ESCRITORA MINEIRA ADÉLIA PRADO VENCE PRÊMIO CAMÕES, O MAIS IMPORTANTE DA LÍNGUA PORTUGUESA!

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  • Опубликовано: 25 июн 2024
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    Adélia Prado vence o Prêmio Camões
    A escritora mineira Adélia Prado é a vencedora do Prêmio Camões, o mais importante da língua portuguesa. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (26).
    A reunião do júri aconteceu na manhã desta quarta-feira, de forma virtual. Os jurados foram o escritor e professor Deonisio da Silva (Brasil), o professor e pesquisador Ranieri Ribas (Brasil), o filósofo e crítico de arte poética Dionisio Bahule (Moçambique), o professor Francisco Noa (Moçambique), a professora Clara Crabbé Rocha (Portugal) e a professora Isabel Cristina Mateus (Portugal).
    O valor da premiação é de 100 mil euros, um dos maiores valores do mundo entre os prêmios literários. A premiação é concedida por meio de subsídio da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) - entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) e do Governo de Portugal.
    É o segundo prêmio que Adélia Prado conquista em menos de uma semana. No último dia 20, a Academia Brasileira de Letras (ABL) anunciou que a escritora mineira foi a vencedora do Prêmio Machado de Assis 2024.
    Adélia tem 88 anos e vive em Divinópolis. Ela foi professora durante 24 anos até se dedicar por completo à carreira de escritora.
    Ela foi a primeira mulher premiada na categoria Conjunto da Obra, pela contribuição à literatura brasileira, no concurso Literatura do Governo de Minas, em 2017.
    Adélia já foi indicada para a Academia Brasileira de Letras. Em 2001, um grupo de atores e jornalistas do Rio de Janeiro formaram um movimento para lançar o nome dela para ser uma das imortais na vaga deixada por Jorge Amado. Mas na ocasião, a viúva do escritor baiano, Zélia Gattai, acabou sendo eleita.
    Clássicos de Adélia Prado
    Em 1976, publicou “Bagagem”. Já em 1978 foi a vez de “O coração disparado”, agraciado com o Prêmio Jabuti. Sua estreia em prosa se deu no ano seguinte, com o livro “Solte os cachorros”. Em seguida, publicou “Cacos para um Vitral”.
    Em 1981, lançou “Terra de Santa Cruz” e, em 1984, “Os componentes da banda”. Em 1991, foi publicada sua “Poesia reunida”.
    Em 1994, após anos de silêncio poético, ressurgiu com o livro “O homem da mão seca”. Em 1999, foram lançados “Manuscritos de Felipa”, “Oráculos de maio” e sua “Prosa reunida”.
    Outros prêmios de Adélia Prado
    Jabuti de Literatura (1978)
    ABL de Literatura Infantojuvenil (2007)
    Literário da Fundação Biblioteca Nacional (2010)
    Associação Paulista dos Críticos de Arte (2010)
    Clarice Lispector (2016)
    Literatura do Governo de Minas Gerais (2017)
    Associação de Artistas e Designers de Artes Aplicadas da Sérvia (2018)
    Prêmio Machado de Assis 2024
    Prado também anunciou há pouco sua volta à literatura depois de mais de uma década do que classificou como um "deserto criativo". Publicará uma nova coletânea de inéditos, "Jardim das Oliveiras", pela Record. O livro deve sair ainda este ano.
    A escolha rompe uma tradição recente do Camões: o prêmio costuma alternar entre escritores brasileiros, portugueses e de países africanos lusófonos. Desta vez, seleção da mineira vem apenas dois anos depois da seleção de um conterrâneo seu, o crítico literário Silviano Santiago.
    Quem já venceu o prêmio Camões
    O último ganhador foi o português João Barrento, pesquisador menos conhecido e mal editado no Brasil. No ano anterior a Santiago, a vencedora havia sido a moçambicana Paulina Chiziane, primeira africana negra distinguida com o Camões -o esperado era que esse ano outro nome do continente fosse premiado.
    Em vez disso, a selecionada no aniversário de 500 anos de Luis Vaz de Camões foi uma das escritoras mais aclamadas do Brasil, marcada por uma poesia que mescla o teor espiritual do catolicismo que marcou toda a sua vida e uma refrescante liberdade para falar de temas íntimos e sexuais.
    O júri ressalta Prado como "autora de uma obra muito original, que se estende ao longo de décadas, com destaque para a produção poética".
    Isso porque a escritora também publicou contos, como os de "Solte os Cachorros", romances como "Cacos para um Vitral", infantis como "Quando Eu Era Pequena" e teve uma produção próxima ao teatro, dirigindo uma montagem de "O Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna, nos anos 1980.
    Desde sua estreia com o elogiado "Bagagem", de 1976, a escritora se lançou como nome incontornável da poesia brasileira e venceu o prêmio Jabuti com sua obra seguinte, "O Coração Disparado", publicada dois anos depois.
    O presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, lembra que no começo da carreira a escritora foi apadrinhada por outro poeta mineiro, Carlos Drummond de Andrade, que se derramava em elogios à conterrânea em suas colunas de jornal.
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