UFSC Explica - Escassez de Água

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  • Опубликовано: 24 авг 2024
  • Atingindo 80% da população mundial, a escassez de água é apontada pelo Banco Mundial como a maior ameça à humanidade para os próximos anos e implica em muito mais prejuízos além do consumo doméstico.
    Para entender melhor as causas, consequências e desafios que devem ser enfrentados diante desse alarmante problema, convidamos três pesquisadores da UFSC, especialistas no assunto, para explicar melhor as questões a respeito da escassez de água.
    A série “UFSC Explica” oferece o viés acadêmico, com participação de pesquisadores da instituição, sobre assuntos em evidência na sociedade.
    #ufscexplica #ufsc #água #faltadeágua

Комментарии • 26

  • @theoazambuja7993
    @theoazambuja7993 2 года назад +2

    Muito interessante, ótimo documentário.
    Eu morei no Brasil até junho de 2018, no Rio de Janeiro, onde trabalhei por 28 anos na Polícia Civil do Estado e após a aposentadoria, por 2 anos como professor de história do ensino fundamental II e no EJA.
    Mesmo aposentado, fui perseguido por traficantes do Comando Vermelho, que me condenaram a morte por me considerarem responsável pela morte de um traficante da facção da Cidade de Deus.
    Pedi ajuda a autoridades e instituições, sendo que a ajuda foi zero, me deixaram a própria sorte.
    Sofri dois atentados, no primeiro perdi meu carro mais furado que peneira, no segundo consegui fugir debaixo de tiros de fuzis de um bando dividido em dois carros que me perseguiram, mas de moto, consegui escapar sem ferimentos, como da primeira vez.
    Decidi não esperar o terceiro atentado, vendi o que tinha, juntei a família e atravessei o oceano, pois sabia que mais cedo ou mais tarde os bandidos conseguiriam me matar e eu seria mais um nas sombrias estatísticas de policiais mortos no Rio de Janeiro, por isso busquei o exílio.
    Hoje vivo em paz na Itália, onde escrevi um livro onde conto toda a desgraça que passei no Brasil, que se chama: "Theo, um policial no exílio." (a venda na Amazon e na Uiclap).
    Aqui, com a família, recuperei a capacidade de sorrir.
    Nos 28 anos que trabalhei na polícia, em especial nos últimos 12, quando trabalhei na unidade de elite, a CORE, não houve favelas em que não tenha entrada e em cada uma delas, algumas coisas são frequentes e "normalizadas" pelo poder público, que é a violência, o tráfico de entorpecentes, e grandes valões de águas negras, rios mortos, verdadeiros esgotos a céu aberto, que correm em direção ao mar, poluindo praias, sujando o mar, matando lagoas e acabando com a vida marinha e fontes de água doce.
    O próprio rio que fornece água para grande parte da população carioca, o Rio Guandú, é um rio podre, que recebe grande carga de esgoto de cidades vizinhas até que chega ao Rio de Janeiro, onde despejam milhares de litros de cloro e outros produtos para limpar a sujeira e entregar ao povo carioca, que ainda assim recebe muitas vezes uma água suja, com mal cheiro, como aconteceu em 2020 e 2021, uma água que apesar de cara, vinha com contaminada e os especialistas contratados pelo Estado, não tinham como negar o odor, a cor e o gosto diferente, mas apesar da presença de bactérias, diziam que não eram produtos nocivos à saúde e que a população podia beber a água fedorenta e suja, que era apenas geosmina, algas que não fazem mal a saúde.
    Muita cara de pau das autoridades.
    Graças a Deus um governante tomou uma providência e crio o Marco Regulatório do Saneamento Básico, que sabe irá freiar a morte da Lagoa de Jacarepaguá, rios adjacentes, terminar com os valões negros e fétidos que passam em todas as favelas cariocas, onde não raro se vê crianças mergulhando e nadando como se fossem em piscinas ou rios limpos, mas na verdade estão se banhando em águas podres carregadas de esgoto, fezes, e todos os tipos de bactérias.
    Não volto mais para o Brasil, mas não deixo de torcer por esse país e espero que um dia esses rios mortos tenham águas limpas, com peixes e vida marinha, onde pessoas possam mergulhar, nadar e se divertir.

