Eu tenho um grande amor platónico por Noel rosa, vejo todos os vídeos sobre sua vida, tenho uma coletânea de CDS com suas músicas com 229 gravações originais, Noel pela primeira vez, tenho o DVD do filme dele, tenho o livro Noel rosa uma biografia de (JOÃO MÁXIMO E CARLOS DIDIER A qual foi inspirada no filme Noel poeta da vila, tenho o livro Noel rosa o poeta do samba e da ccidade (ANDRÉ DINIZ) e o livro feitiço da Boêmia (contos inspirado na vida e na obra de Noel rosa. Só lamento não ter vivido na época de Noel, lamentavelmente ele morreu em 1937, e eu nasci em 1952 ,em 1975 eu ouvi minha tia cantando a música último desejo, gostei e achei muito bonita e procurei saber quem era o compositor daquela obra prima. E foi assim que nasceu minha paixão por esse ETerno, amado e inesquecível poeta da vila ISabel. Noel rosa! Que através de suas músicas jamais será esquecido!!# 🎶 🎸 🍺 🚬 💛 ❤🌹💯 Parabéns 🎉🎊 e obrigado 👏 Natan Santarém pelo vídeo 😍🌻🍀
Noel de Medeiros Rosa (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910 - Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só para o samba, mas para a história da música popular brasileira.Morto prematuramente aos 26 anos por decorrência da tuberculose, deixou um conjunto de canções que tornaram-se clássicas dentro do cancioneiro popular brasileiro. Biografia Noel Rosa nasceu de um parto muito difícil, que incluiu o uso de fórceps pelo médico obstetra, como medida para salvar as vidas da mãe e bebê. Além disso, nasceu com hipoplasia (desenvolvimento limitado) da mandíbula (provável Síndrome de Pierre Robin) o que lhe marcou as feições por toda a vida e destacou sua fisionomia bastante particular. Nascido na Rua Teodoro da Silva número 130, no bairro carioca de Vila Isabel, foi primeiro filho do comerciante Manuel Garcia Rosa e da professora Martha de Medeiros Rosa, Noel era de família de classe média, tendo estudado no tradicional Colégio de São Bento, onde apesar da inteligência notável, não era aplicado nos estudos. Adolescente, aprendeu a tocar bandolim de ouvido e tomou gosto pela música - e pela atenção que ela lhe proporcionava. Logo, passou ao violão e cedo tornou-se figura conhecida da boemia carioca. Em 1931 entrou para a Faculdade de Medicina, mas logo o projeto de estudar mostrou-se pouco atraente diante da vida de artista, em meio ao samba e noitadas regadas à cerveja. Noel foi integrante de vários grupos musicais, entre eles o Bando de Tangarás desde 1929, ao lado de João de Barro (o Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Brito. Em 1929, Noel arriscou as suas primeiras composições, Minha Viola e Festa no Céu, ambas gravadas por ele mesmo. Mas foi em 1930 que o sucesso chegou, com o lançamento de Com que roupa?, um samba bem-humorado que sobreviveu décadas e hoje é um clássico do cancioneiro brasileiro. Essa música ele se inspirou quando ia sair com os amigos, a mãe não deixou e escondeu suas roupas, ele, com pressa perguntou: "Com que roupa eu vou?" Noel revelou-se um talentoso cronista do cotidiano, com uma sequência de canções que primam pelo humor e pela veia crítica. Orestes Barbosa, exímio poeta da canção, seu parceiro em Positivismo, o considerava o "rei das letras". Noel também foi protagonista de uma curiosa polêmica (Noel Rosa X Wilson Batista) travada através de canções com seu rival Wilson Batista. Os dois compositores atacaram-se mutuamente em sambas agressivos e bem-humorados, que renderam bons frutos para a música brasileira, incluindo clássicos de Noel como Feitiço da Vila e Palpite Infeliz. Entre os intérpretes que passaram a cantar seus sambas, destacam-se Mário Reis, Francisco Alves e Aracy de Almeida. Noel teve ao mesmo tempo várias namoradas e foi amante de muitas mulheres casadas. Casou-se em 1934 com sua noiva, uma moça da alta sociedade carioca, chamada Lindaura. Apesar de ter afeto e carinho pela esposa, era apaixonado mesmo por Ceci, apelido de Juraci Correia de Araújo, a prostituta do cabaré, e sua amante de longa data. Era tão apaixonado por ela, que ele escreveu e fez sucesso com a música "Dama do Cabaré", inspirada em Ceci, que mesmo na vida fácil, era uma dama ao se vestir e ao se comportar com os homens, e o deixou totalmente enlouquecido pela sua beleza. Foram anos de caso com ela, eles se encontravam no cabaré a noite e passeavam juntos, bebiam, fumavam, jogavam, andavam noite a fora sem destino, principalmente