origem ao pensamento neoliberal. As ideias pseudocríticas dos "pensadores" da ciência menores dos EUA vem todas desse positivismo lógico, com algumas pitadas do pragmatismo William James e outros. Todos esses pensadores se caraterizam pelo seu alto grau de reacionarismo, conservadorismo, anticomunismo, e antipovo. Se pessoas como Natália Pasternak não conhecem as origens de seu próprio posicionamento, então ela não deveria se considerar preparada para atuar publicamente em defesa do que quer que seja.@@francescoghizzo
@@gustavonuhrmann6028Ou seja, seu ponto de vista é uma obsessão em colocar tudo sob a ótica das classes dominantes. Vc parece que não entende o que realmente está sendo discutido.
@@psicologia_e_reflexao O que tu queres dizer com "obsessão"? Uma coisa que é recorrente nessas críticas liberais é se acreditar em um centro, racional, não ideológico, não político e chamar qualquer crítica à esquerda de "dogmática", "autoritária"... Se nós pegarmos o argumento de Popper contra Bourdieu: se a esquerda percebe que um política pública está sendo instaurada, ela logo entende isso como uma confirmação de que seus argumentos estão corretos e que se trata de uma política a favor da classe dominante. Se nenhuma política pública for realizada, ela também entenderá isso como uma confirmação de que o poder dominante isso e aquilo e, de novo, seus argumentos estarão confirmados. Por isso essa crítica esquerdista seria dogmática e irrefutável. Um argumento fraquíssimo, já que a esquerda não entende de forma mecânica a institucionalização ou não de políticas públicas. Mas qualquer posicionamento da esquerda é logo enquadrado como "obsessão", "irracionalidade", "dogma", "autoritarismo". O que os liberais não percebem é que esse próprio critério de verdade baseado apenas na falseabilidade foi criado para afastar a crítica genealógica sempre utilizada pela esquerda. Até hoje você vê gente dizendo: "não importa quem diz, a ciência não liga para quem está falando". Ora, como se qualquer produzisse uma discurso científico. Como se o discurso científico não fosse institucionalizado e não demandasse investimentos sociais para ser produzido. Como se o astrônomo e a faxineira pudessem ambos produzir discursos científicos. Santa ignorância!. Talvez seja conveniente deixar claro aqui que sim, existe uma esquerda liberal, woke, identitarista, que György Lukács vai chamar de IRRACIONALISTA, que baseia seu pensamento em linha que vai de Nietzsche e Heidegger e que, junto ao pensamento ultraconservador estruturalista, vai dar origem à pós-modernidade: Foucault, Lacan, Derrida, Deleuze entre outros. É essa "esquerda" que vai dominar na pós-modernidade (a cultura dominante do capitalismo tardio) e que é a manifestação mais concreta da sociabilidade neoliberal: indivíduos atomizados encurralados em seus grupos identitários, defensores de uma cultura globalizada (imperialista), representantes de uma sociabilidade que por trás de rótulos "bonitinhos" vai defender todos os interesses do capital financeiro internacional. Essa é a "esquerda" do Gregório Duvivier e seus redatores e por isso mesmo ele tem todo o espaço e alcance que tem. Essa "esquerda", que infelizmente domina atualmente, entende tudo que é quantitativo como "positivismo". O que é absurdo, porque até Marx seria "positivista" por esse critério. A realização de estudos quantitativos e qualitativos é própria do fazer científico. Isso dito, eu diria que mesmo uma crítica pobre como a da Natália Pasternak é bem vinda. Porque nós estamos falando de ciências sociais e humanas em que um mero estudo quantitativo pode ser visto como "positivista", em que ideias absurdas e sem absolutamente nenhum embasamento são reproduzidas até a exaustão. Eu não estou dizendo que essa crítica não deveria ser feita, estou dizendo que seria muito mais relevante que essa crítica fosse feita de forma mais "profunda", levando em consideração as reais dificuldades das várias ciências sociais estabelecidas e em formação. Uma das caraterísticas do positivismo e do neopositivismo é tentar enquadrar as ciências sociais e humanas dentro dos modelos de pesquisa das ciências naturais (daí esse enfoque do "baseado em evidências"). O que seria um discurso baseado em evidências na ciência econômica? Uma "ciência" em que domina de forma absoluta um discurso neoclássico, em que toda a qualquer "evidência" é