O vídeo explora o paradoxo do Navio de Teseu, sugerindo que o 'você' que atravessa o portal seria equivalente ao navio que foi reconstruído. Contudo, acredito que esse paradoxo se aplica melhor ao teletransporte do que à ideia de um portal. No caso do teletransporte, há uma reconstrução imediata e total de sua estrutura em outro lugar, o que se alinha ao dilema filosófico sobre a continuidade da consciência. Já ao atravessar um portal, o processo é gradual: partes do corpo entram sequencialmente. Nesse cenário, surge uma questão interessante: em que momento sua consciência deixaria de existir? Seria ao atravessar 1/10 do cérebro? 1/3? 1/2? Ou apenas quando todo o corpo cruzasse? Essa transição gradual complica a aplicação do paradoxo de Teseu nesse contexto, pois a continuidade parece menos interrompida. Outro ponto do vídeo discute o funcionamento do portal com base no entrelaçamento quântico. Porém, essa ideia tem problemas fundamentais. A velocidade e a direção de um objeto são propriedades macroscópicas que descrevem movimento no espaço físico, e não estados quânticos entrelaçáveis da mesma forma. O entrelaçamento quântico não sincroniza movimentos macroscópicos; ele está restrito a partículas em estados específicos e não reproduz propriedades como posição e movimento em escala clássica. Se assumíssemos que os fótons ou partículas do corpo fossem recriados do outro lado, haveriam consequências absurdas. Por exemplo, seus olhos não poderiam registrar a luz para formar uma imagem clara, já que os fótons não chegariam organizados a eles. Mais grave ainda seria tentar atravessar correndo: a matéria não se moveria da maneira esperada. Isso resultaria em deformações severas - uma espécie de "achatamento" ou mesmo desintegração. Mesmo atravessando lentamente, os efeitos da gravidade complicariam ainda mais a questão: se seu braço passasse primeiro, ele não estaria mais conectado ao resto do corpo e simplesmente cairia ao chão. A única forma viável de conceber um portal seria por meio de uma ruptura espacial, não por princípios quânticos. Um bom exemplo para ilustrar isso é imaginar uma folha de papel dobrada ao meio. Ao furar o centro de um lado da dobra, o buraco atravessa para o outro lado. Enquanto o papel está dobrado, a distância entre os dois lados do buraco é praticamente zero, tornando possível uma "conexão direta". Ao desdobrar o papel, entretanto, a distância entre os dois buracos seria proporcional ao tamanho do papel. Nesse modelo, o portal só funcionaria enquanto o espaço estivesse "dobrado", permitindo que você atravessasse intacto, sem desintegração e reconstrução - o que elimina a aplicação do paradoxo de Teseu em termos quânticos. Portanto, considero que portais como esses só funcionariam de maneira coerente se baseados em distorções espaciais, não em entrelaçamento quântico. Todavia, achei o vídeo extremamente interessante e bem elaborado. Espero que seu canal continue crescendo e trazendo reflexões fascinantes como essa, jovem Laplace.
Perfeita explicação, oque se ocorreria era que "a outra pessoa" que estivesse do outro lado do portal não seria você e sim outra pessoa, um clone seu (Isso se tivesse como copiar a alma/conciencia de um ser conciente) então quem sairia do portal seria uma copia morta do corpo daquele ser que passou o portal.
No entanto, isso se ocorreria por estarmos limitados a essa dimensão, oque se ocorreria se não estivessemos limitados ao mesmo é que não morreriamos e seriamos a mesma pessoa do outro lado do portal.
Basicamente, a pessoa seria destruída e substituída por outra igual, ou seja, se analisar a si próprio atravessando o portal, chegará o momento em que você morrerá e então um clone seu assumirá a função de si mesmo para o mundo ou universo mas você não estará vivo para ver isso. Talvez o portal funcionasse melhor para copiar ou teleportar apenas objetos mesmo haha
E quem teria tido a experiência de passar pelo teletransporte: Quem entrou ou quem saiu? Se a pessoa que entrou é desintegrada não seria ela a passar pela experiência. Se a pessoa que saiu, já por isso não seria a mesma pessoa... Na verdade não seria nem um nem outro.
Cara de boa esse assunto é extremamente fantástico Eu já pensei nisso várias vezes fiz diversos cálculos e projeções... Porém a sua oratória é horrível, não consigo me comunicar com pessoa assim, não consigo ouvir palestra de pessoa assim... Não me leve a mal espero que você tenha como uma crítica construtiva...
Vai lá e faz melhor então, ô bonitão! Aprenda uma coisa para sua vida: se não tiver nada de bom pra falar, fique quieto. Tente. Você vai ver como as coisas vão melhorar pra você.