pelo bairro carioca da Lapa, onde se localizava o cabaré. Ele dava-lhe presentes, joias, perfumes e ela o compensava com noites inesquecíveis de amor. Ele queria tirá-la da vida e fazê-la sua esposa, mas seria um escândalo social e a família jamais aceitaria uma meretriz na família. Ele pensou melhor e tentou dar uma casa para Ceci, para que ela só se deitasse com ele, onde se encontrariam escondidos e a sustentaria. Ceci se recusou, não queria depender de homem para sobreviver, e queria alguém que a assumisse como esposa. Após mais alguns anos juntos, o ciúme doentio de Noel por Ceci a fez terminar a relação, que ficou entre indas e vindas por um bom tempo, até que se afastaram de vez. Tuberculose e morte[editar | editar código-fonte] Em depressão por alguns meses pela separação de Ceci, Noel passou os anos seguintes travando uma batalha contra a tuberculose. A vida boêmia, porém, nunca deixou de ser um atrativo irresistível para o artista, que entre viagens para cidades mais altas em função do clima mais puro, sempre voltava ao samba, à bebida e ao cigarro, nas noites cariocas, cercado de muitas mulheres, a maioria, suas amantes. Mudou-se com a esposa para Belo Horizonte, para tratar de seu problema pulmonar, ainda inicial e não transmissível pelo ar, e para salvar seu casamento, já que gostava de sua esposa, mas ela ameaçava se separar, pois não suportava mais as traições e bebedeiras do marido, mas se separar naquela época era um peso e uma vergonha enormes para a mulher, e por isso Lindaura reconsiderou, e também queria salvar seu matrimônio. Sem planejar, Lindaura engravidou, mas sofreu um aborto espontâneo no meado de sua gestação, e, devido as complicações por causa da forte hemorragia, afetando seu aparelho uterino, não pôde mais ter filhos, o que a deixou muito revoltada e deprimida. Foi por isso Noel Rosa não foi pai, o que o deixou muito mal, já que era seu maior desejo. Da capital mineira, escreveu ao seu médico, Dr. Graça Melo: “Já apresento melhoras/Pois levanto muito cedo/E deitar às nove horas/Para mim é um brinquedo/A injeção me tortura/E muito medo me mete/Mas minha temperatura/Não passa de trinta e sete/Creio que fiz muito mal/Em desprezar o cigarro/Pois não há material/Para o exame de escarro". Trabalhou na Rádio Mineira e entrou em contato com compositores amigos da noite, como Rômulo Pais, recaindo sempre na vida boêmia. O fato de não ter parado de beber e fumar, não fazer repouso absoluto e continuar pegando sereno nas madrugadas, pioraram sua tuberculose. De volta ao Rio, sentindo -se bem melhor, parou com as medicações, e jurou estar curado, mas poucos dias depois adoeceu fortemente, não conseguindo mais se alimentar e nem levantar da cama, e faleceu repentinamente em sua casa, no bairro de Vila Isabel no ano de 1937, aos 26 anos, em consequência da doença que o perseguia a alguns anos. Deixou sua esposa viúva e desesperada. Lindaura, sua mulher, e Dona Martha, sua mãe, cuidaram de Noel até o fim. Seu corpo encontra-se sepultado no Cemitério do Caju no Rio de Janeiro. Bibliografia Dentre os livros a respeito do artista, duas obras são de grande importância para se estudar Noel Rosa: No Tempo de Noel Rosa, escrita pelo amigo Almirante, e a essencial Noel Rosa: Uma Biografia de João Máximo e Carlos Didier. Outros livros Noel Rosa e sua época (Jacy Pacheco), a primeira biografia sobre Noel, publicado em 1955. O Cantor da Vila (Jacy Pacheco), publicado em 1958. Noel Rosa: Língua e Estilo (Castellar de Carvalho e Antonio Martins de Araujo) Songbook Noel Rosa 1, 2 e 3 (Almir Chediak) Noel Rosa: Para Ler e Ouvir (Eduardo Alcantara de Vasconcellos) O Jovem Noel Rosa (Guca Domenico) O Estudante do Coração, O Sol nasceu para todos:a História Secreta do Samba e 69 A Geração do Ouro Solar: Noel Rosa, a Alquimia e o Tarot (Luis Carlos de Morais Junior, Lui Morais), publicados em 2010 e 2011 Noel Rosa: Poeta da Vila, cronista do Brasil. (Luiz Ricardo Leitão), publicado em 2009. Noel Rosa o poeta do samba e da cidade. (André Diniz), publicado em 2010. Noel Rosa: o humor na canção. (Mayra Pinto), publicado em 2012. Cinema[editar | editar código-fonte] Filmes sobre Noel[editar | editar código-fonte] Ver artigo principal: Noel - Poeta da Vila Noel Rosa já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Chico Buarque no filme O Mandarim (1995) e Rafael Raposo no filme Noel - Poeta da Vila (2006).