    • @theoazambuja7993
      @theoazambuja7993 2 года назад

      Leia : "quem sabe irá frear..." no lugar de: "que sabe irá freiar..."

  • @MariaEduarda-qb3un
    @MariaEduarda-qb3un 2 года назад +2

    Otimo video vou acompanhar mais vezes

  • @EDUCACAOAMBIENTALDIFERENCIADA
    @EDUCACAOAMBIENTALDIFERENCIADA 3 года назад +2

    Excelente este vídeo! Mas, complementando a questão sobre a gestão de bacias hidrográficas, temos aí também um grande desafio. Todas as bacias hidrográficas são divididas entre municípios, estados, países. Os governos têm uma dificuldade imensa em articular ações para uma mesma bacia em que é dividida entre dois municípios, por exemplo. Este tema precisa ser acolhido com mais responsabilidade por toda a sociedade, bem como pelos governos.

  • @vivianemurteira
    @vivianemurteira 2 года назад

    Excelente documentário!

  • @sthfn6868
    @sthfn6868 2 года назад +1

    Muito bom !!! 👏

  • @michelrabelo7547
    @michelrabelo7547 3 года назад

    Muito bom dia

  • @michelrabelo7547
    @michelrabelo7547 3 года назад

    Rio.grande.do.sul.poa.grasas.deus.nois.temos.agua.

  • @Siryno
    @Siryno 4 года назад +6

    Trás a questão da volta do obscurantismo: terra planismo, mov. anti-vacinas, negação a mudanças climáticas, vai ser incrível!

  • @vilmarsusko6972
    @vilmarsusko6972 3 года назад

    Voltar a fabricar fábricas de água,,,,ou seja plantar árvores,,, simples assim 🤗

  • @dext3r321
    @dext3r321 3 года назад +1

    Whatsapp 2

  • @alexandredavilaa
    @alexandredavilaa 4 года назад +3

    As projeções de "aquecimento global" do IPCC são projeções, baseadas em modelagem de dezenas parâmetros com estimativas, simplificações e escolha dos parâmetros de modo as vezes arbitrário e deixando de fora parâmetros muito mais significativos, como o vapor d'água.
    Enquanto CO2 está em 400 por milhão na atm, o vapor d'água na atmosfera é 1 pra 100, sendo que a capacidade de retenção de calor no comprimento de onda do infravermelho, que é o que gera efeito estufa, é dezenas de vezes maior que o do CO2. Se poderar a composição dos gases e vapores de efeito estufa na atmosfera com o seu GWP (global warming potential, considerando o GWP do vapor d'água igual o do metado, pois curiosamente não há estudos de quanto o vapor d'água absorve por ser muito dificil estudar, isto pelo fato da absorção do vapor d'água ser enorme), temos que o CO2 contribui menos de 0,2% do total de capacidade de absorção de calor da atmosfera.
    Além da pouca contribuição percentual do CO2, temos que as fontes natuais são mais significativas que as fontes antropogênicas, ou seja, o IPCC coloca a culpa no gás de menor capacidade de absorção de calor, que tem menor concentração, e que a atividade humana contribui menos que as fontes naturais como principal fator.
    Além disso, os dados de medição de satélite da temperatura da atmosfera NÃO batem nem de perto com as projeções do IPCC, ou seja, essas projeções nao condizem com a realidade.
    Qual foi a medida do IPCC para contornar isso? inventou um fator de correção que teoricamente descontaria a interferência da atividade vulcânica na temperatuda da atmosfera, faz algum sentido não considerar atividade vulcânica na atmosfera? o enxofre contribui para a formação de núvens, ou seja, aumentar o albedo terrestre, diminuindo a temperatura do planeta, além das próprias nuvens de material particulado que também diminuem a quantidade de energia que chega na terra. Convenientemente o IPCC inventou um fator de correção sem embasamento científico que para que as medições reais de dados ficassem menos discrepantes do seu "estudo".
    Sugiro a professores universítários que usam o discurso do aquecimento global causado por CO2 não pararem de ler um relatório do IPCC no resumo de 5 páginas que é distribuído para a mídia, usando do senso comum para propagar uma mensagem que não possui embasamento científico. Quem sabe conversar um pouco com ex professor de poluição atmosférica do ENS, Henrique, o atual professor do ENS, Leonardo ou pesquisarem vocês mesmos sobre o tema, se estes singelos comentários de um ex aluno de vocês não forem suficientes para pelo menos abrir um pouco a cabeça sobre o tema, já que a universidade é o último lugar para se ter certeza absoluta sobre um tema com tantas variáveis intervenientes na modelagem como este.

