um sonho-pesadelo meio sentido-estranho em um litrofão de sabedoria

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  • Опубликовано: 8 сен 2024
  • O garoto acordou subitamente, o coração martelando em seu peito como se quisesse escapar. Suas mãos tremiam enquanto tateava o escuro, tentando entender onde o sonho terminava e a realidade começava. Estava de volta ao seu quarto, mas as sombras nas paredes pareciam dançar com um propósito oculto, quase malicioso.
    No sonho, ele estava em um vasto deserto, um oceano de areia dourada que se estendia infinitamente sob um céu sem estrelas. No centro desse vazio, uma torre se erguia, feita de cristal cintilante que refletia uma luz inexplicável. Ao se aproximar, o garoto sentiu uma presença avassaladora, como se a própria torre estivesse viva e consciente de sua existência.
    Dentro, o ar era denso, preenchido com murmúrios incompreensíveis. Um litrofão de sabedoria, disseram as vozes, ecoando em sua mente como se cada palavra fosse um segredo antigo revelado. Ele viu figuras indistintas, sombras de homens e mulheres que pareciam flutuar entre os corredores cristalinos, todos com os olhos brilhando de um conhecimento impossível de compreender.
    Cada passo dado dentro da torre ressoava como um trovão, e o chão sob seus pés parecia pulsar com uma energia misteriosa. O garoto sentiu uma atração irresistível, como se algo ou alguém o estivesse puxando para as profundezas da construção. Lá, no coração da torre, ele encontrou um pedestal sobre o qual repousava um livro antigo, suas páginas aparentemente vivas, tremulando levemente.
    Ao abrir o livro, um turbilhão de imagens e sensações o invadiu. Ele viu mundos desmoronando, civilizações ascendendo e caindo, e uma sabedoria tão vasta que parecia esmagadora. Em meio a essa tempestade de conhecimento, o garoto sentiu uma presença sussurrar-lhe ao ouvido, palavras que ele não conseguia entender completamente, mas que deixaram uma marca indelével em sua mente.
    De volta ao seu quarto, ainda atordoado, o garoto olhou para suas mãos. Por um breve momento, ele pensou ver um brilho estranho em seus dedos, como se a luz do cristal ainda o tocasse. O que era real e o que era sonho? A linha entre os dois parecia mais tênue do que nunca. Ele sabia que algo dentro dele havia mudado, mas o quê, exatamente, ainda estava além de sua compreensão.

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