Noel de Medeiros Rosa (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910 - Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só para o samba, mas para a história da música popular brasileira. Morto aos 26 anos por decorrência da tuberculose, deixou um conjunto de canções que se tornaram clássicas dentro do cancioneiro popular brasileiro. (...) Adolescente, aprendeu a tocar bandolim de ouvido e tomou gosto pela música - e pela atenção que ela lhe proporcionava. Logo, passou ao violão e cedo tornou-se figura conhecida da boemia carioca. Em 1931 entrou para a Faculdade de Medicina, mas logo o projeto de estudar mostrou-se pouco atraente diante da vida de artista, em meio ao samba e noitadas regadas à cerveja. Noel foi integrante de vários grupos musicais, entre eles o Bando de Tangarás desde 1929, ao lado de João de Barro (o Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Brito. (...) Noel teve ao mesmo tempo várias namoradas e foi amante de muitas mulheres casadas. Casou-se em 1934 com sua noiva, uma moça da alta sociedade carioca, chamada Lindaura. Apesar de ter afeto e carinho pela esposa, era apaixonado mesmo por Ceci, apelido de Juraci Correia de Araújo, a prostituta do cabaré, e sua amante de longa data. Era tão apaixonado por ela, que ele escreveu e fez sucesso com a música "Dama do Cabaré", inspirada em Ceci, que mesmo na vida fácil, era uma dama ao se vestir e ao se comportar com os homens, e o deixou totalmente enlouquecido pela sua beleza. Foram anos de caso com ela, eles se encontravam no cabaré a noite e passeavam juntos, bebiam, fumavam, jogavam, andavam noite a fora sem destino, principalmente pelo bairro carioca da Lapa, onde se localizava o cabaré. Ele dava-lhe presentes, joias, perfumes e ela o compensava com noites inesquecíveis de amor. Ele queria tirá-la da vida e fazê-la sua esposa, mas seria um escândalo social e a família jamais aceitaria uma meretriz na família. Ele pensou melhor e tentou dar uma casa para Ceci, para que ela só se deitasse com ele, onde se encontrariam escondidos e a sustentaria. Ceci se recusou, não queria depender de homem para sobreviver, e queria alguém que a assumisse como esposa. Após mais alguns anos juntos, o ciúme doentio de Noel por Ceci a fez terminar a relação, que ficou entre indas e vindas por um bom tempo, até que se afastaram de vez. (...) "Último Desejo" clássico samba de Noel Rosa e Vadico, originalmente lançado em 1938, na voz de Aracy de Almeida. Foi a penúltima composição de Noel, criada em 1937, em homenagem a Ceci, Juraci Correia de Moraes, bailarina de cabaré e grande paixão de Noel. O boêmio Noel, sentindo que não viveria muito, devido avançado estágio da tuberculose, compôs uma despedida em relação à sua amada Ceci, que só recebeu a letra pouco antes da morte prematura de Noel, aos 26 anos. Duas obras são de grande importância para se estudar Noel Rosa: "No Tempo de Noel Rosa", escrita pelo amigo Almirante, e "Noel Rosa: Uma Biografia" de João Máximo e Carlos Didier.(...) (Texto/pesquisa/colaboração de Juares de Marcos Jardim - S. André/São Paulo-SP)
ELE ESTUDOU MEDICINA ATÉ O TERCEIRO ANO. FOI COLEGA DE TURMA DE UMA TIA JÁ FALECIDA...INCLUSIVE QUANDO MEU PAI ENTRAVA NO BAR DA ESQUINA DE FELIPE CAMARÃO COM A PRINCIPAL BOULEVARD 28 DE SETEMBRO ELE PARAVA DE CANTAR NA HORA.Paulo Freitas.