    • @pabloborgesdeamorim7615
      @pabloborgesdeamorim7615 4 года назад +19

      Prezado Alexandre, permita me discordar das suas colocações:
      1- O fato dos modelos de clima apresentarem incertezas, não significa que não são confiáveis. Isso é uma falácia chamada Expectativas impossíveis. Nenhum modelo (de clima ou não) é perfeito, mas são ferramentas úteis capazes de reproduzir o passado e fornecer informações sobre o futuro. Só para vc ter uma ídeia, mesmo com as limitações da época, os modelos de 1973 já previam o aquecimento global vivenciado hoje. Veja: www.carbonbrief.org/analysis-how-well-have-climate-models-projected-global-warming
      2- O fato do CO2 contribuir menos do que a H2O, não anula o fato do CO2 ser o responsável pelo aquecimento atual. Isso é uma falácia chamada Conclusões precipitadas. Um aumento no efeito estufa causado pelo CO2 tem sido confirmado por múltiplas linhas de evidências empíricas. Medições de satélite no espectro infravermelho dos últimos 40 anos mostram menos energia escapando para o espaço nos comprimentos de onda associados com o CO2. Já as medições da superfície encontraram mais radiação infravermelha descendente aquecendo a superfície do planeta. Isso demonstra uma ligação causal empírica e direta entre o CO2 e o aquecimento global. Além disso, atráves de isotopia, se comprovou que o o CO2 excedente é proveniente de queima de combustíveis fóssers. skepticalscience.com/translation.php?a=133&l=10
      3- As emissões antropogênicas de CO2 são 100x maiores que as as fontes naturais (p.ex., vulcões). Vulcões tiveram uma contribuição relativamente pequena para o aquecimento global. No balanço geral, os vulcões tem efeito de resfriamento, pois também emitem aerossois.
      skepticalscience.com/volcanoes-and-global-warming.htm
      4- Os dados de satélites, assim como todas as outras maneiras de medir temperatura (com pelo menos 30 anos de registros), mostram que a Terra está AQUECENDO. Dados de stélites são apenas uma das diversas maneiras de medir temperatura na Terra. Considerar apenas uma fonte de dados é uma falácia chamada Cherry Picking. Além disso os dados de satélite são medições indiretas com precisão inferior aos termômetros na superficie terrestre. Se vc considerar a média de todas a fontes de dados de temperatura (termometros, satelites, anéis de árvores, etc) os modelos de clima concordam satisfatoriamente mostrando a mesma tendência. skepticalscience.com/satellite-measurements-warming-troposphere.htm
      Veja: www.carbonbrief.org/analysis-how-well-have-climate-models-projected-global-warming
      5- Os modelos de clima (CMIP5) considerarem SIM atividades vulcânicas. No caso, para simular o clima passado. O fato de não incluir nos cenários futuros está relacionado com a imprevisibilidade das atividades vulcânicas no futuro, e não pela capacidade dos modelos. Segundo o capitulo 9 do AR5 WGI "In summary, there is VERY HIGH confidence that models reproduce the
      general features of the global-scale annual mean surface temperature increase over the historical period, including the more rapid warming in the second half of the 20th century, and the cooling immediately following large VOLCANIC eruptions.". Além disso os vulcões tem um fator de resfriamento de curto prazo, voltando a estabilizar a temperatura após alguns anos. www.ipcc.ch/site/assets/uploads/2018/02/WG1AR5_Chapter09_FINAL.pdf
      6- "o IPCC inventou um fator de correção sem embasamento científico". O IPCC não faz ciência, é uma instituição com mais de 3800 cientistas de 80 paises do mundo, indicados pelos paises membros na ONU, os quais fazem uma sintese do atual conhecimento cientifico na área de Mudança do Clima.
      O IPCC adota um processo extremamente transparente, participativo e de altissimo rigor científico. Todos os resultados que o IPCC usa em seus relatórios são derivados de MILHARES (>30 mil) de estudos cientificos (revisados por pares) publicados em periódicos internacionais de renome (Science, Nature). Acusar o IPCC de fraude, é Teoria da Conspiração. www.ipcc.ch/about/
      Ainda, o atual consenso científico sobre o aquecimento global antropogênico é de 97%, provado pro multiplos estudos de consenso que avaliaram mais de 4000 estudos. Esse é o mesmo consenso científico de o tabaco causar câncer.
      iopscience.iop.org/article/10.1088/1748-9326/11/4/048002

