"A Geografia não é mapas... isso é Cartografia!"... Obrigada equipe do Joio!! Admiro e acompanhamos o trabalho de vocês e como um casal de Geógrafos adoramos ouvir sobre o Milton por aqui!!! Parabéns!
Olá, sou doutorando em Geografia e meu campo de estudos é exatamente as (novas) relações entre os circuitos da economia urbana diante na economia de plataforma, com foco nas plataformas de delivery de alimentos no Brasil. Agora, imagina a felicidade desse alguém ao encontrar um episódio como este? Parabéns pelo trabalho de pesquisa e de produção do episódio, vocês foram realmente a fundo na análise e isso mostra o comprometimento com o trabalho investigativo e de divulgação. Para o debate, acrescentaria apenas uma coisa que chama muito atenção atualmente: as maiores empregadoras do Brasil são empresas que operam em plataformas, como Uber (no setor de transporte) e iFood (no setor de delivery), por exemplo. Não a toa, o crescimento desse exército de trabalhadores precarizados coincide também com o período em que o Brasil está experimentando as maiores taxas de desemprego formal deste século. Quem estiver lendo e se interessar por formas de resistência dentro desse novo paradigma, procurem por "cooperativismo de plataforma", há bons exemplos vindo de fora e se expandindo aqui no país.
Todas as vezes em que dou play em um vídeo de vcs fico com o coração na expectativa e a cabeça fervilhando de boas ideias! Obrigada pelo conteúdo incrível! Aguardando ansiosamente a próxima temporada!
Muito se fala sobre a inutilidade de ser rico, ter uns milhoes, ogasto supérfluo, o acúmulo descabido e por vaidade. Essa "sanha", essa vaidade material nao tenho. Porem se dinheiro em sobra tivesse, quantidade mesmo, faria aporte vultoso pra projetos como o Joio e o Trigo, pra que pudessem pesquisar e investigar sem preocupações financeiras. Essa iniciativa é valiosa, imprescindível, tenho uma admiração sem tamanho por vocês, pelo Brasil de Fato entre outros. Sao oásis nesse deserto desenvolvimentista.
Parabéns pelo trabalho!! Como geógrafa e professora de Geografia eu devo dizer que esse material está excelente! Já imagino como referência para o próximo ano letivo =)
Com o modelo de negócio 'Ifood' houve uma modificação do espaço geográfico das grandes cidades brasileiras. Na obra de Milton Santos, o espaço é uma relação indissociável de sistemas de objetos e de ações. Assim, o circuito inferior da economia urbana é invadido por transnacionais, apoiadas pelo poder público que precarizam as relações de trabalho, antes, por um lado, os "homens lentos" possuíam a possibilidade de uma economia paralela e criativa, hoje, são arrastados para compor a base da economia capitalista global, por outro, as "quituteiras" ganham escala para compor o mercado, porém a falta de propaganda, no circuito superior, levam a uma falsa ilusão de pertencimento ao sistema ou à falsa competição com grandes empresas. Os lucros dos alimentos superfaturads das grandes redes são transportados para qualquer lugar do mundo, enquanto estes trabalhadores, muitas vezes, trabalham nas áreas centrais das grandes cidades sem hora de almoço ou sem qualquer direito básico assegurado. Dessa forma, creio que Milton perceberia as mudanças do eixo ocidental para o asiático (principalmente Índia e China), além das novas formas de manifestações de resistência religiosa/política como aquelas que ocorrem no Afeganistão ou as que aparecem nas cidades brasileiras com o aumento de movimentos "espontâneos/desorganizados" somados aos movimentos sociais organizados, os quais não recebem inteira atenção da mídia. É uma época de transformações que obriga novas soluções do estado. Há uma vantagem na comunicação entre os trabalhadores que garantem o reconhecimento da dignidade de seu trabalho.
Não consigo enxergar esse otimismo do Milton, eu não vejo a grande massa com idéias ou dispostos a ter a empatia, solidariedade entre si.Vide o filme Parasitas, as bases estão corrompidas pela competição,desenpenho, metas de Uberização, eliminação do outro, totalmente contrária a solidariedade, o indivíduo está cada vez mais solitário e Lobo de si mesmo.
"A Geografia não é mapas... isso é Cartografia!"... Obrigada equipe do Joio!! Admiro e acompanhamos o trabalho de vocês e como um casal de Geógrafos adoramos ouvir sobre o Milton por aqui!!! Parabéns!