Gostei da pesquisa realizada por vocês mas, senti falta de algo que considero de suma importância, o nome de cada um dos entrevistados. Profundos conhecedores da vida do Poeta, deveriam ter seus nomes divulgados no momento de suas falas.
Parabéns pelo excelente trabalho! Sou professora no curso técnico de Canto Popular da ETEC aqui em sampa e certamente vou indicar este trabalho aos meus alunos!
eu sempre busquei fatos sobre noel ja assisti filmes sobre sua vida e varias biografias mas o livro que conta a sua biografia mais detalhada ainda não encontrei,sou fã desse artista
Muito legal, mas, preciso corrigir um detalhe, a música Deixa de ser convencida, foi feita em parceria com o Wilson Batista, q também namorou sem muito compromisso, a amada de Noel, a bela Cecí.
Isso sim que era musica e não essas babazeiras de hoje, e incrivel que pareça a maioria gostas dessas letras nojeiras por exemplo (. metreladora.quadradinho de 8.moriçoca.é novinha safada.) mas o pior de tudo isso são esses babacas de ouvintes que curtem essas aberraçoes! Meu Deus que falta faz os tempos bons onde se ouvia por exemplo esse exepcional cantor Noel rosa musicas que condiz com a Realidade de letras maravilhosas e que tem significado..
Um belo dia Noel pelas ruas da vila vê um menino chorando ele da uns trocados para esse garoto, esse garoto investiu esse dinheiro e depois de 30 anos você conheceram o seu nome Silvio Santos
Uma pena terem demolido a casa onde viveu Noel Rosa bem como seu túmulo original e não ter nenhum registro de voz ou entrevista, tenho essa curiosidade.
Erich, este documentário foi gravado por alunos do 2º ano do ensino médio. Tivemos um problema na captação de áudio na hora do roteiro mas não tinhamos mais dinheiro e nem tempo para consertar. Também não gosto da qualidade da narração, mas acho que da pra se ter uma boa noção de quem foi Noel Rosa através desse documentário
Grande poeta do samba
Que viveu pouco
Mas de maneira intensa .
Gênio absoluto
Esse virou lenda, virou mito....virou noite , virou rosa da madrugada, o poeta da vila
Não canso de assistir aos vídeos e filmes sobre Noel Rosa. Sou grande admiradora.
Eu tbm admiro muito a vida desse artista.
fodasse
Eu tenho um grande amor platónico por Noel rosa, vejo todos os vídeos sobre sua vida, tenho uma coletânea de CDS com suas músicas com 229 gravações originais, Noel pela primeira vez, tenho o DVD do filme dele, tenho o livro Noel rosa uma biografia de (JOÃO MÁXIMO E CARLOS DIDIER A qual foi inspirada no filme Noel poeta da vila, tenho o livro Noel rosa o poeta do samba e da ccidade (ANDRÉ DINIZ) e o livro feitiço da Boêmia (contos inspirado na vida e na obra de Noel rosa. Só lamento não ter vivido na época de Noel, lamentavelmente ele morreu em 1937, e eu nasci em 1952 ,em 1975 eu ouvi minha tia cantando a música último desejo, gostei e achei muito bonita e procurei saber quem era o compositor daquela obra prima. E foi assim que nasceu minha paixão por esse ETerno, amado e inesquecível poeta da vila ISabel. Noel rosa! Que através de suas músicas jamais será esquecido!!# 🎶 🎸 🍺 🚬 💛 ❤🌹💯
Parabéns 🎉🎊 e obrigado 👏 Natan Santarém pelo vídeo 😍🌻🍀
Nossa me emociono demais, sintou um arrepio na alma que parece ser uma alma que viveu aquela época, tenho um apreço muito grande pelo Noel
Emanuele Vidal 👏👏
Eu também, assim que ouvi uma música dele fiquei fascinado pela história e obra deste grande artista
Noel grande compositor!!!!
