Gal Costa: Eternamente (tema da novela Escrito nas Estrelas)

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  • Опубликовано: 9 сен 2024
  • Gal Costa emplaca, mais uma vez, uma música do seu repertório em trilha sonora de novela da Rede Globo. Desta vez, a emissora resgata a música "Eternamente", incluída no disco "Baby Gal", de 1983, composta por Tunai, Sérgio Natureza e Liliane, como tema das personagens de Humberto Martins e Gisele Fróes no folhetim "Escrito nas estrelas", exibido às 18h00. A cantora também está presente na trilha de "Viver a Vida", também da Globo, com a canção "Mar e sol".
    A novela, que entrou no ar a partir de 12 de abril de 2010, tem como tema principal o espiritismo, assim como as novelas "Alma Gêmea" e "A Viagem". A trama aborda a vida após a morte e a reencarnação, e foi escrita por Elizabeth Jhin, mesma autora da novela "Eterna Magia". No elenco estão Nathalia Dil, Jayme Matarazzo, Humberto Martins, Débora Falabella, Carol Castro, Zezé Polessa, Antonio Calloni, Alexandre Nero e Giovanna Ewbank, entre outros. A direção é de Rogério Gomes. O primeiro título da novela seria "Além da vida", depois "Entre dois amores", até chegar no título oficial de "Escrito nas estrelas".
    Gal Costa
    A cantora é filha de Dona Mariah Costa, sua grande incentivadora, que passou toda a gestação de Gracinha, nome como Gal era conhecida antes da fama, ouvindo rádio. Cresceu no Bairro da Graça, em Salvador. Na adolescência trabalhou numa loja de discos e, por meio desse emprego, sabia de todas as novidades musicais da época. Tornou-se fã da bossa nova. Desde criança tinha o sonho de ser cantora. No início dos anos 60 conheceu o ídolo João Gilberto, que, segundo seu depoimento registrado no encarte da coleção "História da Música Popular Brasileira", disse-lhe após o primeiro encontro em que a viu cantar: "Você é a maior cantora do Brasil". Nesta mesma época também conheceu Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil, quarteto que mais tarde viria a ser conhecido como Doces Bárbaros, quando juntos participaram de um espetáculo que resultou em um LP.
    Sua estréia oficial como cantora foi em junho de 1964, no show "Nós por exemplo", que marcou a inauguração do Teatro Vila Velha, em Salvador. Neste ano o grupo ainda apresentou, no mesmo teatro, o show "Nova bossa velha, velha bossa nova". Em 1965, com a ida de Maria Bethânia para o Rio de Janeiro, onde foi substituir a cantora Nara Leão na peça "Opinião", ela, que já pensava em passar as férias na "cidade maravilhosa", aproveitou e viajou ao lado de Bethânia e Caetano, na época, mero acompanhante da irmã. Neste mesmo ano participou ao lado dos baianos (nome com que o grupo inicialmente ficou conhecido) dos espetáculos "Arena canta Bahia" e "Em tempo de guerra", ambos dirigidos por Augusto Boal e apresentados no T.B.C. (antigo Teatro Brasileiro de Comédia), em São Paulo.
    Teve sua primeira participação em gravação no LP "Maria Bethânia", lançado pela RCA, onde cantou ao lado da amiga, que também estreava em disco Long Play (já havia gravado alguns compactos), a composição de Caetano Veloso "Sol negro". Ainda em 1965, gravou seu primeiro compacto, pela gravadora RCA, contendo as músicas "Eu vim da Bahia", de Gilberto Gil", e "Sim, foi você", de Caetano Veloso. Em 1966, participou do I Festival Internacional da Canção (FIC), promovido pela TV Rio, interpretando a música "Minha Senhora", de Gilberto Gil e Torquato Neto.
    No ano seguinte, participou do III Festival da Música Popular Brasileira defendendo a canção "Dada Maria", de Renato Teixeira. Seu primeiro LP foi "Domingo", lançado em 1967 pela Philips, que dividiu com o também estreante Caetano Veloso. A produção deste disco ficou por conta de Dori Caymmi. Uma vez inserida no meio artístico carioca, foi apresentada por Chico Buarque ao produtor Marcos Lázaro, que acertou sua participação nos programas de televisão de grande sucesso na época, "Fino da Bossa" e "Agnaldo Rayol Show".
    Foi neste momento que o produtor Guilherme Araújo, que em 1968 viria a empresariá-la junto com Caetano, Gil e Tom Zé, sugeriu a mudança de seu nome artístico de Maria das Graças para Gal Costa. A partir daí, seguindo uma tendência do movimento tropicalista liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil, deixou o cabelo crescer e adotou um estilo mais agressivo no seu modo de cantar, contrário ao estilo bossa-novista que adotava anteriormente. Foi assim que, em 1968, defendeu a composição de Gilberto Gil e Caetano Veloso, "Divino Maravilhoso", no IV Festival de Música Popular Brasileira, recebendo a terceira colocação. Foi considerada pela crítica da época a musa do Tropicalismo, alcançando grande popularidade. A partir daí tornou-se uma das mais respeitadas intérpretes da MPB que todos conhecem.

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