Fantástico!!! Vi o filme quando criança, em preto e branco, tenho hoje 56 anos e nunca entendi o líquido escuro que lhe corria pela fronte. Agora sabendo que era tinta capilar concluo que realmente o personagem se transferiu à imagem de quem inicia extraordinária aventura de viver.
A história da babá brasileira é muito triste!! A mãe chamava ele de "Tônho", por isso ele escreveu ou se inspirou para dar o nome ao personagem-título Tonio Krüger Enfim, linda obra literária e filme belíssimo.
Ouvir sobre Thomas Mann, Clarice Lispector, Virginia Woolf, James Joyce, Fernando Pessoa, Sartre, entre outros, é sempre bem-vindo. Obrigado pelo canal e pelos vídeos, estou assistindo todos, um por um de acordo com a ordem alfabética.
Não acho que a temática da homossexualidade tenha alguma relevância em Morte em Veneza. Essa obra trata de outra questão, a da relação entre o artista e sua busca pela belo.
Eu acredito que sim, pois imagine a homossexualidade ser expressa em 1910's! Ainda por cima sendo atração por pessoas mais jovens! Se hoje ainda é um assunto difícil, fico pensando naquela época.... Toda a parafernália maravilhosa da história, visa sublimar essa atração, essa paixão, na busca pelo belo...Que vai acabar em morte, ou seja, a expiação da culpa por ceder aos mandamentos da carne e da paixão! Isso é tão pesado, que o personagem tem que morrer!
Estou de acordo com você. É uma tentação achar que uma pauta do nosso tempo tinha a mesma importância no universo criativo de uma época que não lidava com esses temas. O que acho é que Mann foi genial ao personificar o ideal de beleza de um espírito maduro na figura angelical de uma criança e surpreendente e inesperadamente do mesmo sexo. Fosse apenas uma mulher e bela a protagonista da obra, Mann não obteria o mesmo efeito. O Jerson devia ter se preparado mais pra sua fala.
Há uma busca de descrição de uma dualidade entre o Apolíneio e o Dionisíaco; entre o racional e a paixão, nas palavras de Cláudia Dornbush. Achenbach é um cultor racional do Belo, da estética e, no contexto, vê seu esgotamento...o encontro com Tadzio é o acendimento do fogo morto...sob a perspectiva não do racional, mas da paixão (Dionísio...). A questão sexual é totalmente lateral, mas não desprezível. Claro que, sob o ponto de vista da psicanálise, nada pode ser descartado, mas no contexto literário é essencialmente lateral.
Daniel Sales Thomas Mann era um estudioso de mitologia grega, como muitos intelectuais de antigamente. A homossexualidade está presente em muitos contos antigos, até na relação de Sócrates com seus discípulos mais novos. O próprio Thomas Mann, teve amantes homens, e tem u, pouco de autobiografia em “ A Morte em Veneza “ pois Mann em uma viagem, conheceu um jovem polonês por volta dos 14-15, no qual se inspirou para criar Tadziu. Creio que a homossexualidade seja secundária no livro, mas existe!
Análise interessante mas fraca. A obra tem um grande cunho filosófico e nada dizem acerca. Se se focam na questão homosexual que não tem nada de relevante na obra onde fica então a questão pedófila?
Assistindo em 2023 e achei incrível!❤ Vim pelo canal da Tatiana Feltrin! TLT
Saudades da Saraiva!!!
👏🏾👏🏾👏🏾 moreno - suíça
Fantástico!!!
Vi o filme quando criança, em preto e branco, tenho hoje 56 anos e nunca entendi o líquido escuro que lhe corria pela fronte.
Agora sabendo que era tinta capilar concluo que realmente o personagem se transferiu à imagem de quem inicia extraordinária aventura de viver.
Imagino que tenha sido a tintura do cabelo. Como se fosse a juventude se esvaindo... Cena lindíssima.
A história da babá brasileira é muito triste!!
A mãe chamava ele de "Tônho", por isso ele escreveu ou se inspirou para dar o nome ao personagem-título Tonio Krüger
Enfim, linda obra literária e filme belíssimo.
Maravilhosa a conversa, sem pedantismo =)
Adorei a maníaca do Thomas Mann hehehe
Ouvir sobre Thomas Mann, Clarice Lispector, Virginia Woolf, James Joyce, Fernando Pessoa, Sartre, entre outros, é sempre bem-vindo. Obrigado pelo canal e pelos vídeos, estou assistindo todos, um por um de acordo com a ordem alfabética.
Não acho que a temática da homossexualidade tenha alguma relevância em Morte em Veneza. Essa obra trata de outra questão, a da relação entre o artista e sua busca pela belo.
Eu acredito que sim, pois imagine a homossexualidade ser expressa em 1910's! Ainda por cima sendo atração por pessoas mais jovens! Se hoje ainda é um assunto difícil, fico pensando naquela época....
Toda a parafernália maravilhosa da história, visa sublimar essa atração, essa paixão, na busca pelo belo...Que vai acabar em morte, ou seja, a expiação da culpa por ceder aos mandamentos da carne e da paixão! Isso é tão pesado, que o personagem tem que morrer!
Estou de acordo com você. É uma tentação achar que uma pauta do nosso tempo tinha a mesma importância no universo criativo de uma época que não lidava com esses temas. O que acho é que Mann foi genial ao personificar o ideal de beleza de um espírito maduro na figura angelical de uma criança e surpreendente e inesperadamente do mesmo sexo. Fosse apenas uma mulher e bela a protagonista da obra, Mann não obteria o mesmo efeito. O Jerson devia ter se preparado mais pra sua fala.
Há uma busca de descrição de uma dualidade entre o Apolíneio e o Dionisíaco; entre o racional e a paixão, nas palavras de Cláudia Dornbush. Achenbach é um cultor racional do Belo, da estética e, no contexto, vê seu esgotamento...o encontro com Tadzio é o acendimento do fogo morto...sob a perspectiva não do racional, mas da paixão (Dionísio...). A questão sexual é totalmente lateral, mas não desprezível. Claro que, sob o ponto de vista da psicanálise, nada pode ser descartado, mas no contexto literário é essencialmente lateral.
Daniel Sales Thomas Mann era um estudioso de mitologia grega, como muitos intelectuais de antigamente. A homossexualidade está presente em muitos contos antigos, até na relação de Sócrates com seus discípulos mais novos. O próprio Thomas Mann, teve amantes homens, e tem u, pouco de autobiografia em “ A Morte em Veneza “ pois Mann em uma viagem, conheceu um jovem polonês por volta dos 14-15, no qual se inspirou para criar Tadziu. Creio que a homossexualidade seja secundária no livro, mas existe!
Bruno Holmes Chads sensacional
👏👏👏👏
Análise interessante mas fraca. A obra tem um grande cunho filosófico e nada dizem acerca. Se se focam na questão homosexual que não tem nada de relevante na obra onde fica então a questão pedófila?