Espetacular realmente ele era o cara
Noel de Medeiros Rosa (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910 - Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só para o samba, mas para a história da música popular brasileira.Morto prematuramente aos 26 anos por decorrência da tuberculose, deixou um conjunto de canções que tornaram-se clássicas dentro do cancioneiro popular brasileiro.
Biografia
Noel Rosa nasceu de um parto muito difícil, que incluiu o uso de fórceps pelo médico obstetra, como medida para salvar as vidas da mãe e bebê. Além disso, nasceu com hipoplasia (desenvolvimento limitado) da mandíbula (provável Síndrome de Pierre Robin) o que lhe marcou as feições por toda a vida e destacou sua fisionomia bastante particular.
Nascido na Rua Teodoro da Silva número 130, no bairro carioca de Vila Isabel, foi primeiro filho do comerciante Manuel Garcia Rosa e da professora Martha de Medeiros Rosa, Noel era de família de classe média, tendo estudado no tradicional Colégio de São Bento, onde apesar da inteligência notável, não era aplicado nos estudos.
Adolescente, aprendeu a tocar bandolim de ouvido e tomou gosto pela música - e pela atenção que ela lhe proporcionava. Logo, passou ao violão e cedo tornou-se figura conhecida da boemia carioca. Em 1931 entrou para a Faculdade de Medicina, mas logo o projeto de estudar mostrou-se pouco atraente diante da vida de artista, em meio ao samba e noitadas regadas à cerveja. Noel foi integrante de vários grupos musicais, entre eles o Bando de Tangarás desde 1929, ao lado de João de Barro (o Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Brito.
Em 1929, Noel arriscou as suas primeiras composições, Minha Viola e Festa no Céu, ambas gravadas por ele mesmo. Mas foi em 1930 que o sucesso chegou, com o lançamento de Com que roupa?, um samba bem-humorado que sobreviveu décadas e hoje é um clássico do cancioneiro brasileiro. Essa música ele se inspirou quando ia sair com os amigos, a mãe não deixou e escondeu suas roupas, ele, com pressa perguntou: "Com que roupa eu vou?" Noel revelou-se um talentoso cronista do cotidiano, com uma sequência de canções que primam pelo humor e pela veia crítica. Orestes Barbosa, exímio poeta da canção, seu parceiro em Positivismo, o considerava o "rei das letras". Noel também foi protagonista de uma curiosa polêmica (Noel Rosa X Wilson Batista) travada através de canções com seu rival Wilson Batista. Os dois compositores atacaram-se mutuamente em sambas agressivos e bem-humorados, que renderam bons frutos para a música brasileira, incluindo clássicos de Noel como Feitiço da Vila e Palpite Infeliz. Entre os intérpretes que passaram a cantar seus sambas, destacam-se Mário Reis, Francisco Alves e Aracy de Almeida.
Noel teve ao mesmo tempo várias namoradas e foi amante de muitas mulheres casadas. Casou-se em 1934 com sua noiva, uma moça da alta sociedade carioca, chamada Lindaura. Apesar de ter afeto e carinho pela esposa, era apaixonado mesmo por Ceci, apelido de Juraci Correia de Araújo, a prostituta do cabaré, e sua amante de longa data. Era tão apaixonado por ela, que ele escreveu e fez sucesso com a música "Dama do Cabaré", inspirada em Ceci, que mesmo na vida fácil, era uma dama ao se vestir e ao se comportar com os homens, e o deixou totalmente enlouquecido pela sua beleza. Foram anos de caso com ela, eles se encontravam no cabaré a noite e passeavam juntos, bebiam, fumavam, jogavam, andavam noite a fora sem destino, principalmente pelo bairro carioca da Lapa, onde se localizava o cabaré. Ele dava-lhe presentes, joias, perfumes e ela o compensava com noites inesquecíveis de amor. Ele queria tirá-la da vida e fazê-la sua esposa, mas seria um escândalo social e a família jamais aceitaria uma meretriz na família. Ele pensou melhor e tentou dar uma casa para Ceci, para que ela só se deitasse com ele, onde se encontrariam escondidos e a sustentaria. Ceci se recusou, não queria depender de homem para sobreviver, e queria alguém que a assumisse como esposa. Após mais alguns anos juntos, o ciúme doentio de Noel por Ceci a fez terminar a relação, que ficou entre indas e vindas por um bom tempo, até que se afastaram de vez.