tomada como comprovação do discurso dominante e qualquer crítica é tida como "devaneio esquerdista"? Nós olhamos para o Banco Central e vemos esse discurso dominar toda a hierarquia e agentes do poder dominante tomarem decisões como se fossem "técnicas", "racionais", "não interessadas", "baseadas em evidências". Quando na verdade a única coisa que essa gente faz é defender os interesses da classe bancária dominante. Nós precisamos ter claro que os fatos e evidências não falam por si, eles precisam ser produzidos (não existe pé de fatos, as evidências não são naturais), interpretados, relacionados e daí sim novo conhecimento será produzido. Defender uma postura científica "baseada em evidências" em uma ciência social pode ser defender uma posição em que todo tipo de cinismo e interesses mais ou menos obscuros serão defendidos como se fossem "racionais", "científicos"... O que eu gostaria de ver é uma crítica mais embasada que levasse essas dificuldades em consideração e não se colocasse em um lugar a-histórico, a-temporal, a-político, a-ideológico, em nome de uma racionalidade cínica que defende a "ciência" sem perceber que está na verdade defendendo interesses políticos e ideológicos bastante específicos. De forma mais direta: é a Gabriela Prioli clamando por "mais razão e menos emoção" enquanto defende a política de preços da Petrobrás, porque, baseado na "melhores" evidências essa é a coisa mais racional a se fazer. Eu concordo que a psicanálise seja uma pseudociência picareta que já deveria ter saído do cenário há muito tempo. Eu concordo que nenhuma das pseudociências oferecidas no SUS deveria estar ali. Mas como eu posso concordar com discurso que dois passos a frente vai dar uma cacetada na minha cabeça por eu ser de esquerda e, portanto (supostamente) ser dogmático, autoritário? Será que a única forma de discutir ciência é pegando a nata do pensamento conservador, reacionário, anticomunista? Por que pensadores conservadores e reacionários gostam tanto de refletir sobre o discurso científico? Será que não é porque quem diz o que é ciência, diz também o que é verdade? E quem diz o que é verdade, automaticamente diz o que é mentira e assim pode classificar como mentira, como dogmatismo e autoritarismo tudo que contrarie seus interesses de classe?
Serio mesmo Gontijo? fazendo publi pra Natalia rsrs. Na minha singela opinião esse positivismo da Pasternak não ajuda em nada, e só vou levar em conta qualquer coisa desse livro, quando um Psicanalista de verdade falar sobre ele ou ser chamado no seu canal para falar, acho esse trabalho sistemático que vcs estão fazendo por aqui contra a psicanálise um desserviço e a missão desse canal quando entrei me parecia outra.. enfim.
@@francescoghizzo sabendo ou não, não seria com vc que eu iria aprender, além de ser formado em tecnologia e ter apreço pela ciência, eu acompanho Canais de ciência como o atila,pirulla, bibi etc.. já se foi falado exaustivamente sobre isso, e eu não concordo, ai vem o mano e me pergunta, "PELO MENOS" hauahaua , tá se achando pra caralho em mano? diz ai quem é vc na fila do pão pra meter um "pelo menos" ?
@@ThiagoGasparino Sim, é o que eu espero dele, por isso espero, que ele traga a maria homem ou o Cristian Dunker para comentar essas pataquadas ai.. Não meia dúzia de desconhecido que só corrobora a mesma narrativa em coro com ele.
@@felipebatista7469 Me desculpe por ter duvidado de sua imensa sabedoria 🙏 Já que você é tão bem formado assim e tem tanto apreço pela ciência, poderia por favor me iluminar e me dar uma definição resumida do que é positivismo e explicar porque a Natália se encaixa nessa definição? Pois o ônus da prova costuma ficar com quem acusa
Gontijo faça um vídeo sobre a cientificidade da psicodinâmica, e sua relação com a psicanálise
A teoria dos humores é uma das teorias (erradas) mais longevas da história (foi seguida por mais de dois milênios) e teve tanta influência na cultura de massa que deu origem a várias palavras na língua portuguesa. Exemplo: quando a pessoa está depressiva, triste, se fala em melancolia, que vem do grego μέλανος = preto, uma referência à bílis negra, um dos quatro humores fundamentais, que ocasionaria, segundo a teoria, o temperamento melancólico
Ser antigo não quer dizer que seja verdadeiro, senão estaríamos usando sanguessuga até agora.
@@elvisbl e sacrificando virgens para que o Sol nascesse.