    • @leohoinaski
      @leohoinaski 4 года назад +13

      Alexandre,
      O vídeo aqui postado está 100% correto. As entrevistas estão totalmente de acordo com o conhecimento científico atual. Por sinal, se tratam de pesquisadores do mais elevado gabarito no cenário nacional e internacional. Você está redondamente enganado.
      Eu concordo totalmente com as entrevistas deste vídeo e com as informações contidas nos relatórios do IPCC.
      Existe uma variada gama de modelos que realiza previsões climáticas (diagnóstico e prognóstico). Já existe muita ciência por trás destes modelos e posso dizer que eles funcionam, principalmente para descrever o que já aconteceu (imagens de satélite). O prognóstico é um pouco mais complexo, por este motivo é utilizado um conjunto de modelos (ensemble).
      O fato é que a concentração de gases de efeito estufa está aumentando dramaticamente, devido às emissões antropogênicas (e reações que se desencadeiam na sequência). Mesmo contabilizando uma proporção pequena, já é um consenso científico que o aumento da concentração dos gases de efeito estufa causa tem elevado a temperatura da Terra. Veja que os poluentes do ar sempre estão em concentrações muito baixas na atmosfera. Isso não quer dizer que não causam efeito. Um exemplo são as concentrações de NOx e SOx quem causam efeito na saúde em concentrações na ordem de (ppb).
      A professora Regina é uma especialista no tema. O professor Pedro, juntamente com Dr. Pablo Borges têm estudado profundamente os dados dos modelos do IPCC. Com certeza absoluta eles já leram mais do que as 5 páginas do resumo do relatório do IPCC.
      Questionar alguém que detém o conhecimento não é um problema. Sugiro que você se prepare melhor para fazer isto.