Olá, sou doutorando em Geografia e meu campo de estudos é exatamente as (novas) relações entre os circuitos da economia urbana diante na economia de plataforma, com foco nas plataformas de delivery de alimentos no Brasil. Agora, imagina a felicidade desse alguém ao encontrar um episódio como este? Parabéns pelo trabalho de pesquisa e de produção do episódio, vocês foram realmente a fundo na análise e isso mostra o comprometimento com o trabalho investigativo e de divulgação. Para o debate, acrescentaria apenas uma coisa que chama muito atenção atualmente: as maiores empregadoras do Brasil são empresas que operam em plataformas, como Uber (no setor de transporte) e iFood (no setor de delivery), por exemplo. Não a toa, o crescimento desse exército de trabalhadores precarizados coincide também com o período em que o Brasil está experimentando as maiores taxas de desemprego formal deste século. Quem estiver lendo e se interessar por formas de resistência dentro desse novo paradigma, procurem por "cooperativismo de plataforma", há bons exemplos vindo de fora e se expandindo aqui no país.
Que episódio fantástico !!.
Todas as vezes em que dou play em um vídeo de vcs fico com o coração na expectativa e a cabeça fervilhando de boas ideias! Obrigada pelo conteúdo incrível! Aguardando ansiosamente a próxima temporada!
Conhecendo o canal agora, muito bom. Sugestão: falem também sobre Josué de Castro
Muito se fala sobre a inutilidade de ser rico, ter uns milhoes, ogasto supérfluo, o acúmulo descabido e por vaidade. Essa "sanha", essa vaidade material nao tenho. Porem se dinheiro em sobra tivesse, quantidade mesmo, faria aporte vultoso pra projetos como o Joio e o Trigo, pra que pudessem pesquisar e investigar sem preocupações financeiras. Essa iniciativa é valiosa, imprescindível, tenho uma admiração sem tamanho por vocês, pelo Brasil de Fato entre outros. Sao oásis nesse deserto desenvolvimentista.
Gratidão 🙏
Excelente. Parabéns por este podcast primoroso.
Amo o trabalho de vocês
Maravilha de trabalho! Não sou geógrafo, mas adorei o trabalho desenvolvido pela seriedade!
Adorei! Me inscrevi
Parabéns pelo trabalho!! Como geógrafa e professora de Geografia eu devo dizer que esse material está excelente! Já imagino como referência para o próximo ano letivo =)
Com o modelo de negócio 'Ifood' houve uma modificação do espaço geográfico das grandes cidades brasileiras. Na obra de Milton Santos, o espaço é uma relação indissociável de sistemas de objetos e de ações. Assim, o circuito inferior da economia urbana é invadido por transnacionais, apoiadas pelo poder público que precarizam as relações de trabalho, antes, por um lado, os "homens lentos" possuíam a possibilidade de uma economia paralela e criativa, hoje, são arrastados para compor a base da economia capitalista global, por outro, as "quituteiras" ganham escala para compor o mercado, porém a falta de propaganda, no circuito superior, levam a uma falsa ilusão de pertencimento ao sistema ou à falsa competição com grandes empresas. Os lucros dos alimentos superfaturads das grandes redes são transportados para qualquer lugar do mundo, enquanto estes trabalhadores, muitas vezes, trabalham nas áreas centrais das grandes cidades sem hora de almoço ou sem qualquer direito básico assegurado. Dessa forma, creio que Milton perceberia as mudanças do eixo ocidental para o asiático (principalmente Índia e China), além das novas formas de manifestações de resistência religiosa/política como aquelas que ocorrem no Afeganistão ou as que aparecem nas cidades brasileiras com o aumento de movimentos "espontâneos/desorganizados" somados aos movimentos sociais organizados, os quais não recebem inteira atenção da mídia. É uma época de transformações que obriga novas soluções do estado. Há uma vantagem na comunicação entre os trabalhadores que garantem o reconhecimento da dignidade de seu trabalho.
Não consigo enxergar esse otimismo do Milton, eu não vejo a grande massa com idéias ou dispostos a ter a empatia, solidariedade entre si.Vide o filme Parasitas, as bases estão corrompidas pela competição,desenpenho, metas de Uberização, eliminação do outro, totalmente contrária a solidariedade, o indivíduo está cada vez mais solitário e Lobo de si mesmo.