@@elvisblEle não disse que era verdadeiro.
@@pedronascimento04 blz
Legal que na época da pandemia essa galera toda não falava mal da Pasternak.
Quando a crise bate, a pesquisa séria e sistematizada que gera resultados consistentes é valorizada. Depois que as coisas se resolvem, "ai de quem criticar a minha igrejinha que não comprova seus fundamentos! Somos todos ciência seus positivistas!"
Muitas das pessoas que apoiaram a Natália na época da pandemia o fizeram apenas porque ela não ia contra uma crença pessoal delas. Os que perceberam isso (bolsonaristas) foram contra. Essa é uma realidade de boa parte da população: primeiro as crenas pessoais, depois a ciência.
O pessoal fala mal agora dela pq viu qm ela é de vdd.
@@psicologia_e_reflexao Só cientifistas apoiam a Natalia Pasternak.
@@aoibiersack1873 "cientificistas...positivistas...popperianos" na boa. Ao invés de só sacar adjetivos da manga. Manda aí em qual modelo epistemológico a psicanalise se encaixa. Explica as bases filosóficas pelas quais eu posso criticamente pensar nela como ciência. Só não vale fazer que nem o Freud e o Lacan e falar que "ela se basta ou é fechada em si mesma".
@@GabrielGarcia-ft8dz Eles nunca vão além das adjetivações sacadas da manga. Sempre aquele papo "existe outro tipo de ciência...". Você pergunta qual e acabou a aula.
O visagismo também se utiliza dessa teoria dos humores pra fazer "análises" da aparência física associada à personalidade das pessoas e propor mudanças estéticas de acordo com a imagem que a pessoa quer passar.
Faz um vídeo e mostra como a ciência atual mente usando as estatísticas, outro vídeo interessante seria sobre a estatina usada por atuais 1,250 bilhão de pessoas.
Esse mulher é inteligentíssima 👏
Natalia, maravilhosa, quebradora de correntes!
Daniel poderia fazer um video sobre Ingo swann e os trabalhos de visão remota,a CIA contrata visualizadores remotos até hoje,como explicar?
A explicação é simples: isso é mentira.
@@ThiagoGasparino n é mentira,va atrás de informações,tem relatos,documentos da CIA por decadas,e visualizadores contratados por sistemas de inteligência até hoje,se acha q tudo é fake,desmascare.
Pasternak é ótima.
Muito bom 👏🏽👏🏽
O goró dos marinheiros tava mais pra daiquiri do que pra mojito 😁
Eu já acreditei muito nessa teoria dos 4 temperamentos !
video excelente
mas quando se fala em personalidade ela tbm é pseudociencia?
Bah que mulher sensacional!
Em que essa teoria é pior que as Big Tive defendidas pela psicologia americana, logo, a brasileira também?
As big five tem alguma relação com a realidade. A teoria dos humores é pura ficção.
@@ThiagoGasparinoVai estudar sobre a estatina e verá como as coisas realmente são.
Imagina o pior 😢😢😢😢😢😢
Acho que poucos médicos evoluíram o necessário além disso....
Medicina de hj já não mata tanto. Descobriu q a doença, e o cabresto, dá mais lucro e poder do q morte.
Mais um ultra-revolucionário. Vamos acabar com a medicina! Liberdade aos doentes!
Daniel sou de direita e conservador teria problema em eu assisitir seu conteudo???
Como praticamente ele nunca responde os comentários, então, se vale de alguma coisa a minha resposta (já que sou o oposto do que você escreveu: de esquerda e progressista), então não! Não existe nenhum problema em querer aprender mais e ter acesso ao conhecimento mais diversificado possível 🎉
É sempre bom ter acesso ao contraditório, ao diferente, ao outro lado.
Uma das perguntas mais estranhas que já li por aqui.
@@solariesó complementando se me permite, como o canal é sobre ciência não acho que seja "lado oposto, contraditório" a nada razoável, mas algo que deveria ser básico a todos.
@@pedromoritzdecarvalhoneto4740não cabe a gente julgar, né? 😅
Tem muita pessoa que, devido a própria religião, dogmas, crenças ou vieses políticos podem acabar se privando de assistir determinados conteúdos (seja por que é considerado errado, "do capeta", imoral, antiético, etc).