O vídeo explora o paradoxo do Navio de Teseu, sugerindo que o 'você' que atravessa o portal seria equivalente ao navio que foi reconstruído. Contudo, acredito que esse paradoxo se aplica melhor ao teletransporte do que à ideia de um portal.
No caso do teletransporte, há uma reconstrução imediata e total de sua estrutura em outro lugar, o que se alinha ao dilema filosófico sobre a continuidade da consciência. Já ao atravessar um portal, o processo é gradual: partes do corpo entram sequencialmente. Nesse cenário, surge uma questão interessante: em que momento sua consciência deixaria de existir? Seria ao atravessar 1/10 do cérebro? 1/3? 1/2? Ou apenas quando todo o corpo cruzasse? Essa transição gradual complica a aplicação do paradoxo de Teseu nesse contexto, pois a continuidade parece menos interrompida.
Outro ponto do vídeo discute o funcionamento do portal com base no entrelaçamento quântico. Porém, essa ideia tem problemas fundamentais. A velocidade e a direção de um objeto são propriedades macroscópicas que descrevem movimento no espaço físico, e não estados quânticos entrelaçáveis da mesma forma. O entrelaçamento quântico não sincroniza movimentos macroscópicos; ele está restrito a partículas em estados específicos e não reproduz propriedades como posição e movimento em escala clássica.
Se assumíssemos que os fótons ou partículas do corpo fossem recriados do outro lado, haveriam consequências absurdas. Por exemplo, seus olhos não poderiam registrar a luz para formar uma imagem clara, já que os fótons não chegariam organizados a eles. Mais grave ainda seria tentar atravessar correndo: a matéria não se moveria da maneira esperada. Isso resultaria em deformações severas - uma espécie de "achatamento" ou mesmo desintegração. Mesmo atravessando lentamente, os efeitos da gravidade complicariam ainda mais a questão: se seu braço passasse primeiro, ele não estaria mais conectado ao resto do corpo e simplesmente cairia ao chão.
A única forma viável de conceber um portal seria por meio de uma ruptura espacial, não por princípios quânticos. Um bom exemplo para ilustrar isso é imaginar uma folha de papel dobrada ao meio. Ao furar o centro de um lado da dobra, o buraco atravessa para o outro lado. Enquanto o papel está dobrado, a distância entre os dois lados do buraco é praticamente zero, tornando possível uma "conexão direta". Ao desdobrar o papel, entretanto, a distância entre os dois buracos seria proporcional ao tamanho do papel. Nesse modelo, o portal só funcionaria enquanto o espaço estivesse "dobrado", permitindo que você atravessasse intacto, sem desintegração e reconstrução - o que elimina a aplicação do paradoxo de Teseu em termos quânticos.
Portanto, considero que portais como esses só funcionariam de maneira coerente se baseados em distorções espaciais, não em entrelaçamento quântico.
Todavia, achei o vídeo extremamente interessante e bem elaborado. Espero que seu canal continue crescendo e trazendo reflexões fascinantes como essa, jovem Laplace.
Perfeita explicação, oque se ocorreria era que "a outra pessoa" que estivesse do outro lado do portal não seria você e sim outra pessoa, um clone seu (Isso se tivesse como copiar a alma/conciencia de um ser conciente) então quem sairia do portal seria uma copia morta do corpo daquele ser que passou o portal.
No entanto, isso se ocorreria por estarmos limitados a essa dimensão, oque se ocorreria se não estivessemos limitados ao mesmo é que não morreriamos e seriamos a mesma pessoa do outro lado do portal.
O bolo maldito da thumb kkkkkkkkkkk
Computador foi foda hahahahah
Muito doido pensar em teletransporte dessa forma
Basicamente, a pessoa seria destruída e substituída por outra igual, ou seja, se analisar a si próprio atravessando o portal, chegará o momento em que você morrerá e então um clone seu assumirá a função de si mesmo para o mundo ou universo mas você não estará vivo para ver isso.
Talvez o portal funcionasse melhor para copiar ou teleportar apenas objetos mesmo haha
E quem teria tido a experiência de passar pelo teletransporte: Quem entrou ou quem saiu? Se a pessoa que entrou é desintegrada não seria ela a passar pela experiência. Se a pessoa que saiu, já por isso não seria a mesma pessoa... Na verdade não seria nem um nem outro.
Cara de boa esse assunto é extremamente fantástico Eu já pensei nisso várias vezes fiz diversos cálculos e projeções... Porém a sua oratória é horrível, não consigo me comunicar com pessoa assim, não consigo ouvir palestra de pessoa assim... Não me leve a mal espero que você tenha como uma crítica construtiva...
Vai lá e faz melhor então, ô bonitão! Aprenda uma coisa para sua vida: se não tiver nada de bom pra falar, fique quieto. Tente. Você vai ver como as coisas vão melhorar pra você.