Tuberculose e morte[editar | editar código-fonte]
Em depressão por alguns meses pela separação de Ceci, Noel passou os anos seguintes travando uma batalha contra a tuberculose. A vida boêmia, porém, nunca deixou de ser um atrativo irresistível para o artista, que entre viagens para cidades mais altas em função do clima mais puro, sempre voltava ao samba, à bebida e ao cigarro, nas noites cariocas, cercado de muitas mulheres, a maioria, suas amantes. Mudou-se com a esposa para Belo Horizonte, para tratar de seu problema pulmonar, ainda inicial e não transmissível pelo ar, e para salvar seu casamento, já que gostava de sua esposa, mas ela ameaçava se separar, pois não suportava mais as traições e bebedeiras do marido, mas se separar naquela época era um peso e uma vergonha enormes para a mulher, e por isso Lindaura reconsiderou, e também queria salvar seu matrimônio. Sem planejar, Lindaura engravidou, mas sofreu um aborto espontâneo no meado de sua gestação, e, devido as complicações por causa da forte hemorragia, afetando seu aparelho uterino, não pôde mais ter filhos, o que a deixou muito revoltada e deprimida. Foi por isso Noel Rosa não foi pai, o que o deixou muito mal, já que era seu maior desejo. Da capital mineira, escreveu ao seu médico, Dr. Graça Melo: “Já apresento melhoras/Pois levanto muito cedo/E deitar às nove horas/Para mim é um brinquedo/A injeção me tortura/E muito medo me mete/Mas minha temperatura/Não passa de trinta e sete/Creio que fiz muito mal/Em desprezar o cigarro/Pois não há material/Para o exame de escarro". Trabalhou na Rádio Mineira e entrou em contato com compositores amigos da noite, como Rômulo Pais, recaindo sempre na vida boêmia. O fato de não ter parado de beber e fumar, não fazer repouso absoluto e continuar pegando sereno nas madrugadas, pioraram sua tuberculose. De volta ao Rio, sentindo -se bem melhor, parou com as medicações, e jurou estar curado, mas poucos dias depois adoeceu fortemente, não conseguindo mais se alimentar e nem levantar da cama, e faleceu repentinamente em sua casa, no bairro de Vila Isabel no ano de 1937, aos 26 anos, em consequência da doença que o perseguia a alguns anos. Deixou sua esposa viúva e desesperada. Lindaura, sua mulher, e Dona Martha, sua mãe, cuidaram de Noel até o fim. Seu corpo encontra-se sepultado no Cemitério do Caju no Rio de Janeiro.
Bibliografia
Dentre os livros a respeito do artista, duas obras são de grande importância para se estudar Noel Rosa:
No Tempo de Noel Rosa, escrita pelo amigo Almirante, e a essencial Noel Rosa: Uma Biografia de João Máximo e Carlos Didier.
Outros livros
Noel Rosa e sua época (Jacy Pacheco), a primeira biografia sobre Noel, publicado em 1955.
O Cantor da Vila (Jacy Pacheco), publicado em 1958.
Noel Rosa: Língua e Estilo (Castellar de Carvalho e Antonio Martins de Araujo)
Songbook Noel Rosa 1, 2 e 3 (Almir Chediak)
Noel Rosa: Para Ler e Ouvir (Eduardo Alcantara de Vasconcellos)
O Jovem Noel Rosa (Guca Domenico)
O Estudante do Coração, O Sol nasceu para todos:a História Secreta do Samba e 69 A Geração do Ouro Solar: Noel Rosa, a Alquimia e o Tarot (Luis Carlos de Morais Junior, Lui Morais), publicados em 2010 e 2011
Noel Rosa: Poeta da Vila, cronista do Brasil. (Luiz Ricardo Leitão), publicado em 2009.
Noel Rosa o poeta do samba e da cidade. (André Diniz), publicado em 2010.
Noel Rosa: o humor na canção. (Mayra Pinto), publicado em 2012.
Cinema[editar | editar código-fonte]
Filmes sobre Noel[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Noel - Poeta da Vila
Noel Rosa já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Chico Buarque no filme O Mandarim (1995) e Rafael Raposo no filme Noel - Poeta da Vila (2006).
Ótimo documentário, sobre uns dos melhores compositores!
Poeta do Brasil? Admito. Pero mais: poeta da humanidade, das fraquezas, das amizades... da humanidade.