@@charles6018 como o canal também mexe com crença, aquela pessoa religiosa pode sim entender alguns conteúdos como contraditórios ou opostos. Me refiro a essa perspectiva. Basta olhar o último vídeo a respeito (teoricamente "vai contra" ou desafia a crença [ou pelo menos a olhar com um viés crítico] a respeito de determinada religião). Ou também existe a possibilidade de que aquilo que a pessoa acredita vai de contra com a realidade factual. Então, no final das contas, o conteúdo que era para ser correto também acaba sendo contraditório para a perspectiva dessa pessoa. E só aí vão algumas possibilidades.
Mario Eduardo Costa Pereira está esperando o convite para ser entrevistado
Todos nos esperamos
Tem que perguntar por que ele citou artigos que não dizem o que ele afirmou que dizem.
@@psicologia_e_reflexao claramente você fez curso de psicologia baseado em cópia e fragmentos de livro , jamais leu um livro completo ou textos científicos em publicações de renome, o Orsi pior ainda, nem da área é para discutir o assunto, calou-se divagou, delirou teve falhas de memória, prostou-se a espasmos de fuga e tragédia, se você tiver dificuldade de acessar os textos citados, compreende-los, ter acesso aos originais em inglês, posso ajuda-los a traduzi-los e interpreta-los com a maior boa vontade, leia leia leia muito muito mais ...
😮Depois que o ORSI foi demolido e virou cinzas ao vento na TV UNICAMP está dupla Pasternak/Orsi deveria voluntariamente e em nome da CIÊNCIA fazer uma temporada de cunho " Sabático " no ostracismo
A CIÊNCIA agradece
A ciência não se faz em debates na internet. Se faz fazendo pesquisa, coletando evidências, publicando artigos.
O problema da psicanálise ser aceita como ciência é que os próprios psicanalistas não querem que seja submetida a testes e fazem um apelo especial quando se trata da própria disciplina, afirmando que a psicanálise não poderia ser submetida ao crivo científico
Eu vi o vídeo da TV Unicamp. Papelzinho vergonhoso que a universidade prestou. Deixou o cara da casa sofismar à vontade, e ainda agiu como juiz do próprio debate. O defensor da picaretagem mencionou um artigo que não comprova nada sobre a psicanálise como se comprovasse, aí o Orsi perguntou sobre isso e o cara responde que um conceito psicanalítico é mencionado na introdução do artigo - como se isso quisesse dizer alguma coisa. Aí a galera que tem pseudagem de estimação bate palma e acha que essa falácia "demoliu" o Orsi.
É só um dos exemplos de como ter crenças em bobagens, neste caso na psicanálise, deixa as pessoas burras.
@@lucianoandrade7798Faça um resumo pra gente ver se vc sabe alguma dessas coisas que citou. Como se demole a Natália lendo aquela bibliografia básica? Como que no livro do Grumbaum a psicanálise passou nos testes de eficácia e eficiência? (resposta provável: "não to aqui para dar aula de graça, vai estudar!")
Daniel, o título desse corte é um tanto problemático porque falta um cuidado histórico: a Teoria dos 4 Humores não pode ser simplesmente lida restrospectivamente como psudociência. O que Hipócrates e Galeno fizeram não dá para ser lido 2000 anos depois como se estivessem no paradigma científico atual. Eu não tenho certeza se na época do Abraham Lincoln podemos já taxar seu uso como pseudocientífico. Hoje em dia com certeza podemos rotular de chartalanismo e pseudociência.
Eu imagino que o título seja para chamar atenção, mas faltou o cuidado epistemológico que você sempre tem e defende nos vídeos.
E, para enfatizar: eu falei sobre o título. Não falei nada sobre o recorte da palestra da Pasternak.
A ideia é que é pseudociência conforme vista hoje em dia. Pseudociência causa males mesmo quando não é considerada assim na sua época.
O problema com o título é que o corte não fala da origem de tal teoria.
Tão feio, referiu-se três vezes a George Washington como "o cara".
Um belo vídeo que ficou menor com essa bobagem de dizer que a teoria dos humores era pseudo ciência. Como alguém pode dizer que um atual tratamento de câncer não será no futuro um pseudo-tratamento? Aliás, Paul
Feyerabend, o cara que escreveu "Contra o Método" talvez achasse interessante e bizarro o amor dessa senhora pelo método científico.
@@psicologia_e_reflexao Quem pergunta quer saber...1- Não existe MC no sentido forte. Na pesquisa prática existem procedimentos vários, intuições, suspeitas, apostas, muito acaso e até um pouco de "MC" no sentido fraco. MC como a senhora usa é um Mito. 2 - A Ciência de Hoje é a pseudo-ciência de amanhã...
