O pensamento desse Armindo Monteiro é bem expressivo do desprezo que nutria pelos angolanos. Até os descendentes dos colonos nascidos em Angola seriam categorizados por Salazar como “brancos de segunda”. Obrigado, Professor Oliveira Pinto, por abordar frontalmente o racismo dos governantes de Portugal nessa época. Estamos juntos!
@@fernandoleitevelho4313a terceira geração e seguintes sentiam que essa categoria herdada, mesmo quando deixou de ser formal ou mais ou menos oficiosa, era depreciativa.
Interessante, professor. Estamos juntos. Esta é a história que só alguém como o senhor Alberto, nos pode descrever. É difícil encontrar-mos este tipo de tema nos livros de história.
Como sempre querido Dr. Alberto Oliveira Pinto é um prazer escutá-lo. Aprendo, aprendo, aprendo. Esse tal Armindo Monteiro era um "bicho" de se lhe tirar o chapéu ; um SAPIENS bem atrasado.
Bom dia. Por acaso pensava que o Lgo das Portas do Mar era no largo em frente ao actual Hotel Presidente - Porto de Luanda. Obrgo pela esclarecimento !!
@@anapauladias8546 O termo "pardo" é muito antigo. Já aparece nos textos de Zurara, no século XV, e era aplicado igualmente aos indianos e mais tarde aos indígenas do continente americano. Supõe-se que derive do facto de os cavalos pardos serem misturas de raças. Também os romanos chamavam às girafas camelo pardalis, pois ignoravam a genética e julgavam ser a mistura de leopardo com camelo.
@@albertooliveirapinto5092 Mas parece-me que a designação "pardo" em Angola aparece em documentos diversos paralelamente com a designação "mulato". Estabelecer essas diferenças, seria interessante.
@@anapauladias8546 Penso que pardo era o termo que aparecia nos textos jurídicos, antecedendo o mestiço. Julgo que na legislação colonial sobre Angola nunca se escreveu mulato, embora de dissesse e embora tenha figurado em textos oficiais do século XVI sobre São Tomé e o Congo, como falei no vídeo Da Mula à Mulata.
@@albertooliveirapinto5092 Talvez, sobre este assunto, ainda venhamos a colher informação em textos antigos. Detalhes que ninguém tenha achado importante ou interessante. Só precisa de pesquisa.
Os dongos como era costume de outros portos, levavam produtos da terra para vender aos tripulantes e passageiros, assim eu o testemunhei em São Tomé, em Las Palmas de Gran Canarias e no Funchal. Também transportavam malas, carga e passageiros
O pensamento desse Armindo Monteiro é bem expressivo do desprezo que nutria pelos angolanos. Até os descendentes dos colonos nascidos em Angola seriam categorizados por Salazar como “brancos de segunda”. Obrigado, Professor Oliveira Pinto, por abordar frontalmente o racismo dos governantes de Portugal nessa época. Estamos juntos!
Brancos de segunda significa a segunda geração nascida em Angola, não há mais.
@@fernandoleitevelho4313a terceira geração e seguintes sentiam que essa categoria herdada, mesmo quando deixou de ser formal ou mais ou menos oficiosa, era depreciativa.
Interessante, professor. Estamos juntos. Esta é a história que só alguém como o senhor Alberto, nos pode descrever. É difícil encontrar-mos este tipo de tema nos livros de história.
Pois, por enquanto só na minha História de Angola, cuja quarta edição sairá em Outubro.
Obrigada pela Aula ☺️
Como sempre querido Dr. Alberto Oliveira Pinto é um prazer escutá-lo. Aprendo, aprendo, aprendo.
Esse tal Armindo Monteiro era um "bicho" de se lhe tirar o chapéu ; um SAPIENS bem atrasado.
Bom dia. Por acaso pensava que o Lgo das Portas do Mar era no largo em frente ao actual Hotel Presidente - Porto de Luanda. Obrgo pela esclarecimento !!
Esse era o Largo Diogo Cão (hoje Largo 17 de Setembro), mas só existe desde 1944.
Fou onde desembarcou o meu avô.
Muito bom ouvi- lo, e da forma como o faz. Passei a seguir à sua página. Fiz História e está informação é muito interessante.. Obrigada
@@margaretesantos9239 Muito obrigado e seja bem-vinda.
Conteúdos de excelência
@@RaimundoSalvador Obrigado, querido amigo. Forte abraço.
Muito interessante este conteúdo.
Excelente trabalho, obrigado me fazes conhecer a história .
O senhor é Angolano também ?
Sim, sou angolano.
Alberto Manuel Duarte de Oliveira Pinto (Luanda, 8 de janeiro de 1962) é um escritor e historiador luso-angolano. Alberto Oliveira Pinto , Wikipedia
Dance is a healing ❤
I love it ✨👌🏾
Interessante
Excelentes conteúdos👌
A propósito de mestiços, gostaria de saber quando surgiu o termo "pardos" para os designar.
@@anapauladias8546 O termo "pardo" é muito antigo. Já aparece nos textos de Zurara, no século XV, e era aplicado igualmente aos indianos e mais tarde aos indígenas do continente americano. Supõe-se que derive do facto de os cavalos pardos serem misturas de raças. Também os romanos chamavam às girafas camelo pardalis, pois ignoravam a genética e julgavam ser a mistura de leopardo com camelo.
@@albertooliveirapinto5092 Muito obrigada
@@albertooliveirapinto5092 Mas parece-me que a designação "pardo" em Angola aparece em documentos diversos paralelamente com a designação "mulato". Estabelecer essas diferenças, seria interessante.
@@anapauladias8546 Penso que pardo era o termo que aparecia nos textos jurídicos, antecedendo o mestiço. Julgo que na legislação colonial sobre Angola nunca se escreveu mulato, embora de dissesse e embora tenha figurado em textos oficiais do século XVI sobre São Tomé e o Congo, como falei no vídeo Da Mula à Mulata.
@@albertooliveirapinto5092 Talvez, sobre este assunto, ainda venhamos a colher informação em textos antigos. Detalhes que ninguém tenha achado importante ou interessante. Só precisa de pesquisa.
Os dongos como era costume de outros portos, levavam produtos da terra para vender aos tripulantes e passageiros, assim eu o testemunhei em São Tomé, em Las Palmas de Gran Canarias e no Funchal. Também transportavam malas, carga e passageiros
Falar dos degradados
Le portugais est une langue tellement étrange.
Français aussi
Racismo explícito!...
@@chissolucombepimenta7446 Sem dúvida.