    • @alexandredavilaa
      @alexandredavilaa 4 года назад

      @@leohoinaski Já que estais bem preparado para o debate será fácil, poderia começar refutando a afirmação de que a composição da atmosfera ponderada pelo GWP dos gases e vapor d’água aponta que a contribuição do CO2 na retenção de energia do comprimento de onda do infravermelho é mínima, e qual seria o motivo de uma contribuição mínima ser o principal fator causador de tal problema?
      Qual o motivo de descontarem a atividade vulcânica das medições de satélite? Qual o motivo da modelagem não bater com as medições de satélite e o motivo de adotarem o resultado da modelagem como verdadeiro e “ignorarem” as medições?
      Como explicar o optimum climático medieval? aproximadamente entre os anos 950 a 1250 d.C a temperatura média do planeta era superior a atual, cerca de 1,5°C a mais do que hoje, inclusive é superior as projeções do IPCC para as próximas décadas. Se o CO2 é o principal agente causador de aquecimento, qual o motivo desse aquecimento dessa época, já que a atividade humana não era relevante nessa época e não é demonstrado aumento da concentração de CO2 naquela época? Podemos afirmar que a culpa é do CO2 ou a temperatura atual da terra atualmente só estaria voltando a uma condição natural como a do optimum medieval? Como diferenciar isto? Só para relembrar que a teoria de Milankovitch é aceita atualmente.
      Depois do optimum climático medieval, tivemos a pequena era glacial (1430-1850), novamente, qual o motivo da temperatura do planeta cair desse modo? Já que não havia atividade humana significativa em quase todo esse tempo e as concentrações de CO2 também não variaram de acordo significativamente? Lembrando que o IPCC só considera para seus modelos dados dos últimos 140 anos.
      “O conjunto de dados estatísticos apresentados no capítulo 8, examinado à luz de nossa compreensão da física do sistema climático, indica que o homem exerce uma perceptível influência no clima global. Nossa capacidade de quantificar o peso dessa influência é atualmente limitada por incertezas quanto a fatores determinantes, tais como a amplitude e o modo da variação natural em longo prazo, bem como a resposta a essas ações” (IPCC, 1995, P.439) As projeções de 1995 pra cá mudaram alguma coisa? Para mais ou menos?
      Mas e a qualidade dos modelos matemáticos utilizados para a modelagem? Podem ser maravilhosos, mas será que os dados de input são confiáveis? Vamos ver
      Dificuldades referentes a medição de temperatura global: Cobertura espacial incompleta, modificações dos horários e métodos de aferição, alterações nos termômetros devido suas exposições, deslocamento de estações meteorológicas, modificações no meio ambiente das estações, em especial o desenvolvimento urbano. (IPCC 90, P. 207)
      Agora vamos ver quais são essas dificuldades na prática:
      As medições da temperatura nos oceanos no hemisfério sul eram aferidas por navios comerciais (IPCC 90, P.210). Medições estas eram feitas de baldes metálicos, de madeira, de tecido ou plástico, posteriormente a medição foi realizada nos tubos condutores de água do mar dos navios, que induzia erro considerável (IPCC 90, P.201-211). Alguns autores apontam erro de 0,3 a 0,7°C de um método para outro. Diferenças entre medições de boias e coletas em barcos varia em torno de 1,5°C de diferença. Dois navios distantes a 100km em um intervalo inferior a 6 horas mediram temperatura da água diferentes em 1,5°C. As correções de temperaturas no mar com base em medições em terra também possuem erros tão grande quanto as medições diretas. Sendo Poucos dados coletados em 41% da superfície terrestre e mesmo os dados coletados com a margem de erro em alguns casos sendo 3x maior que a projeção de aquecimento, o quanto fica prejudicada a projeção da temperatura terrestre sem dados confiáveis (pra começar) de 41% da superfície terrestre?
      O problema da medição da temperatura global tornou-se quase insolúvel, isso por conta das mudanças de instrumentação, método de observação, exposição e altura dos instrumentos, horários de aferição, tamanho dos barcos, bem como pelos erros de medição da posição dos barcos, deslocamento das estações terrestres e efeitos de urbanização. (A.H.Ort et al, Historical trends in the surface temperature over the oceans based on the COADS, Climate Dynamics, 2 (29), 1987, p. 29-38)
      Sobre medições em terra: Wang et al. Comparando estações urbanas em cidades com média de 1,7 milhões de habitantes com estações em cidades médias, 150 mil habitantes, na planície da china, encontrou diferença de aquecimento nas grandes cidades de em média 0,23°C, ou seja, a urbanização interfere nas medidas das estações meteorológicas, vamos falar mais sobre isso.
      As estações meteorológicas dos EUA são as que possuem mais dados e maior qualidade de dados. Goodridge demosntrou que entre 1917 e 1983 a diferença entre estações urbanas e rurais foi na casa de 0,8°C. Goodridge demonstrou que em 107 estações meteorológicas na Califórnia, dividindo as estações em municípios com mais de 1 milhão de habitantes, municípios entre 1 milhão e 100 mil habitantes e municípios abaixo de 100 mil habitantes. Municípios com mais de 1 milhão de habitantes tiveram aumento de 0,174°Cdécada, enquanto os menores municípios tiveram aquecimento de 0,025°C/década.
      Também não é simples estimar algum fator de correção para estes dados, Washinton por exemplo, a população diminuiu, mas o aquecimento aumentou. Uma estação rural próxima a uma estação urbana também pode não ser suficiente para aplicar uma correção, “É inclusive possível que a ilha de calor cresça mais rapidamente numa aglomeração rural do que numa grande cidade” (IPCC 90, p.209). O trabalho do IPCC de 1990 indica alta de 0,45°C na temperatura para um período de 30 anos, isso é só a diferença entre o aumento detectado por Goodridge em pequenas cidades e grandes cidades, só a estimativa do IPCC está dentro da margem de erro das ilhas de calor. “À luz de tais fatos, a margem de erro oferecida por Jones et al (uma das principais bibliografias do IPCC nesse estudo) para a alta de temperatura devido à urbanização, qual seja de 0,1°C/século, é plausível, mas não certa” (IPCC 90). O valor científico da tendência [à alta de temperatura global] como indicador da mudança climática continua em aberto, considerando-se a variabilidade decenal e secular do clima, por nós ignorada” (Christy e Goodridge, 1995)
      Um dos principais autores do IPCC, Jones et al continha em seus estudos diversas interferências da qualidade das estações, muitas estações utilizadas por Jones não possuíam estações rurais próximas, muitas estações rurais poderiam elas próprias ter seu aquecimento urbano, comparada a los angeles, que cresceu 140% entre 1930 e 1980, cidades próximas como Yorba Linda cresceu 296% em uma década, san josé cresceu 992% no período. Todavia, Jones et al considerou que apenas 2% das suas estações eram influenciadas por aquecimento urbano. Dando a entender que todas as estações sujeitas a aquecimento urbano inferior a 1,2°C foram mantidas no estudo (só a diferença entre aquecimento urbano e projeção do estudo foi 2x maior).
      Poderia continuar com outros questionamentos sobre outros dados que são inputs para os modelos, mas atendo-se apenas a estes elencados pergunto: é possível garantir que os inputs dos modelos são corretos e confiáveis para se ter um resultado confiável?