Não, tranquilo, era totalmente científico tirar litros de sángue das pessoas que já estavam debilitadas 😂
@@francescoghizzo Vc está com a lógica de hoje para um problema de ontem. Deixa passar uns cem anos e gente como vc vai ficar abestalhada com a quimioterapia, que é o "tratamento padrão" para o Câncer. Antes de 1888, a maioria das pessoas não achava estranho a escravidão. Daqui a uns 50 anos o povo provavelmente vai ficar perplexo por classificar pessoas pelo o que elas fazem nas camas. "A história é um pesadelo do qual tentamos acordar", J.J.
O problema de vocês liberais é que, mesmo a esquerda já tendo sua própria crítica a essas pseudagens, fica difícil apoiar o trabalho de vocês. O enfoque da esquerda se dá em denunciar os usos que essas pseudagens tem para as classes dominantes, o "espiritualismo" iluminista, o darwinismo social e o racialismo científico. Já a crítica liberal nunca vai ao fundo, sempre "denunciando" a superficialidade do fenômeno, como se o embate se desse entre uma classe iluminista/iluminada bem esclarecida, sensata, racional (liberal), livre da política e da ideologia, contra uma classe do "senso comum", embrutecida/emburrecida pelas paixões, pela política, pela ideologia, uma classe bestializada popular desprovida de razão. Mais elitista que isso impossível, mas esse é muitas vezes o pressuposto das posições liberais. Quem é George Washington para nós brasileiros? A Natália não é pesquisadora em história, ela certamente pegou isso de algum pesquisador sério. Mas então, porque não pegar um exemplo mais próximo da nossa realidade? E como disseram aí em cima, ficar chamando estudo científico de "paper" só revela de forma constrangedora o posicionamento ideológico dela.
Resposta a francescoghizzo: Ela não defendeu o liberalismo no vídeo, ela defendeu uma crítica liberal no vídeo. Tá parecendo ela no programa do Ópera Mundi, quando o Breno Altman pergunta se a crítica dela é baseada no positivismo de August Comte e ela responde que não cita August Comte no livro dela. Valha! Vergonha alheia total. A fala dela é totalmente neopositivista, mesmo que ela nunca tenha lido ou citado Comte. Os neopositivistas recuperam as ideias de objetividade do positivismo, mas o superam a partir das ideias de Popper, Russel, no positivismo lógico de Ayer, Thomas Kuhn, Reichenbach, Feigl, Menger, Bertalanffy, Neurath, Richard von Mises entre outros e o mais importante Rudolf Carnap. A maioria desses intelectuais formam o Círculo de Viena. E não estranhe o local (Viena) e nem o sobrenome de um dos seus participantes (von Mises). O Círculo de Viena do positivismo lógico é irmão gêmeo da Escola Austríaca de pensamento econômico que deu origem ao pensamento neoliberal. As ideias pseudocríticas dos "pensadores" da ciência menores dos EUA vem todas desse positivismo lógico, com algumas pitadas do pragmatismo William James e outros. Todos esses pensadores se caraterizam pelo seu alto grau de reacionarismo, conservadorismo, anticomunismo, e antipovo. Se pessoas como Natália Pasternak não conhecem as origens de seu próprio posicionamento, então ela não deveria se considerar preparada para atuar publicamente em defesa do que quer que seja.
Em qual momento ela defendeu liberalismo no vídeo?
Ela não defendeu o liberalismo no vídeo, ela defendeu uma crítica liberal no vídeo. Tá parecendo ela no programa do Ópera Mundi, quando o Breno Altman pergunta se a crítica dela é baseada no positivismo de August Comte e ela responde que não cita August Comte no livro dela. Valha! Vergonha alheia total. A fala dela é totalmente neopositivista, mesmo que ela nunca tenha lido ou citado Comte. Os neopositivistas recuperam as ideias de objetividade do positivismo, mas o superam a partir das ideias de Popper, Russel, no positivismo lógico de Ayer, Thomas Kuhn, Reichenbach, Feigl, Menger, Bertalanffy, Neurath, Richard von Mises entre outros e o mais importante Rudolf Carnap. A maioria desses intelectuais formam o Círculo de Viena. E não estranhe o local (Viena) e nem o sobrenome de um dos seus participantes (von Mises). O Círculo de Viena do positivismo lógico é irmão gêmeo da Escola Austríaca de pensamento econômico que deu origem ao pensamento neoliberal. As ideias pseudocríticas dos "pensadores" da ciência menores dos EUA vem todas desse positivismo lógico, com algumas pitadas do pragmatismo William James e outros. Todos esses pensadores se caraterizam pelo seu alto grau de reacionarismo, conservadorismo, anticomunismo, e antipovo. Se pessoas como Natália Pasternak não conhecem as origens de seu próprio posicionamento, então ela não deveria se considerar preparada para atuar publicamente em defesa do que quer que seja.@@francescoghizzo
@@francescoghizzo A minha resposta foi censurada, então eu coloquei a resposta junto ao meu comentário original.