Noel de Medeiros Rosa (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910 - Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só para o samba, mas para a história da música popular brasileira. Morto aos 26 anos por decorrência da tuberculose, deixou um conjunto de canções que se tornaram clássicas dentro do cancioneiro popular brasileiro.
(...) Adolescente, aprendeu a tocar bandolim de ouvido e tomou gosto pela música - e pela atenção que ela lhe proporcionava. Logo, passou ao violão e cedo tornou-se figura conhecida da boemia carioca. Em 1931 entrou para a Faculdade de Medicina, mas logo o projeto de estudar mostrou-se pouco atraente diante da vida de artista, em meio ao samba e noitadas regadas à cerveja. Noel foi integrante de vários grupos musicais, entre eles o Bando de Tangarás desde 1929, ao lado de João de Barro (o Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Brito.
(...) Noel teve ao mesmo tempo várias namoradas e foi amante de muitas mulheres casadas. Casou-se em 1934 com sua noiva, uma moça da alta sociedade carioca, chamada Lindaura. Apesar de ter afeto e carinho pela esposa, era apaixonado mesmo por Ceci, apelido de Juraci Correia de Araújo, a prostituta do cabaré, e sua amante de longa data. Era tão apaixonado por ela, que ele escreveu e fez sucesso com a música "Dama do Cabaré", inspirada em Ceci, que mesmo na vida fácil, era uma dama ao se vestir e ao se comportar com os homens, e o deixou totalmente enlouquecido pela sua beleza. Foram anos de caso com ela, eles se encontravam no cabaré a noite e passeavam juntos, bebiam, fumavam, jogavam, andavam noite a fora sem destino, principalmente pelo bairro carioca da Lapa, onde se localizava o cabaré. Ele dava-lhe presentes, joias, perfumes e ela o compensava com noites inesquecíveis de amor. Ele queria tirá-la da vida e fazê-la sua esposa, mas seria um escândalo social e a família jamais aceitaria uma meretriz na família. Ele pensou melhor e tentou dar uma casa para Ceci, para que ela só se deitasse com ele, onde se encontrariam escondidos e a sustentaria. Ceci se recusou, não queria depender de homem para sobreviver, e queria alguém que a assumisse como esposa. Após mais alguns anos juntos, o ciúme doentio de Noel por Ceci a fez terminar a relação, que ficou entre indas e vindas por um bom tempo, até que se afastaram de vez.
(...) "Último Desejo" clássico samba de Noel Rosa e Vadico, originalmente lançado em 1938, na voz de Aracy de Almeida. Foi a penúltima composição de Noel, criada em 1937, em homenagem a Ceci, Juraci Correia de Moraes, bailarina de cabaré e grande paixão de Noel. O boêmio Noel, sentindo que não viveria muito, devido avançado estágio da tuberculose, compôs uma despedida em relação à sua amada Ceci, que só recebeu a letra pouco antes da morte prematura de Noel, aos 26 anos. Duas obras são de grande importância para se estudar Noel Rosa: "No Tempo de Noel Rosa", escrita pelo amigo Almirante, e "Noel Rosa: Uma Biografia" de João Máximo e Carlos Didier.(...)
(Texto/pesquisa/colaboração de Juares de Marcos Jardim - S. André/São Paulo-SP)
ELE ESTUDOU MEDICINA ATÉ O TERCEIRO ANO. FOI COLEGA DE TURMA DE UMA TIA JÁ FALECIDA...INCLUSIVE QUANDO MEU PAI ENTRAVA NO BAR DA ESQUINA DE FELIPE CAMARÃO COM A PRINCIPAL BOULEVARD 28 DE SETEMBRO ELE PARAVA DE CANTAR NA HORA.Paulo Freitas.
Maria Aparecida njhs
Porque ele parava quando seu pai entrava¿
fodasse
Gostei da pesquisa realizada por vocês mas, senti falta de algo que considero de suma importância, o nome de cada um dos entrevistados. Profundos conhecedores da vida do Poeta, deveriam ter seus nomes divulgados no momento de suas falas.
Noel maior de todos o Chico não chega perto com 27 anos deixou está obra prima não imagina ele com 70 anos
Relembrar Noel é sempre legal.
Ótimo documentário viva noel
Parabéns pelo trabalho... Salve Noel Rosa.
Adorei!
poxa...hoje faz exatamente 79 anos que ele nos deixou...salve Noel!