    • @leohoinaski
      @leohoinaski 4 года назад +8

      Alexandre, sugiro a leitura do conteúdo do site sketpticalscience. Não me considero tão preparado quanto o Pablo e Professores Pedro e Regina para contestá-los. Nunca trabalhei com os dados de clima com a profundidade que eles e a NASA trabalharam. Sou um principiante no tema perto deles. Tenho mais experiência na qualidade do ar no âmbito da saúde humana (impactos em escala regional). Quando vou em um médico eu confio na especialidade dele. Talvez seja uma boa ideia.

    • @guilhermegerhardtmazzochin2652
      @guilhermegerhardtmazzochin2652 4 года назад +4

      @@alexandredavilaa Ta com tempo sobrando, hein? Se você quer criticar resultados científicos e conclusões do IPCC, sugiro pegar a literatura mais atual (2015 pra cá), pois a ciência avança muito rápido. Ficar criticando trabalhos da década passada é chover no molhado, são debates que já foram ultrapassados. Muitas de suas colocações são ERRADAS E IMPRECISAS. Por ex, hoje em dia, muitas estações rurais são usadas e existem trabalhos mostrando que a diferença entre as rurais e urbanas é mínima, desprezível (apesar do que importa é a trajetória, não o valor bruto). Outra besteira que vc fala é que atividades vulcânicas não são levadas em consideração. Comece lendo o último relatório do IPCC e entenda exatamente como os modelos de projeções funcionam atualmente para depois tecer críticas que realmente fazem sentido no estado atual da ciência climática. Abraço.