@@gustavonuhrmann6028Ou seja, seu ponto de vista é uma obsessão em colocar tudo sob a ótica das classes dominantes. Vc parece que não entende o que realmente está sendo discutido.
@@psicologia_e_reflexao O que tu queres dizer com "obsessão"? Uma coisa que é recorrente nessas críticas liberais é se acreditar em um centro, racional, não ideológico, não político e chamar qualquer crítica à esquerda de "dogmática", "autoritária"... Se nós pegarmos o argumento de Popper contra Bourdieu: se a esquerda percebe que um política pública está sendo instaurada, ela logo entende isso como uma confirmação de que seus argumentos estão corretos e que se trata de uma política a favor da classe dominante. Se nenhuma política pública for realizada, ela também entenderá isso como uma confirmação de que o poder dominante isso e aquilo e, de novo, seus argumentos estarão confirmados. Por isso essa crítica esquerdista seria dogmática e irrefutável. Um argumento fraquíssimo, já que a esquerda não entende de forma mecânica a institucionalização ou não de políticas públicas. Mas qualquer posicionamento da esquerda é logo enquadrado como "obsessão", "irracionalidade", "dogma", "autoritarismo". O que os liberais não percebem é que esse próprio critério de verdade baseado apenas na falseabilidade foi criado para afastar a crítica genealógica sempre utilizada pela esquerda. Até hoje você vê gente dizendo: "não importa quem diz, a ciência não liga para quem está falando". Ora, como se qualquer produzisse uma discurso científico. Como se o discurso científico não fosse institucionalizado e não demandasse investimentos sociais para ser produzido. Como se o astrônomo e a faxineira pudessem ambos produzir discursos científicos. Santa ignorância!.
Talvez seja conveniente deixar claro aqui que sim, existe uma esquerda liberal, woke, identitarista, que György Lukács vai chamar de IRRACIONALISTA, que baseia seu pensamento em linha que vai de Nietzsche e Heidegger e que, junto ao pensamento ultraconservador estruturalista, vai dar origem à pós-modernidade: Foucault, Lacan, Derrida, Deleuze entre outros. É essa "esquerda" que vai dominar na pós-modernidade (a cultura dominante do capitalismo tardio) e que é a manifestação mais concreta da sociabilidade neoliberal: indivíduos atomizados encurralados em seus grupos identitários, defensores de uma cultura globalizada (imperialista), representantes de uma sociabilidade que por trás de rótulos "bonitinhos" vai defender todos os interesses do capital financeiro internacional. Essa é a "esquerda" do Gregório Duvivier e seus redatores e por isso mesmo ele tem todo o espaço e alcance que tem. Essa "esquerda", que infelizmente domina atualmente, entende tudo que é quantitativo como "positivismo". O que é absurdo, porque até Marx seria "positivista" por esse critério. A realização de estudos quantitativos e qualitativos é própria do fazer científico.
Isso dito, eu diria que mesmo uma crítica pobre como a da Natália Pasternak é bem vinda. Porque nós estamos falando de ciências sociais e humanas em que um mero estudo quantitativo pode ser visto como "positivista", em que ideias absurdas e sem absolutamente nenhum embasamento são reproduzidas até a exaustão. Eu não estou dizendo que essa crítica não deveria ser feita, estou dizendo que seria muito mais relevante que essa crítica fosse feita de forma mais "profunda", levando em consideração as reais dificuldades das várias ciências sociais estabelecidas e em formação.