CONHECI A OBRA DE NOEL A PARTIR DA MUSICA CONVERSA DE BUTIQUIM NOS ANOS 70.
Voz maravilhosa dessa moça que narra ,me apaixonei por essa voz.
muito bom o doc.
salve noel rosa!
salve o samba!
Ótimo documentário..mas o áudio está muito baixo!
Parabéns pelo excelente trabalho! Sou professora no curso técnico de Canto Popular da ETEC aqui em sampa e certamente vou indicar este trabalho aos meus alunos!
Tatiana Rosa
Obrigado Tatiana! Eu sei que não é o melhor documentário em termos técnicos mas acho que resume a obra e a vida de Noel
fodasse
ótimo documentário
GENIAL!!!!
Em homenagem a Noel Rosa fiz um samba visitei vila Isabel de Carlinhos do samba
eu sempre busquei fatos sobre noel ja assisti filmes sobre sua vida e varias biografias mas o livro que conta a sua biografia mais detalhada ainda não encontrei,sou fã desse artista
Desculpe o atraso, mas procure o livro "Noel Rosa, uma biografia" de João Máximo e Carlos Didier, a melhor biografia do poeta da Vila.
Muito bom, parabéns!
Muito legal, mas, preciso corrigir um detalhe, a música Deixa de ser convencida, foi feita em parceria com o Wilson Batista, q também namorou sem muito compromisso, a amada de Noel, a bela Cecí.
Isso sim que era musica e não essas babazeiras de hoje, e incrivel que pareça a maioria gostas dessas letras nojeiras por exemplo (. metreladora.quadradinho de 8.moriçoca.é novinha safada.) mas o pior de tudo isso são esses babacas de ouvintes que curtem essas aberraçoes! Meu Deus que falta faz os tempos bons onde se ouvia por exemplo esse exepcional cantor Noel rosa musicas que condiz com a Realidade de letras maravilhosas e que tem significado..
TEM UMA MUSICA QUE FALA QUE : VOCE QUE ATENDE UM APITO DA CHAMINE DA FÁBRICA. NÃO ATENDE A BUZINA DE MEU CARRO. FOI PARA UMA MOÇA QUE ELE GOSTAVA...
essa moça foi com quem ele casou forçadamente, mas seu amor era a dama do cabaré!!
NÃO CASOU-E COM ELA.
O nome da música é 3 apitos
fodasse
Um belo dia Noel pelas ruas da vila vê um menino chorando ele da uns trocados para esse garoto, esse garoto investiu esse dinheiro e depois de 30 anos você conheceram o seu nome Silvio Santos
Adorei a pesquisa . Só me nasceu uma curiosidade... Vcs dizem que Noel foi divisor de águas
.... Como era a música popular antes dele???
muito bom
Manda essa mulher falar mais alto.
Salve salve noel rosa
Salve Noel o Filósofo do samba
Uma pena terem demolido a casa onde viveu Noel Rosa bem como seu túmulo original e não ter nenhum registro de voz ou entrevista, tenho essa curiosidade.
TERIA SIDO NOEL O PRECUSDOR DO SAMBA?
EM CONVERSA DE BUTIQUIM NOEL FAZ AO GARÇOM MAIS OU MENOS 16 PEDIDOS.
❤
Como ele tinha a dicção? Incrível
q medo desse garoto
ENTÃO NOEL LEVA O SAMBA DO ASFALTO AO MORRO?
O áudio da menina narrando está absurdamente baixo em relação ao resto do vídeo .
Erich, este documentário foi gravado por alunos do 2º ano do ensino médio. Tivemos um problema na captação de áudio na hora do roteiro mas não tinhamos mais dinheiro e nem tempo para consertar. Também não gosto da qualidade da narração, mas acho que da pra se ter uma boa noção de quem foi Noel Rosa através desse documentário
Sim , ficou muito bom e de grande valia. Parabéns.
vc q eh surdo
0:45 qe voz linda dessa moça
Tem vários erros de informação que poderiam ter sido evitados lendo-se o livro de João Máximo e Carlos Didier. Pena.
Noel rosa era biza vô de minha ex mulher...
+Joao Paulo Ele teve filhos?
+Lcimo. Assim minha ex disse que sim só 1 que era o biza vô dela...
kkkk
Joao Paulo mano foco foco mano
NÃO !!!