Uma das caraterísticas do positivismo e do neopositivismo é tentar enquadrar as ciências sociais e humanas dentro dos modelos de pesquisa das ciências naturais (daí esse enfoque do "baseado em evidências"). O que seria um discurso baseado em evidências na ciência econômica? Uma "ciência" em que domina de forma absoluta um discurso neoclássico, em que toda a qualquer "evidência" é tomada como comprovação do discurso dominante e qualquer crítica é tida como "devaneio esquerdista"? Nós olhamos para o Banco Central e vemos esse discurso dominar toda a hierarquia e agentes do poder dominante tomarem decisões como se fossem "técnicas", "racionais", "não interessadas", "baseadas em evidências". Quando na verdade a única coisa que essa gente faz é defender os interesses da classe bancária dominante. Nós precisamos ter claro que os fatos e evidências não falam por si, eles precisam ser produzidos (não existe pé de fatos, as evidências não são naturais), interpretados, relacionados e daí sim novo conhecimento será produzido. Defender uma postura científica "baseada em evidências" em uma ciência social pode ser defender uma posição em que todo tipo de cinismo e interesses mais ou menos obscuros serão defendidos como se fossem "racionais", "científicos"...
O que eu gostaria de ver é uma crítica mais embasada que levasse essas dificuldades em consideração e não se colocasse em um lugar a-histórico, a-temporal, a-político, a-ideológico, em nome de uma racionalidade cínica que defende a "ciência" sem perceber que está na verdade defendendo interesses políticos e ideológicos bastante específicos. De forma mais direta: é a Gabriela Prioli clamando por "mais razão e menos emoção" enquanto defende a política de preços da Petrobrás, porque, baseado na "melhores" evidências essa é a coisa mais racional a se fazer.
Eu concordo que a psicanálise seja uma pseudociência picareta que já deveria ter saído do cenário há muito tempo. Eu concordo que nenhuma das pseudociências oferecidas no SUS deveria estar ali. Mas como eu posso concordar com discurso que dois passos a frente vai dar uma cacetada na minha cabeça por eu ser de esquerda e, portanto (supostamente) ser dogmático, autoritário? Será que a única forma de discutir ciência é pegando a nata do pensamento conservador, reacionário, anticomunista? Por que pensadores conservadores e reacionários gostam tanto de refletir sobre o discurso científico? Será que não é porque quem diz o que é ciência, diz também o que é verdade? E quem diz o que é verdade, automaticamente diz o que é mentira e assim pode classificar como mentira, como dogmatismo e autoritarismo tudo que contrarie seus interesses de classe?
5:31 O nome não é "paper", o nome é Estudo. (Cientificismo... neopositivismo....imperialismo... dominância ideológica... eu já escuto os seus sinais)
Orssi e pastelnak , casal que passa vergonha junto querendo monopolizar a ciência.
Bazarovianos.....
Serio mesmo Gontijo? fazendo publi pra Natalia rsrs. Na minha singela opinião esse positivismo da Pasternak não ajuda em nada, e só vou levar em conta qualquer coisa desse livro, quando um Psicanalista de verdade falar sobre ele ou ser chamado no seu canal para falar, acho esse trabalho sistemático que vcs estão fazendo por aqui contra a psicanálise um desserviço e a missão desse canal quando entrei me parecia outra.. enfim.
Você sabe pelo menos o que é positivismo?
A missão do canal sempre foi a mesma. Promover o pensamento crítico e combater pseudociências. Nada mudou.
@@francescoghizzo sabendo ou não, não seria com vc que eu iria aprender, além de ser formado em tecnologia e ter apreço pela ciência, eu acompanho Canais de ciência como o atila,pirulla, bibi etc.. já se foi falado exaustivamente sobre isso, e eu não concordo, ai vem o mano e me pergunta, "PELO MENOS" hauahaua , tá se achando pra caralho em mano? diz ai quem é vc na fila do pão pra meter um "pelo menos" ?
@@ThiagoGasparino Sim, é o que eu espero dele, por isso espero, que ele traga a maria homem ou o Cristian Dunker para comentar essas pataquadas ai.. Não meia dúzia de desconhecido que só corrobora a mesma narrativa em coro com ele.
@@felipebatista7469 Me desculpe por ter duvidado de sua imensa sabedoria 🙏
Já que você é tão bem formado assim e tem tanto apreço pela ciência, poderia por favor me iluminar e me dar uma definição resumida do que é positivismo e explicar porque a Natália se encaixa nessa definição?
Pois o ônus da prova costuma ficar com quem acusa
N falou nada